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resumo sociologia

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Ação Social: composta de ações individuais, mas com sentido coletivo (compartilhado), compondo um âmbito mais amplo. São as ações sociais que integram o campo de estudo da Sociologia.
-A SOCIOLOGIA WEBERIANA É UMA SOCIOLOGIA CAUSAL.
“Acontecimentos, dados singulares, regularidades estatísticas, de modo geral todas as categorias de fenômenos sociais que os sociólogos se propõem explicar resultam de composição de ações individuais. Esse princípio metodológico implícita ou explicitamente adotado pela maior parte dos filósofos políticos e sociólogos (...) não implica, de nenhum modo, complacência com o paradigma que Piaget qualifica individualismo atomista, nem tampouco risco de psicologismo. O fato de somente as ações elementares serem capazes de explicar os fenômenos macrossociológicos não quer dizer que sejam produto do “livre arbítrio” ou de uma liberdade concebida como absoluta. A ação de um indivíduo desenvolve-se sempre no interior de um sistema de coerções sociais, definidas com maior ou menor clareza, com maior ou menor transparência para o sujeito, com maior ou menor rigor.”
Como exemplo de uma ação social, temos o fato de os alunos se vestirem com o mesmo padrão de vestimenta, como resultado de várias ações individuais não-combinadas.
Tipos de ação segundo Weber:
Ação Racional com relação a um objetivo;
Ação Racional com relação a um valor;
Ação afetiva ou emocional;
Ação tradicional.
A tradição assume o lugar do valor em diversas situações. Por exemplo, comer bacalhau na Semana Santa deixou de assumir um “valor” como representação de sacrifício, passando a caracterizar-se como uma tradição.
-A ação racional com relação a um objetivo é definida com base nos conhecimentos do ator, e não do observador. “Esta última seria a de Pareto”.
-A ação racional com relação a um valor é a do capitão que afunda com seu navio (não é uma ação prioritariamente objetiva). É o sentimento de honra, por exemplo.
-A ação afetiva (ou emocional) é a ação ditada imediatamente pelo estado de consciência ou humor do sujeito. A bofetada da mãe no filho.ato momentâneo.
-A ação tradicional é aquela ditada por hábitos e costumes e crenças, transformada numa segunda natureza. O ator obedece a reflexos enraizados numa lógica prática.
História e sociologia
As ciências históricas e sociológicas não são só interpretações compreensivas do sentido subjetivo mas também ciências causais.
- “Segundo Max Weber, a investigação causal pode se orientar em dois sentidos (...): causalidade histórica e causalidade sociológica. A primeira determina as circunstâncias únicas que provocaram um certo acontecimento. A segunda pressupõe a determinação de relação regular entre dois fenômenos.”
*Causalidade histórica: circunstancias únicas, construção da individualidade histórica. Definir com precisão as características do indivíduo histórico;
*Causalidade sociológica: determinação da relação regular entre dois fenômenos. “O fenômeno A favorece mais ou menos fortemente o fenômeno B”.
- “Para a análise causal, é preciso que se sugira implicitamente que, sem determinada ação, o curso dos acontecimentos teria sido outro.”
- “Na teoria, a possibilidade de uma explicação causal é a mesma, com relação ao passado ou ao futuro.”
- “...a construção do irreal é um meio necessário para compreender como, na realidade, os acontecimentos se desenrolaram.”
- “Há, no pensamento de Max Weber, uma solidariedade estreita entre causalidade histórica e causalidade sociológica, uma e outra expressas em termos de probabilidade.
(...) a causalidade entre uma situação e um acontecimento é adequada quando concebemos que essa situação tornava, se não inevitável, pelo menos muito provável o acontecimento que procuramos explicar. ”
- “Max Weber concebe as relações causais da sociologia como relações parciais e prováveis. São relações parciais no sentido de que um fragmento dado na realidade torna provável ou improvável um outro fragmento.”
- “A tendência idealtípica está ligada à filosofia geral de Max Weber, e implica a relação com os valores e a compreensão.” (referência no que parece decisivo - vocação própria)
Capítulo 5: Ascese e Capitalismo
Ascetismo: refrear os prazeres mundanos, ter uma vida espirituosa.
Max Weber nota que as nações mais desenvolvidas são as mesmas nas quais o Protestantismo se instalou.
O livro busca captar a relação entre a religião e a conduta econômica capitalista. Weber começa explicando sobre “um tempo em que o além era tudo”. Ele queria dizer que deveria ser digno de merecer a salvação (reconhecimento). 
Postura do protestante: O objetivo é a salvação, que se dá por meio de uma vocação, a qual implica na dedicação ao trabalho e negação do ócio e prazer. O resultado é a poupança ou acumulo de riqueza. Na visão protestante “merecer” significa uma vida de virtude, ou seja, de trabalho. A total negação do ócio (ascetismo) para o sacrifício, a dedicação ao trabalho. 
Salvação Vocação dedicação ao trabalho + negócio e ao prazer
 Riqueza Acúmulo Formação de Poupança
O protestante queria ser salvo, não desenvolver o capitalismo. Mas a busca por essa salvação ajudou no também a formar o capitalismo. 
Riqueza: Além de poder desviar o foco do trabalho, representa também a possibilidade do consumo virar o objetivo (e o objetivo inicial é salvação). Configura-se como um sinal da vocação do indivíduo. 
O perigo da riqueza seria o consumo, o que era condenado. Por isso, defendiam que toda a riqueza gerada deveria ser direcionada para Deus.
Salvação → Vocação → Trabalho → Restrições{ → Acumulação → →Investimento → + Acumulação → Riqueza → ConsumoÓcio Consumo
Igreja: Havia uma crítica religiosa feita pela Igreja Católica para implementar uma nova conduta da Igreja.
A ética protestante influencia a conduta econômica, mas pode se perder como religião e adquirir caráter mundano. A pessoa não investe a riqueza conseguida, não a reverte na vocação (em seu trabalho), e sim a converte para consumo. 
O consumo perde sua utilidade, passando a ter um objetivo lúdico (consumo pelo consumo), como um esporte. O consumo se torna a salvação (ainda em vida). Renuncia-se a tudo incapaz de gerar consumo.
A riqueza se transforma na condição do consumo, dando novo sentido à vida do ser humano.
Três momentos o texto:
Religioso, vinculado a salvação.
Transição, salvação relacionada com riqueza.
Ligado ao capitalismo, a riqueza se transforma em ferramenta para o consumo (nova salvação).

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