Buscar

Portfólio individual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Superior de tecnologia em gestão ambiental
ANGELO MAXSUEL FERNANDES DE SOUSA
A poluição hídrica
Palmas
2014
ANGELO MAXSUEL FERNANDES DE SOUSA
A poluição hídrica
Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Interdisciplinar.
Prof. 
Palmas
2014
A poluição hídrica
Resumo: O crescimento econômico e populacional e ao desenvolvimento das atividades urbanas e industriais causar vários problemas relacionados com a qualidade da água. Em geral , as fontes de poluição da água são esgotos domésticos, despejos industriais, drenagem de áreas urbanas, etc. Cada fonte de poluição tem suas próprias características e implicações na qualidade da água. Este trabalho apresenta as principais fontes de poluição da água e efeitos na qualidade da água. As leis ambientais brasileiras são consideradas muito boas, mas a sua aplicação é muito deficiente causando a diminuição de seus recursos hídricos.
Palavras-chave: recursos hídricos, poluição, urbana, saúde, doenças.
�
Introdução
	A questão ambiental, hoje, encontra-se incorporada na agenda dos partidos políticos, nos programas de governo, no cerne das organizações populares e no planejamento empresarial. Ser ecologicamente correto já é um requisito de socialização e uma postura dita moderna. Entretanto, o equacionamento dos problemas ambientais não é trivial e requer uma análise mais profunda e abrangente das relações entre as atividades econômicas e a base natural que estas exploram. Em que pesem as dimensões culturais e históricas, os aspectos econômicos e sociais que essas relações refletem, nos remetem, por si sós, a inúmeras questões que se tornam desafios para o desenvolvimento de uma economia (FÉRES, et al. 2005.).
Crescimento econômico e preservação ambiental são freqüentemente considerados objetivos antagônicos. Existem evidências suficientes para comprovar que a industrialização, a expansão da fronteira agrícola e a urbanização criam pressões significativas na base natural de uma economia, seja pela utilização acelerada de recursos naturais exauríveis nos processos produtivos, seja devido à geração de poluição que degrada a qualidade ambiental. Advoga-se, também, com evidências igualmente irrefutáveis, que as nações, atualmente consideradas as mais ricas, alcançaram níveis satisfatórios de crescimento à custa destas perdas ambientais. Portanto, tal padrão de crescimento se torna inevitável para aquelas nações que hoje se encontram ainda em processo de desenvolvimento(MOTTA, 1996.).
Poluição é uma alteração ecológica, ou seja, uma alteração na relação entre os seres vivos, provocada pelo ser humano, que prejudique, direta ou indiretamente, nossa vida ou nosso bem-estar, como danos aos recursos naturais como a água e o solo e impedimentos a atividades econômicas como a pesca e a agricultura (NASS, 2002).
	O controle da poluição da água é necessário para assegurar e manter níveis de qualidade compatíveis com sua utilização. A vida no meio aquoso depende da quantidade de oxigênio dissolvido, de modo que o excesso de dejetos orgânicos e tóxicos na água reduz o nível de oxigênio e impossibilita o ciclo biológico normal. A legislação ambiental brasileira - constituída pela Lei 6.938, de 31.08.81, e Resolução Conama 001, de 23.01.86 - conceituou as águas interiores, as superficiais e as subterrâneas como um recurso ambiental, e a degradação da qualidade ambiental, por sua vez, como qualquer alteração adversa desse recurso (BORSOI; TORRES, 1997).
	A grande maioria dos países tem como resposta para os problemas ambientais a formulação de leis que visam sobretudo o desenvolvimento industrial. Mas os problemas ambientais têm a ver com os ecossistemas, e por esta razão as fronteiras políticas dos Estados não podem ter significado quando o assunto é a legislação ambiental. A tendência tem de ser cada vez mais para a celebração de Tratados e Convenções internacionais, na certeza de que só actuando ao nível dos sistemas ecológicos ou até ao nível global se podem prevenir e resolver os problemas (BOAVIDA, 2001).
	A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Saúde Ambiental como conseqüências na saúde da interação entre a população humana e o meio ambiente físico natural e o transformado pelo homem - e o social. Todavia, é preciso explicitar mais essa área de estudos que tem a relação entre saúde e o meio ambiente como objeto principal. Saúde ambiental também pode ser entendida apenas como os agravos à saúde devidos a fatores físicos, químicos e biológicos mais diretamente relacionados com a poluição, o que atribui um caráter eminentemente ecológico ao processo saúde-doença (GOUVEIA, 1999).
�
Desenvolvimento
Poluição é definida pela Lei n. 6.938/81, art. 3°, III, in verbis, como “a degradação da qualidade ambiental resultante de atividade que direta ou indiretamente: prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”(DOS SANTOS, 2002).
Meirelles (1990) define ainda poluição como “toda alteração das propriedades naturais do meio ambiente, causada por agente de qualquer espécie prejudicial à saúde, à segurança ou ao bem-estar da população sujeita aos seus efeitos” e Silva (1995) diz que poluição “é o modo mais pernicioso de degradação do meio ambiente natural. 
Atinge mais diretamente o ar, a água e o solo, mas também prejudica a flora e a fauna (...)”. A poluição possui várias fontes, dentre as quais podemos destacar: esgoto, resíduos sólidos, resíduos e emissões industriais, lixo radioativo, agrotóxicos, extração e tratamento de minerais, veículos automotores etc ”(DOS SANTOS, 2002).
A poluição hídrica pode ser causada entre outras formas pelo despejo de esgotos industriais (onde predominam os dejetos químicos) e os esgotos domésticos que é a mais séria forma de degradação dos recursos hídricos, pois constitui-se de água que foi utilizada para fins higiênicos, onde predominam as águas de lavagem e matéria fecal. A ausência de uma rede coletora de esgotos e estações de tratamento, em alguns locais, implica o lançamento destas águas e deste material diretamente no solo das vizinhanças ou em sua canalização de forma irregular para os cursos d’água mais próximos. Um dos maiores problemas causados pela poluição hídrica é o acometimento de doenças à espécie humana. Segundo registros da Eco-92 “aproximadamente 80% de todas as doenças de origem hídrica e mais de um terço das mortes em países em desenvolvimento são causadas pelo consumo de água contaminada"( DE SOUZA; DA SILVA JUNIOR, 2004).
A poluição hídrica na atualidade possui causas evidentes, que pertencem a duas ordens de fato distintas: o crescimento da população humana e incremento da urbanização; o desenvolvimento industrial, que demanda quantidades cada vez maiores de água, despejando nos cursos d’água mais resíduos provenientes destas atividades. Verifica-se que o aumento do consumo das águas, diminui a capacidade do corpo receptor, fazendo-o mais vulnerável à degradação qualitativa (DE CASTRO, 2012). 
A forma mais comum de poluição hídrica é a proveniente de substâncias orgânicas, acarretada pelo lançamento de esgotos domésticos nos cursos d’água. O esgoto pode estimular o crescimento e a multiplicação de bactérias e fungos, agentes das denominadas doenças hídricas. Os detritos industriais também constituem importantíssimo fator poluente dos recursos hídricos. Menos freqüente, mas não menos danosa, é a poluição agro-pastoril, decorrente de atividades ligadas à agricultura e a pecuária através de defensivos agrícolas; de fertilizantes; de excrementos de animais e de erosão. Neste particular,destaca-se o alto risco de contaminação de águas subterrâneas, por força da participação de poluentes, como nitratos e agrotóxicos (DE CASTRO, 2012).
Também podemos compreender que o processo capitalista de apropriação de recursos para a produção de energia elétrica por meio da competição econômica transformou a interação metabólica tradicional entre homem e natureza. O modo como os agentes disputaram e utilizaram os recursos naturais para produzir a energia de que necessitavam os alienou não somente com relação a si próprios, mas também com relação à natureza. Um fato menos reconhecido do processo de alienação do homem é a sua relação com a natureza, com seu ‘corpo inorgânico’, de que fala o jovem Marx, que também é negado pelo capitalismo. A natureza entra no processo frio de racionalização onde suas características estéticas e espirituais, que permitem a contemplação, a introspecção e a integração harmoniosa pelo trabalho, cedem lugar às funções de suprimento de matérias primas e depósito de resíduos (VICTORINO, 2003). 
A natureza não é mais avaliada em si mesma, mas transforma-se em um meio para um fim. “O estranhamento dos seres humanos com relação à natureza, a seu ‘corpo inorgânico’, significa que eles tornaram-se insensíveis à natureza como um sistema ecológico e a suas relações a tal sistema” (DICKENS, 1997). 
A opção pelas prioridades do capital do setor de energia definitivamente apartou os habitantes da cidade de São Paulo da rica convivência com seus rios e lagos. De fatores de interação social e cultural, através da pesca, dos esportes e do lazer, passaram à condição de fatores de afastamento e desintegração de atividades tradicionais (VICTORINO, 2002).
�
Considerações finais
O desafio para o gerenciamento dos recursos hídricos as prioridades nacionais do setor de recursos hídricos devem incluir:
Proteção de Mananciais e tratamento de esgotos;
Preservação e aumento da disponibilidade de água nas áreas críticas;
Adequado controle das enchentes urbanas;
Conservação do solo rural.
Para que o processo de planejamento do uso da água nas bacias e regiões hidrográficas seja desenvolvido de forma eficiente, é necessário prever, entre outras ações, a revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos, a implementação dos comitês com as suas respectivas agências e o desenvolvimento de programas nacionais e regionais que atuem sobre os principais problemas emergentes identificados.
O problema da poluição crescente está se tornando um problema ambiental mundial e somente com legislação forte e específica sobre o tema, aliada a fiscalização efetiva, poderemos estancar a progressiva agressão ao meio ambiente.
�
Referências
BOAVIDA, Maria José L. Problemas de qualidade da água: eutroficação e poluição. www. ordembiologos/Biologias N, v. 1, 2001.
BORSOI, Zilda Maria Ferrão; TORRES, Solange Domingo Alencar. A política de recursos hídricos no Brasil. Revista do BNDES, v. 4, n. 8, p. 143-166, 1997.
DE CASTRO, Bruna Azevedo. Poluição hídrica: aspectos fundamentais da tutela jurídico-penal no Brasil. Revista do Direito Público, v. 2, n. 3, p. 203-228, 2012.
DE SOUZA, Roberta Fernanda da Paz; DA SILVA JUNIOR, Aziz Galvão. Poluição Hídrica e Qualidade de vida: O caso do saneamento básico no Brasil. Centro, v. 77, p. 2, 2004.
DICKENS, P. “Beyond sociology: Marxism and the environment.” In: REDCLIFT, M. & WOODGATE, G. (edits). The International Handbook of Environmental The International Handbook of Environmental Sociology. Cheltenham (RU), Edward Elgar Publishing Ltd., 1997
DOS SANTOS, Antônio Silveira Ribeiros. POLUIÇÃO: CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS E JURÍDICAS. 2002.
GOUVEIA, Nelson. SAÚDE E MEIO AMBIENTE NAS CIDADES: OS DESAFIOS DA SAÚ-DE AMBIENTAL. Saúde e Sociedade, v. 8, n. 1, p. 49-61, 1999.
MEIRELLES, H. L. M. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1990.
MOTTA, Ronaldo Seroa da. Indicadores ambientais no Brasil: aspectos ecológicos, de eficiência e distributivos. 1996.
FÉRES, José; THOMAS, Alban; REYNAUD, Arnaud; MOTTA, Ronaldo Seroa da. Demanda por água e custo de controle da poluição hídrica nas indústrias da bacia do rio Paraíba do Sul. 2005.
NASS, Daniel Perdigão. O conceito de Poluição. Revista Eletrônica de Ciências. São Carlos: Universidade de São Paulo/Instituto de Química, n. 13, 2002.
SILVA, J. A. Direito ambiental constitucional. 2. ed. rev. São Paulo: Malheiros, p 243 1995.
VICTORINO, V. I. P. Luz e poder na dramática conquista do meio natural: a privatização dos rios paulistanos e a reflexividade sócio-ambiental. -ambiental. Tese de -ambiental. doutorado, Departamento de Sociologia, Universidade de São Paulo, 2002.
VICTORINO, Valério Igor P. Monopólio, conflito e participação na gestão dos recursos hídricos. Ambiente & sociedade, v. 6, n. 2, p. 47-62, 2003.

Outros materiais