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Direito Civil - Aulas digitadas

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Recados:
MEC – Entre setembro e novembro
CPA – Comissão permanente de avaliação ou avaliação institucional
PPC – Programa pedagógico do curso – Planos de aula
Requisitar material on-line e baixar através do leitor Estácio
AV1 de 0 a 8 + Trabalho de 0 a 2 / AV2 e AV3 de 0 a 10 / Avaliando o aprendizado até 2,00 pontos
Direitos Reais
conceito
características
classificação
Diferença entre direito real e direito obrigacional
Objeto do direito das coisas
Sujeitos do direito real
Obrigação Propter Rem
Ônus Reais
Direitos Reais / Conceito:
Segundo Orlando Gomes o ramo do direito que regula a relação jurídica do sujeito com determinado objeto
Direitos Reais / Característica:
1º) Oponibilidade, com efeito, erga-omnes do direito real (o direito contra todos os homens) a defesa da propriedade pode ser exercida contra todos que venham atentar contra a coisa.
2º) Direito de seqüela é a prerrogativa concedida ao titular da coisa de segui-la e busca-la das mãos de quem quer que a detenha (penhora/busca e apreensão).
3º) corresponde à exclusividade, não se admite dois direitos reais sobre a mesma coisa de igual conteúdo só existe um direito real para cada coisa de uma única vez.
4º) O direito de preferência corresponde a possibilidade de obter pagamento de uma dívida com o valor do bem aplicado exclusivamente a sua satisfação. Exemplo de Preferência -> Penhora (A penhora da preferência da satisfação da execução do processo.) A possibilidade do recebimento de uma dívida com o valor do bem exclusivamente dedicado a esse pagamento.
Direitos Reais / Classificação:
1º) De acordo com a propriedade do bem -> Própria (o bem é meu, é do titular) ou de 3º (o bem não corresponde ao meu patrimônio ele é de outra pessoa. Exemplo: locação).
2º) Critério diz respeito aos poderes conferidos ao titular no direito real. Nessa classificação os poderes podem ser limitados (O titular reúne apenas alguns poderes inerentes à propriedade) ou ilimitados (O titular concentra todos os poderes inerentes à propriedade, sendo eles: Uso, Gozo, Disposição e Reivindicação.)
Diferença entre direito real e direito obrigacional:
	
	Direito Real
	Direito Obrigacional
	
	Possível 1 pessoa, sendo ela a titular da coisa
	2 pessoas ou + 
	01
	Objeto Coisas
	Objeto Pessoas
	02
	Vincula Titular / Coisa
	Vincula Pessoa / Pessoa
	03
	Sujeitos
	Sujeitos
	04
	Eficácia Erga-Omnes
	Eficácia inter partes
	05
	Sujeito passivo indeterminado (qualquer um)
	Sujeito Passivo pessoa certa (determinada / devedor)
Objeto dos direitos Reais:
Faz parte do patrimônio e não é palpável, não é corpóreo (marca/direitos autorais).
Algo corpóreo é algo palpável exemplo uma cadeira ou qualquer outro objeto.
Sujeitos do direito Real:
Sujeito ativo-> O titular do direito subjetivo sobre o bem corresponde ao possuidor, aquele que poderá exercer o direito de seqüela. 
Sujeito passivo-> Aquele que deve respeitar o exercício do direito pelo sujeito ativo. Qualquer pessoa.
Obrigação Propter Rem:
O direito real possui obrigação propter rem (rem = coisa / propter = proprietário)
Obrigação da própria coisa que são criadas por lei e não pela vontade das partes. Criadas SEMPRE por lei sobre pena de deixar o direito real e passarem por direito obrigacional pessoal.
As obrigações propter rem podem ser positivas ou negativas. Ex: condomínio (positiva = fazer / negativa = não fazer).
São obrigações hibridas, ou seja, parte direito real, parte direito pessoal:
- Articula-se com determinado sujeito, mas apenas enquanto este figurar como titular da coisa;
- Apresenta-se sempre vinculada como acessório de direito real;
- O detentor do direito real figura como devedor;
- Elas recaem sobre pessoa (direito pessoal) por força de um direito real (ex.: propriedade);
- Exemplos: Proprietário de imóvel deve pagar o IPTU / Dívida de condomínio.
Ônus Reais:
São limitações impostas ao exercício de um direito real (gravame) ou qualquer coisa que impeça uso/gozo/reivindicação/disposição.
Caso Concreto:
Art. 205 e 206 do código civil.
POSSE
Evolução:
Origem Grécia...
Conceito de Posse:
Situação jurídica pela qual o possuidor usa, goza ou flui determinada coisa que esta a sua disposição.
Posse -> Fato
	Uso, Gozo e Fruir
Características de Posse:
	Se somar a posse + a propriedade em uma só pessoa teremos uma única relação jurídica;
Se estiver uma pessoa na posse e outra é proprietária teremos um com o direito de uso, gozo e fruição e o outro com o direito a reivindicação e disposição.
1º) é faculdade conferida ao possuidor de defender a posse contra qualquer pessoa inclusive o proprietário;
2º) A posse pode recair tanto em bens corpóreos como em bens incorpóreos (intangíveis);
3º) Os sujeitos sempre serão pessoas, podendo ser físicas, jurídicas, pessoa de direito público ou pessoa de direito privado.
Natureza Jurídica:
	Existem duas correntes
	1º) Subjetiva: A vontade é a força motora das relações;
	Para ter um instituto possessório preciso de uma coisa corpus e da vontade de possuidor;
È subjetivo porque eu preciso do ânimo, a vontade do possuidor;
De acordo com a teoria subjetiva de Savinni para a ocorrência do instituto possessório se faz necessário a presença simultânea de dois elementos, quais sejam o CORPUS e o ANIMUS, o corpus corresponde ao bem que pode ser corpóreo ou não e o animus corresponde ao elemento intelectual que é a manifestação de vontade do possuidor em exercer a posse com vontade de proprietário é o animus de exercer a posse como se sua fosse a coisa. Aplicável exclusivamente ao uso capeão.
2º) Objetiva: A teoria objetiva é defendida pelo jurista alemã Iering, e segundo ele posse é a exteriorização da propriedade e assim para ocorrência basta somente a existência de um bem e que este bem esteja com algum sujeito independentemente da sua vontade, o nosso código adota esta teoria objetiva de Iering.
Posse, Propriedade, Detenção
Posse: Uso, Gozo e Fruição;
Exerce posse em nome próprio;
Exercício aparente de um direito.
Detenção: Uso da posse em nome de terceiro e não em nome próprio, podendo ser em nome do proprietário ou até mesmo do próprio possuidor. O detentor vai sempre depender do proprietário ou do possuidor. Ex: Caseiro, Motorista, Terceirizado normalmente é um detentor. Sempre age em nome de 3º.
Proprietário: Direito
É aquele que concentra em si Uso, Gozo, Fruir, Disposição e Reivindicação. Concentra os 5 poderes. O proprietário para se manter como tal, só pode transferir 3 poderes, uso, gozo e fruição.
Classificação Doutrinária da Posse:
Posse Direta: É o exercício imediato da posse, transferida por contrato;
Posse Indireta: Não há relação direta entre o sujeito e a coisa restando somente o animus, a vontade do sujeito em defender a sua posse;
O proprietário tem a posse indireta;
O possuidor indireto só pode defender contra terceiros;
O detentor da posse indireta só pode defender a posse contra terceiros. 
Quanto a Forma a posse pode ser Justa ou Injusta.
Posse Justa: Art. 1.200/CC
Posse Injusta: Clandestina, precária e Violenta
Clandestina ex: Invasão de um terreno/casa / Obtida de forma oculta (analogia furto)
Violenta ex: Física ou Patrimonial / Situação aparente (analogia roubo)
Precária ex: sem contrato, sendo uma violação de direito obrigacional / abuso de confiança
Tirando qualquer um desses vícios a posse passa a ser justa
Critérios:
A posse se divide entre posse de Boa fé e posse de Má fé
Boa fé: pode ser uma posse injusta, porem a pessoa que adquiriu não tem conhecimento do vício
Má fé: Agindo mesmo conhecendo o fato de ser injusta
Obs.: A posse precisa ser classificada para que possa surgir o uso capião
Posse Injusta e de Má Fé não permite que a pessoa se torne proprietária. Art. 1202/cc
Posse Originária ou Derivada:
Originária: Não existevínculo entre o sucessor e o antecessor, a posse não foi negociada.
Derivada: É aquela em que existe relação entre o antecessor e o sucessor. Neste caso de posse derivada SEMPRE haverá tradição entre os possuidores.
Posse Ad Interdictam – Aquela que legitima o exercício da proteção possessória / Legitima a invocação/ a utilização dos interditos possessórios; (não posso pedir o usocapião, ex. locador)
Posse Ad Usucapionem - Permite pleitear o usocapião alem de tudo que o item acima permite.
Composse: Art. 1.199/CC
	Pro Divisio (divisível) -> de direito 
	Pro Indiviso (não divisível) -> de fato e de direito
Efeitos da Posse:
	Frutos
	Indenização/Retenção / Benfeitorias
	Defesa da Posse
	Usocapião
	FRUTOS
	PENDENTES
	COLHIDOS
	Boa Fé
	Possuidor
	Restituir
Pura e Simples
(-) despesas, desconta o que gastou.
	Má Fé
	Proprietário ou Possuidor Legítimo
	Restitui + Lucros cessantes
Não deduz despesas + perdas e danos
	BENFEITORIAS
	Necessárias
	Úteis
	Voluptuárias
	Boa Fé
	Retenção + Indenização
	Indenização
	Indenização
	Má Fé
	Indenização (-) Sem retenção
	Nada
	Nada
Retenção: Permanecer usando, gozando e fruindo da coisa enquanto não for indenizado.
	Defesa da Posse – Interditos 
	Ação de Manutenção de Posse
	Ação de Reintegração da Posse
	Ação de Imissão
	Turbação ( É a conduta que impede ou atenta contra o exercício da posse por seu legítimo possuidor).
	Esbulho (É a retirada forçada do bem de seu legítimo possuidor, que pode se dar violenta ou clandestinamente).
	É ato judicial que confere ao interessado a posse de determinado bem a que faz jus e da qual está privado. 
	Ameaça séria / grave de perder a posse
	Perdeu
	Nunca Teve
Posse é fato e não direito
Defesa da Posse:
 Velha + ano e dia (não tem direito a liminar, pode ter direito a tutela antecipada desde que comprovado os requisitos.).
 Nova – de ano e dia (entrar com ação e pedir liminar, perigo da demora e fumaça do bom direito.).
Para defesa da posse, desde que feita imediatamente, admite o uso da violência na mesma proporção da violência sofrida, legítima defesa da posse. Autotutela, legitima defesa da posse -> Violência proporcional e imediata.
Usocapião:
Posse mansa, justa e pacífica
Decurso temporal
Subjetivo de Savini, como se dono fosse
Para Aquisição da Posse temos duas espécies, sendo elas: Originária ou Derivada
Aquisição da Posse art. 1,204 / CC
O momento da aquisição da posse revela-se no instante em que a pessoa estiver exercendo os direitos inerentes a propriedade, podendo ser aquisição:
Originária: A primeira pessoa a ser dona
Pela qual não existe relação jurídica entre o antecessor e o atual. Livre de vícios.
Derivada: Já tinha alguém que transmitiu
A forma derivada é aquela em que existe relação jurídica entre o antecessor e o atual posseiro, essa modalidade também é conhecida como Bi Lateral, tem duas obrigações, antecessor obrigação da entrega e o atual tem a obrigação de cumprir a obrigação de pagar, na posse derivada acompanha todos os vícios (para o bem e para o mal) vícios e qualidades são transmitidos.
Quanto a Tradição da Posse, ela pode ser real, Simbólica, Consensual
Consensual: Acordo de vontades
Ocorre nas hipóteses de negocio jurídico estipulado entre as partes. Contrato.
Real: Entrega da coisa de fato
A tradição real envolve a entrega efetiva e material da coisa, para essa modalidade são necessários três requisitos:
1º) A entrega da coisa
2º) A intenção das partes em realizar a tradição
3º) A justa causa que corresponde ao negocio jurídico realizado entre o antecessor e o atual.
Simbólica: Ex.: Entrega das chaves
A tradição simbólica caracteriza-se por atitudes que correspondem a intenção das partes em realizar a transferência da posse.
Acessão: Transmissão por herança
Legítima ou Testamentária
Ascensão é a forma de transmissão da posse mediante sucessão que pode ser legítima ou testamentária. A transmissão por sucessão apresenta um duplo aspecto:
1º ) até a partilha os herdeiros exercerão em conjunto a posse dos bens constantes do espório
Faltou coisa :/ pegar com alguém
Extinção da Posse:
A posse se extingue pela perda da coisa, pelo perecimento da coisa, pelo abandono da coisa, por transmissão em favor de outrem, quando terceiro tomar a posse ou quando o bem for declarado como sendo fora do comércio.
Perda (A perda da própria coisa se dá quando for absolutamente impossível encontrá-la, de modo que não mais se possa utilizá-la economicamente.)
Perecimento (A destruição da coisa decorre de evento natural ou fortuito, de ato do próprio possuidor ou de terceiro; é preciso que inutilize a coisa definitivamente, impossibilitando o exercício do poder de utilizar, economicamente, o bem por parte do possuidor; a sua simples danificação não implica a perda da posse.)
Abandono (dá quando o possuidor, intencionalmente, se afasta do bem com o escopo de se privar de sua disponibilidade física e de não mais exercer sobre ela quaisquer atos possessórios.)
Transmissão (é uma perda por transferência.)
Tomada por outrem (ainda que contra a vontade do possuidor se este não teve a manutenção ou reintegrado em tempo competente; a inércia do possuidor, turbado ou esbulhado no exercício de sua posse, deixando escoar o prazo de ano e dia, acarreta perda da sua posse, dando lugar a uma nova posse em favor de outrem.)
Bem fora de comércio (Aquele que não está disponível, não tem valor econômico. Ex.: monumentos históricos.)
PROPRIEDADE
Introdução
Evolução histórica
Conceito
Características
	Função Social
	Boa Fé
	Elasticidade
	Plenitude
	Oponibilidade
Classificação
	Plena
	Limitada
		Ônus real
		Resolúvel
Restrição ao direito de propriedade
	Interdições Públicas
Interdições Privado
Evolução histórica: Constituição de 24 a propriedade era absoluta
Conceito: O direito aos 5 poderes, usar, gozar, fluir, dispor e reivindicar
O código de 202 não trás uma definição do que seria propriedade, a doutrina pacificou o entendimento de que propriedade corresponde aos direitos inerentes ao proprietário que são: Usar, Gozar, Fluir, Dispor e Reivindicar bens corpóreos ou incorpóreos, na constituição antiga o direito a propriedade era absoluto não sofrendo qualquer limitação, com a constituição de 1988 esse absolutismo foi perdendo espaço em favor dos direitos e garantias individuais e sociais. O código trouxe princípios constitucionais para o direito de propriedade, dentre os quais destacamos a função social e a boa fé.
Características da Propriedade:
Função Social: Uma fábrica ao lado de uma creche não atinge a sua função social. O privilégio da coletividade em detrimento do individual.
Boa Fé: Não atentar contra o direito alheio. É a obrigação e a conduta esperada de toda e qualquer pessoa.
	Elasticidade: A propriedade é do proprietário, tanto para cima quanto para baixo. 
A elasticidade significa que a propriedade pode ser esticada mediante a sessão de um ou mais poderes inerentes a propriedade em favor de terceira pessoa. Significa dizer que pode esticar para mais de uma pessoa alguns dos poderes. Ex. locação, alienação, comodato. Transferência de um ou mais poderes.
Plenitude: Perpetuidade, a propriedade não tem fim ela não termina. Somente se transfere.
	Oponibilidade: Oponível a todas as pessoas
A propriedade pode ser defendida contra qualquer pessoa, A oponibilidade é decorrente do poder da reivindicação que significa que o proprietário tem o direito de reivindicar a propriedade das mãos de quem a detenha de maneira injusta. 
	Exclusividade: Cada um com a sua fração, nunca dois ou mais para 100%. Um por vez.
Somente uma pessoa física ou jurídica pode ser titular de uma determinada coisa. A exclusividade não viola o condomínio que corresponde a co-propriedade, no condomínio existe o fracionamento da propriedade de modo que cada condôminoé responsável pela sua cota-parte.
Classificação
Plena: A propriedade plena é aquela em que todos os poderes estão concentrados em uma só pessoa simultaneamente.
Limitada: Limitada é aquela que sofre restrições em algum dos poderes inerentes a propriedade, essa limitação pode decorrer de acordo ou por imposição de força da lei..
Ônus real: As limitações ao poder de disposição são conhecidas como ônus reais que correspondem a gravames impostos a propriedade
Resolúvel: Outra limitação é a propriedade resolúvel, que é aquela pendente de consolidação que pode ser a termo ou condição.
A extensão da propriedade de bem imóvel respeita aquela que a doutrina convencionou chamar de domínio útil, ou seja, atinge o solo sub solo e espaço aéreo em profundidade útil ao proprietário. Deve ser resaltado que eventuais recursos minerais encontrados no subsolo não poderão ter exploração pelo proprietário diante ao monopólio da união instituído pela CF.
Extensão de Bem Móvel é a delimitação espacial da própria coisa.
Restrição ao direito de propriedade
Existem restrições legais ao exercício do direito de propriedade, as restrições delimitem o direito do proprietário em fazer uso da forma que lhe convier, fazer o que quiser da propriedade. Essas delimitações podem ser de interesse público ou de interesse privado. Art. 1.228 x 1.277/CC.
O maior limitador do uso da propriedade é o direito de vizinhança.
Modos de Aquisição da propriedade Imóvel
	Registro do título
	Forma
	Finalidade
	Atributos
	Efeitos
Atos de Registro
	Matrícula
	Registro
	Averbação
Procedimento Registral
	Premotação
	Registro
	Dúvida
Acessões Imobiliárias
	Conceito
	Formas
		Imóveis em Imóveis
		Móveis em Imóveis
		Móvel em móvel
			Confusão
			Comistão
			Adjunção
Formação de Ilhas
	Águas Comuns
	Águas Particulares
Aluvão
	Conceito
	Próprio
	Impróprio
Modos de Aquisição da propriedade Imóvel
Registro do título: O registro público de transferência de propriedade é um modo derivado de transferência de imóvel. A simples pré-notação confere ao titular os direitos inerentes à propriedade, sendo que o registro deverá retroagir a data da pré-notação.
Forma: o registro deve ser realizado de forma escrita e junto ao cartório de circunscrição do imóvel. 
Finalidade: Tem por finalidade conferir publicidade aos Estados dos imóveis para que o titular possa exercer a proteção de propriedade contra todos.
Requisitos
Formal: Escrito, nas leis dos registros públicos a sequencia se chama princípio da continuidade registrada. O registro deve ser sequencial obrigatoriamente.
Publicidade: Diário Oficial da União. Dar publicidade.
Atos de Registro - segue uma sequencia:
	
Matrícula: Corresponde ao diário da propriedade. Deve ser aberto por ocasião do registro da primeira escritura de transferência de domínio, corresponde ao registro inaugural do imóvel e está disciplinado no artigo228 da lei de registros públicos 6.015 de 31/12/1973
Só se cancela matrícula por decisão judicial
Registro: Corresponde às alterações realizadas na matrícula, referente aos direitos do proprietário quanto ao uso, gozo, fruição e disposição. A reivindicação decorre do registro, só pode reivindicar quem for o titular.
Averbação: A Averbação corresponde à alteração realizada em registro já existente. Não teve alteração nos direitos de propriedade é averbação. Exemplo: Casamento, separação, locação (garantia de direito de preferência), Construção, entre outras. Modificar o registro.
Procedimento Registral
O procedimento de registro tem início com a pré-notação que é o protocolo do título aquisitivo para registro.
Pré-notação: É de extrema importância, já que o registro irá retroagir até essa data. A Data da pré-notação é a dato do registro, sendo importante para os casos de fraude de execução e fraude aos credores.
Registro: Feita a pré-notação o cartório tem duas alternativas, a primeira é registrar o título na matrícula transferindo a propriedade em favor do adquirente, a segunda possibilidade é a devolução do título com exigências a serem cumpridas pelo apresentante. Se o apresentante não concordar com a exigência poderá dentro do prazo de 15 dias suscitar dúvidas junto a vara de registros públicos, este processo é de jurisdição voluntária. Atualmente a doutrina vem admitindo a possibilidade de dúvidas invertida que ocorre quando o próprio cartório diretamente suscita a dúvida.
Acessões Imobiliárias
Conceito: São acréscimos a propriedade formados mediante fenômenos naturais ou humanos, existem três formas de acessão Imobiliária:
	Formas
		Imóveis em Imóveis
		Móveis em Imóveis
		Móvel em móvel (a forma móvel em móvel será estudada quando estivermos analisando aquisição de propriedade móvel).
			
Nas propriedades imóveis a aquisição pode se dar por Formação de Ilhas art. 1.249/CC
As ilhas pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros, sendo metade de cada margem, caso a ilha se forme no meio do rio. Os limites devem ser a proporção da testada de cada ribeirinho. A interpretação do artigo inerente à formação de ilhas deve levar em consideração a constituição federal quanto a separação de águas públicas ou comuns e águas particulares em especial o art. 20/CF.
	
Construção e Plantação - Artigos de 1.253 a 1.259 do código civil
	
	Solo
	Matéria 
Prima
	Boa Fé
	Má Fé
	Próprio
	x
	
	Restituir valor da matéria prima
	Valor da matéria prima + perdas e danos
	Alheio
	
	x
	
	
	Próprio
	
	x
	O proprietário do solo adquire a matéria prima e indeniza
	O titular da matéria prima adquire a propriedade (má fé do proprietário)
	Alheio
	x
	
	
	
	Próprio
	
	
	O titular do imóvel adquire a plantação ou construção, ressarcindo a matéria prima.
	Ressarcindo quem plantou acrescido de indenização (má fé do proprietário)
	Alheio
	x
	x
	
	
Parte Imóvel ou Plantação Próprio Parte Alheio: Regras de proporcionalidade dos artigos 1.258 e 1.259/CC ou seja, inferior a 20º parte a construção/plantação de boa fé adquire o solo invadido e superior a 20º parte indeniza por perdas e danos 10x o valor.
Avulsão é o acréscimo de propriedade mediante deslocamento natural de uma porção de terra que se junta a outra. Caso isso ocorra o dono da propriedade acrescida a porção de terra deslocada incorpora ao seu patrimônio desde que indenize aquele que perdeu ou após 1 ano ninguém reclamar. Prazo decadencial. Existindo pluralidade de proprietários, estes deveram indenizar na proporção de suas testadas a terra acrescida em favor daquele que perdeu.
Do Álveo Abandonado
A mesma regra da aluvião
Álveo significa pedaço de terra e se este for abandonado em função de modificação do curso do rio ou criação de barragem pertencerá aos ribeirinhos na mesma regra da formação de ilhas.
a) Formação de ilhas: esta modalidade de aquisição se dará somente em relação às ilhas formadas em rios particulares ou não navegáveis, pois, aquelas que se formarem em águas públicas, segundo o Código de Águas, serão de patrimônio público. Desta maneira, pertencerão à população ribeirinha fronteiriça as ilhas que se formarem no meio do rio. Se formadas próximo à uma das margens (entre a linha mediana e uma das margens) pertencerá à população ribeirinha da referida margem. Por fim, pertencerão ao proprietário o terreno ilhado que se formou em razão de desdobramento de novo braço de rio ou se a ilha surgiu em decorrência de parte de terra destacada do todo.
 b) Aluvião: trata-se de depósitos e aterros naturais deixados pouco a pouco pelos rios às margens nos terrenos ribeirinhos que a estes se incorporam (aluvião próprio) ou originado pela seca do rio ou desvio de curso de águas (aluvião impróprio). Não gera indenização. 
c) Avulsão: é a incorporação repentina e violenta de área de um imóvel a outro (ex.: deslocamento) e suscita indenização ao proprietário que incorreu em prejuízo, no prazo decadencialde um ano. Caso, a parte beneficiada não concorde com a indenização deverá permitir a retirada da parte incorporada ao seu imóvel. 
d) Álveo abandonado: álveo é o leito do rio. Desta maneira, o álveo abandonado é o abandono da parte constantemente descoberta do que antes era o leito do rio. Pertencerá à população ribeirinha e não se resolverá em indenização.
 e) Construções e plantações: trata-se de modo de aquisição da propriedade por acessão que conta com a intervenção humana e obedecerá à regra de que o acessório segue o principal, vez que considerados acessórios ao solo. Ocorrendo semeadura, plantação ou edificação em imóvel próprio com material alheio, o proprietário adquirirá a propriedade, mas, fica obrigado à indenização do material empregado ou perdas e danos, se agiu de má-fé. Se o contrário ocorrer (imóvel alheio e material próprio), o proprietário do imóvel adquirirá a propriedade, mas deverá indenizar o dono do material se este estiver agindo de boa-fé. Se de má-fé, arcará com as perdas e danos, além de ser obrigado a demolir a o acessório.
Digitado: Carol

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