N-1212

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N-1212 REV. B OUT / 2002 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 4 páginas e Índice de Revisões 
PODER DE COBERTURA DE TINTA 
PELO CRIPTÔMETRO DE PFUND 
 Método de Ensaio 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação 
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normas 
Técnicas 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 14 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Pintura e Revestimento 
Anticorrosivos 
 “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução 
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização 
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, 
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A 
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e 
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade 
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
 
 N-1212 REV. B OUT / 2002 
 
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PREFÁCIO 
 
Esta Norma PETROBRAS N-1212 REV. B OUT/2002 é a Revalidação da norma 
PETROBRAS N-1212 REV. A AGO/97, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 
 
 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma fixa o procedimento para a determinação do poder de cobertura de tinta, 
por meio do criptômetro de Pfund. 
 
 
1.2 O criptômetro de Pfund permite determinar a opacidade de uma tinta, com a finalidade 
de um controle rápido da uniformidade do material. No entanto, não é conveniente utilizar os 
resultados obtidos por esta Norma para avaliar o rendimento da película seca. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a métodos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 
 
 
2 APARELHAGEM 
 
O criptômetro de Pfund consiste, essencialmente, de 2 placas isoladas de vidro especial. 
Uma de cristal transparente, com índice de refração definido, possui 2 espaçadores em um 
dos lados com a finalidade de produzir uma cunha de tinta de espessura crescente ao se 
deslocar sobre a placa-base. A placa-base pode ser totalmente branca, totalmente preta ou 
possuir as cores branca e preta justapostas. Para cores claras, usar placa preta; para cores 
escuras usar placa branca. Cada campo, branco ou preto, possui uma escala graduada 
de 0 mm a 50 mm, paralela ao seu lado direito, no sentido do deslocamento da placa de 
cristal. 
 
 
2.1 Ao se deslocar a placa de cristal sobre a placa-base, a espessura de uma película de 
tinta colocada entre as 2 placas vai aumentando. Quando a marca de referência na 
placa-base ficar completamente encoberta e não se tornar mais visível, o valor indicado na 
escala milimetrada pode servir como medida do grau de opacidade de uma tinta, para uma 
determinada placa de cristal. 
 
 
2.2 O grau de opacidade de uma tinta é inversamente proporcional à medida em milímetros 
encontrada. Quanto maior esta medida, menor a opacidade. 
 
 
2.3 O criptômetro de Pfund pode ser empregado com diversos tipos de placas de cristal, 
possuindo diferentes alturas dos espaçadores. A escolha da placa é em função do grau de 
opacidade das tintas. As placas mais usadas são as seguintes: 
 
a) placa nº 2, com espaçadores de menor altura, para tintas de opacidade muito 
alta; 
b) placa nº 5, com espaçadores de altura média, para tintas de opacidade média; 
c) placa nº 7, com espaçadores de maior altura, para tintas de baixa opacidade. 
 
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Notas: 1) O produto da multiplicação do número da placa de cristal, considerada sua 
constante, pela medida em milímetros encontrada na medição da opacidade de 
uma determinada tinta, fornece a espessura, em micrometros, da película 
úmida dessa tinta, que produz opacidade completa. Assim, por exemplo, se 
uma determinada medição encontramos com uma placa nº 5, 10 mm de grau 
de opacidade, a espessura de película úmida dessa tinta que fornece 
opacidade completa é de 50 µm. 
2) Através da aplicação de uma fórmula matemática, as medidas de grau de 
opacidade, em milímetros, para as diversas placas de cristal do criptômetro de 
Pfund podem expressar opacidade teórica em m2/L. Como cada aparelho 
possui como constantes o índice de refração da placa de cristal e a altura dos 
seus espaçadores é comum os valores de opacidade se encontrarem 
tabelados para todas as medidas de escala milimétrica. 
 
 
3 PROCEDIMENTO 
 
 
3.1 Todos os componentes do criptômetro, e em particular a placa de cristal, devem estar 
perfeitamente limpos. 
 
 
Nota: O criptômetro não deve ser imerso em solventes. 
 
 
3.2 A luz diurna pode ser utilizada como fonte de iluminação para a condução do ensaio. No 
entanto, a luz artificial-lâmpada 100 W ou 200 W conduz a resultados mais reprodutíveis. 
Esta iluminação deve atingir a totalidade do instrumento, num ângulo de 40°. Manter em 
nível mínimo a luz que incide na face do observador. 
 
 
3.3 Agitar bem a tinta de maneira tal que o pigmento se distribua uniformemente. 
 
 
3.4 Aplicar uma quantidade adequada da tinta, no local apropriado da placa-base do 
criptômetro, e posicionar a placa de cristal, com o respectivo espaçador no lugar, para 
formar a cunha. Tomar as precauções necessárias para evitar entrada de bolhas de ar. Se a 
quantidade de tinta utilizada tiver sido excessiva, o excesso deve ser eliminado para a parte 
externa. 
 
 
3.5 A aplicação de uma pequena quantidade de um lubrificante fino na superfície do 
criptômetro sobre a qual se deslocam os 4cantos da placa superior, impede a formação de 
arranhões. Estes arranhões, se presentes, diminuem a precisão das medidas com o 
aparelho. 
 
 
3.6 O criptômetro deve ser posicionado de maneira tal que a escala a ser lida fique à direita 
e os apoios da placa transparente à esquerda. No caso de se utilizar iluminação artificial, 
esta deve atingir o criptômetro da esquerda. 
 
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3.7 Para fazer a leitura, pressionar ligeira mas uniformemente os 4 cantos da placa 
transparente e movê-la, diversas vezes, para frente e para trás, de maneira a forçar para 
fora a tinta excessiva. Mover a placa superior para frente, vagarosamente, até que a linha de 
referência desapareça completamente, em todo o seu comprimento. Anotar a leitura na 
escala graduada, diretamente abaixo da margem direita inferior da placa transparente, 
denominando-a de “opacidade”. Avançar a placa superior novamente para trás, 
aproximadamente 5 mm, e inverter o movimento, pressionando ainda, ligeiramente, os 
4 cantos. Mover a placa superior para frente, vagarosamente, até que a linha de 
demarcação reapareça em todo o seu comprimento. Anotar a leitura como anteriormente e 
denominá-la “transparência”. A média de 5 pares de leituras, executadas como descrito, 
fornece uma leitura média prática. 
 
 
4 RESULTADOS 
 
Expressar a média dos resultados referidos no item 3.7 em mm, indicando a placa utilizada 
na condução do ensaio. 
 
 
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IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A 
Não existe índice de revisões. 
REV. B 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
 Revalidação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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