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329 Sim. A lei 11.277/06 inseriu o no CPC o art. 285-A, que autoriza a improcedência do pedido do autor antes mesmo da citação do réu. Os requisitos para aplicação do instituto são que a matéria seja exclusivamente de direito e que já tenham sido proferidas senten- ças de total improcedência em casos idênticos, sem que seja necessário, entretanto, o trânsito em julgado e independentemente da posição dos tribunais sobre o assunto. 5.8.1.3. Questões do TRF3 5.8.1.4. Questões do TRF4 5.8.1.5. Questões do TRF5 5.9. Direito Processual Penal 5.9.1. Prova. Indícios. Presunções. Ônus Da Prova. Valor Da Confissão 5.9.1.1. Questões do TRF1 1) O interrogatório do réu é meio de prova ou meio de defesa? Resposta: Há posições divergentes na doutrina. O CPP trata o interrogatório como meio de prova, situando-o no capítulo de provas em espécie. Ada Pellegrini e Tourinho Filho entendem tratar-se de meio de defesa, notadamente porque o réu pode invocar o direito ao silên- cio, bem como mentir para livrar-se da acusação. Entretanto, tem prevalecido uma ter- ceira corrente, que entende tratar-se de maio de prova e meio de defesa, indistintamente, tendo em vista além de servir para a elucidação dos fatos, servindo na formação do con- vencimento do julgador (meio de prova), serve também como defesa, pelas prerrogati- vas conferidas ao réu. Essa terceira corrente é a que prevalece no STF e STJ. 2) O silêncio do réu pode ser interpretado em seu desfavor? Resposta: O acusado não tem obrigação de responder as perguntas que lhe foram endereçadas, não importando o silêncio em prejuízo na sua defesa, tendo em vista tratar-se em direito constitucional (art. 5º LXIII). Entretanto, há discussão na doutrina se esse direito não abrange a qualificação ou não (Nucci entende que sim, por não ser direito ilimitado, em face dos efeitos que poderia ter sobre outras pessoas, uma eventual confuso de identida-