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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE CURSO DE DIREITO
 FREAKONOMICS: O LADO OCULTO E INESPERADO DE TUDO QUE NOS AFETA
Ananindeua/Pará
2015
 FREAKONOMICS: O LADO OCULTO E INESPERADO DE TUDO QUE NOS AFETA
 Trabalho apresentado ao Curso de Direito da Escola Superior Madre Celeste, como requisito integral de avaliação do segundo NPC.
Orientador: Prof. Dr. 
Ananindeua/Pará
2015
RESUMO
O presente trabalho acadêmico versa sobre três capítulos do livro “Freakonomics: o lado oculto de tudo que nos afeta”. O livro traz uma abordagem inovadora e jovial acerca da economia, sem entrar evidentemente na temática de taxa de juros, inflações. Ele nos traz perguntas, nos leva a cenários, desde as creches em Israel, escolas onde professores fraudam notas dos alunos, trapaças no esporte milenar do Japão, o sumo até o cenário da vida de traficantes de crack. Cenários que aparentemente em nada nos influenciam, mas não é isso que veremos no decorrer deste escrito.
Palavras-chave: Freakonomics; Incentivos; Informações; Trapaça.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................04
1. O QUE OS PROFESSORES E OS LUTADORES DE SUMÔ TÊM EM COMUM?............................................................................................................05
2. EM QUE A KU KLUX KLAN SE PARECE COM UM GRUPO DE CORRETORES DE IMÓVEIS?...........................................................................................................07
3. PORQUE OS TRAFICANTES CONTINUAM MORANDO COM AS MÃES ......08
CONCLUSÃO......................................................................................................10
REFERÊNCIAS.....................................................................................................11
INTRODUÇÃO 
O livro trabalha de uma maneira diferente a questão dos incentivos, instigando-nos em cada capítulo com perguntas aparentemente irrelevantes e ao mesmo tempo difíceis de respondê-las, que no final nos leva a uma maravilhosa reflexão sobre fatos tão simplórios de nossas vidas vistos por uma ótica totalmente diferente do que realmente vemos no nosso cotidiano. Freakonomics é intraduzível em uma palavra só, o termo cunhado pelos autores, segundo a tradutora, significa economia excêntrica. Em Freakonomics, se dispuseram a explorar o lado oculto de tudo e redefinir a maneira como encaramos o mundo. Para tanto, o livro analisou algumas situações, explicando que a sabedoria convencional em geral é equivocada, e os especialistas, tanto os criminalistas, quanto os cientistas políticos e corretores de imóveis torcem os fatos. Demonstrando a importância de saber o que avaliar e como avaliar algo para entender a vida moderna. 
1. O QUE OS PROFESSORES E OS LUTADORES DE SUMÔ TÊM EM COMUM? 
Este capítulo explora de uma maneira incomum a questão dos incentivos, do que motiva as pessoas a fazerem mais coisas boas e menos coisas ruins e como esses incentivos afetam de maneira muito contrária no que é realmente esperado.
O presente capítulo inicia-se com a discussão de dois economistas sobre uma experiência nas creches de Israel, eles propuseram uma solução para o problema dos pais que se atrasavam para apanhar seus filhos – uma multa de US$ 3 por criança – e o resultado não foi o esperado, o números de pais e responsáveis atrasados não diminuiu como era o escopo da multa e sim aumentou de oito, para vinte por semana. Desse modo podemos concluir que foi um erro impor um incentivo da esfera econômica, quando deveria ser aplicado um incentivo moral. No incentivo econômico o pagamento da multa resultou na isenção de culpa nos pais, afinal eles estariam pagando a mais para ficarem com seus filhos por mais um período ínfimo de tempo, uma simples relação de cunho econômico, na qual nenhuma das partes faria favor a outra, assim o atraso foi conjecturado como algo irrelevante, sem até nenhuma gravidade.
Mas, o grande escopo deste capítulo é a analise excêntrica dos incentivos, fazendo um paralelo de como o ser humano aprende a reagir sobre incentivos, que é o significado da economia. Segundo os autores, os incentivos nos levam a tomar certos rumos para chegarmos onde queremos, e muitas vezes esses meios nos levam a trapacear, a trapaça por si só é um ato econômico cujo escopo é obter mais gastando menos, sobre a trapaça os autores nos narram o seguinte fato. O governo federal Americano determinou obrigatório os provões nas escolas, concedendo estímulos através das notas dos alunos, as escolas que obtivessem baixos níveis de aprovação poderiam perder os subsídios federais, os professores seriam demitidos e a escola poderia fechar.Já se obtivessem um alto nível de aprovação os professores podem ser promovidos ou mesmo serem recompensados financeiramente.E esses foram os incentivos que levaram muitos professores a enveredar pelo caminho da trapaça pois começaram através de diversos meios a fraudar os provões para obter as bonificações. E para tentar solucionar essas fraudes os economistas criaram um algoritmo para analisar os professores trapaceiros, e descobriram que a trapaça não foi aleatória, nas turmas de baixo desempenho os professores trapaceavam mais, o impacto de um bom professor foi quase tão óbvio quanto o de um trapaceiro, pois os alunos de um bom professor responderam melhor o tipo mais fácil de perguntas que haviam errado anteriormente, isso indica o progresso desses alunos.
 E o mesmo aconteceu com o sumô, que além de um esporte nacional é um depositório de sentimento religioso, militar e histórico do país.
A trapaça e os esportes na maioria gritante das vezes estão extremamente ligados. Quando um atleta trapaceia para vencer geralmente não haverá um juízo moral tão grande, afinal quem não quer vencer? Não importa como, quais os meios que serão utilizados para alcançar a vitória, para alguns o importante é vencer e ter o status de campeão. Porém existem alguns que se vendem para perder, o livro nos mostra o exemplo do time de 1919 de Chicago White Sox que se vendeu para a máfia para perder pontos. Levando em consideração que trapacear para perder é o pior erro do esporte, é intrigante pensar se existe esse tipo de trapaça no sumo, um dos principais esportes da nação. 
No sumo há um esquema de incentivos extremo. Como a posição do ranking interfere diretamente na vida do lutador de sumo, 66 lutadores formam a elite do sumo. Quem está no topo é capaz de ganhar milhões e quem está na base é obrigado a servir de empregado para os principais do ranking
A classificação é baseada em torneios feitos 6 vezes ao ano, cada atleta disputa 15 lutas por torneio uma por dia e as lutas duram apenas segundos.Uma luta no ultimo dia do torneio raramente será combinada, já que os dois precisam da vitória. Assim, teria pouca probabilidade de ser combinada a luta de lutadores com nove ou dez vitórias, pois este teria o premio do torneio como seu objetivo maior. O incentivo que leva um atleta a trapacear na maioria das vezes é o dinheiro, como também poderia ser um “combinado” entre os dois lutadores. Sem contar com o grupo de elite do sumo, na qual era fechada, onde cada atleta pertence a uma determinada academia de um ex-atleta. 
No sumo não há nenhuma infração imposta para trapaças, as autoridades “fecham os olhos” e quando um escândalo de fraudes no sumo surge alegam ser intrigas de ex-lutadores.Há anos, dois ex-lutadores, denunciaram algumas trapaças cometidas nas lutas de sumo, onde segundo eles, havia uma combinação de lutas e fora isso, o uso de drogas, sonegação fiscal, prostituição e uma ligação com a máfia japonesa. Antes de serem entrevistados, os dois morreram por problemas respiratórios no mesmo hospital e emhorários próximos. O caso não foi investigado, porém a policia negou que as mortes teriam sido provocadas. 
Outro caso que o livro em questão nos mostra é o de Paul Feldman, um analista de cargos e armamentos da Marinha Americana, que passou mais de 20 anos trabalhando nessa área, sem estar satisfeito com a função que desempenhava. Em 1984, Feldman resolveu largar o emprego e vender broas e em poucos anos já entregava cerca de 8.400 broas por semana a 140 empresas, ganhando tanto quanto ganhava em seu antigo trabalho e assim, acabou fazendo um experimento econômico, escrevendo minuciosamente suas vendas, para desvendar a honestidade de seus fregueses. Feldman deixava uma cesta com broas em algumas empresas e escritórios e um copo de plástico aberto para os consumidores colocarem o pagamento pelas broas que estavam consumindo, e viu que o dinheiro acabava sumindo. Então colocou uma caixa de madeira que por sua vez, funcionou tanto que Feldman deixava cerca 7 mil caixinhas todo ano, perdendo apenas uma. De fato, a pessoa que trapaceia no pagamento da broa, pode vir a trapacear no pagamento de outras coisas, por exemplo, um refrigerante em um self-service. Os dados mostram que empresas e escritórios maiores são os mais trapaceiros do que os menores constatou-se também que a moral é algo muito importante, escritórios mais honestos tendem a ter funcionários que admiram seu chefe, e que trapaceiam menos, sabendo também que funcionários que ocupam cargos maiores tendem a ser mais trapaceiros. 
Dessa forma concluímos que os incentivos levam a trapaça, o autor entende que pessoas são corruptas, quando alguém não está olhando o que ela faz. Desejamos que o mundo funcionasse nos alicerces da moralidade, mas a realidade é que o mundo é regido pela economia, que por sua vez é regida por incentivos, que infelizmente nos impulsiona a trapacear.
2. EM QUE A KU KLUX KLAN SE PARECE COM UM GRUPO DE CORRETORES DE IMÓVEIS? 
O tema que rege este capítulo é o incentivo como informação, como ela pode ser uma arma, pode ser usada para o bem e para o mal. 
A Ku Klux Klan foi uma seita de segregação racial contra os negros e contra os judeus e está organização cometia diversas atrocidades, assassinatos, linchamento apavorando as pessoas negras e judias. Houve um jornalista que após ter sua babá, que era de pele negra, amarrada em uma árvore, espancada e morta pelos membros da impiedosa Ku Klux Klan, entrou como espião nesta seita para destruí-la. Ele conseguiu diversas informações como as de que, os membros não estavam lá por seguirem e concordarem com a ideologia e sim para ter algum lugar para ficar longe de casa e maioria destes membros eram pessoas jovens sem instrução e eram enganadas com muita facilidade. Então ele utilizou dessas informações como munição para zombarias e logo a K.K.K perdeu força e começou a se desfazer. Tudo isso aconteceu, pois ele percebeu o poder da informação em si, grande parte do poder dessa seita era a sonegação de informações, uma vez as informações divulgadas ela não passou de uma piada e foi desfeita.
Essa é a semelhança entre a Ku Klux Klan e um grupo de corretores de imóveis - a informação- ou melhor, a sonegação de informação. Os corretores são peritos nas informações dos mercados de ações e isso faz com que eles sejam extremamente necessários para nós quando necessitamos vender ou comprar imóveis, pois eles nos dão informações quanto à compra e venda, e com posse dessas informações exercem pressão para que o cliente aceite o melhor negócio, entretanto, o melhor negócio quase sempre é para o corretor e não para o cliente. Que se esperar um pouco mais, pode obter uma oferta muito melhor do que a oferta que o corretor o pressiona a aceitar, mas com tantas “informações” que o corretor expert na venda de imóveis usa para amedrontar o cliente,como a queda do mercado, ele acaba vendendo por qualquer preço que beneficie o corretor.
Muitos especialistas usam contra nós a informações que eles detêm, para beneficiarem-se, eles dependem do fato de que nós não dispúnhamos delas. Embora com o avanço da internet isso tenha mudado um pouco, mas não o bastante para continuarmos vendo pessoas sendo manipuladas por outras que detêm conhecimentos específicos, e que muitas vezes a usam para beneficio próprio, como ganhar dinheiro, sem se importar no prejuízo que estará causando a outra parte.
3.POR QUE OS TRAFICANTES CONTINUAM MORANDO COM AS MÃES?
O capitulo inicia falando sobre a questão dos incentivos na vida de um especialista, que pressionado mente sobre as estatísticas somente para causar impacto, sem bem visto,ou angariar fundos para a causa em que milita.
Ainda o presente capítulo entra no mérito do seu título, ao narrar o fato da mídia nos Estados Unidos declarar o tráfico de crack um dos negócios mais lucrativos no país. Mas, como pode ser um negócio tão lucrativo se a maioria dos traficantes moram com as mães e ainda por cima em conjuntos habitacionais defasados, no qual os moradores utilizavam de “gatos” para obter energia elétrica?
Sudhir Venkatesh um estudioso sociólogo estava interessado em entender como os jovens constroem suas identidades, para tal ele foi a campo fazer entrevistas em bairros pobres de negros em Chicago, entre suas entrevistas ele conheceu traficantes de crack e lá passou a 6 anos vivendo entre eles, fez amizades e com essa convivência acabou recebendo cadernos com todas a contabilidade desta gangue, cadernos estes que mais tarde caíram nas mãos de um economista que permitiu a análise inexplorada desse empreendimento criminoso.
E desses cadernos foi possível tirar as informações que podem responder a curiosa pergunta “se os traficantes ganham tanto dinheiro, por que ainda moram com as mães?”.
A gangue funcionava de maneira parecida com qualquer outra empresa americana, assemelhando-se muito a McDonald’s. Pois essa gangue era somente uma franqueada de uma organização chamada Black Disciples.Havia o “Conselho”, um "xerife" (que garantia a segurança dos membros da quadrilha), 
um tesoureiro (que tomava conta do patrimônio líquido) e um mensageiro (que levava ao fornecedor e dele recebia grandes quantidades de droga e de dinheiro). Abaixo deles ficavam os vendedores de rua, conhecidos como soldados. A meta de um soldado era um dia chegar a executivo. Na base da pirâmide da organização podia haver até 200 membros, conhecidos como a ralé. Esses não tinham nenhum vínculo empregatício, mas pagavam contribuições à gangue.
Os poucos traficantes que estavam no topo da pirâmide tinham o luxo de levar uma vida mega abastada, no caso do conselho diretor dessa gangue analisada, cada chefe chegava a receber $500 mil por ano. Mas no caso dos milhares que se encontram na base da pirâmide, a hora de “trabalho” dos soldados não passava de $3,30, ou seja, menos que o salário mínimo.
Bem parecido ao modelo capitalista empresarial é que funciona a gangue de crack,sendo assim os traficantes (a maioria que está na base da pirâmide do tráfico) moram com suas mães, pois eles não ganham mais do que um salário, não ganham mais do que o suficiente para se auto sustentarem e não encontram outra alternativa a não ser morar com as mães, pois assim podem ter os carrões (dentro do seu nível).
CONCLUSÃO
Com este sucinto texto sobre a obra de Steven D. Levitt e Sthephen J. Dubner, podemos entender que os incentivos são extremamente importantes em nossa sociedade, devemos entendê-los e tentar ao máximo não enveredarmos por meios ilícitos para alcançar o que queremos. A Sabedoria convencional, em geral está equivocada, costuma ser mal fundamentada e difícil de investigar, mas não impossível. E talvez, a arma mais poderosa de todas as que existem seja a informação, ela pode destruir e construir, basta ser utilizada com sabedoria.
REFERÊNCIAS
LEVITT, Steven D; DUBNER Stephen J. Freakonomics: o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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