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Distribuição de Fármacos no Organismo

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Distribuição: 
É à saída do fármaco da circulação sanguínea pros tecidos.
Ele pode chegar e se ligar com proteínas plasmáticas.
Principal proteína: ALBULMINA. 
Quando as moléculas do fármaco se ligam a proteínas, elas acabam ficando retidas no seu compartimento vascular, por quê? Aumenta o peso molecular!
Existem fármacos que podem se ligar altamente a proteínas plasmáticas e outros se ligam de um modo mínimo (reversível).
Fármacos podem ser: ácido ou bases fracas, normalmente, ácido se ligam a albumina, base se ligam a glicoproteinas alfa.
Essa ligação com as proteínas, não altera a ionização e nem a lipossolubilidade, apenas o PH altera essas propriedades.
Geralmente, são ligações reversíveis.
Essas ligações impedem a capacidade de difusão do fármaco pelas células endoteliais dos vasos, retardando a saída do compartimento dos vasos.
Quais são os fatores que vão determinar se o fármaco se liga ou não a proteínas plasmáticas: 
Concentração do fármaco livre;
Afinidade pelo sitio de ligação na proteína
Concentração da proteína
À medida que a [] do fármaco aumenta na circulação, aumenta-se a forma livre do fármaco, porque a capacidade do fármaco no sitio de ligação da proteína pode estar saturada. Além disso, a própria saturação, no caso de hipoalbuminemia (baixa de albumina), por exemplo, também pode alterar a fração ligada e a fração livre dos fármacos. E nos casos de artrite, infarto do miocárdio, a [] da glicoproteina alfa aumenta, e pode ampliar a ligação dos fármacos a essa proteína.
Fármaco na sua forma livre é bem distribuído.
Os fármacos que estão ligados a uma proteína podem acabar agindo como uma situação reversa, ou seja, à medida que a [] fármaco livre reduz aquele fármaco que ta ligada pode se dissociar e sair da corrente sanguínea. (Por isso é necessário cuidar com o aumento de doses, pois no momento que essas moléculas vão sendo liberadas pode chegar a uma [] tóxica).
Var farina e naproxeno, sendo que a var farina tem 97% de capacidade de se ligar a proteínas, logo somente 3% seria capaz de produzir um efeito terapêutico. O Naproxeno pode deslocar a var farina, deixando ela mais em sua forma livre, causando uma intoxicação no individuo por var farina.
O fármaco pode fica armazenado em alguns tecidos, podem resultar da ligação com:
Lipídios 
Proteínas
Ácidos nucléicos das células
E podem acabar reduzindo a [] plasmática dos fármacos. Alguns fármacos não se distribuem de forma homogêneas, isso acontece quando os fármacos vão se ligar as membranas biológicas, ou membrana de organelas intracelulares ou ainda no interior dessas organelas intracelulares. Normalmente os fármacos que apresentam essas características não vão ser distribuídos homogeneamente. 
Quando os fármacos ficam retidos eles podem ter um efeito prolongado, porque as moléculas vão sendo liberadas devagar, ou podem ter um efeito de toxicidade. 
Em relação ao tecido adiposo, fármacos lipossolúveis podem ser armazenados, ou seja, é considerado tecido de reserva prolongando os efeitos do fármaco. Assim como os ossos, é reservatório de moléculas que tem a capacidade de se quelar com o Ca, e com metais pesados.
Qual o problema da tetraciclina? É um antibiótico, que ela tem uma forte quelação com Ca, então ele fica armazenada com o Ca. Logo, não são aconselháveis para crianças em formação dentaria, porque ela pode acabar se acumulando nos dentes e formar uma coloração amarelada que não sai mais.
Quelação: ligação bem forte.
Volume de distribuição: É o valor calculado pra definir se o fármaco tem uma boa ou má distribuição.
Vd=__Q fármaco administrada [dose] ___
[] fármaco no plasma
Esse volume não se refere ao volume fisiológico (aparente), e sim ao volume de liquido que seria necessário pra conter todo o fármaco no corpo todo, na mesma [] que é dosado no sangue ou no plasma.
Volume total = 42 litros
Intracelular = 28 litros
Extracelular = 10 litros
Plasma= 4 litros
No compartimento plasmático, normalmente um fármaco que tem a massa molecular elevada, vai acabar ficando retidos na corrente sanguínea. Pois tem o peso molecular muito alto. P exemplo: Heparina. (Cerca de 6% da massa corporal. Por exemplo, uma pessoa de 70 kg = 4 Litros)
Nos compartimentos extracelulares (fora da célula) fármacos hidrofílicos, podem se mover através das fendas endoteliais dos capilares para o liquido intersticial, e assim realizar sua distribuição. (cerca de 20% da MC, uma pessoa de 70 kg= 14 litros)
Fármacos que apresentam baixo peso molecular e são hidrofóbicos não só vão ter capacidade de penetrar no interstício através das células como também vão se deslocar pro meio intracelular, através de membranas celulares. (60% 42 Litros, numa pessoa de 70 kg. Etanol é um exemplo disso).
Um fármaco que tem baixo volume de distribuição vai estar mais armazenado no plasma, ao passo que um fármaco que tenha alto volume de distribuição vai estar mais distribuído nos tecidos. 
Volume de distribuição vai ser uma função da solubilidade lipídica e hídrica e das propriedades de ligação as proteínas, ou seja, o grau de lipossolubilidade de uma substância, assim como sua capacidade de se ligar a proteínas plasmáticas podem determinar como esse fármaco vai se distribuir.
Fatores que vão manter a droga no plasma: 
Hidrossolubilidade
Ligação a proteínas plasmáticas
Menor ligação aos tecidos
Quanto menor o VD maior a concentração do fármaco no plasma!
Metabolização ou biotransformação
Conjunto de reações enzimáticas que vão biotransformar fármacos e outros xenobióticos em metabolitos de polaridade crescente, ou seja, a molécula sempre mais hidrofílica do que lipofílica, principalmente pra ser eliminados facilmente pela urina.
A função é transformar aquela molécula que foi facilmente absorvida, através de várias reações enzimáticas, pra que ela seja facilmente excretada.
Vai atuar transformando substâncias hidrofóbicas em hidrossolúveis, e ionizadas.
Xenobióticos: Substância estranha ao nosso organismo
A biotransformação vai conjugar esses metabólitos em compostos mais polares, justamente pra facilitar a eliminação.
Reações de fase um: Oxidação e Hidrólise: principais famílias de enzimas: CYP450 = Mediante a oxidação das moléculas. O fármaco vai passar pela fase um, a qual ele vai formar um composto ativado ou ele vai dar origem ao metabólico inativo ou um produto tóxico.
Reações de fase dois: Conjugação: Conjugar normalmente substratos que passaram pela fase um como uma segunda molécula, geralmente uma molécula bem grande
NEM TODAS AS MOLÉCULAS PRECISAM PASSAR PELA FASE dois. Existem moléculas que só passando pela fase um, conseguem ser eliminadas.
Pró fármaco: Substância que precisam sofrer metabolização pra gerar um composto ativo, em algumas situações na reação de fase um pode ser liberada ou um metabolito tóxico ou um ativo, daí que vem a importância da reação de fase dois.
Eles podem passar só pela fase dois? Sim, em algumas situações. As reações, principalmente a fase dois, vão desempenhar papel significativo na redução da atividade biológica de um fármaco.
Reações de fase um: (Podem gerar composto inativo, um composto ativo tóxico ou pode eliminar um pró fármaco).
Geralmente resultam na introdução de alguns grupos funcionais (OH-, COOH) que vão promover aumento da Hidrossolubilidade do fármaco. Esse grupo funcional com substâncias e produtos da fase um vai formar substratos pra reação de conjugação, reação de fase dois.
Aquele fármaco ativo pode dar origem ao composto inativo e estar pronta pra ser eliminada, porém existem situações em que o fármaco ainda está ativo ou está em forma tóxica, ai vem à importância da fase dois, porque ela vai transformar pra poder ser eliminado.
Exemplo de metabólito tóxico: PARACETAMOL, ele é hepatotóxico. Dose alta, mecanismo pode estar saturado, (enzimas saturadas), causando toxicidade.
Exemplo de pró fármaco: analapril precisa de uma reação de hidrolise pra ficar ativo.
Reações de fase dois
Elas vão facilitar a eliminação do fármaco e a inativação dos metabolitostóxicos que foram produzidos pela fase umas principalmente reações de oxidação. Sempre as reações de fase dois vão produzir compostos mais hidrossolúveis, facilitando sua eliminação do organismo.
Principais enzimas: transferase, nucleoriltransferase (...)
Sempre vão converter as moléculas para que elas não consigam mais se ligar ao seu receptor, fica muito mais polar.
Locais onde o metabolismo ocorre: Fígado (principal órgão), TGI, rins e pulmões.
Efeito de primeira passagem: mecanismo para definir a biodisponibilidade, tem relação com as enzimas de fase um e fase dois.
Superfamílias CYP450: São hemeproteinas (através do Fe) capazes de promover oxidação numa grande quantidade de moléculas orgânicas. Ficam localizadas na membrana do reticulo endoplasmático (principalmente do fígado, mas podem estar nos rins e no intestino).
Fatores que afetam a quantidade e atividade das enzimas do CYP450:
Variabilidade genética
Saúde
Sexo
Órgão
Idade
Exposição a determinadas substâncias químicas
É importante determinar a especificidade do fármaco com o CYP450, pra evitar administração simultânea de dois fármacos que podem competir pelo mesmo local de ação da enzima, a fim de interferir a metabolização desses fármacos. (Algumas delas podem inibir a atividade dessas enzimas, independente se for ou não substratos.)
Quando inibimos alguma atividade das enzimas da CYP, o que pode acontecer? Continuo tendo a fração ativa da molécula, aumentando o efeito terapêutico ou causando toxicidade.
Quando induzo a atividade do CYP450: Induz a metabolização de fármacos suscetíveis a essa enzima. ; Aumento da velocidade de biotransformação do fármaco.
Conseqüências do aumento da velocidade de biotransformação:
Menor [] do fármaco no plasma, menor atividade do fármaco no organismo, metabolitos gerados são inativos, podem reduzir a eficácia terapêutica. Mas nem todas as enzimas que induzem a CYP, vão reduzir a eficácia terapêutica, visto que nem sempre inativa o fármaco, (gerando compostos tóxicos ou ativos mesmo depois da biotransformação).
Conseqüências da inibição da CYP/ Diminuição da velocidade de biotransformação:
Efeitos adversos graves. (exceto quando o metabólito ta ativo ou tóxico.)
A Rifampicina usada no tratamento da tuberculose pode reduzir a capacitação do vírus HIV.
Quando o fármaco tem a capacidade de induzir a enzima cyp450 aumenta na sua velocidade de biotransformação, e as principais conseqüências são:
Menor concentração de quantidade do fármaco
Menor atividade do fármaco
Aumento da atividade do metabólito, (pode aumentar a concentração dos metabolitos tóxicos)
Redução do efeito terapêutico do fármaco.
Inibidores também são importantes alvos de interações medicamentosas, relacionados a efeitos adversos graves, a inibição pode ocorrer por competição pelo mesmo local na isoenzima. 
Os fármacos são capazes de inibir reações nas quais nem sempre são substratos como o cetoconazol um fármaco que apresenta várias interações medicamentosas. 
O cetoconazol é inibidor do Cyp3A4 responsável pela metabolização de quase 50% dos fármacos.
Sempre que falar de uma substancia que tem a capacidade de inibir a cyp450 é porque ele diminui a velocidade de biotransformação com as seguintes conseqüências:
Maior concentração do fármaco no plasma
Aumento do efeito terapêutico do fármaco
Os fármacos podem alcançar suas formas tóxicas.
O omeprazol pode inibir uma das três isoenzimas que são responsáveis pela biotransformação da Varfarina, assim aumentando a fração da varfarina que é um anticoagulante podendo levar a uma hemorragia. 
Rifampicina que são indutores do Cyp3A4.
Deve-se evitar a administração simultânea de fármacos que podem ser metabolizados pela mesma enzima justamente para evitar a inibição ou a indução ocasionando uma falha da resposta terapêutica ou efeitos adversos tóxicos graves.
Existem reações que são dependentes da cyp450 e outras que não são como o exemplo da MAL (monoaminooxigenase) que é a principal enzima da metabolização das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina)
As reações de redução e hidrólise também fazem parte da fase I.
As principais enzimas das reações de fase I são as Citocromo p 450, e as principais reações de fase I são: Oxidação, redução e hidrólise.
O que acontece quando um fármaco indutor de CYP e é administrado com outro que é metabolizado pela mesma CYP? O efeito terapêutico será observado por mais tempo.
As reações de fase II são as reações de conjugação que tem o objetivo de finalizar a fração ativa de uma determinada molécula, podem promover essa conjugação com substratos endógenos (ac. Glicurônico, ac. Sulfúrico) justamente com o objetivo de fazer com a substância fique mais polar e mais hidrofílica e inativa.
A glicuronidação é a reação de conjugação mais comum e mais importante. (Principais enzimas conjugadoras: glicoraniltransferase)
Reações de fase II convertem a substancia original em um composto que não consegue ligar-se ao seu receptor alvo atenuando assim a resposta biológica do fármaco.
Característica das reações de fase II é catalisada por enzimas conhecidas pelo termo geral de transferase, participação de um co-fator que se liga à enzima nas proximidades do substrato e carrega uma molécula endógena ou uma unidade a ser transferida, transfere uma molécula endógena altamente polar e de tamanho comparável ao substrato. Exceto em reações de mutilação e acetilação) (quadro= não precisa decorar)
Fármaco transformado pela reação de fase I vai ser usado na reação de fase II. As enzimas de conjugação que são selecionadas na reação de fase II vão atenuar a resposta biológica ao fármaco, essa é a importância das reações de conjugação.
As reações de fase I e fase II podem formar metabólitos reativos que podem promover danos ao DNA, mutações, malignidade, estresse oxidativo, peroxidação lipídica, apoptose, citotoxicidade, reações de hipersensibilidade e essa é a importância das reações de fase II.
A professora quer saber a parte de indução e inibição da CYP450
Importância do metabolismo para o uso seguro dos fármacos: a utilidade terapêutica de um fármaco é medida em função da ação benéfica que exerce sobre um dado sistema biológico, como decorrência de sua potencia (afinidade) e eficácia (atividade intrínseca), frutos da etapa de complementaridade molecular com o bioreceptor alvo. Por sua vez, depende da quantidade do fármaco administrado capaz de atingir na concentração necessária, o sitio de ação desejado.
Pra isso alguns parâmetros como a biodisponibilidade e a meia vida estão ligados ao metabolismo de modo que seus estudos são essenciais para o completo conhecimento dos fatores farmacocinéticos, visto que as transformações promovidas pelo metabolismo de fase um e fase dois influenciam a natureza, a intensidade e a duração dos efeitos terapêuticos e ou tóxicos dos fármacos e seus eventuais metabolitos bioativos.
O metabolismo pode determinar a eficácia e a toxicidade do fármaco por meio do controle de sua meia vida, os Xenobióticos podem acabar influenciando a extensão do metabolismo por induzir ou inibir as enzimas.
Indução enzimática sempre estará ligada a uma rápida metabolização do fármaco com perda rápida da eficácia terapêutica do fármaco e ou toxicidade aumentada de fármacos que possuem metabolitos tóxicos
Inibição metabolização lenta: leva a acumulo do fármaco na corrente sanguínea e uma estimulação ou inibição excessiva de alguns receptores-alvos ou a ligação indesejável a outras macromoléculas celulares.
Fator que pode determinar a atividade das cyp450 em relação à genética são as variações genéticas. Fator individual: Idade, porque a capacidade de metabolizar fármacos é baixa em faixas etárias extremas (idosos e neonatos). 
** o fluxo sanguíneo do fígado é reduzido com a idade em cerca de 1% ao ano a partir dos 30 anos.**
A dieta e o ambiente podem alterar os fármacos ao induzir ou ao inibir a cyp450 e o suco de toranja também, pois ele inibe a cyp450.
Indução das enzimas p450 mediada através de hidrocarbonetos aromáticospolicíclicos presentes na fumaça de cigarro. Paciente que fuma muito e ta tomando um medicamento metabolizado pela CEP, pode acelerar o metabolismo, reduzindo a concentração ativa e acelerando a metabolização do fármaco.
Depuração/eliminação dos fármacos por meio da biotransformação:
Logo que o fármaco entra no organismo começa o processo de eliminação, biotransformação hepática, eliminação da bile e eliminação na urina, é um processo que vai caindo exponencialmente à concentração do fármaco no plasma.
Os fármacos vão ser eliminados conforme sua concentração plasmática e isso seguem uma cinética de primeira ordem.
Como calcula a depuração? Clerance= 0693xvd/t de meia vida
Cinética de primeira ordem = Conforme a taxa de concentração do fármaco vai aumento também aumenta sua taxa de excreção, até que os mecanismos de eliminação fiquem saturados e alcancem uma taxa de eliminação máxima em concentrações plasmáticas altas.
A velocidade de biotransformação do fármaco é diretamente proporcional a concentração do fármaco livre. Isso indica que uma fração constante do fármaco é biotransformada por unidade de tempo, a cada meia vida reduz 50% na concentração.
Excreção: Encerram a atividade dos fármacos e a presença deles no organismo.
A eliminação requer que a substancia seja suficientemente polar para que a excreção seja eficiente, a remoção do fármaco ocorre por meio de numerosas vias, sendo a mais importante por meio dos rins e urina. Com exceção dos pulmões, os órgãos excretores podem eliminar de maneira mais eficaz os compostos polares do que as substancias lipossolúveis, ai a importância da biotransformaçoes. O rim é o órgão mais importante da excreção, 25 a 30% dos fármacos administrados nos seres humanos.
Excreção renal
Filtração glomerular: os fármacos chegam aos rins pelas artérias renais que se dividem para formar o plexo capilar glomerular, os fármacos livres, os que n estão ligados pela albumina, difundem-se através das fendas capilares para o espaço de bowman ou como parte do filtrado glomerular e a velocidade de filtração é de 125 ml/min. é cerca de 20% do fluxo plasmático renal que é de 600 ml/min. A quantidade do fármaco que chega ao lúmen tubular depende da taxa de filtração glomerular e da extensão da ligação plasmática do fármaco (ligação as proteínas) e apenas A FRAÇÃO LIVRE É FILTRADA! A velocidade de filtração depende da pressão arterial)
Secreção tubular ativa: A secreção ocorre primariamente nos túbulos proximais por dois mecanismos de transporte ativo que requerem transportados, que exigem energia, um para anios (formasdesprotonadas de AC fracos) e outro para cátions (forma protonada de bases fracas) e pode ocorrer competição entre fármacos pelos transportadores de anions ou cátions. O que é a secreção tubular ativa? Em relação ao fármaco ela ocorre mediante esses transportadores, e pode ocorrer uma competição inibindo a secreção de algumas substâncias. Os anios orgânicos são transportados por proteínas da família o OAT, e os cátions orgânicos pelas proteínas da família dos OCT. 
Reabsorção tubular passiva: o fármaco neutro pode difundir-se para fora do lúmen retornando a circulação sistêmica, para ser reabsorvida a molécula deve ser lipofílica.
Prisão iônica que esta relacionada à excreção, ela vai depender do ph da urina. Ácidos fracos são melhor absorvidos em meio acido, então alguns ácidos fracos são eliminados do organismo quando você promove a alcalinização da urina, o mesmo ocorre com as bases fracas ao contrario, aumento a sua excreção e diminuindo a sua reabsorção.
- A taxa de reabsorção é proporcional a concentração do fármaco na forma não ionizada, é possível modificar a velocidade pelo ajuste do ph da urina.
Em caso de base fraca:
Pka=ph: tem metade da forma ionizada (hidrofílica) e metade não ionizada (lipofílica)
Pka>ph: prevalece à forma protonada (hidrofilia), aumenta a excreção
Pka<ph: prevalece na forma não ionizada (lipofílica) vai ocorrer maior reabsorção e menor excreção;
A excreção urinária de medicamentos ainda pode ser retardada pela administração concorrente de agente capazes de inibir sua secreção tubular,
Por exemplo: probenecida para inibir a secreção tubular de vários tipos de penicilina, reduzindo desse modo a freqüência de administração das doses geralmente necessárias para manter os níveis sanguíneos terapêuticos adequados. Doses altas de probenecida são utilizadas para prolongar a concentração de probenecida no corpo útil para tratar pacientes com gonorréia ou neurossifilis ou com resistência a penicilina.
Excreção biliar: alguns fármacos são secretados pelo fígado na bile por intermédio de membros da família de transportadores do conjunto de ligação do ato (abc).
Como o ducto biliar desemboca no TGI, no duodeno, esses fármacos devem passar por toda a extensão do intestino delgado e do intestino grosso antes de serem eliminados, em muitos casos esses fármacos sofrem circulação êntero-hepatica em que são reabsorvidos no intestino delgado e subseqüentes retirados na circulação porta e a seguir, circulação sistêmica. Certos fármacos como hormônios esteróides, a digoxina e alguns agentes quimioterápicos para câncer são excretados em grande parte na bile.
Ciclo êntero-hepatico: fármacos e metabólitos presentes na bile são liberados pelo tgi durante o processo digestivo e pode ser reabsorvida de volta ao corpo, essa reciclagem entero-hepatica pode prolongar significativamente a permanência de um fármaco ou toxina e seus efeitos no organismo, antes da eliminação por outras vias.
Os fármacos que são absorvidos após ingestão oral, alcançam o fígado pela veia porta e podem ser conjugados com o acido glicuronico, produtos conjugados hidrofílicos são eliminados pela bile.
Alguns antibióticos que alteram a flora intestinal podem reduzir a absorção dos anticoncepcionais orais devido à inibição do ciclo entero-hepatica, portanto os antibióticos podem interferir coma eficácia terapêutica dos anticoncepcionais.
Excreção fecal: são predominantemente fármacos ingeridos por via oral que n foram absorvidos, ou metabolitos dos fármacos excretados na bile ou secretados diretamente no tgi e que n foram reabsorvidos.
Excreção dos fármacos no leite materno: é importante não por causa das quantidades eliminadas, mas porque as substâncias excretadas podem causar efeitos farmacológicos indesejáveis na amamentação do lactente
Excreção pulmonar: importante principalmente para a eliminação dos gases anestésicos
Excreção da maioria dos fármacos no suor, lagrimas, pelos e pele ocorre em pequena extensão.
FARMACOCINÉTICA CLÍNICA
[] do fármaco sempre tem que estar dentro da janela terapêutica. Quando a [] plasmática está acima da janela terapêutica o fármaco é tóxico e quando esta abaixo o fármaco é ineficaz.
Depuração: super interessante durante um planejamento de um esquema racional de administração prolongada de um fármaco, visando prevenir a toxicidade do fármaco. Supondo que a biodisponibilidade seja total a concentração do fármaco no estado de equilíbrio no organismo será atingida quando a taxa de eliminação for igual à taxa de administração do fármaco.
Meia vida de eliminação: tempo necessário para que a concentração seja reduzida em 50%, o conhecimento da meia vida permite ao medico calcular a freqüência de doses necessária para manter a concentração plasmática do fármaco dentro da faixa terapêutica.
Biodisponibilidade, volume de distribuição, tempo de meia vida, clearence -> determinam a posologia.
Exige o conhecimento de todas as etapas da farmacocinética: ADME.
Objetivo da FC: aperfeiçoar a posologia, permitindo a individualização pra cada paciente. (Diminuição de interações medicamentosas, diminuição de toxicidade...)
Dose adequada + paciente certo + tomar na hora certa
Importante perguntar ao paciente sobre hábitos, doenças hepáticas...
Quanto maior o meu Vd, fármaco tem ampla taxa de distribuição.
Quando menor meu Vd, fármaco retido no plasma.
Clearence: velocidade que a substância vai ser eliminada.
Dosagem: relacionada comclearence e taxa de [] plasmática.
FÁRMACO CINÉTICA CLINICA
Depuração: super interessante durante um planejamento de um esquema racional de administração prolongada de um fármaco, visando prevenir a toxicidade do fármaco. Supondo que a biodisponibilidade seja total a concentração do fármaco no estado de equilíbrio no organismo será atingida quando a taxa de eliminação for igual à taxa de administração do fármaco.
A depuração corporal total esta relacionada ao clereance
Meia vida de eliminação: tempo necessário para que a concentração seja reduzida em 50%, o conhecimento da meia vida permite ao medico calcular a freqüência de doses necessária para manter a concentração plasmática do fármaco dentro da faixa terapêutica pra determinar a posologia de um determinado fármaco.
O tempo de meia vida esta relacionado à metabolização e eliminação do fármaco
Maior o volume de distribuição maior será o tempo de meia vida e quanto menor a depuração conseqüentemente o tempo que ele permanece no organismo será muito maior.
A meia vida do fármaco é aumentada por: (nesses casos são necessários ajustes na dosagem)
Diminuição do fluxo plasmático renal ou do sangue hepático (ex. choque cardiogênico, IC ou hemorragia)
Diminuição na capacidade de extrair o fármaco do plasma, por exemplo, na doença renal
Uma redução na biotransformação quando outros fármacos alteram as enzimas de transformação ou em casos de insuficiência hepática (cirrose)
Fatores que podem reduzir a meia vida de um fármaco
Aumento do fluxo sanguíneo hepático
Menor ligação as proteínas plasmáticas, porque mais facilmente vai ser distribuído, metabolizado e eliminado do corpo.
Aumento da biotransformação
Absorção: faz a concentração do fármaco no sangue aumentar, depende da via de administração. Quanto mais rápida a absorção menor é o tempo necessário para alcançar o pico de concentração plasmática e começa a ser reduzido pelos processos de distribuição, metabolização e excreção.
Distribuição transporte pelo sangue que vai levar o fármaco a cada órgão principalmente aos órgãos mais per fundidos (fígado coração e cérebro)
Metabolização e excreção a passagem pelos tecidos hepáticos e renais inicia o processo de eliminação do fármaco.
Área Sobre a Curva determina a biodisponibilidade corresponde à proporção da quantidade de fármaco que alcançou a circulação após a administração via oral
Quanto mais rápido é absorvido e atinge o pico mais rápido é excretado.
Os fármacos administrados por via oral, antes de chegarem à circulação podem passar pelos efeitos de primeira passagem lá no fígado e isso pode reduzir a sua biodisponibilidade posteriormente vão ser distribuídos e algumas vezes podem passar pela reabsorção entero-hepatica.

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