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17/08/2015 1 1 AGLOMERANTES1: asfalto, cal, gesso e aglomerantes especiais. Nota Estas notas de aula têm por objetivo o direcionamento dos estudos em sala de aula, não substituindo livros sobre o tema. O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no plano de ensino da disciplina. Advertência Estas Notas de Aula foram elaboradas com base nos textos referenciados ao final de cada capítulo, não constituindo material original. Dessa forma, este texto não deve ser citado em artigos, dissertações, teses ou monografias. As referências devem ser feitas aos textos originais utilizados para elaboração destas Notas. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1 excetuando-se o cimento Portland artificial que, por sua importância, será estudado em aula subsequente 2 Conceitos iniciais � Aglomerantes: material ativo, ligante, em geral pulverulento (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) � principal função é formar uma pasta que promove a união entre os grãos do agregado � Usos: obtenção das argamassas e concretos, na forma da própria pasta e também na confecção de natas � Pastas: misturas de aglomerante com água (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) � pouco usadas devido aos efeitos secundários causados pela retração � rejuntamentos de azulejos e ladrilhos � Natas são pastas preparadas com excesso de água (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) � natas de cal são utilizadas em pintura e as de cimento são usadas sobre argamassas para obtenção de superfícies lisas 17/08/2015 2 3 Classificação dos aglomerantes � aéreos: são os aglomerantes que endurecem pela ação química do CO2 no ar (OLIVEIRA, 2000) �Exemplo: a cal aérea. � hidráulicos: são os aglomerantes que endurecem pela ação exclusiva da água (OLIVEIRA, 2000) � Exemplo: a cal hidráulica, o cimento Portland, etc. �Este fenômeno recebe o nome de hidratação. � poliméricos: são os aglomerantes que tem reação devido a polimerização de uma matriz. (OLIVEIRA, 2000) Asfalto 4 17/08/2015 3 5 ASFALTOS � matéria hidrocarbonada1, de cor preta, presente em muitos petróleos crus, nos quais se encontra dissolvido. (OLIVEIRA, 2000) � Sendo os óleos solventes removidos do petróleo cru, por evaporação ou destilação, obtém-se o asfalto (OLIVEIRA, 2000) � Os diferentes processos de tratamento industrial desse material proporcionam uma variedade de produtos. (OLIVEIRA, 2000) � O asfalto é mais uma versátil família de materiais do que um simples produto. (OLIVEIRA, 2000) � depósitos naturais onde o asfalto se encontra impregnado em rochas porosas são conhecidos como rochas betuminosas. (OLIVEIRA, 2000) [1] Fórmula:C100;Nome: Asfaltos e Alcatrões; Estado físico: Sólido;Utilização: Asfaltos para pavimentação e para impermeabilização (SELMO, 2002). 6 ASFALTOS � poderoso ligante, rapidamente adesivo, altamente impermeável e de longa durabilidade (OLIVEIRA, 2000) � consistência plástica: flexibilidade controlável às misturas feitas com agregados minerais (OLIVEIRA, 2000) �os concretos asfálticos � elevada resistência ao ataque pela maioria dos ácidos, álcalis e sais. (OLIVEIRA, 2000) 17/08/2015 4 7 ASFALTOS 8 ASFALTOS - Classificação � a. Cimentos asfálticos. (OLIVEIRA, 2000) � materiais termoplásticos, � consistência de firme a duro, em temperaturas normais, e � devem ser aquecidos até atingir a condição de fluidos, conveniente ao seu emprego. � b. Asfaltos líquidos. (OLIVEIRA, 2000) � a fase semi-sólida de materiais se encontra dissolvida em óleos de grau de volatilidade variada, conforme sejam as variedades de cura lenta, média e rápida. � c. Emulsões asfálticas. (OLIVEIRA, 2000) � misturas homogêneas de cimentos asfálticos e água, � com uma pequena quantidade de um agente emulsificador � normalmente usado como ajuda no processo de fabricação. 17/08/2015 5 9 PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS BÁSICAS DOS BETUMINOSOS � Ponto de amolecimento (SELMO, 2002) � temperatura de referência para preparo ou utilização dos betuminosos � NBR 6560 � Viscosidade (SELMO, 2002) � resistência oposta por um fluido à deformação sob a ação de uma força � MB-517/71 � viscosidade absoluta - pela NBR 5847 � com base em tempo de escoamento dos betuminosos em vasos especiais calibrados com óleos de referência e em uma dada temperatura (SELMO, 2002) 10 PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS BÁSICAS DOS BETUMINOSOS � Dutilidade (SELMO, 2002) � propriedade relacionada à capacidade de deformação sem fissuras. � ensaio NBR 6293 � massa específica (SELMO, 2002) � avaliar a sua uniformidade e o teor de impurezas. � Para asfaltos e alcatrões: entre 900 a 1400 kg/m3 � maioria fica entre 1000 e 1100 kg/m3 � massa específica dos betuminosos líquidos e semi- sólidos - NBR 6296 17/08/2015 6 11 Fig. 2.1. Diagrama da destilação do petróleo, mostrando a linha asfáltica. Fonte: OLIVEIRA (2000). Cimentos asfálticos de petróleo ou CAP: é o aglutinante betuminoso obtido pela refinação de petróleo, com características necessárias para emprego em pavimentação. (SELMO, 2002) CNP, 1986: 3 tipos de CAP – viscosidade absoluta - CAP 7, CAP 20 e CAP 55 12 Cimentos Asfálticos � produzidos a partir dos materiais residuais compostos de asfalto e óleo. (OLIVEIRA, 2000) ⇒ submetido à destilação em baixa temperatura sob vácuo. � Frequentemente o vapor de água é introduzido como ajuda no processo de destilação (OLIVEIRA, 2000) � "ao vácuo" ou "ao vapor e vácuo". � O processo realizado a uma temperatura ≈ 250° C � obtidos também pelo processo de precipitação, em soluções de matéria-prima com solventes seletivos que dissolvem apenas a fração do óleo presente (OLIVEIRA, 2000) 17/08/2015 7 13 Cimentos Asfálticos - especificações � produzidos e classificados segundo diversas variedades, ⇒ Conforme os resultados dos ensaios de penetração1 (OLIVEIRA, 2000) [1] uma medida da consistência ou dureza. Uma agulha padronizada de peso total de 100 g é aplicada durante cinco segundos, medindo-se a sua penetração em décimos de milímetro. E � Esse número representa a penetração, que é uma medida da consistência do cimento asfáltico (OLIVEIRA, 2000) sobre uma amostra padronizada a 25oC. � O resultado do ensaio, geralmente, é citado como um número sem a unidade correspondente (décimos de mm ou dmm). SELMO (2002) � NBR 6576 Fig. 2.2. Esquema do ensaio de penetração. Fonte: OLIVEIRA (2000). Por não haver familiaridade das empresas usuárias com a Classificação (CNP, 1986), até hoje é permitida a comercialização dos CAP pela dureza (indicação do índice de penetração) (SELMO, 2002) Ensaio Penetração 14 17/08/2015 8 15 Cimentos Asfálticos - especificações � ponto de fulgor: � a temperatura na qual, durante o aquecimento, os vapores desprendidos se inflamam temporariamente quando postos em contato com uma pequena chama � NBR 11341 Fig. 2.3. Esquema do ensaio de determinação do ponto de fulgor. Fonte: OLIVEIRA (2000). Ponto de Fulgor 16 17/08/2015 9 17 Cimentos Asfálticos Tabela 2.1.- Algumas Características de Cimentos Asfálticos. Fonte: BAUER (2000). Características Ponto de Fulgor - OC 232 218 177 Penetração 50 - 60 60 - 70 70- 85 85 - 100 100 – 120 120 – 150 150 - 200 200 - 300 Perda por aquecimento a 163 °C % 1 2 2 Solubilidade em tetracloreto de carbono 99,5 99,5 99,5 Asfaltos Líquidos �São ligantes asfálticos tratados com solventes orgânicos de petróleo e que podem ser aplicados com pequeno aquecimento (60oC a 100oC) ou a frio. (SELMO,2002) �menos viscosos, o que facilita o emprego, mas têm menor poder aglomerante(SELMO,2002) 18 Classificação dos Asfaltos Líquidos� em função do prazo de "cura“ (tempo para ocorrer a evaporação do diluente ou solvente) (SELMO, 2002; OLIVEIRA, 2000) � a) asfaltos diluídos de cura rápida (CR ou ADR) � obtidos pela diluição do CAP (de 80 a 120 de penetração) em um diluente leve (solvente altamente volátil), tipo nafta; � b) asfaltos diluídos de cura média (CM ou ADM) � obtidos pela diluição do CAP (penetração de 120 a 300) em um diluente médio (solvente hidrocarbonado de ponto de evaporação próximo ao do querosene) � c)asfaltos diluídos de cura lenta, � obtidos pela diluição do CAP em um diluente tipo diesel, não sendo usados em pavimentação. 17/08/2015 10 19 Classificação dos Asfaltos Líquidos � Os prefixos RC, MC e SC identificam o tipo de asfalto líquido e os sufixos de 0 a 5 a sua consistência relativa. (OLIVEIRA,2000) � Os tipos RC-0, MC-0 e SC-0 têm aproximadamente a mesma consistência, são os mais moles e aproximam-se de um creme caseiro, na temperatura normal. (OLIVEIRA,2000) � Os tipos RC-5, MC-5 e SC-5 são de consistências comparáveis, aproximando-se de geléia firme. (OLIVEIRA,2000) Cura Rápida Cura Média Cura lenta RC-0 RC-1 RC-2 RC-3 RCM RC-5 MC-0 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5 SC-0 SC-1 SC-2 SC-3 SC-4 SC-5 20 Consistência dos asfaltos líquidos � ensaio de viscosidade � realizado em determinadas temperaturas prescritas pelas especificações correspondentes; � o tempo (s): necessário para que 60 cm3 do material escoem, através de um orifício- padrão, para um frasco graduado. � Quanto mais longo for o tempo necessário para o escoamento, maior será a viscosidade do produto asfáltico, e mais próximo estará da consistência semi- sólida. (OLIVEIRA, 2000) Fig. 2.4. Esquema do ensaio de viscosidade. Fonte: OLIVEIRA (2000). Tabela 2.2. Viscosidade de Asfaltas Diluídos de Cura Média. Fonte: OLIVEIRA (2000). Viscosidade Furol A (°C) MC-0 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5 25 50 60 82 75/160 75/150 100/200 250/500 125/250 300/600 17/08/2015 11 21 Emulsões Asfálticas � São misturas homogêneas de cimento asfáltico e água, contendo de 30 a 45% de água. (OLIVEIRA, 2000) � Classifícam-se de acordo com o tempo de coalescência em emulsões de pega[1] rápida, média e lenta. (OLIVEIRA, 2000) � usados em maior proporção nas obras de pavimentações, bem como em pintura impermeabilizante, isolamento elétrico, papéis e papelões impermeabilizantes etc. [1] Pega é a perda de fluidez da pasta. Ao se adicionar, por exemplo, água a um aglomerante hidráulico, depois de certo tempo, começam a ocorrer reações químicas de hidratação, que dão origem à formação de compostos, que aos poucos, vão fazendo com que a pasta perca sua fluidez, até que deixe de ser deformável para pequenas cargas e se torne rígida. (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) 22 Emulsões Asfálticas � Quase todos os tipos de asfalto são utilizáveis nas diferentes técnicas de pavimentação � Classificação: � a) em função da ruptura (tempo de evaporação da água): emulsões de ruptura rápida - RR (40 min), ruptura média - RM (até 2 h) ou ruptura lenta - RL (até 4h); � b) em função da carga elétrica das partículas: emulsões aniônicas � Com partículas carregadas negativamente e � com afinidade maior c/ agregados de natureza básica, calcários e dolomitos; emulsões catiônicas � com partículas carregadas positivamente e � de maior afinidade com agregados de natureza ácida como granitos e quartzitos emulsões especiais, � com partículas asfálticas sem carga ou carregadas simultaneamente, positiva e negativamente 17/08/2015 12 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � ALCOA (2007). UHE Barra Grande - Galeria de Fotos - Histórico da Construção. Disponível em: <http://www.alcoa.com/brazil/pt/environment_info_page/environment_barra_grande.asp>. 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Dessa forma, este texto não deve ser citado em artigos, dissertações, teses ou monografias. As referências devem ser feitas aos textos originais utilizados para elaboração destas Notas. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1 excetuando-se o cimento Portland artificial que, por sua importância, será estudado em aula subseqüente 17/08/2015 16 31 CAL � nome genérico de um aglomerante simples, � resultante da calcinação de rochas calcárias, � que se apresentam sob diversas variedades, � com características resultantes da natureza da matéria- prima empregada e do processamento conduzido (OLIVEIRA, 2000) � indústrias siderúrgicas, para remoção de impurezas; o setor ambiental, no tratamento de resíduos industriais; as indústrias de papel e o setor de construção civil. Neste último, este produto é utilizado como pintura[1], como argamassa para estuques e reboco (OLIVEIRA, 2000) [1] A cal também é muito utilizada, dissolvida em água para pinturas, na proporção de mais ou menos 1,3 gramas por litro de água. A esta solução chama-se nata de cal e sua utilização é conhecida como caiação. As tintas de cal, além do efeito estético, têm, também, efeito asséptico, devido a sua alta alcalinidade (pH alto). (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) 32 CAL � A argamassa : massa colocada nas paredes, antes da pintura, geralmente composta de cal hidratada, areia e água, muito usada no "acabamento" das obras. � unir os outros materiais, servindo como um aglomerante para formar aquela "pasta[1]" que o pedreiro "cola" na parede [1] As pastas são, portanto, misturas de aglomerante com água. São pouco usadas devido aos efeitos secundários causados pela retração. Podem ser utilizadas nos rejuntamentos de azulejos e ladrilhos. (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d) 17/08/2015 17 33 CAL � produto muito fino ⇒ reduz o atrito entre os grãos da areia presentes na argamassa ⇒ boa "liga" à massa, ainda fresca. � uso da cal ⇒ a argamassa se deforme até um certo limite, permitindo absorver impactos e esforços sem que ocorra logo a formação de pequenas rachaduras ou fissuras na massa da parede. (INMETRO, (2007). � A calcinação da rocha calcária pura resulta na produção de óxido de cálcio puro � Nas rochas calcárias naturais, o carbonato de cálcio é frequentemente substituído, em menor ou maior proporção, pelo carbonato de magnésio, que não constitui impureza propriamente dita. 34 CAL � rochas calcárias e como matéria-prima à produção de cal: depósitos de resíduos de esqueletos de animais (ex: sambaquis) (OLIVEIRA, 2000) � Reações Químicas: � na calcinação do calcário natural, o carbonato de cálcio, submetido à ação do calor à temperatura aproximada de 900° C, decompõe-se em óxidos de cálcio e anidridos carbônicos (OLIVEIRA, 2000) � O carbonato de magnésio comporta-se de maneira semelhante a uma temperatura ligeiramente inferior. (OLIVEIRA, 2000) carbônico gás virgemcalcalorcalcáreo .COCaO C)(900calor CaCO 203 +→+ +→+ cal viva : estrutura porosa e formatos idênticos aos dos grãos da rocha original 17/08/2015 18 35 CAL - Extinção � A cal viva não é ainda o aglomerante utilizado em construção. (OLIVEIRA, 2000) � O óxido deve ser hidratado, transformando-se em hidróxido, que é o constituinte básico do aglomerante cal. (OLIVEIRA, 2000) � A operação de hidratação recebe o nome de extinção, e o hidróxido resultante (OLIVEIRA, 2000) � denomina-se cal extinta - Hidratação no canteiro; � cal hidratada - extinção se processa na fábrica calorextinta calágua virgemcal .Ca(OH) OHCaO 22 +→+ →+ A cal extinta é utilizada em mistura com água e areia, em proporções apropriadas, na elaboração de argamassas 36 Cal - Argamassas � Argamassas: têm consistência mais ou menos plástica, e � endurecem por recombinação do hidróxido com o gás carbônico presente na atmosfera, reconstituindo o carbonato original, cujos cristais ligam de maneira permanente os grãos de agregado utilizado. (OLIVEIRA, 2000): � Esse endurecimento se processa com lentidão e ocorre, de fora para dentro, exigindo uma certa porosidade � que permita, de um lado, a evaporação da água em excesso e, de outro, a penetração do gás carbônico do ar atmosférico � cal aérea : mecanismo do endurecimento depende do ar atmosférico � cal hidráulica : endurece principalmente por ação da água � Reação de carbonatação: águacálcio de carbonatocarbônico gásextinta cal O.HCaCO COCa(OH) 2322 +→+ +→+ reação ocorre na temperatura ambiente e exige a presença de água. Verificou-se que o gás carbônico seco não combina satisfatoriamente com o hidróxido 17/08/2015 19 37 Cal - Argamassas �Reação de carbonatação (OLIVEIRA, 2000): �processo é lento �pode ser acelerado pelo aumento da proporção de gás carbônico presente na atmosfera. �Resultado não satisfatório ⇒ a aceleração conduz ao desenvolvimento insuficiente dos cristais de carbonatos ⇒ resulta no enfraquecimento final do produto. �variedades de cal aérea : composição química básica e o do rendimento em pasta. 38 Cal aérea: composição química básica � a cal cálcica: com um mínimo de 75% de CaO, � a cal magnesiana: com 20% no mínimo de MgO � devendo sempre a soma de CaO com MgO ser superior a 95%. (OLIVEIRA, 2000) � Os componentes argilosos SiO2, Al2 O3 e Fe2O3 devem somar no máximo 5%. (OLIVEIRA, 2000) � A proporção residual de CO2 (OLIVEIRA, 2000) � deverá ser inferior a 3%, quando a amostra for tirada do forno de calcinação, e � inferior a 10%, quando a amostra for retirada de outro local. 17/08/2015 20 39 Cal aérea: rendimento em pasta � rendimento em pasta: o valor do volume de pasta de cal obtido com uma tonelada de cal viva (OLIVEIRA, 2000) � Pasta: uma suspensão do tipo coloidal, que se obtém na operação de extinção da cal viva (OLIVEIRA, 2000) � produto comprado: a cal viva e o produto utilizado: a pasta de cal. � cal gorda: rendimento em pasta maior do que 1,82 m3/ton � cal magra rendimento em pasta menor do que 1,82 m3/ton 40 Cal : Propriedades � Cal viva: produto de cor branca (OLIVEIRA, 2000) � sob a forma de grãos de grande tamanho (densidade média ≈ 0,85) e estrutura porosa, ou em pó (densidade média ≈ 0,50) (OLIVEIRA, 2000). � cal hidratada: flocos ou pó de cor branca, (densidade aparente de 0,5). (OLIVEIRA, 2000). � a. Plasticidade : menor ou maior facilidade na aplicação das argamassas como revestimento (OLIVEIRA, 2000). � Se ela é arrastada por se agarrar à colher, conduz à produção de trincas ou mesmo desgarra da parede ⇒ não-plástica � Cal magnesiana produz argamassas mais bem trabalháveis do que as variedades cálcicas. (OLIVEIRA, 2000) 17/08/2015 21 41 Cal : Propriedades � b. Retração: a carbonatação do hidróxido realiza-se com perdas de volume ⇒ produto sujeito à retração ⇒ aparecimento de trincas nos revestimentos. (OLIVEIRA, 2000) � A proporção da pasta de cal na argamassa deve obedecer a um limite mínimo, abaixo do qual deixa de ser trabalhável. (OLIVEIRA, 2000) � A proporção determina a capacidade de sustentação de areia da pasta de cal. (OLIVEIRA, 2000) � cal cálcica tem maior capacidade de sustentação de areia do que a variedade magnesiana. (OLIVEIRA, 2000) 42 Cal : Propriedades � c. Rendimento: consistência arbitrária, determinada pelo abatimento de um cilindro de 5 cm de diâmetro e 10 cm de altura, que se deforma para 8,7 cm pela remoção do molde. (OLIVEIRA, 2000) � Cal de variedade cálcica oferece melhores rendimentos que cal magnesiana. (OLIVEIRA, 2000) � d. Endurecimento: necessária a absorção de CO2do ar para o endurecimento da cal aérea, esse material não endurece debaixo da água (OLIVEIRA, 2000) � camadas espessas permanecem fracas no seu interior durante longo período de tempo (OLIVEIRA, 2000) ⇒ aplicar as argamassas em camadas, geralmente com um intervalo de 10 dias entre uma e outra operação 17/08/2015 22 43 Cal : Propriedades � endurecimento ainda continua durante o tempo em que a argamassa permanece em contato com o ar (OLIVEIRA, 2000) � endurecimento da cal se dá também pela combinação do hidróxido com a sílica finamente dividida que se encontra, eventualmente, na areia que constitui a argamassa. (OLIVEIRA, 2000) � Um produto de elevada dureza e valor ligante é o que resulta da combinação da cal com a sílica. (OLIVEIRA, 2000) 44 Extinção � A hidratação: uma reação altamente exotérmica, acompanhada de considerável aumento de volume. (OLIVEIRA, 2000) � Na variedade cálcica de grande pureza, o processo é violento. (OLIVEIRA, 2000) � Na variedade magnesiana, o processo é mais lento e, consequentemente, a produção de calor é menor, assim como o aumento de volume. (OLIVEIRA, 2000) � A reação de hidratação da cal viva pode resultar na produção de hidróxido em forma cristalina ou coloidal (OLIVEIRA, 2000) � Os cristais de hidróxido de cálcio formam-se e desenvolvem-se devagar, � enquanto o hidróxido coloidal se forma com grande rapidez. � Quanto mais rápida a reação, maior a proporção coloidal de hidróxidos (OLIVEIRA, 2000) � convém que haja preponderância da fase coloidal, que melhora a plasticidade, o rendimento e a capacidade de sustentação de areia. (OLIVEIRA, 2000) 17/08/2015 23 45 Extinção � hidratação da cal viva altamente cálcica é muito violenta ⇒ queima devido à grande elevação na temperatura, a qual pode atingir 360°C em tanques abertos e 450° C em caixas fechadas (OLIVEIRA, 2000) � Na extinção da cal cálcica (usualmente gorda): evitar a violenta elevação de temperatura, controlando o processo ⇒ processo é conduzido com excesso de água (OLIVEIRA, 2000) � Na extinção da cal magnesiana: Por ser lenta a reação de hidratação, convém aproveitar a energia térmica desenvolvida para acelerar o processo ⇒ com controle do volume da água utilizada. (OLIVEIRA, 2000) � ensaio prévio: em um balde, dois ou três pedaços de cal, de aproximadamente 1/2 kg cada um, adicionando-se água até que eles fiquem cobertos; observa-se quanto tempo leva para iniciar- se a reação de extinção, quando o material começa a soltar fragmentos ou a esboroar-se. (OLIVEIRA, 2000) � extinção rápida : t< 5 min; extinção média : 5 < t < 30 min; extinção lenta : t> 30 min 46 Extinção � extinção rápida: a cal seja colocada na água, nunca o inverso. � operação constantemente observada e, ao mais leve sinal de desprendimento de vapor ⇒ proceder a uma rápida e enérgica agitação, adicionando mais água, até cessar o desprendimento(OLIVEIRA, 2000) � extinção média: adiciona-se água suficiente para fazer submergir parcialmente o material. (OLIVEIRA, 2000) � agitação ocasional e, havendo desprendimento de vapor, adicionar água aos poucos. � não adicionar mais água do que o necessário, nem grande quantidade de uma vez só � extinção lenta: a quantidade de água a ser adicionada deve ser o bastante para umedecer completamente o material. � Após o início da reação, a água será adicionada aos poucos, cuidando-se para não baixar a temperatura do processo. � Não se deve proceder qualquer agitação enquanto a extinção não estiver praticamente terminada (OLIVEIRA, 2000) 17/08/2015 24 47 Extinção � Uma vez finda a operação de extinção, a pasta deve ser envelhecida, para que a hidratação se complete inteiramente. (OLIVEIRA, 2000) � A pasta de cal obtida pela extinção de cal em pedra deve envelhecer de 7 a 10 dias; (OLIVEIRA, 2000) � pode-se utilizar a pasta obtida pela extinção de cal em pó depois de 24 horas. (OLIVEIRA, 2000) � Pastas obtidas pela extinção de cal de variedades magnesianas devem ser envelhecidas por período mais longo, até duas semanas. (OLIVEIRA, 2000) 48 Cal Hidratada � A cal hidratada é um produto manufaturado que sofreu em usina o processo de hidratação. É apresentada como um produto seco, em forma de flocos de cor branca. (OLIVEIRA, 2000) � Ordinariamente, a hidratação é feita em usina, por processo mecânico realizado em três estágios (OLIVEIRA, 2000): � a. a cal viva é moída ou pulverizada; � b. o material moído é completamente misturado com a quantidade exata de água necessária; � c. a cal assim hidratada é separada da não- hidratada e das impurezas por peneiramento, por ar ou por outro processo. 17/08/2015 25 49 Cal Hidratada - Vantagens � maior facilidade de manuseio, transporte e armazenamento. (OLIVEIRA, 2000) � produto pronto para ser utilizado, eliminando em canteiro a operação de extinção e de envelhecimento (OLIVEIRA, 2000) � maior facilidade de mistura na elaboração das argamassas do que a pasta de cal resultante da extinção da cal viva (OLIVEIRA, 2000) � não está sujeito aos riscos provocados pela hidratação espontânea da cal viva e por incêndios, que poderão ocorrer durante o seu transporte ou armazenamento (OLIVEIRA, 2000) 50 Cal Hidratada - Desvantagens � plasticidade das argamassas preparadas com cal hidratada é ordinariamente inferior à das argamassas feitas com pasta de cal resultante da extinção da cal viva. (OLIVEIRA, 2000) � Do mesmo modo, o rendimento econômico é menor, assim como a capacidade de sustentação de areia. (OLIVEIRA, 2000) � Muita cal hidratada, por defeito no processo de fabricação, � apresenta tão baixa proporção de colóide que sua plasticidade é extraordinariamente reduzida. (OLIVEIRA, 2000) � qualidade da cal hidratada: necessário que esse produto sofra alguns ensaios padronizados pela ASTM: de consistência e de plasticidade. � consistência : medida por um ensaio de penetração de agulha. � Plasticidade: determinada por ensaios de uma pasta de consistência standard no plasticímetro Emey. 17/08/2015 26 51 Cal Dolomítica / Fabricação � Cal dolomítica: a partir de calcários dolomíticos (OLIVEIRA, 2000) � hidratação da cal cálcica é rápida, � processo da cal dolomítica é muito lento, � restando, sempre, uma proporção de óxido de magnésio livre, ⇒ hidratação posterior ao emprego da argamassa � ⇒ expansão confinada⇒ aparecimento de fissuras � FABRICAÇÃO(OLIVEIRA, 2000) � Abaixo: cozimento incompleto⇒ produto subcozido de rendimento inferior. � Acima: óxido de cálcio combina-se com as impurezas ⇒ vitrificação incipiente na superfície dos blocos de calcário Figura 1 - Reservas de rocha aguardam transporte para o interior do novo forno de calcinação rotativo de 550 tpd (estendendo-se à direita ). Figura 2 - Seixos quentes de óxido de cálcio descarregados continuamente do forno de calcinação para resfriamento e peneiramento. Fonte: KOMAREK (2007). Calcinação: 850oC < t < 1200oC.52 Fabricação � calcinação do calcário: instalações rudimentares ao ar livre (OLIVEIRA, 2000) � medas: constituídas por camadas alternadas de calcário e carvão vegetal, dispostas horizontalmente (OLIVEIRA, 2000) � volume hemisférico, assente sobre uma fogueira de lenha � e revestido exteriormente com uma camada impermeabilizante de argila furada no ponto mais alto para tiragem � fornos de campanha: amontoam-se os fragmentos de calcário no interior de um poço cavado no terreno (OLIVEIRA, 2000) � formando o volume de uma fornalha na sua parte interior, onde a lenha é empregada como combustível � Outros: fornos intermitentes; contínuos verticais e horizonatis Fig. 2.6. Forno de campanha para cal. Fonte: OLIVEIRA (2000). Fig. 2.7. Medas para fabricação de cal. Fonte: OLIVEIRA (2000). 17/08/2015 27 53 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � ALCOA (2007). UHE Barra Grande - Galeria de Fotos - Histórico da Construção. Disponível em: <http://www.alcoa.com/brazil/pt/environment_info_page/environment_barra_grande.asp>. Acesso em 19 de jan de 2007 � AMARAL, C. K.; TEZUKA, Y. (1992). O comportamento de Argamassas com e sem imersas em ácido orgânico. Boletim técnico da Escola Politécnica da USP: BT/PCC/83. São Paulo. Disponível em: <http://publicacoes.pcc.usp.br/lista.htm#boletins%20técnicos>. Acesso em 22 de jan de 2007. � ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS (s. d.). Materiais de construção. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/dau/profs/edmundo/Aglomerantes.pdf>. Acesso em 22 de jan de 2007. � ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (s.d.). Estatutos. São Paulo, ABNT. � _____. (1995). Redação e apresentação de normas brasileiras. São Paulo: ABNT. (DIRETIVA p. 03.) � ______.(2007). Marcas ABNT. 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Briquetagem em prensa de rolos ajuda produtor de cal de iowa a reter os finos anteriormente desperdiçados como um produto de valor Disponível em: http://www.komarek.com/br/case/index.html. Acesso em 22 de jan de 2007. � LAKHTIN.Y. (1960). Enyineering Physical Metallurgy. Moscou: Mir Publishers. � MANTEL. (s.d.) Engineering materiais handbook. New York: McGraw-Hill. � MILLS, J. (1955). Materiais of construction. New York: John Wiley. � OLIVEIRA, H. M. (2000). Aglomerantes. In: In: BAUER, L. A. F. (2000).(coord.) Materiais de construção. Vol. 1, Rio de Janeiro: ed. LTC. � PAULA, J. F.. (1961). Aglomerantes rígidos. Belo Horizonte, Escola de Engenharia. � PCC USP (2006). Qualidade e normalização. Disponível em: < http://pcc2339.pcc.usp.br/arquivos2006/Aula%2003%20- %20Normalização/Aula%2003%20T%20Qualidade%20e%20%20normalização%202005.pdf>. Acesso em 23 de jan de 2007. � PEREIRA, D.S. (2003). 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LTC. 54 1.1.1 Normas e Documentos de Referência (INMETRO, 2007) • NBR 7175: 06/1992 – Cal hidratada para argamassas; • NBR 9289: 07/2000 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da finura1; • NBR 9205: 12/2001 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da estabilidade; • NBR 9206: 07/2003 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da plasticidade; • NBR 9206: 03/2000 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da capacidade de incorporação de areia no plastômero de Voss; • NBR 9290: 04/1996 – Cal hidratada para argamassas – Determinação de retenção de água; • NBR 6473: 04/1996 – Cal virgem e cal hidratada – Análise química; • Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, do Ministério da Justiça (Código de Proteção e Defesa do Consumidor). É importante destacar que a cal hidratada pode ser classificada em três tipos: CH I, CH II e CH III. Todos os tipos têm que ser submetidos aos mesmos ensaios, mas as exigências de resultados melhores para a cal CH I são maiores do que para a CH II, que exigem mais do que para a CH III. Isto significa que se o consumidor quiser uma cal mais "pura" ele deve adquirir uma CH I, já que para ser definida desta maneira, seus resultados obedecem a limites acima dos exigidos para a CH III. O tipo CH II seria o meio termo. 1 P o r c a u s a d a e le v a d a f i n u r a d e s e u s g r ã o s (2 µ m d e d i â m e tr o ) , e c o n s e q ü e n t e c a p a c i d a d e d e p r o p o r c io n a r f lu id e z , c o e s ã o ( m e n o r s u s c e t ib il id a d e à f is s u r a ç ã o ) e re t e n ç ã o d e á g u a , a c a l m e lh o ra a q u a l id a d e d a s a r g a m a s s a s . A c a l c o n fe r e u m a m a io r p l a s t i c id a d e à s p a s t a s e a rg a m a s s a s , p e r m it in d o q u e e la s t e n h a m m a io r e s d e f o r m a ç õ e s , s e m f i s s u r a ç ã o , d o q u e t e r i a m c o m c i m e n t o P o r t l a n d s o m e n te . A s a r g a m a s s a s d e c im e n to , c o n te n d o c a l , r e t ê m m a i s á g u a d e a m a s s a m e n to e a s s im p e rm i te m u m a m e lh o r a d e r ê n c ia . ( A R A Ú J O , R O D R IG U E S & F R E IT A S , s . d )
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