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TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO Discentes: Andréia Souza Bianca Oliveira Emanuelle Santos Everaldo Júnior Gizelle Bomfim Valdemar Santos Epidemiologia Etiologia Acidentes com veículos automotivos; Violência; Quedas. Fisiopatologia Manifestações Clínicas Dependem da extensão e localização da lesão cerebral. Fatores de Risco Mecanismos de lesão Fraturas de crânio Hematoma peridural Hematoma subdural Hematoma intracerebral Trauma cranioencefálico leve Trauma cranioencefálico leve e de baixo risco TCE leve e de médio risco TCE leve de alto risco Trauma cranioencefálico moderado Trauma cranioencefálico grave Prevenção Esportes e brincadeiras Capacetes para ciclismo, skate, patins e hipismo Superfícies lisas e brinquedos com peso reduzido nos locais de recreação Quedas Colocação de redes e grades nas janelas Não utilizar andadores Evitar lajes ou vãos livres altos Usar portões próximos às escadas Veículos Automotores Capacetes para motociclista e acompanhantes Cinto de segurança em automóveis e próprio para criança no banco traseiro Airbags como equipamento obrigatório Prevenção e combate ao uso de drogas ilícitas na infância Diagnóstico Tratamento Tratamento cirúrgico: Craniotomia descompressiva. Tratamento clínico A) Busca estabilizar o paciente hemodinamicamente; B) Manejo e proteção da via aérea, ventilação controlada, para manter pCO2 normal ou baixa. Avaliação apropriada para cirurgia (menor de 4 horas após o traumatismo). C) Manutenção do fluxo sanguíneo cerebral. D) Tratamento da hipertensão intracraniana (PIC): Elevação da cabeceira da cama a maior de 30º e manter em aproximadamente entre 45º para favorecer a drenagem venosa. E) Hiperventilação para manter pCO2 entre 25 – 30 MMHG. F) Administrar manitol 1g/kg de peso, na emergência, seguidos de novas doses, a intervalos 1 – 3 horas para manter osmolalidade sérica de 295 – 305 mmol. Furosemida 0,5 mg/kg com o objetivo de produzir maior desidratação e diminuir a produção de liquido cefalorraquideo. G) Craniotomia descompressiva para remover hematomas ou tecido cerebral necrótico, durante o procedimento a equipe deverá ter atenção especial em relação à posição da cabeça, para evitar compressão venosa jugular e obstrução do fluxo venoso craniano. H) Profilaxia das crises convulsivas para impedir aumento da PIC associadas à convulsões. SAE Diagnóstico de Enfermagem 1. Perfusão Tecidual Cerebral Alterada Relacionado à interrupção do fluxo sanguíneo por ocupação de espaço; Edema cerebral; PA sistêmica reduzida/hipóxia. Evidenciado por nível de consciência alterado; perda de memória, alterações nas respostas motora/sensorial, agitação e agitações nos sinais vitais. Intervenção de Enfermagem Resultados Esperados O paciente irá manter o nível de consciência comum/melhor, a cognição e a função motora/sensorial. Demonstrar sinais vitais estáveis e ausência de sinais de aumento da PIC. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM 2. Alteração da percepção sensorial (especifica) Relacionada a recepção sensorial alterada, transmissão e integração (trauma ou déficit neurológico) evidenciado por desorientação no tempo e no espaço e quanto a pessoa, Mudança na resposta comum ao estimulo Descoordenação motora, Padrões de comunicação alterados, Distorções visual e auditiva, Concentração precária Respostas emocionais exageradas, Mudanças no padrão de comportamento. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM Avaliar/monitorar continuamente as alterações quanto a orientação, capacidade para falar, humor/comoção, sensorial, processo de pensamento. Avaliar a percepção sensorial como a resposta ao toque e a percepção de movimento e localização de partes do corpo. Observe problemas com a visão, outros órgãos do sentido. Observar as respostas comportais, como hostilidade, choro, comoção imprópria, agitação, alucinações. Registrar alterações especificas na capacidade de focalizar com os dois olhos instruções verbais simples, respondendo sim ou não. Fornecer segurança ao paciente, como grandes laterais acolchoados, ajudar na deambulação, protege-lo de objeto quente ou cortante. Registrar o déficit perceptivo e as atividades compensatórias no prontuário e em formulário ao lado do leito. Identificar formas alternativas de lidar com o déficits perceptivos, como acomodação no leito, com os artigos pessoais, alimentos para tirar vantagens da visão funcional; descrever qual parte do corpo esta afetada. RESULTADOS ESPERADOS O paciente irá manter/alcançar a atividade mental regular e a orientação de regularidade, reconhecer as alterações no pensamento e comportamento. Participar do esquema terapêutico, novo treinamento cognitivo. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 3. Mobilidade física comprometida Relacionado ao comprometimento da percepção ou cognição redução na resistência ou tolerância, terapias restritivas, como repouso no leito e imobilização. Evidenciado por incapacidade para mover-se involuntariamente dentro do ambiente físico, incluindo movimentação no leito, transferência, deambulação, coordenação amplitude de movimento limitada e redução da força. INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM Rever a capacidade funcional e a justificativa do comprometimento. Avaliar o grau de imobilidade, usando uma escala para classificar a dependência. Monitorar o debito urinário. Observar coloração e o odor da urina. Ajudar com o treinamento vesical quando apropriado. Oferecer líquidos, incluindo suco de frutas, dentro da tolerância individual quando indicado. Monitorar a eliminação intestinal e ajudar com a rotina intestinal regular. Inspecionar se a pele apresenta sensibilidade localizada, vermelhidão, aquecimento. RESULTADOS ESPERADOS O paciente irá aumentar a força da função das partes do corpo afetadas, ou compensadas. Recuperar manter uma posição funcional otimizada, como evidenciado pela ausência de contraturas de queda plantar. Demonstrar técnicas que capacitam a reassumir as atividades. Manter a integridade da pele e a função intestinal. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM 4. Risco de infecção Fatores de risco podem incluir: Tecidos traumatizados, ruptura da pele, procedimentos invasivos. Ação ciliar diminuída, estase de líquidos corporais. Déficit de nutricionais. Supressão da resposta inflamatória. Integridade alterada do sistema fechado. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Fornecer cuidado meticuloso/ assépticos, manter uma boa técnica de lavagem das mãos. Observar áreas de integridade da pele comprometida como (feridas, linhas de sutura, sitio de inserção de acesso invasivo), observando características de drenagem e presença de inflamação. Monitorar a temperatura rotineiramente. Observar a presença de calafrios, alterações na atividade mental. Estimular a respiração profunda, limpeza pulmonar agressiva. Observar características do escarro. Selecionar – restringir o acesso de visitantes ou cuidadores nos casos de infecção respiratória superior. RESULTADOS ESPERADOS Manter-se normotérmico, livre de sinais de infecção. Quando há ferimentos, cicatriza-se no tempo esperado. Referências Diagnóstico de enfermagem da NANDA, definições e classificações 2007 – 2008 / North American Nursing Diagnosis Association. Porto Alegre. ARTMED, 2008. Carpenito-Moyet, Lynda Juall. Planos de cuidados de enfermagem e documentação; diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos / Lynda Juall Carpenito. 4° ed. Porto Alegre. ARTMED, 2006.
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