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24/08/2015 1 AGLOMERANTES1: asfalto, cal, gesso e aglomerantes especiais. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Nota Estas notas de aula têm por objetivo o direcionamento dos estudos em sala de aula, não substituindo livros sobre o tema. O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no plano de ensino da disciplina. Advertência Estas Notas de Aula foram elaboradas com base nos textos referenciados ao final de cada capítulo, não constituindo material original. Dessa forma, este texto não deve ser citado em artigos, dissertações, teses ou monografias. As referências devem ser feitas aos textos originais utilizados para elaboração destas Notas. 1 1 excetuando-se o cimento Portland artificial que, por sua importância, será estudado em aula subseqüente GESSO • termo genérico de uma família de aglomerantes simples, • constituídos basicamente de sulfatos ± hidratados e anidros de cálcio (OLIVEIRA, 2000); �obtidos pela calcinação da gipsita natural �constituída de sulfato biidratado de cálcio geralmente acompanhado de uma certa proporção de impurezas, como sílica, alumina, óxido de ferro, carbonatos de cálcio e magnésio. � total das impurezas: varia desde uma proporção muito pequena até um limite máximo ≈ 6% 2 Figura 1 – Gipsita. Fonte: DICIONÁRIO LIVRE DE GEOCIÊNCIAS (2007). Figura 2 – Fabricação do gesso. Fonte: MINERAÇÂO PERNAMBUCANA (2007). 24/08/2015 2 GESSO • desidratação da gipsita por calcinação, no limite das temperaturas[1] e pressões correntes na operação de cozimento forma os sulfatos (OLIVEIRA, 2000): �- entre ≈ 100°C e 180°C: duas variedades de semi- hidratos - SO4Ca e 1/2 H2O - denominados alfa e beta; gesso rápido ou gesso estuque; [1] O gesso é um aglomerante de baixo consumo energético. Enquanto a temperatura para processamento do cimento Portland (≈ 1450 0C), cal (800 - 1000 0C), gesso não ultrapassa 300 0C. (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) 3 OH ½ CaSO C 150 calor O2H CaSO 24024 +⇒=++ GESSO �- entre ≈ 100° C e 300° C: duas variedades de sulfato-anidro solúvel — SO4Ca - derivados, respectivamente, dos dois semi-hidratos e também denominados alfa e beta; gesso anidro solúvel; �- em t > 300° C: sulfato-anidro insolúvel; gesso anidro insolúvel; • Os semi-hidratos e os sulfatos-anidro solúveis, colocados em presença da água, em temperatura ordinária (OLIVEIRA, 2000) �reconstituem rapidamente o sulfato biidratado original �produção de uma fina malha cristalizada, interpenetrada, responsável pela coesão do conjunto⇒ pega do gesso �elevação de temperatura⇒ hidratação: reação exotérmica 4 CaSO C 300 Calor O2H CaSO 4 0 24 ⇒>++ 4 00 2 4 CaSO C 300 calor C 150 O2H CaSO ⇒<<++ 24/08/2015 3 GESSO • O sulfato-anidro insolúvel não é suscetível a reidratação rápida - praticamente inerte (OLIVEIRA, 2000), • ⇒ participa do conjunto como material de enchimento, como a areia na argamassa • Classificação / critérios (OLIVEIRA, 2000): �proporção de sulfato semi- hidratado, �na finura, �na definição de proporções retidas em determinadas peneiras e Tabela 2.3. Valores para os Gessos Americanos. Fonte: OLIVEIRA (2000). Gessos para Construções Fibra de Madeira Puro Com areia OHCaSO 24 2 1 > 66% > 66% > 66% Fibra de madeira 1% - - Areia - - 1,9 l kg Início de pega 1,5 h 2 h 1,5 h Fim de pega 16 h 32 h 8 h Resistência à compressão 8,5 MPa 5,2 MPa 2,8 MPa Tabela 2.4. Valores para os Gessos Franceses. Fonte: OLIVEIRA (2000). Gessos para Construções Grosseiros Finos Refugo na peneira 30 5-20% <2% Refugo na peneira 27 < 50% < 18% Início de pega 2-15 min 2-15 min Fim de pega 10-40 min 10-40 min 2 h 0,1 MPa 0,15 MPa 24 h 0,2 MPa 0,25 MPa 7 d 0,3 MPa 0,35 MPa Resistência à compressão 28 d 0,4 MPa 0,45 MPa 60-70% semi-hidratos 40-30% sulfato-anidro Peneira 30 (AFNOR) - 0,80 mm Peneira 27 (AFNOR) - 0,40 mm 5 GESSO �Classificação (continuação): �nos tempos de início[1] e fim[2] de pega [1] Início de pega de um aglomerante hidráulico é o período inicial de solidificação da pasta. É contado a partir do lançamento da água no aglomerante, até ao início das reações químicas com os compostos do aglomerante. Esse fenômeno é caracterizado pelo aumento brusco da viscosidade e pela elevação da temperatura da pasta. (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) [2] Fim de pega de um aglomerante hidráulico é quando a pasta se solidifica completamente, não significando, entretanto, que ela tenha adquirido toda sua resistência, o que só será conseguido após anos. (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) 6Em nosso mercado é encontrado em sacos de 50 a 60 kg com os nomes de gesso, estuque ou gesso-molde. (OLIVEIRA, 2000) 24/08/2015 4 Gesso - propriedades • o gesso é um pó branco, de elevada finura • a. Pega. • gesso misturado com a água começa a endurecer em razão da formação de uma malha imbricada, de finos cristais de sulfato hidratado. • Após o início da pega, como os outros materiais aglomerantes, continua a endurecer, ganhando resistência, num processo que pode durar semanas • velocidade de endurecimento das massas de gesso depende: �— temperatura e tempo de calcinação; �— finura; �— quantidade de água de amassamento; 7 Gesso - propriedades �— presença de impurezas (diminui muito a velocidade de endurecimento) ou aditivos �retardadores: cola, serragem fina de madeira, sangue e outros produtos de matadouro em proporção de 0,1 a 0,5%) �sal de cozinha ou mesmo o gesso hidratado, são aceleradores • calcinação em temperaturas mais elevadas ou durante tempo mais longo ⇒ material de pega mais lenta e maior resistência (OLIVEIRA,2000) • gesso de Paris (constituído de semi-hidrato puro), dá pega em poucos minutos : 2- 5 min. (OLIVEIRA,2000) 8 24/08/2015 5 Gesso - propriedades • gessos obtidos em segunda cozedura, constituídos principalmente de sulfato-anidro solúvel, podem ter pega tão lenta quanto se desejar (OLIVEIRA,2000) • Material supercozido (predominância de sulfato-anidro insolúvel), não dá pega, é sem valor aglutinante (OLIVEIRA,2000) • Gessos de elevada finura dão pega mais rápida e atingem maiores resistências ⇒ aumento da superfície específica, disponível para a hidratação (OLIVEIRA,2000) • quantidade ótima de água de amassamento: se aproxima da quantidade teórica de água necessária à hidratação: 18,6%. (OLIVEIRA, 2000) 9 Gesso - propriedades • b. Resistência mecânica (OLIVEIRA, 2000): �pastas de gesso, depois de endurecidas, atingem resistência à tração 0,7 - 3,5 MPa e à compressão 5 - 15 MPa. �argamassas com proporção exagerada de areia alcançam resistência à tração e compressão muito mais reduzida. • c. Aderência (OLIVEIRA, 2000): �pastas e argamassas de gesso aderem muito bem ao tijolo, pedra e ferro, e aderem mal às superfícies de madeira. �aderência ferro-gesso, embora traduza uma compatibilidade físico-química entre os dois materiais, é instável, permitindo a corrosão do metal. �Não se pode fazer gesso armado como se faz cimento armado. Todavia, a estabilidade é alcançada quando se faz a armadura com ferro galvanizado 10 24/08/2015 6 Gesso - propriedades • d. Isolamento. (OLIVEIRA, 2000): � pastas endurecidas de gesso possuem excelentes propriedades de isolamento térmico, �isolamento acústico e impermeabilidade ao ar �condutibilidade térmica é muito fraca (0,40 cal/h/cm2/0C/cm), ≈ 1/3 do valor para o tijolo comum �confere aos revestimentos considerável resistência ao fogo 11 Gesso - Fabricação • calcinação da gipsita: processos primitivos das medas e fornos de campanha (OLIVEIRA,2000) • fornos de marmita: a gipsita pulverizada é aquecida em um grande recipientecom capacidade entre 10 e 20 ton (OLIVEIRA,2000) • O material é agitado e aquecido por fogo indireto (OLIVEIRA,2000) • Entre 100 e 110°C, a umidade superficial é eliminada, ocorrendo a desidratação entre 120 e 150°C (OLIVEIRA,2000) • A água de hidratação é eliminada sob a forma de vapor, com uma agitação violenta que se assemelha à fervura. (OLIVEIRA,2000) �Esta continua até que a desidratação de 1 e 1/2 mol de água se complete, ocasião em que o material entra em repouso �O gesso, neste estágio de produção, é denominado de primeira cozedura e se constitui principalmente de semi-hidratos 12 24/08/2015 7 Gesso - Fabricação • continuidade ao processo mediante a elevação das temperaturas até 190 ou 220°C⇒ eliminar- se-á o restante da água de hidratação e nova fervura no cozimento (OLIVEIRA, 2000) • O material de segunda cozedura, constituído quase que exclusivamente de sulfato-anidro solúvel, será de pega mais rápida (OLIVEIRA, 2000) • gesso de primeira cozedura pode adquirir qualidades semelhantes às do de segunda cozedura, através processo de envelhecimento ao ar atmosférico (OLIVEIRA, 2000) Figura 13 - Vista da boca da descarga e do caixão estabilizador do forno marmita descontínua. Fonte: Pérola Gessos e Artefatos (2007). Figura 14 - Sistema de Queima e alimentação do forno rotativo contínuo. Fonte: Pérola Gessos e Artefatos (2007). 13 Gesso – Fabricação / Aplicações • Aplicações (OLIVEIRA,2000): �especialmente em revestimentos e decorações interiores pasta obtida pelo amassamento do gesso com água, ou em mistura com areia quase que exclusivamente com argamassas de cal e areia : duas ou três camadas polimentos excepcionais. O material não se presta, para aplicações exteriores por se deteriorar em conseqüência da solubilização na água. 14 Uma variedade bem conhecida de gesso de acabamento é o chamado cimento Keene. Esse gesso é produzido por calcinação dupla de gipsita muito pura. Após a primeira calcinação em temperatura elevada, o sulfato-anidro resultante é imerso numa solução de 10% de alúmen, depois é recalcinado e, finalmente, pulverizado num moinho de bola (OLIVEIRA, 2000) 24/08/2015 8 AGLOMERANTES ESPECIAIS • Cimento Sorel - cimentos de oxicloretos (OLIVEIRA, 2000): �mistura de magnésia calcinada com cloreto de zinco e óxido de zinco com cloreto de magnésia �A magnésia calcinada, finamente pulverizada, é misturada com o agregado a ser cimentado, grão de quartzo, mármore, areia ou mesmo abrasivos �Feita a mistura a seco, na proporção conveniente, o cloreto de magnésio, em solução é adicionado em quantidades necessárias para obter-se uma argamassa trabalhável �pega em t < 24 horas � endurece completamente antes de quatro meses �resiste muito bem à abrasão �Sofre a ação da água, deteriorando-se quando repetidamente molhado. 15 AGLOMERANTES ESPECIAIS • Cimentos Resistentes à Ação de Ácidos (OLIVEIRA,2000): �os aglomerantes usuais usados em construção têm comportamento satisfatório em meio alcalino, não resistindo ao ataque de meios ácidos �produtos orgânicos, usualmente resinas e plásticos (resinas furan, as resinas fenólicas, resmas epóxi etc.) a. Furan. (OLIVEIRA) derivam do composto orgânico C4H4O, e são produtos de excepcionais qualidades de resistência a uma larga variedade de agentes corrosivos Não resistem, porém, ao ataque de ácido nítrico, ácido sulfurico concentrado, ácido crômico e cloro 16 24/08/2015 9 AGLOMERANTES ESPECIAIS a. Furan. (OLIVEIRA, 2000). Continuação dois componentes: um pó e um líquido, que se misturam no local do emprego proporções de mistura são indicadas pêlos fabricantes, mas normalmente são duas partes de pó para uma de líquido produto típico dessa classe dá pega em ≈ uma hora, e endurece completamente após seis dias aplicado em mistura com material inerte, sob a forma de argamassa, utilizando-se geralmente carvão pulverizado Cimentos fenólicos. semelhantes aos cimentos de resina furan. comportamento não é satisfatório em meio alcalino. 17 AGLOMERANTES ESPECIAIS c. Resinas epóxi. (OLIVEIRA, 2000). Também derivam do fenol. Suas propriedades físicas e químicas se assemelham às dos cimentos fenólicos e resinas furan. Têm excepcionais propriedades de adesão reparações de concreto danificado, por permitirem perfeita ligação entre concreto novo e concreto velho. d. Enxofre. (OLIVEIRA, 2000). O enxofre fundido é utilizado satisfatoriamente como aglomerante resistente a ácidos. Não é usado em mistura com materiais inertes. 18 24/08/2015 10 AGLOMERANTES ESPECIAIS Tabela 2.5. Cimentos Especiais – Características. Fonte: OLIVEIRA (2000). Furan Com Carvão Fenólico com Carvão Enxofre com Sílica Epóxi com Carvão Resistência à tração (MPa) 8,5 9 4,5 11 Resistência à compressão (MPa) 100 10 42 110 Densidade 1,4 1,4 2,2 1,4 Coeficiente de dilatação (°C-1 X 10-6) 11 11 14 11 Adesão ao tijolo (MPa) 3,5 2,8 2,8 3,5 Máxima Temperatura em serviço (°C) 190 190 95 95 19 AGLOMERANTES ESPECIAIS Cal Pozolânica (OLIVEIRA, 2000) • romanos descobriram que • misturando uma cinza vulcânica encontrada nas proximidades do Vesúvio com cal hidratada, obtinham um aglomerante que endurecia sob a água • material, atualmente conhecido por cal pozolânica, onde a cal hidratada entra em proporção variável de 25 a 45%, é um aglomerante em desuso, apenas citado na documentação técnica 20 24/08/2015 11 AGLOMERANTES ESPECIAIS Cal Metalúrgica (OLIVEIRA, 2000) • produto semelhante ao Cal Pozolânica :a pozolana é substituída pela escória de alto forno finamente pulverizada • fabricação envolve: a operação de britagem, moeduras, peneiramento da escória metalúrgica e mistura à cal hidráulica em proporções de 4:1 a 2:1 (em peso). • material é normalizado na França e constitui matéria-prima para elaboração do chamado cimento de alvenaria • Tanto esse produto como Cal Pozolânica: inexistem em nosso país. 21 AGLOMERANTES ESPECIAIS Cal Hidráulica (OLIVEIRA, 2000) • extinção da cal: nunca deve ultrapassar os limites convenientes, para evitar a eventual hidratação dos silicatos produzidos • pega é muito lenta: emprego de menor responsabilidade- em misturas: cimentos de alvenaria • fator qualificante no processo de endurecimento: o índice de hidraulicidade -relação entre as proporções dos constituintes argilosos e dos constituintes alcalinos 22 24/08/2015 12 AGLOMERANTES ESPECIAIS Cal Hidráulica (OLIVEIRA, 2000) índice de hidraulicidade Tabela 2.6. Meio de Endurecimento e índice de Hidraulicidade de Cal. Fonte: OLIVEIRA (2000). Nome Meio de Endurecimento CaO OFeOAlSiO 32322 ++ Tempo de Endurecimento Cal aérea (gorda e magra) Ar <0,1 > 30 d Cal fracamente hidráulica Are água 0,1 -0,15 15 - 30 d Cal medianamente hidráulica Ar e água 0,15 -0,30 10 - 15 d Cal hidráulica Água 0,30-0,40 5 -10 d Cal eminentemente hidráulica Água 0,40 - 0,50 2- 4d Cimento natural de pega lenta Água 0,50-0,65 6-24 h Cimento natural de pega rápida Água 0,6 - 1,20 6h 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • <http://www.alcoa.com/brazil/pt/environment_info_page/environment_barra_grande.asp>. Acesso em 19 de jan de 2007 • AMARAL, C. K.; TEZUKA, Y. (1992). O comportamento de Argamassas com e sem imersas em ácido orgânico. Boletim técnico da Escola Politécnica da USP: BT/PCC/83. São Paulo. Disponível em: <http://publicacoes.pcc.usp.br/lista.htm#boletins%20técnicos>. Acesso em 22 de jan de 2007. • ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS (s. d.). Materiais de construção. 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Água Evaporação do solvente Plástico - - - Impermeabilização Te rm op lá st ic o s Enxofres S - Resfriamento Rígido - - Ataca Cimentos resist.a ácidos G o rd a - CaO MgO - Ação do CO2 do ar Rígido Dissolv e lentame nte Ataca Ataca Revestimentos. Alvenarias C a l o rd in ár ia M a gr a CaO MgO Impurezas Ação do CO2 do ar Rígido Resiste à ação das chuvas Ataca - Revestimentos. Alvenarias. Gesso CaSO4 - Hidratação Rígido Dissolv e lentame nte, inclusiv e na chuva - Ataca Revestimentos Keene CaSO4 - Hidratação Rígido Dissolv e lentame nte, inclusiv e na chuva - Ataca Revestimento 26 Compostos Produtos Principais Secundário s Processo de Endureciment o Elasticida de Ação da água Ação de ácidos Ação de álcalis Uso A ér eo s Saree MgO MgCl2 Ação química Rígido Dissolv e lentame nte, inclusiv e na chuva - - Pisos Cal pozolânica Ca(OH)2 Pozolana Ação química Rígido - Ataca - - Cal metalúrgica Ca(OH)2 Escória metalúrgica Ação química Rígido - Ataca - Alvenarias Cal hidráulica CaO Argilas Hidratação Rígido - Ataca - Alvenarias H id rá u lic o s Cimentos Portland CaO Argilas Hidratação Rígido - Ataca - Estruturas. Revestimentos Furan Furan - Ação química Plástica - Ataca - Revestimentos R ea tiv o s Q uí mi Fenólico Fenol - Ação química Plástica - Ataca - Revestimentos Tabela 2.7. Aglomerados em Geral. Fonte: OLIVEIRA (2000).
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