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Asfalto e cal

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17/08/2015
1
1
AGLOMERANTES1: asfalto, cal, gesso 
e aglomerantes especiais.
 
Nota 
Estas notas de aula têm por objetivo o direcionamento dos 
estudos em sala de aula, não substituindo livros sobre o tema. 
O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no 
plano de ensino da disciplina. 
 
Advertência 
Estas Notas de Aula foram elaboradas com base nos textos 
referenciados ao final de cada capítulo, não constituindo 
material original. Dessa forma, este texto não deve ser citado em 
artigos, dissertações, teses ou monografias. As referências 
devem ser feitas aos textos originais utilizados para elaboração 
destas Notas. 
 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
1 excetuando-se o cimento Portland artificial que, por sua importância, será 
estudado em aula subsequente 
2
Conceitos iniciais
� Aglomerantes: material ativo, ligante, em geral
pulverulento (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d)
� principal função é formar uma pasta que promove a
união entre os grãos do agregado
� Usos: obtenção das argamassas e concretos, na forma da
própria pasta e também na confecção de natas
� Pastas: misturas de aglomerante com água (ARAÚJO,
RODRIGUES & FREITAS, s.d)
� pouco usadas devido aos efeitos secundários causados
pela retração
� rejuntamentos de azulejos e ladrilhos
� Natas são pastas preparadas com excesso de água
(ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d)
� natas de cal são utilizadas em pintura e as de cimento são
usadas sobre argamassas para obtenção de superfícies
lisas
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3
Classificação dos aglomerantes 
� aéreos: são os aglomerantes que endurecem
pela ação química do CO2 no ar (OLIVEIRA,
2000)
�Exemplo: a cal aérea.
� hidráulicos: são os aglomerantes que
endurecem pela ação exclusiva da água
(OLIVEIRA, 2000)
� Exemplo: a cal hidráulica, o cimento Portland,
etc.
�Este fenômeno recebe o nome de hidratação.
� poliméricos: são os aglomerantes que tem
reação devido a polimerização de uma matriz.
(OLIVEIRA, 2000)
Asfalto
4
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3
5
ASFALTOS
� matéria hidrocarbonada1, de cor preta, presente em muitos
petróleos crus, nos quais se encontra dissolvido. (OLIVEIRA,
2000)
� Sendo os óleos solventes removidos do petróleo cru, por
evaporação ou destilação, obtém-se o asfalto (OLIVEIRA,
2000)
� Os diferentes processos de tratamento industrial desse
material proporcionam uma variedade de produtos.
(OLIVEIRA, 2000)
� O asfalto é mais uma versátil família de materiais do que um
simples produto. (OLIVEIRA, 2000)
� depósitos naturais onde o asfalto se encontra impregnado
em rochas porosas são conhecidos como rochas
betuminosas. (OLIVEIRA, 2000)
[1] Fórmula:C100;Nome: Asfaltos e Alcatrões; Estado físico: Sólido;Utilização: Asfaltos para pavimentação e para
impermeabilização (SELMO, 2002).
6
ASFALTOS
� poderoso ligante, rapidamente adesivo,
altamente impermeável e de longa
durabilidade (OLIVEIRA, 2000)
� consistência plástica: flexibilidade
controlável às misturas feitas com
agregados minerais (OLIVEIRA, 2000)
�os concretos asfálticos
� elevada resistência ao ataque pela maioria
dos ácidos, álcalis e sais. (OLIVEIRA,
2000)
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7
ASFALTOS
8
ASFALTOS - Classificação
� a. Cimentos asfálticos. (OLIVEIRA, 2000)
� materiais termoplásticos,
� consistência de firme a duro, em temperaturas normais, e 
� devem ser aquecidos até atingir a condição de fluidos, 
conveniente ao seu emprego.
� b. Asfaltos líquidos. (OLIVEIRA, 2000)
� a fase semi-sólida de materiais se encontra dissolvida em 
óleos de grau de volatilidade variada, conforme sejam as 
variedades de cura lenta, média e rápida.
� c. Emulsões asfálticas. (OLIVEIRA, 2000)
� misturas homogêneas de cimentos asfálticos e água, 
� com uma pequena quantidade de um agente emulsificador
� normalmente usado como ajuda no processo de fabricação.
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PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS 
BÁSICAS DOS BETUMINOSOS
� Ponto de amolecimento (SELMO, 2002)
� temperatura de referência para preparo ou utilização dos 
betuminosos
� NBR 6560
� Viscosidade (SELMO, 2002)
� resistência oposta por um fluido à deformação sob a 
ação de uma força
� MB-517/71
� viscosidade absoluta - pela NBR 5847
� com base em tempo de escoamento dos betuminosos 
em vasos especiais calibrados com óleos de referência 
e em uma dada temperatura (SELMO, 2002)
10
PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS 
BÁSICAS DOS BETUMINOSOS
� Dutilidade (SELMO, 2002)
� propriedade relacionada à capacidade de
deformação sem fissuras.
� ensaio NBR 6293
� massa específica (SELMO, 2002)
� avaliar a sua uniformidade e o teor de impurezas.
� Para asfaltos e alcatrões: entre 900 a 1400 kg/m3
� maioria fica entre 1000 e 1100 kg/m3
� massa específica dos betuminosos líquidos e semi-
sólidos - NBR 6296
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11
 
Fig. 2.1. Diagrama da destilação do petróleo, mostrando a linha asfáltica. Fonte: 
OLIVEIRA (2000). 
Cimentos asfálticos
de petróleo ou CAP: é 
o aglutinante 
betuminoso obtido pela 
refinação de petróleo, 
com características 
necessárias para 
emprego em 
pavimentação. 
(SELMO, 2002)
CNP, 1986: 3 tipos de 
CAP – viscosidade 
absoluta - CAP 7, CAP 
20 e CAP 55
12
Cimentos Asfálticos 
� produzidos a partir dos materiais residuais
compostos de asfalto e óleo. (OLIVEIRA, 2000)
⇒ submetido à destilação em baixa temperatura
sob vácuo.
� Frequentemente o vapor de água é introduzido
como ajuda no processo de destilação
(OLIVEIRA, 2000)
� "ao vácuo" ou "ao vapor e vácuo".
� O processo realizado a uma temperatura ≈ 250° C
� obtidos também pelo processo de precipitação, em
soluções de matéria-prima com solventes
seletivos que dissolvem apenas a fração do óleo
presente (OLIVEIRA, 2000)
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Cimentos Asfálticos - especificações
� produzidos e classificados segundo diversas variedades, 
⇒ Conforme os resultados dos ensaios de penetração1 (OLIVEIRA, 
2000) 
[1] uma medida da consistência ou dureza. Uma agulha padronizada 
de peso total de 100 g é aplicada durante cinco segundos, medindo-se
a sua penetração em décimos de milímetro. E
� Esse número representa a penetração, que é uma medida da 
consistência do cimento asfáltico (OLIVEIRA, 2000) sobre uma amostra 
padronizada a 25oC. 
� O resultado do ensaio, geralmente, é citado como um número sem a 
unidade correspondente (décimos de mm ou dmm). SELMO (2002)
� NBR 6576
 
Fig. 2.2. Esquema do ensaio de penetração. Fonte: OLIVEIRA (2000). 
Por não haver familiaridade das 
empresas usuárias com a Classificação 
(CNP, 1986), até hoje é permitida a 
comercialização dos CAP pela dureza 
(indicação do índice de penetração) 
(SELMO, 2002)
Ensaio Penetração
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Cimentos Asfálticos - especificações
� ponto de fulgor:
� a temperatura na qual, durante o aquecimento, os vapores 
desprendidos se inflamam temporariamente quando postos 
em contato com uma pequena chama 
� NBR 11341
 
Fig. 2.3. Esquema do ensaio de determinação do ponto de fulgor. Fonte: OLIVEIRA 
(2000). 
Ponto de Fulgor
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17
Cimentos Asfálticos
Tabela 2.1.- Algumas Características de Cimentos Asfálticos. Fonte: BAUER (2000). 
Características 
Ponto de Fulgor - 
OC 
232 218 177 
Penetração 50 - 60 
60 - 70 
70- 85 
85 - 100 
100 – 120 
120 – 150 
150 - 200 
200 - 300 
Perda por 
aquecimento a 163 
°C % 
1 
 
2 2 
Solubilidade em 
tetracloreto de 
carbono 
99,5 99,5 99,5 
 
Asfaltos Líquidos 
�São ligantes asfálticos tratados com solventes orgânicos de
petróleo e que podem ser aplicados com pequeno aquecimento (60oC
a 100oC) ou a frio. (SELMO,2002)
�menos viscosos, o que facilita o emprego, mas têm menor poder
aglomerante(SELMO,2002)
18
Classificação dos Asfaltos Líquidos� em função do prazo de "cura“ (tempo para ocorrer a
evaporação do diluente ou solvente) (SELMO, 2002;
OLIVEIRA, 2000)
� a) asfaltos diluídos de cura rápida (CR ou ADR)
� obtidos pela diluição do CAP (de 80 a 120 de
penetração) em um diluente leve (solvente altamente
volátil), tipo nafta;
� b) asfaltos diluídos de cura média (CM ou ADM)
� obtidos pela diluição do CAP (penetração de 120 a 300)
em um diluente médio (solvente hidrocarbonado de
ponto de evaporação próximo ao do querosene)
� c)asfaltos diluídos de cura lenta,
� obtidos pela diluição do CAP em um diluente tipo diesel,
não sendo usados em pavimentação.
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Classificação dos Asfaltos Líquidos
� Os prefixos RC, MC e SC identificam o tipo de asfalto líquido
e os sufixos de 0 a 5 a sua consistência relativa.
(OLIVEIRA,2000)
� Os tipos RC-0, MC-0 e SC-0 têm aproximadamente a mesma
consistência, são os mais moles e aproximam-se de um
creme caseiro, na temperatura normal. (OLIVEIRA,2000)
� Os tipos RC-5, MC-5 e SC-5 são de consistências
comparáveis, aproximando-se de geléia firme.
(OLIVEIRA,2000)
 
Cura Rápida Cura Média Cura lenta 
RC-0 
RC-1 
RC-2 
RC-3 
RCM 
RC-5 
MC-0 
MC-1 
MC-2 
MC-3 
MC-4 
MC-5 
SC-0 
SC-1 
SC-2 
SC-3 
SC-4 
SC-5 
 
20
Consistência dos asfaltos líquidos
� ensaio de viscosidade
� realizado em 
determinadas 
temperaturas prescritas 
pelas especificações 
correspondentes; 
� o tempo (s): necessário 
para que 60 cm3 do 
material escoem, 
através de um orifício-
padrão, para um frasco 
graduado.
� Quanto mais longo for o 
tempo necessário para o
escoamento, maior será 
a viscosidade do 
produto asfáltico, e
mais próximo estará da
consistência semi-
sólida. (OLIVEIRA, 2000)
 
Fig. 2.4. Esquema do ensaio de viscosidade. Fonte: OLIVEIRA (2000). 
Tabela 2.2. Viscosidade de Asfaltas Diluídos de Cura Média. Fonte: OLIVEIRA 
(2000). 
Viscosidade 
Furol A 
(°C) 
MC-0 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5 
25 
50 
60 
82 
75/160 
75/150 
 
 
100/200 
 
 
250/500 
 
 
 
125/250 
 
 
 
300/600 
 
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Emulsões Asfálticas 
� São misturas homogêneas de cimento asfáltico e água,
contendo de 30 a 45% de água. (OLIVEIRA, 2000)
� Classifícam-se de acordo com o tempo de coalescência em
emulsões de pega[1] rápida, média e lenta. (OLIVEIRA, 2000)
� usados em maior proporção nas obras de pavimentações, bem
como em pintura impermeabilizante, isolamento elétrico, papéis
e papelões impermeabilizantes etc.
[1] Pega é a perda de fluidez da pasta.
Ao se adicionar, por exemplo, água a um aglomerante hidráulico,
depois de certo tempo, começam a ocorrer reações químicas de
hidratação, que dão origem à formação de compostos,
que aos poucos, vão fazendo com que a pasta perca sua fluidez,
até que deixe de ser deformável para pequenas cargas e se
torne rígida. (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d)
22
Emulsões Asfálticas
� Quase todos os tipos de asfalto são utilizáveis nas diferentes técnicas de 
pavimentação
� Classificação:
� a) em função da ruptura (tempo de evaporação da água): 
emulsões de ruptura rápida - RR (40 min), ruptura média - RM (até 2 h) ou 
ruptura lenta - RL (até 4h);
� b) em função da carga elétrica das partículas:
emulsões aniônicas
� Com partículas carregadas negativamente e 
� com afinidade maior c/ agregados de natureza básica, calcários e 
dolomitos;
emulsões catiônicas
� com partículas carregadas positivamente e 
� de maior afinidade com agregados de natureza ácida como granitos e 
quartzitos
emulsões especiais, 
� com partículas asfálticas sem carga ou carregadas simultaneamente, 
positiva e negativamente
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23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.alcoa.com/brazil/pt/environment_info_page/environment_barra_grande.asp>. Acesso em 19 de jan de 2007 
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BT/PCC/83. São Paulo. Disponível em: <http://publicacoes.pcc.usp.br/lista.htm#boletins%20técnicos>. Acesso em 22 de jan de 2007.
� ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS (s. d.). Materiais de construção. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/dau/profs/edmundo/Aglomerantes.pdf>. Acesso em 
22 de jan de 2007.
� ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (s.d.). Estatutos. São Paulo, ABNT. 
� _____. (1995). Redação e apresentação de normas brasileiras. São Paulo: ABNT. (DIRETIVA p. 03.)
� ______.(2007). Marcas ABNT. Disponível em: http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=800X600. Acesso em 23 de jan de 2007.
� BAUER, L. A. F. (2000). Materiais de construção. Vol. 1, Rio de Janeiro: ed. LTC. 
� BOZANO, A. (s.d.). Apostilas de materiais de construção. Porto Alegre, Escola de Engenharia.
� CAMARGO CORREA (2007). Áreas de atuação. Disponível em: http://www.cccc.camargocorrea.com.br/ . Acesso em 19 de jan de 2007.
� CINCOTTO & CARVALHO (s. d.). Fichas Técnicas: Cal Carbureto . Disponível em: http://www.reciclagem.pcc.usp.br/artigos1.htm. Acesso em 22 de jan de 2007.
� DOBER, W. C. (s.d.). Comentos y hormigones. Barcelona: Sintes, 
� INMETRO (2007). Cal Hidratada. Disponível em: < http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/calHidratada.asp>. Acesso em 22 de jan de 2007.
� KOMAR, A. (1973). Matériaux et elements de construction. Moscou: Mir.
� KOMAREK (2007). Briquetagem em prensa de rolos ajuda produtor de cal de iowa a reter os finos anteriormente desperdiçados como um produto de valor Disponível 
em: http://www.komarek.com/br/case/index.html. Acesso em 22 de jan de 2007.
� LAKHTIN.Y. (1960). Enyineering Physical Metallurgy. Moscou: Mir Publishers.
� MANTEL. (s.d.) Engineering materiais handbook. New York: McGraw-Hill.
� MILLS, J. (1955). Materiais of construction. New York: John Wiley.
� OLIVEIRA, H. M. (2000). Aglomerantes. In: In: BAUER, L. A. F. (2000).(coord.) Materiais de construção. Vol. 1, Rio de Janeiro: ed. LTC. 
� PAULA, J. F.. (1961). Aglomerantes rígidos. Belo Horizonte, Escola de Engenharia.
� PCC USP (2006). Qualidade e normalização. Disponível em: < http://pcc2339.pcc.usp.br/arquivos2006/Aula%2003%20-
%20Normalização/Aula%2003%20T%20Qualidade%20e%20%20normalização%202005.pdf>. Acesso em 23 de jan de 2007. 
� PEREIRA, D.S. (2003). Estudo do comportamento de pavimentos de concreto simples em condições de aderência entre placa de concreto e base cimentada ou 
asfáltica. 315 p. Tese (Doutorado). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2003.
� PÉROLA GESSOS E ARTEFATOS (2007). O Gesso. Disponível em: <http://members.tripod.com/perolagesso_2.br/Gessos.htm>. Acesso em 22 de jan de 2007.
� REED-HILL R. (1968). Princípios de metalurgia. Buenos Aires: Editorial Continental.
� SABBATINI, F. H. (s.d.) . Argamassas de assentamento para paredes de alvenaria resistente. Boletim técnico da Escola Politécnica da USP: BT/02/86. São Paulo.
� SEGURADO. J. (s.d.). Materiais de construção. Lisboa, Bertrand.
� SELMA, S. (2002). Notas de aula: materiais betuminosos. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Disponível em :< 
http://pcc2339.pcc.usp.br/Arquivos/Aula%2013%20MA%20Apostila%20Betuminosos%202002.pdf>. Acesso em 23 de jan de 2007.
� SINDUSCON (2006). Proposta regulamenta a fabricação de cal. Disponível em: <http://www.sindusconsp.com.br/secao/interna.asp?id=17217>. Acesso em 22 de jan de 
2007.
� SUPERGESSO (2007). Fabricação do gesso. Disponível em: <http://www.supergesso.com.br/supergesso.htm>. Acesso em 22 de jan de 2007.
� TANIGUTI, E. K. (1999). Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado. 293 p. Dissertação (mestrado). Escola Politécnica da 
Universidade de São Paulo. São Paulo: 1999.
� THE ASPHALT INSTITUTE.Manual of the Asphait Instituto.
� VAN VLACK, L. H. (1970). Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: Edgard Blücher.
� VERÇOSA, E. J. (2000). Introdução ao estudo de materiais de construção civil. In: BAUER, L. A. F. (2000).(coord.) Materiais de construção. Vol. 1, Rio de Janeiro: ed. 
LTC.
24
NOTA: O produto não deve produzir espuma quando aquecido a 175°C.
Fonte: SELMO (2002)
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25
Fonte: SELMO (2002)
26
Fonte: SELMO (2002)
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14
27
Fonte: SELMO (2002)
28
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AGLOMERANTES1: asfalto, cal, gesso 
e aglomerantes especiais.
 
Nota 
Estas notas de aula têm por objetivo o direcionamento dos 
estudos em sala de aula, não substituindo livros sobre o tema. 
O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no 
plano de ensino da disciplina. 
 
Advertência 
Estas Notas de Aula foram elaboradas com base nos textos 
referenciados ao final de cada capítulo, não constituindo 
material original. Dessa forma, este texto não deve ser citado em 
artigos, dissertações, teses ou monografias. As referências 
devem ser feitas aos textos originais utilizados para elaboração 
destas Notas. 
 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
1 excetuando-se o cimento Portland artificial que, por sua importância, será 
estudado em aula subseqüente 
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CAL
� nome genérico de um aglomerante simples,
� resultante da calcinação de rochas calcárias,
� que se apresentam sob diversas variedades,
� com características resultantes da natureza da matéria-
prima empregada e do processamento conduzido
(OLIVEIRA, 2000)
� indústrias siderúrgicas, para remoção de impurezas; o
setor ambiental, no tratamento de resíduos industriais; as
indústrias de papel e o setor de construção civil. Neste
último, este produto é utilizado como pintura[1], como
argamassa para estuques e reboco (OLIVEIRA, 2000)
[1] A cal também é muito utilizada, dissolvida em água para pinturas, na proporção de mais
ou menos 1,3 gramas por litro de água.
A esta solução chama-se nata de cal e sua utilização é conhecida como caiação.
As tintas de cal, além do efeito estético, têm, também, efeito asséptico, devido a sua alta
alcalinidade (pH alto). (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS, s.d)
32
CAL
� A argamassa : massa colocada nas paredes,
antes da pintura, geralmente composta de cal
hidratada, areia e água, muito usada no
"acabamento" das obras.
� unir os outros materiais, servindo como um
aglomerante para formar aquela "pasta[1]" que o
pedreiro "cola" na parede
[1] As pastas são, portanto, misturas de
aglomerante com água.
São pouco usadas devido aos efeitos secundários
causados pela retração.
Podem ser utilizadas nos rejuntamentos de azulejos
e ladrilhos. (ARAÚJO, RODRIGUES & FREITAS,
s.d)
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17
33
CAL
� produto muito fino ⇒ reduz o atrito entre os grãos
da areia presentes na argamassa ⇒ boa "liga" à
massa, ainda fresca.
� uso da cal ⇒ a argamassa se deforme até um
certo limite, permitindo absorver impactos e
esforços sem que ocorra logo a formação de
pequenas rachaduras ou fissuras na massa da
parede. (INMETRO, (2007).
� A calcinação da rocha calcária pura resulta na
produção de óxido de cálcio puro
� Nas rochas calcárias naturais, o carbonato de
cálcio é frequentemente substituído, em menor
ou maior proporção, pelo carbonato de magnésio,
que não constitui impureza propriamente dita.
34
CAL
� rochas calcárias e como matéria-prima à produção de 
cal: depósitos de resíduos de esqueletos de animais 
(ex: sambaquis) (OLIVEIRA, 2000)
� Reações Químicas:
� na calcinação do calcário natural, o carbonato de 
cálcio, submetido à ação do calor à temperatura 
aproximada de 900° C, decompõe-se em óxidos de 
cálcio e anidridos carbônicos (OLIVEIRA, 2000)
� O carbonato de magnésio comporta-se de maneira 
semelhante a uma temperatura ligeiramente inferior. 
(OLIVEIRA, 2000)
carbônico gás virgemcalcalorcalcáreo
.COCaO C)(900calor CaCO 203
+→+
+→+ cal viva : estrutura porosa e 
formatos idênticos aos dos 
grãos da rocha original
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CAL - Extinção
� A cal viva não é ainda o aglomerante utilizado em 
construção. (OLIVEIRA, 2000)
� O óxido deve ser hidratado, transformando-se em 
hidróxido, que é o constituinte básico do 
aglomerante cal. (OLIVEIRA, 2000)
� A operação de hidratação recebe o nome de 
extinção, e o hidróxido resultante (OLIVEIRA, 2000)
� denomina-se cal extinta - Hidratação no canteiro;
� cal hidratada - extinção se processa na fábrica
calorextinta calágua virgemcal
.Ca(OH) OHCaO 22
+→+
→+
A cal extinta é utilizada em 
mistura com água e areia, em 
proporções apropriadas, na 
elaboração de argamassas
36
Cal - Argamassas
� Argamassas: têm consistência mais ou menos plástica, e
� endurecem por recombinação do hidróxido com o gás
carbônico presente na atmosfera, reconstituindo o carbonato
original, cujos cristais ligam de maneira permanente os grãos
de agregado utilizado. (OLIVEIRA, 2000):
� Esse endurecimento se processa com lentidão e ocorre, de fora
para dentro, exigindo uma certa porosidade
� que permita, de um lado, a evaporação da água em excesso e, de
outro, a penetração do gás carbônico do ar atmosférico
� cal aérea : mecanismo do endurecimento depende do ar
atmosférico
� cal hidráulica : endurece principalmente por ação da água
� Reação de carbonatação:
águacálcio de carbonatocarbônico gásextinta cal
O.HCaCO COCa(OH) 2322
+→+
+→+
reação ocorre na temperatura 
ambiente e exige a presença de 
água. Verificou-se que o gás 
carbônico seco não combina 
satisfatoriamente com o hidróxido
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Cal - Argamassas
�Reação de carbonatação (OLIVEIRA, 2000):
�processo é lento
�pode ser acelerado pelo aumento da
proporção de gás carbônico presente na
atmosfera.
�Resultado não satisfatório ⇒ a aceleração
conduz ao desenvolvimento insuficiente
dos cristais de carbonatos ⇒ resulta no
enfraquecimento final do produto.
�variedades de cal aérea : composição
química básica e o do rendimento em
pasta.
38
Cal aérea: composição química básica
� a cal cálcica: com um mínimo de 75% de CaO,
� a cal magnesiana: com 20% no mínimo de MgO
� devendo sempre a soma de CaO com MgO ser
superior a 95%. (OLIVEIRA, 2000)
� Os componentes argilosos SiO2, Al2 O3 e Fe2O3
devem somar no máximo 5%. (OLIVEIRA, 2000)
� A proporção residual de CO2 (OLIVEIRA, 2000)
� deverá ser inferior a 3%, quando a amostra for
tirada do forno de calcinação, e
� inferior a 10%, quando a amostra for retirada de
outro local.
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Cal aérea: rendimento em pasta
� rendimento em pasta: o valor do volume de
pasta de cal obtido com uma tonelada de cal
viva (OLIVEIRA, 2000)
� Pasta: uma suspensão do tipo coloidal, que se
obtém na operação de extinção da cal viva
(OLIVEIRA, 2000)
� produto comprado: a cal viva e o produto
utilizado: a pasta de cal.
� cal gorda: rendimento em pasta maior do
que 1,82 m3/ton
� cal magra rendimento em pasta menor do
que 1,82 m3/ton
40
Cal : Propriedades
� Cal viva: produto de cor branca (OLIVEIRA, 2000)
� sob a forma de grãos de grande tamanho (densidade
média ≈ 0,85) e estrutura porosa, ou em pó (densidade
média ≈ 0,50) (OLIVEIRA, 2000).
� cal hidratada: flocos ou pó de cor branca, (densidade
aparente de 0,5). (OLIVEIRA, 2000).
� a. Plasticidade : menor ou maior facilidade na aplicação
das argamassas como revestimento (OLIVEIRA, 2000).
� Se ela é arrastada por se agarrar à colher, conduz à
produção de trincas ou mesmo desgarra da parede ⇒
não-plástica
� Cal magnesiana produz argamassas mais bem
trabalháveis do que as variedades cálcicas. (OLIVEIRA,
2000)
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Cal : Propriedades
� b. Retração: a carbonatação do hidróxido realiza-se com perdas de volume ⇒ produto sujeito à
retração ⇒ aparecimento de trincas nos
revestimentos. (OLIVEIRA, 2000)
� A proporção da pasta de cal na argamassa deve
obedecer a um limite mínimo, abaixo do qual
deixa de ser trabalhável. (OLIVEIRA, 2000)
� A proporção determina a capacidade de
sustentação de areia da pasta de cal. (OLIVEIRA,
2000)
� cal cálcica tem maior capacidade de sustentação
de areia do que a variedade magnesiana.
(OLIVEIRA, 2000)
42
Cal : Propriedades
� c. Rendimento: consistência arbitrária, determinada
pelo abatimento de um cilindro de 5 cm de diâmetro e
10 cm de altura, que se deforma para 8,7 cm pela
remoção do molde. (OLIVEIRA, 2000)
� Cal de variedade cálcica oferece melhores
rendimentos que cal magnesiana. (OLIVEIRA, 2000)
� d. Endurecimento: necessária a absorção de CO2do ar para o endurecimento da cal aérea, esse
material não endurece debaixo da água (OLIVEIRA,
2000)
� camadas espessas permanecem fracas no seu
interior durante longo período de tempo (OLIVEIRA,
2000)
⇒ aplicar as argamassas em camadas, geralmente
com um intervalo de 10 dias entre uma e outra
operação
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Cal : Propriedades
� endurecimento ainda continua durante o tempo
em que a argamassa permanece em contato com 
o ar (OLIVEIRA, 2000)
� endurecimento da cal se dá também pela 
combinação do hidróxido com a sílica finamente 
dividida que se encontra, eventualmente, na 
areia que constitui a argamassa. (OLIVEIRA, 
2000)
� Um produto de elevada dureza e valor ligante é o 
que resulta da combinação da cal com a sílica.
(OLIVEIRA, 2000)
44
Extinção 
� A hidratação: uma reação altamente exotérmica, acompanhada
de considerável aumento de volume. (OLIVEIRA, 2000)
� Na variedade cálcica de grande pureza, o processo é violento.
(OLIVEIRA, 2000)
� Na variedade magnesiana, o processo é mais lento e,
consequentemente, a produção de calor é menor, assim como o
aumento de volume. (OLIVEIRA, 2000)
� A reação de hidratação da cal viva pode resultar na produção de
hidróxido em forma cristalina ou coloidal (OLIVEIRA, 2000)
� Os cristais de hidróxido de cálcio formam-se e desenvolvem-se
devagar,
� enquanto o hidróxido coloidal se forma com grande rapidez.
� Quanto mais rápida a reação, maior a proporção coloidal de
hidróxidos (OLIVEIRA, 2000)
� convém que haja preponderância da fase coloidal, que melhora
a plasticidade, o rendimento e a capacidade de sustentação de
areia. (OLIVEIRA, 2000)
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Extinção
� hidratação da cal viva altamente cálcica é muito violenta ⇒
queima devido à grande elevação na temperatura, a qual pode
atingir 360°C em tanques abertos e 450° C em caixas fechadas
(OLIVEIRA, 2000)
� Na extinção da cal cálcica (usualmente gorda): evitar a violenta
elevação de temperatura, controlando o processo ⇒ processo é
conduzido com excesso de água (OLIVEIRA, 2000)
� Na extinção da cal magnesiana: Por ser lenta a reação de
hidratação, convém aproveitar a energia térmica desenvolvida
para acelerar o processo ⇒ com controle do volume da água
utilizada. (OLIVEIRA, 2000)
� ensaio prévio: em um balde, dois ou três pedaços de cal, de
aproximadamente 1/2 kg cada um, adicionando-se água até que
eles fiquem cobertos; observa-se quanto tempo leva para iniciar-
se a reação de extinção, quando o material começa a soltar
fragmentos ou a esboroar-se. (OLIVEIRA, 2000)
� extinção rápida : t< 5 min; extinção média : 5 < t < 30 min;
extinção lenta : t> 30 min
46
Extinção
� extinção rápida: a cal seja colocada na água, nunca o
inverso.
� operação constantemente observada e, ao mais leve sinal de
desprendimento de vapor ⇒ proceder a uma rápida e
enérgica agitação, adicionando mais água, até cessar o
desprendimento(OLIVEIRA, 2000)
� extinção média: adiciona-se água suficiente para fazer
submergir parcialmente o material. (OLIVEIRA, 2000)
� agitação ocasional e, havendo desprendimento de vapor,
adicionar água aos poucos.
� não adicionar mais água do que o necessário, nem grande
quantidade de uma vez só
� extinção lenta: a quantidade de água a ser adicionada deve
ser o bastante para umedecer completamente o material.
� Após o início da reação, a água será adicionada aos poucos,
cuidando-se para não baixar a temperatura do processo.
� Não se deve proceder qualquer agitação enquanto a extinção
não estiver praticamente terminada (OLIVEIRA, 2000)
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47
Extinção
� Uma vez finda a operação de extinção, a pasta
deve ser envelhecida, para que a hidratação se
complete inteiramente. (OLIVEIRA, 2000)
� A pasta de cal obtida pela extinção de cal em
pedra deve envelhecer de 7 a 10 dias; (OLIVEIRA,
2000)
� pode-se utilizar a pasta obtida pela extinção de cal
em pó depois de 24 horas. (OLIVEIRA, 2000)
� Pastas obtidas pela extinção de cal de variedades
magnesianas devem ser envelhecidas por período
mais longo, até duas semanas. (OLIVEIRA, 2000)
48
Cal Hidratada 
� A cal hidratada é um produto manufaturado que
sofreu em usina o processo de hidratação. É
apresentada como um produto seco, em forma de
flocos de cor branca. (OLIVEIRA, 2000)
� Ordinariamente, a hidratação é feita em usina, por
processo mecânico realizado em três estágios
(OLIVEIRA, 2000):
� a. a cal viva é moída ou pulverizada;
� b. o material moído é completamente
misturado com a quantidade exata de água
necessária;
� c. a cal assim hidratada é separada da não-
hidratada e das impurezas por peneiramento, por
ar ou por outro processo.
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Cal Hidratada - Vantagens
� maior facilidade de manuseio, transporte e
armazenamento. (OLIVEIRA, 2000)
� produto pronto para ser utilizado, eliminando em
canteiro a operação de extinção e de
envelhecimento (OLIVEIRA, 2000)
� maior facilidade de mistura na elaboração das
argamassas do que a pasta de cal resultante da
extinção da cal viva (OLIVEIRA, 2000)
� não está sujeito aos riscos provocados pela
hidratação espontânea da cal viva e por
incêndios, que poderão ocorrer durante o seu
transporte ou armazenamento (OLIVEIRA, 2000)
50
Cal Hidratada - Desvantagens
� plasticidade das argamassas preparadas com cal hidratada é
ordinariamente inferior à das argamassas feitas com pasta de
cal resultante da extinção da cal viva. (OLIVEIRA, 2000)
� Do mesmo modo, o rendimento econômico é menor, assim
como a capacidade de sustentação de areia. (OLIVEIRA,
2000)
� Muita cal hidratada, por defeito no processo de fabricação,
� apresenta tão baixa proporção de colóide que sua
plasticidade é extraordinariamente reduzida. (OLIVEIRA,
2000)
� qualidade da cal hidratada: necessário que esse produto sofra
alguns ensaios padronizados pela ASTM: de consistência e de
plasticidade.
� consistência : medida por um ensaio de penetração de
agulha.
� Plasticidade: determinada por ensaios de uma pasta de
consistência standard no plasticímetro Emey.
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Cal Dolomítica / Fabricação 
� Cal dolomítica: a partir de calcários 
dolomíticos (OLIVEIRA, 2000)
� hidratação da cal cálcica é rápida, 
� processo da cal dolomítica é muito 
lento, 
� restando, sempre, uma proporção de 
óxido de magnésio livre, ⇒
hidratação posterior ao emprego da
argamassa
� ⇒ expansão confinada⇒
aparecimento de fissuras
� FABRICAÇÃO(OLIVEIRA, 2000)
� Abaixo: cozimento incompleto⇒
produto subcozido de rendimento 
inferior. 
� Acima: óxido de cálcio combina-se 
com as impurezas ⇒ vitrificação 
incipiente na superfície dos blocos 
de calcário
 
Figura 1 - Reservas de rocha aguardam transporte para o interior do novo forno de 
calcinação rotativo de 550 tpd (estendendo-se à direita ). 
 
 
Figura 2 - Seixos quentes de óxido de cálcio descarregados continuamente do forno de 
calcinação para resfriamento e peneiramento. Fonte: KOMAREK (2007). 
Calcinação: 850oC < t < 1200oC.52
Fabricação
� calcinação do calcário: instalações rudimentares ao ar livre 
(OLIVEIRA, 2000)
� medas: constituídas por camadas alternadas de calcário e carvão 
vegetal, dispostas horizontalmente (OLIVEIRA, 2000)
� volume hemisférico, assente sobre uma fogueira de lenha
� e revestido exteriormente com uma camada impermeabilizante de 
argila furada no ponto mais alto para tiragem 
� fornos de campanha: amontoam-se os fragmentos de calcário no 
interior de um poço cavado no terreno (OLIVEIRA, 2000)
� formando o volume de uma fornalha na sua parte interior, onde a
lenha é empregada como combustível
� Outros: fornos intermitentes; contínuos verticais e horizonatis
 
Fig. 2.6. Forno de campanha para cal. Fonte: OLIVEIRA (2000). 
 
Fig. 2.7. Medas para fabricação de cal. Fonte: OLIVEIRA (2000). 
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53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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<http://www.alcoa.com/brazil/pt/environment_info_page/environment_barra_grande.asp>. Acesso em 19 de jan de 2007 
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BT/PCC/83. São Paulo. Disponível em: <http://publicacoes.pcc.usp.br/lista.htm#boletins%20técnicos>. Acesso em 22 de jan de 2007.
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22 de jan de 2007.
� ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (s.d.). Estatutos. São Paulo, ABNT. 
� _____. (1995). Redação e apresentação de normas brasileiras. São Paulo: ABNT. (DIRETIVA p. 03.)
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Universidade de São Paulo. São Paulo: 1999.
� THE ASPHALT INSTITUTE. Manual of the Asphait Instituto.
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� VAN VLACK, L. H. (1970). Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: Edgard Blücher.
� VERÇOSA, E. J. (2000). Introdução ao estudo de materiais de construção civil. In: BAUER, L. A. F. (2000).(coord.) Materiais de construção. Vol. 1, Rio de Janeiro: ed. 
LTC.
54
1.1.1 Normas e Documentos de Referência (INMETRO, 2007) 
 
 
• NBR 7175: 06/1992 – Cal hidratada para argamassas; 
• NBR 9289: 07/2000 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da finura1; 
• NBR 9205: 12/2001 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da 
estabilidade; 
• NBR 9206: 07/2003 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da 
plasticidade; 
• NBR 9206: 03/2000 – Cal hidratada para argamassas – Determinação da 
capacidade de incorporação de areia no plastômero de Voss; 
• NBR 9290: 04/1996 – Cal hidratada para argamassas – Determinação de retenção 
de água; 
• NBR 6473: 04/1996 – Cal virgem e cal hidratada – Análise química; 
• Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, do Ministério da Justiça (Código de 
Proteção e Defesa do Consumidor). 
 
É importante destacar que a cal hidratada pode ser classificada em três tipos: CH I, CH II 
e CH III. Todos os tipos têm que ser submetidos aos mesmos ensaios, mas as exigências 
de resultados melhores para a cal CH I são maiores do que para a CH II, que exigem 
mais do que para a CH III. Isto significa que se o consumidor quiser uma cal mais "pura"
ele deve adquirir uma CH I, já que para ser definida desta maneira, seus resultados 
obedecem a limites acima dos exigidos para a CH III. O tipo CH II seria o meio termo. 
 
1
 P o r c a u s a d a e le v a d a f i n u r a d e s e u s g r ã o s (2 µ m d e d i â m e tr o ) , e c o n s e q ü e n t e c a p a c i d a d e 
d e p r o p o r c io n a r f lu id e z , c o e s ã o ( m e n o r s u s c e t ib il id a d e à f is s u r a ç ã o ) e re t e n ç ã o d e á g u a , a 
c a l m e lh o ra a q u a l id a d e d a s a r g a m a s s a s . A c a l c o n fe r e u m a m a io r p l a s t i c id a d e à s p a s t a s e 
a rg a m a s s a s , p e r m it in d o q u e e la s t e n h a m m a io r e s d e f o r m a ç õ e s , s e m f i s s u r a ç ã o , d o q u e 
t e r i a m c o m c i m e n t o P o r t l a n d s o m e n te . A s a r g a m a s s a s d e c im e n to , c o n te n d o c a l , r e t ê m m a i s 
á g u a d e a m a s s a m e n to e a s s im p e rm i te m u m a m e lh o r a d e r ê n c ia . ( A R A Ú J O , R O D R IG U E S & 
F R E IT A S , s . d )

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