N-1759

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N-1759 REV. A AGO / 98
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas
TINTA RETRO-REFLETIVA
PARA DEMARCAÇÃO DE PISOS
Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto
desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.
SC - 14
Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas
condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
Pintura e Revestimentos
Anticorrosivos
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
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PÁGINA EM BRANCO
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PREFÁCIO
Esta Norma PETROBRAS N-1759 REV. A AGO/98 é a Revalidação da Norma
PETROBRAS N-1759 REV. Ø AGO/81, não tendo sido alterado o seu conteúdo.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de
tinta retro-refletiva para demarcação de pisos, aplicável, inclusive, em plataformas marítimas.
1.2 Esta Norma se aplica à tinta em questão, à base de copolímeros de estirenoacrilato e/ou
estireno-butadieno com parafina clorada, e prevê seu fornecimento juntamente com micro-
esferas de vidro, embaladas separadamente.
1.3 As prescrições desta Norma se aplicam às especificações realizadas a partir da data de sua
edição .
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
PETROBRAS N-1288 - Inspeção de Recebimento em Recipientes Fechados;
PETROBRAS N-1292 - Determinação da Percentagem de Pigmentos em Tinta;
PETROBRAS N-1300 - Determinação de Massa Específica e Densidade de
Tintas e Líquidos Afins;
PETROBRAS N-1301 - Determinação de Consistência de Tintas pelo Método
Krebs Stormer;
PETROBRAS N-1364 - Determinação de Sedimentação em Tintas e Vernizes;
PETROBRAS N-1365 - Determinação de Estabilidade em Tintas e Vernizes;
PETROBRAS N-1537 - Ensaio de Resistência de Películas de Tinta à Imersão
em Água Destilada;
ABNT MB-742 - Coleta de Amostras de Tintas e Vernizes;
ABNT MB-745 - Exame Prévio e Preparação para Ensaio de uma
Amostra de Tintas e Vernizes;
ABNT EB-295 - Chapas Finas de Aço Carbono para Estampagem;
ABNT Projeto de Norma 16:6.4-009 - Micro-Esferas de Vidro, Retro-Refletivas;
ASTM D-711 - No Pick up Time of Traffic Paint;
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ASTM D-968 - Abrasion Resistance of Coatings of Paint, Varnish,
Lacquer and Related Products by Falling Sand Method;
ASTM D-2621 - Infrared Identification of Vehicle Solids from Solvent-
Type Paints;
FTMS 141a Method 4051- Vehicle Solids (Ordinary Centrifuge);
FTMS 141a Method 4053- Non Volatile Vehicle Contcert;
FTMS 141a Method 4203- Reducibility and Dilution Stability;
FTMS 141a Method 6011- Immersion-Resistance;
FTMS 141a Method 6152- Accelerated Weathering (Enclosed Arc Apparatus).
3 CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Aparência Dentro do Recipiente
A tinta deve satisfazer as seguintes exigências:
a) não deve apresentar, logo após a abertura do recipiente, coágulos, crostas,
caroços, películas ou separação de cor, nem sedimentos ou grumos que não
possam ser facilmente dispersos por agitação manual;
b) quando guardada em lata de 900 ml (1/4 de galão), que tenha permanecido
fechada por mais de 48 horas, não deverá apresentar nata (ou pele) em sua
superfície livre;
c) após agitação manual, deverá adquirir aspecto liso e homogêneo.
3.2 Unidades de Fornecimento e Embalagem
3.2.1 As unidades de fornecimento, o tipo e o volume da embalagem devem ser estabelecidos
de comum acordo entre a PETROBRAS e o fornecedor.
3.2.2 O formato das latas deve ser cilíndrico circular reto.
3.2.3 É proibido o uso de cortiça para a vedação das tampas das latas.
3.3 Estado e Enchimento dos Recipientes
3.3.1 Os recipientes devem-se apresentar em bom estado de conservação, devidamente
rotulados ou marcados na superfície lateral, conforme as exigências desta Norma.
3.3.2 Os recipientes devem conter, no mínimo, a quantidade citada no rótulo.
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3.4 Esferas de Vidro
Juntamente com a tinta deve-se prever, também, o fornecimento de esferas de vidro, destinadas
à refletorização da demarcação. As esferas de vidro devem satisfazer as especificações
correspondentes da ABNT e devem ser do tipo “drop on”, para aspersão sobre a tinta fresca, à
razão de 300 gramas de esferas de vidro por metro quadrado de demarcação. As esferas de
vidro devem ser entregues separadamente, em embalagens próprias.
3.5 Aplicação
3.5.1 Viscosidade
A tinta deve possuir, sem ser necessário adicionar solvente, a viscosidade adequada à sua
pronta aplicação, por intermédio de máquina de pintura.
3.6 Duração e Desgaste
O desgaste da película de tinta, deverá ser uniforme, de modo a permitir a superposição, à
película original, de outra película de pequena espessura.
3.7 Marcação
3.7.1 Os recipientesdevem trazer no rótulo, ou em seu corpo, no mínimo, as seguintes
informações, as quais não devem ser inscritas na tampa.
- norma PETROBRAS N-1759;
- Tinta Retro-Refletiva para Demarcação de Pisos;
- cor;
- nome e endereço do fabricante;
- quantidade contida no recipiente, em litros e em kg;
- número ou sinal identificador do lote de fabricação;
- data da validade de utilização do produto;
- número e data da Autorização de Fornecimento de Material(AFM).
3.7.2 Cada lote deve ser acompanhado de instruções para aplicação da tinta e das micro-
esferas de vidro que a acompanham.
3.8 Estabilidade na Armazenagem
Esta tinta deve apresentar estabilidade à armazenagem em lata fechada, que permita a sua
utilização até 12 meses de seu fornecimento, devendo a mesma ser armazenada a temperatura
inferior a 35ºC.
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3.9 A conformidade das micro-esferas de vidro para com a norma ABNT correspondente,
deve ser comprovada, perante o inspetor, mediante exibição do laudo correspondente emitido
por laboratório credenciado.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1 Requisitos da Tinta como Recebida
4.1.1 Sedimentação
Esta tinta quando examinada quanto à sedimentação, de acordo com a norma PETROBRAS
N-1364, deve ser facilmente homogeneizável.
4.1.2 Cor
A cor da tinta poderá ser branca, amarela, preta ou alaranjada e deverá coincidir com a do
padrão, conforme código Munsell, e indicações a seguir:
a) branca N 9, 5, admitindo-se a tolerância N 9;
b) amarela 10 YR - 7,5/14, admitidas as tolerâncias 10 YR - 7/14 e 10
YR - 8/16;
c) preta N 0,5;
d) alaranjado 2,5 YR - 6/14.
Para fins de verificação da cor, a tinta deve ser aplicada sobre uma placa metálica, com a
espessura úmida de 0,4 mm, deixando-se secar durante 24 horas.
4.1.3 Componentes
4.1.3.1 Veículo
O veículo da tinta deve ser constituído por copolímeros de estirenoacrilato e/ou estireno-
butadieno com parafina clorada, dissolvidos em solvente adequado. Podem ser empregadas
quantidades suficientes de aditivos, para produzir perfeita suspensão e dispersão dos
componentes sólidos no meio líquido.
4.1.3.2 Pigmentos
Pode ser utilizada qualquer combinação de pigmentos, desde que a tinta satisfaça as exigências
desta Norma.
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4.1.4 Aspersão
A tinta, no seu estado original, deve permitir fácil aspersão, quando aplicada em película úmida
de 0,38 mm de espessura, sobre lâmina metálica conservada na posição horizontal, antes e
depois da aplicação.
4.1.5 Secagem
A tinta, aplicada sobre o pavimento, deve secar dentro do prazo máximo de 30 minutos, desde
que as condições atmosféricas sejam as seguintes:
a) umidade relativa não maior que 80 %;
b) temperatura do ar entre 150 e 35 0C;
c) temperatura do pavimento não superior a 400 C.
Após a secagem, a tinta deve adquirir aspecto uniforme, brilho tipo casca de ovo e aspereza
úmida de no mínimo 45 SRT, verificada com pêndulo de atrito.
4.1.6 Quantidade
A aplicação deve ser executada de modo a obter película úmida de 0,6 mm de espessura
(0,6 l/m2 ou 1,67 m2/l).
4.1.7 Aderência
A tinta deve possuir boa aderência ao substrato e às esferas de vidro. Não deve fissurar ou
destacar, quando aplicada sobre vidro limpo.
4.1.8 Estabilidade à Diluição
A tinta deve conservar aspecto uniforme e homogêneo, sem separações ou precipitações,
quando diluída na proporção de oito partes de tinta e uma parte do solvente recomendado pelo
fabricante. Ensaiar segundo o FTMS 141a - Method 4203.
4.1.9 Requisitos Quantitativos
Os requisitos quantitativos desta tinta como recebida, estão estabelecidos na TABELA 1.
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4.2 Características da Película Seca
4.2.1 As características da película seca estão estabelecidas na TABELA 2 e nos itens 4.2.1.1
a 4.2.1.4.
TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DA TINTA COMO RECEBIDA
Ensaios
Método a Requisitos
Utilizar Mín. Máx.
Estabilidade PETROBRAS N-1365 - 10,0
Massa específica, g/cm3 PETROBRAS N-1300 1,35 1,45
Pigmentos, % em peso PETROBRAS N-1292 45,0 50,0
Veículo, % em peso Fed. Meth. 4051 - 55,0
Veículo não volátil, % em peso do veículo Fed. Meth. 4053 30,0 -
Consistência (UK) PETROBRAS N-1301 70 80
Tempo de secagem (“no pick up time”), min. ASTM D-711 - 15
TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS DA PELÍCULA SECA
Ensaios Método a Requisitos
Utilizar Mín. Máx.
Resistência à Água Destilada, horas PETROBRAS N-1537 18 -
Resistência à Abrasão, l (0,6 mm úmida) item 5.5.2.6 65 -
Intemperismo (h) item 5.5.2.3 300 -
4.2.1.1 A película não deve apresentar amolecimento, bolhas, perda de aderência, ou outra
evidência de deterioração a não ser uma leve perda de brilho, após o ensaio de resistência à
imersão em água destilada.
4.2.1.2 Flexibilidade e Aderência - A tinta não deve apresentar fissuras, lascas ou perda de
aderência quando ensaiada como descrito em 5.5.2.5.
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4.2.1.3 Após o intemperismo acelerado, a película não deve apresentar empolamento, fissura
ou destacamento.
4.2.1.4 Resistência à Abrasão
a) para película seca em estufa:
- quando ensaiada conforme item 5.5.2.6, não menos de 35 litros de óxido devem
remover a película de cor branca e não menos de 30 litros devem remover as
películas das demais cores;
b) para película após intemperismo
- quando ensaiada conforme o item 5.5.2.6 não menos que 75 % do abrasivo
previsto no item a).
5 INSPEÇÃO
5.1 Cabe ao comprador verificar na fábrica ou no local de entrega, se as condições indicadas
no capítulo 3 estão atendidas e rejeitar o fornecimento que não as satisfizer.
5.2 Para a verificação das condições indicadas no item 3.1, a inspeção deve ser conduzida em
conformidade com o método ABNT MB-745.
5.3 Para a verificação das condições dos demais itens deve ser empregada a norma
PETROBRAS N-1288.
5.4 Amostragem
5.4.1 Cabe ao fornecedor formar a amostra para os ensaios em conformidade com o método
ABNT MB-742, na presença do inspetor da PETROBRAS anteriormente solicitada para
assistí-la e, em seguida, remetê-la ao laboratório.
5.4.2 O laboratório escolhido para a realização dos ensaios fica na dependência de
entendimento prévio entre o fornecedor e a PETROBRAS.
5.5 Ensaios
5.5.1 Os ensaios a serem executados são os constantes das TABELAS 1 e 2 e dos itens do
Capítulo 4.
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5.5.2 Para a realização dos ensaios indicados nas TABELAS 1 e 2, devem ser observadas as
seguintes indicações:
5.5.2.1 A tinta deve ser aplicada diretamente sobre a chapa de aço-carbono, laminada a frio,
de superfície A, com acabamento f, de 1 mm de espessura, de acordo com a especificação
ABNT EB-295, sem fosfatização.
5.5.2.2 O ensaio de resistência à água destilada da Tabela II deve ser realizado 72 horas após
a aplicação da tinta sobre os painéis e o de intemperismo 48 horas após. Durante estes
períodos os painéis devem ser mantidos a 25º ± 0,5º C e 50 ± 5 % de umidade relativa. Na
execução do ensaio, aplicar, com extensor, sobre uma placa limpa de vidro, uma película de
tinta cuja espessura úmida seja igual a 0,13 mm. Deixar secar, à temperatura ambiente (21º a
27º C), durante 72 horas. Mergulhar metade da placa pintada, em água destilada, à
temperatura ambiente, durante 18 horas, conforme especifica o método número 6011 do
Federal Testing Method Standard (FTMS) n0 141. Deixar secar ao ar, durante 2 horas. A tinta
não deverá amolecer, empolar ou apresentar outras evidências de deterioração, a não ser uma
pequena perda de brilho.
5.5.2.3 Ensaio de Resistência ao Intemperismo - Aplicar, com extensor, sobre uma placa
metálica, uma película de tinta cuja espessura úmida seja igual a 0,15 mm. Deixar secar ao ar, à
temperatura de 25º ± 1º C e umidade relativa de 50 ± 4 %, durante 48 horas. Submeter a placa,
durante 300 horas, ao intemperismo artificial do ensaio indicado.Em seguida, remover e
manter a placa em repouso, à temperatura de 25º ± 1º C, com umidade relativa de 50 ± 4%,
durante 24 horas. Examinar, então, a superfície da película de tinta. Ela não deverá apresentar
empolamento, alteração de brilho ou de cor, ou qualquer outra irregularidade.
5.5.2.4 O veículo não volátil, submetido ao espectrômetro de luz infra-vermelha, deverá
apresentar espectro igual ao da resina borracha sintética estireno-butadieno e/ou
estirenoacrilato.
5.5.2.5 Flexibilidade e Aderência - Aplicar uma película de tinta úmida de 125 mm sobre um
painel de folha-de-flandres com as dimensões de 7,5 cm x 12,5 cm e com espessura de
0,79 mm, previamente limpo com benzina e ligeiramente polida com “lixa d’água 400”. Secar a
tinta a uma temperatura de 20 a 25º C, em posição horizontal, por 18 horas; secar então em
estufa a 50º C por 2 horas; resfriar à temperatura ambiente, no mínimo, por 1/2 hora e dobrar,
rapidamente, sobre um cilindro de 1/2 polegada (12,7 mm) e examinar, sem ampliação.
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5.5.2.6 Resistência à Abrasão - Aplicar a tinta sobre duas placas de aço de modo que a
espessura da película de tinta, depois de seca, meça de 0,260 mm a 0,280 mm. Óxido de
Alumínio, sem uso prévio, deve ser utilizado para cada um dos três ensaios realizados em cada
painel.
a) secagem em estufa - Secar ao ar um dos painéis preparados em 5.5.2.6 por 24
horas a 25º C ± 1º C, com umidade relativa de 50 % ± 4%. Deixar em estufa por
3 horas, a uma temperatura de 110º C ± 2º C. Após a secagem em estufa deixar o
painel, durante 30 minutos, à temperatura de 25º C ± 1º C, e umidade relativa de
50% ± 4% e efetuar o teste de resistência à abrasão de acordo com o item
4.2.1.4 a);
b) filme intemperizado - Secar ao ar um dos painéis preparados conforme o item
5.5.2.6 por 48 horas a 25º C ± 1ºC e com umidade relativa de 50 % ± 4%.
Submeter o painel à intemperismo acelerado de acordo com o método 6152 do
“Fed Test Method Std n0 141”, por 300 horas. Remover o painel e deixar por
24 horas a uma temperatura de 25º C ± 1º C e com umidade relativa de 50 % ±
4 %. Realizar o teste de resistência à abrasão conforme o item 4.2.1.4 b).
5.5.3 Para a identificação da resina utilizar o procedimento descrito no método
ASTM D 2621.
6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
6.1 Simplesmente à vista do resultado da inspeção geral, nos termos do Capítulo 3 desta
Norma, a PETROBRAS deve aceitar ou rejeitar a partida ou lote de fabricação.
6.2 Se o resultado da inspeção de que trata o Capítulo 3 desta Norma for satisfatório, o
inspetor deve retirar as amostras de acordo com o item 5.4 e enviá-las ao laboratório para
proceder aos ensaios constantes do item 5.5.
6.3 Caso todos os ensaios satisfaçam às exigências do Capítulo 4, o lote será aceito; caso um
ou mais desses ensaios não satisfaçam às referidas exigências, o lote será rejeitado.
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