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Slides - História da Fotografia

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História da Fotografia
Primeira foto tirada no Brasil 
A Primeira fotografia oficial tirada no país foi feita pelo francês Louis Compte, que introduziu no Rio de Janeiro o processo fotográfico chamado Daguerreotipia.
Ele chegou de Paris no dia 16 de janeiro de 1840 e realizou três demonstrações sobre o funcionamento da espécie de máquina fotográfica, apresentando o instrumento ao imperador D. Pedro II.
As fotos foram expostas no outro dia, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, ilustrando o chafariz do Largo, a Praça do Peixe, o Mosteiro de São Bento e todos os outros objetos circunstantes.
MARC FERREZ E A FOTOGRAFIA DOCUMENTAL
A PRÉ HISTÓRIA
A Invenção da fotografia foi o resultado da combinação de duas técnicas científicas desenvolvidas ao longo dos séculos: ÓTICA (CÂMARA ESCURA) E QÚIMICA (FOTOSENSIBILIDADE). 
 Câmaras Escuras: aparelhos ópticos que deram origem à fotografia. Consiste em uma caixa, que precisa estar totalmente escura, com um buraco por onde passará a luz externa, projetando a imagem que está dentro da caixa num formato invertido. 
	Leonardo da Vinci, na época do Renascimento, foi o primeiro a descrever detalhadamente o projeto da câmara escura. 
O PROCESSO QÚIMICO
O alquimista Fabrício foi o primeiro a observar que sais de prata quando expostos ao sol tornavam-se escuros.
Em 1727, John Heirinch Schuzel, descobriu que o escurecimento dos sais de prata eram provocados pela luz do sol e não pelo calor ou ar como se supunha.
O Suíço Carl Wilhelm Scheele, descobre em 1777 que o Amoníaco atuava como fixador.
O genovês Jean Senebier, publica em 1792, “Memorie Physico-chymiques de la lumiére solaris”, onde através do aperfeiçoamento dos trabalhos de Scheele, investiga a foto-sensibilidade de algumas substâncias.
NIÉPCE E A HELIOGRAFIA
Entre 1793 e 1816 o oficial da marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce (1975-1833) e seu irmão Claude Niépce fizeram algumas experiências gravando imagens utilizando câmera escura. 
Na tentativa de obter imagens litográficas através do processo da câmara escura em 1824, Joseph Nicéphore Niépce conseguiu fixar parcialmente com ácido nítrico imagens negativas. 
Primórdios da fotografia
 Joseph Nicéphore Niépce – Reconhecido como o primeiro a tirar a primeira fotografia em 1926. 
 Mas a invenção da fotografia é atribuída a vários autores e a tecnologias anteriores, como a câmera escura e o daguerreótipo. 
Primórdios da fotografia
O desafio era fixar a imagem da câmara escura. Três cientistas conseguiram produzir fotografias baseadas nos mesmos princípios gerais mas valendo-se de técnicas mecânicas diferentes. 
Louis Daguerre (França)
William Talbot (Inglaterra)
John Herschel (Inglaterra)
Primórdios da fotografia
Daguerre – produzia imagens nítidas, com requintes de pormenores, usando chapa de prata. 
Isso gerou o Daguerreótipo – aparelho que produzia excelente imagem com clareza e nitidez. Mas não havia negativos. Só se conseguia uma imagem de cada vez.
Daguerreótipo usava uma chapa de metal polido dava brilho e nitidez às fotografias. Fotos eram menos “granulosas” e mostravam mais minúcias do que uma foto moderna em papel.
Filme: História da Fotografia
História da fotografia
Anos de 1840 – período de depressão econômica. Jovens empreendedores procuravam uma oportunidade para ingressar em alguma aventura da qual pudessem viver sem investir grande capital e sem ter de passar por uma extensa preparação profissional em universidade.
A ocupação de daguerreotipista era uma solução. 
O custo para ter seu retrato tirado, especialmente em tamanhos menores, não era proibitivo. Uma família de classe média podia pagar. 
História da fotografia
A fotografia era símbolo de status, pois poder exibir retratos de diversos ancestrais testemunhava a posição de uma família no tempo. 
1880 – criação do filme flexível e o nascimento da Kodak
O FILME DE CELULOSE
A necessidade de substituir as pesadas e frágeis chapas de vidro levou a pesquisadores procurarem novos suportes para negativo.
A celulose foi inventada por Alexander Parker em 1861.
Um ano depois a Eastman Co., criada pelo banqueiro americano George Eastman, produz películas de nitrato de celulose em rolo.
Em 1888, a Eastman Co. lança a Kodak Nº 01, uma máquina fotográfica com filme em rolo, que após ser utilizada era enviada para a fabrica onde era revelada
Kodak N. 1
O FILME DE CELULOSE
A Kodak tornou-se bastante popular, permitindo qualquer pessoa fotografar.
Seu slogan era, “Você aperta o botão e nós fazemos o resto.
Posteriormente o filme de nitrato de celulose foram substituídos por acetato de celulose menos inflamável.
Luis Ducós propós o método substrativo, onde eram usadas várias camadas de gelatina no filme, permitindo o surgimento da fotografia colorida.
Em 1912 foi introduzido o uso do filme de cinema 35 mm para uso na fotografia.
O filme fotográfico atual, tem poucas variações do filme utilizado no início do século
Propaganda da Kodak
Impacto Social da Fotografia
A fotografia logo se popularizou e a sociedade começou a procurar os serviços do retratista.
O fotógrafo virou uma nova profissão.
Impacto Social da Fotografia
Abalo no conceito de arte.
Todos os julgamentos a respeito da fotografia tomavam como base os critérios da arte.
Walter Benjamin – defende a crise da arte. 
Impacto Social da Fotografia
Reprodutibilidade. A fotografia surge como a primeira técnica de reprodução verdadeiramente "revolucionária": "pela primeira vez no processo de reprodução da imagem, a mão foi liberada das responsabilidades artísticas mais importantes.
Impacto Social da Fotografia
A fotografia rompe com a unicidade da obra de arte.
Simultaneamente, aliada à "crescente extensão dos meios de transporte", a fotografia diminui o valor "informativo" da pintura, que vai buscar no cromatismo, e posteriormente no impressionismo e no cubismo, a "criação de um terreno onde a fotografia não podia segui-la".
Impacto Social da Fotografia
E, por fim, e certamente não menos importante, a fotografia desenvolve-se em sintonia com a "indústria de consumo", o mercado de massas, lançando, de modo ilimitado, "figuras, paisagens, acontecimentos".
Declínio da experiência da vida moderna. 
Fotografia versus Pintura
O nascimento da Fotografia como a conhecemos (1826) trouxe a primeira crise à Pintura. A arte formal, que tinha algum papel embutido de trazer à tona o registro e a representação da realidade, perdia espaço para a facilidade e a qualificação técnica da Fotografia.
Primeiras vanguardas modernas: Impressionismo, Expressionismo, Cubismo ou Surrealismo.
Fotografia versus Pintura
O que as vanguardas modernas tinham de comum era o fato de pararem de olhar para fora para poder olhar para o próprio mundo da pintura ao desenvolver um trabalho. O comprometimento com o real passava a ser muito menor, chegando ao mínimo em alguns casos. Os temas podiam ser completamente abstratos e imaginários. A função não era mais nenhuma que não fosse expor o questionamento do artista sobre a sua própria arte e a sua escola.
Impressionismo
Claude Monet também começava a dissecar os elementos formais da pintura (cor, pincelada, luz). Ainda mantinha, no todo, a figuração, mas já trazia a ideia de que não necessariamente a pintura iria reproduzir a paisagem ou o objeto que estivessem à sua frente.
Expressionismo
Edvard Munch - O expressionismo compreende a deformação da realidade para expressar de forma subjetiva a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade. 
Cubismo
Um trecho de Guernica, de Picasso. O Cubismo abria e desdobrava no plano figuras que tradicionalmente haviam tido apenas representações tradicionais.
Surrealismo
A persistência da memória, de Salvador Dalí, um de seus mais famosos trabalhos, ilustravam o Surrealismo e a realidade fantástica que já haviam sido vistas em obras do holandês Hieronymous Bosch 400. Com Dalí, institucionaliva-se na Pintura o descompromisso
com a figuração e o realismo.
Massificação da fotografia
Fotografia logo foi utilizada em grande escala pela imprensa mundial.
Fotografia traz nova experiência da percepção do ser humano.
Na fotografia, sinais e imagens, apartados de um referente, se proliferam.
Massificação da fotografia
	Criação de um novo tráfego de imagens, simulacros transportáveis.
	O corpo tornou-se imaterial, uma imagem transportável. Surge como algo possível de se apoderar.
Massificação da fotografia
	Fotografia como garantia de identidade, trouxe o senso do singular e do reconhecível, de individualidade. Conversão da imagem em algo convincente. A foto fornece a evidência.
	Foto como discurso de poder e controle.
Massificação da fotografia
	Foto como modelo de visão subjetiva. A visão torna-se discutível. 
	A circulação de imagens nos trouxe o problema da atenção. A atenção é aquilo que impede a nossa percepção de ser um fluxo caótico de sensações. 
 
Fotografia e 
novo conceito de realidade
	
	
	Modificação da nossa relação com o Real pelo efeito de representações associadas com as novas tecnologias.
	Técnicas trazem mais realismo. 
	Passamos da época das imagens do mundo para o mundo construído pelas imagens. 
Importância social da imagem
	A palavra se torna cada vez mais legenda da imagem. Relação forte entre texto e imagem. 
	Vivemos hoje uma crise de representação.
Fotojornalismo – Sebastião Salgado
Sebastião Salgado
Em 1979, depois de passagens por agências de fotografia , entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Regan, Salgado foi a documentar o atentado a tiros cometido contra o então presidente dos EUA no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem à África.
Foto Publicitária
David La Chapelle - um dos principais nomes da fotografia editorial e publicitária contemporânea, em especial americana. Os exagerados e ininterruptos estímulos da sociedade de consumo e o lado mais perverso e vampiresco da indústria do show business ganham, em suas imagens, uma leitura poética, escrachada, de contrastes assustadores e nuances surrealistas – ou, como o próprio prefere, hiperrealistas.  
Fotografia no audiovisual
Vídeo – Florence and the Machine
http://www.youtube.com/watch?v=iC-_lVzdiFE

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