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SUSTENTABILIDADE COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO - Prointer II_Processos Gerencias

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
FACULDADE ANHANGUERA DE NEGOCIOS DE BELO HORIZONTE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
LUIS FERNANDO EVANGELISTA
RA 9515351123
SUSTENTABILIDADE COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO – PROINTER II
TUTOR EaD Deisy Franciellen Martins da Silva
BELO HORIZONTE - MG
2014
SUMÁRIO
Introdução 											
Desenvolvimento (Contextualização)							
Conclusão 											
Referências 											
�
INTRODUÇÃO
No contexto atual do mercado, existe um movimento em pleno crescimento de adequação dos modelos de negócio tradicionais a práticas mais sustentáveis, agregando valor à empresa através da associação da marca à bandeira da sustentabilidade. Entender essa mudança de paradigma é essencial para competir em um mercado aberto e globalizado, fazendo com que as empresas tenham que se preocupar com o controle dos impactos ambientais de forma sistêmica. Pode parecer que as empresas serão subjugadas, haja vista que em muitos casos, haverá mudanças radicais nas suas relações com a natureza e o meio ambiente. Porem, as empresas que se adaptarem em implantar práticas mais sustentáveis de gerenciamento vão obter mais vantagens competitivas. Deixando de lado a velha postura reativa a exigências legais ou pressões de grupos ambientalistas, veremos que modelos de negocio mais limpos e sustentáveis, serão também os mais lucrativos. 
DESENVOLVIMENTO
O mercado está cada vez mais rigoroso no que se refere ao tratamento dos recursos naturais e os consumidores veem demonstrando maior interesse em produtos limpos. 
Todas as esferas da sociedade estão desenvolvendo uma preocupação real quanto ao impacto das ações humanas na meio ambiente. Com leis cada vez mais rígidas e consumidores mais informados, a variável ambiental na estratégia operacional das empresas pode definir seu futuro. 
Essa conscientização caminha para o desenvolvimento sustentável, definido no Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (1988), como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”.
A sustentabilidade empresarial pressupõe que a empresa seja rentável, que gere resultados econômicos e ajude no desenvolvimento econômico. Esse conceito, criado nos anos 1990 por John Elkington, coo-fundador da ONG internacional SustainAbility ficou conhecido como “tripé da sustentabilidade.” Conforme representação na figura 1:
Figura 1
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Neste contexto, para que o desenvolvimento seja sustentável econômica, social e ecologicamente correto, temos que desenvolver profissionais que incorporem tecnologias de produção inovadoras, conceitos sistêmicos de integração e profundo conhecimento do meio onde se está inserido. 
O desenvolvimento econômico e o meio ambiente são dois lados da mesma moeda. Não há mais como dissociar o social, econômico e o ambiental.
David Grayson e Adrian Hodges, em sua obra denominada “Compromisso Social e Gestão Empresarial”, defendem a ideia de que uma empresa socialmente irresponsável é economicamente inviável e que a empresa vale cada vez mais pela imagem de sua marca e os consumidores demonstram analisar, no ato da compra, além do preço e da qualidade, o jeito como as empresas tratam o ambiente, cuidam de seus funcionários ou valorizam a comunidade.
O Cenário Nacional
Embora tenhamos no Brasil grandes empresas como a Natura, que é referência no que se refere à sustentabilidade, o SEBRAE aponta em pesquisa feita recentemente que 54% dos micro e pequenos empresários brasileiros não percebem a sustentabilidade dos seus negócios como uma oportunidade de ganhos. É um conceito ainda tímido nas empresas brasileiras, cujo foco está na melhoria da governança e na responsabilidade social, mas já é realidade nas empresas líderes da Europa e dos EUA.
Aparentemente, a resistência dos empresários e gestores brasileiros, provem da falta de visão quanto aos benefícios que a sustentabilidade pode trazer para seus negócios. Ainda restritos à ótica filantrópica e ambientalista, que gera custos, sem a certeza de retornos financeiros. Enquanto isso, a empresa visionaria vê a sustentabilidade como uma nova e grande vantagem competitiva, fonte de inovação e pioneirismo, gerando lucro e novos modelos de negócios.
Embora o cenário na Europa e EUA sejam mais consolidados, uma recente pesquisa do MIT Sloan Management Review indicam que as empresas que mais aumentaram os seus compromissos de sustentabilidade, a maioria está localizada nas economias emergentes.
As empresas dos países emergentes têm várias razões para desenvolver agendas robustas de sustentabilidade. Um deles é a necessidade de abordar a degradação ambiental, como a poluição e a falta de água potável, nas áreas em que atuam. Pode parecer contraditório, mas no Brasil, apesar do crescimento desse compromisso, ainda não se traduziu em um novo modelo totalmente sustentável, abrangendo uma mudança sistêmica na forma de se fazer negocio.
Cenário internacional
Os países desenvolvidos, que abrigam empresas e indústrias mais maduras, ainda são considerados como as regiões com as melhores abordagens para a sustentabilidade.
Figura 2
Fonte: http://sloanreview.mit.edu/reports/sustainability-strategy/leadership/
Pelo quarto ano, MIT Sloan Management Review, em parceria com a Boston Consulting Group, realizou uma pesquisa global sobre sustentabilidade, em que mais de 4.000 executivos e gerentes de todos os setores e regiões responderam. Uma análise dos resultados foi publicada no relatório de pesquisa, "O Ponto de partida da inovação".
O estudo global descobriu que muitas empresas estão lucrando com seus esforços de sustentabilidade e mudando seus modelos de negócios para gerar esse lucro. 
Esse estudo contou com milhares de executivos e gerentes em todo o mundo e detectou que a sustentabilidade já se tornou elemento permanente da agenda de muitas empresas e de lucro para algumas. Dos entrevistados, 37% relataram lucro associado à sustentabilidade (sendo que em 2011, esse indicador era de apenas 23%). Além disso, 48% das empresas modificaram seus modelos de negócio em decorrência das oportunidades geradas pelas ações de sustentabilidade – um salto de 20% na comparação com o levantamento anterior.
Ainda de acordo com pesquisa do MIT Sloan Management Review, vemos que as organizações com experiência inferior a dois anos são 50% menos propensos a dizer que a sustentabilidade contribui para a sua rentabilidade do que aqueles com mais de 12 anos de experiência com a sustentabilidade. 
Vemos que os que foram pioneiros desse novo modelo de negócios, hoje já colhem os frutos das atitudes de vanguarda e mostram como a sustentabilidade é definitivamente um diferencial competitivo.
CONCLUSÃO
Desde o Protocolo de Kyoto, em 1998, o tema sustentabilidade ganha cada vez mais espaço na agenda das empresas e Independentemente do tamanho da receita, existem varias oportunidades para os empresários desenvolverem soluções inovadoras para utilizar os recursos naturais de uma forma mais eficiente, e ainda lucrar com isso. É errôneo pensar que para se tornar uma empresa sustentável é necessário investir grandes somas de recursos. 
Em muitos casos apenas uma mudança de postura com relação ao tema, já ira inserir a empresa em um patamar de empresa com atitudes mais limpas e em consonância com o meio ambiente.
Em uma economia cada vez mais competitiva, é questão de tempo até que o tripé da sustentabilidade seja fundido ao DNA das empresas de forma irreversível. E não somente por questões de marketing ou por pressão de grupos ecológicos ou tão pouco por pura caridade e ou questões legais, embora sejam importantes, o principal atrativo para a construção de uma empresa sustentável será longevidade e a alta lucratividade.
Já temos provas concretas que isso não é mais uma tendência e sim uma realidadee que as empresas que viram isso no passado e se anteciparam em gerir seus negócios de forma sustentável, com uma visão além do marketing, gestão de riscos e preocupações com a reputação, veem esses lucros não surgirem no futuro - mas agora mesmo.
REFERÊNCIAS
MAESTRI, Hugo Cruz M186 f Função social da empresa, responsabilidade social e sustentabilidade: um enfoque jurídico sobre a tríade social que integra as sociedades empresariais.
Kraemer, Maria Elisabeth Pereira Responsabilidade social: um olhar para a sustentabilidade disponível em: http://www.gestiopolis.com/Canales4/ger/responsabilidade.htm
Knut Haanaes, Martin Reeves, Ingrid von Streng Velken, Michael Audretsch, David Kiron e Nina Kruschwitz - Big Idea: Sustainability 23 jan 2012. Disponível em: http://sloanreview.mit.edu/reports/sustainabilitystrategy/?utm_source=viz&utm_medium=site&utm_campaign=sust-report
A inovação, o conceito de negócio e a sustentabilidade em 01/04/2011 – Inovar para a sustentabilidade é a busca por modelos de negócios mais enxutos, limpos e inteligentes. Disponível em: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/a-inovacao-o-conceito-de-negocio-e-a-sustentabilidade
ÉTICA E SUSTENTABILIDADE http://www.atitudessustentaveis.com.br/artigos/etica-sustentabilidade/
TACHIZAWA, Takeshy; DE ANDRADE, Rui Otávio Bernardes. Gestão socioambiental: estratégias na nova era da sustentabilidade. Elsevier, 2008.
CRACCO, ALEX SOARES. SUSTENTABILIDADE COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO.
EVANGELISTA, Raquel. Sustentabilidade Um possível caminho para o sucesso empresarial?. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, v. 9, n. 1-2, p. 85-96, 2010.
O que pensam as micro e pequenas empresas sobre Sustentabilidade – Disponivel em: http://sustentabilidade.sebrae.com.br/Sustentabilidade/Cartilhas/O-que-pensam-as-micro-e-pequenas-empresas-sobre-Sustentabilidade#sthash.CVDTOeVZ.dpuf
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