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Resumo das Obrigações do Direito Civil - 1 parte

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O que é pagamento?
Pagamento é a extinção de obrigação do cumprimento, diz o CC
Explique o principio da boa-fé e da pontualidade
Boa-fé É a diligência normal no pagamento. Contraente tem o dever de agir de acordo com determinados padrões, socialmente recomendados, de conformidade, boa-fé, honestidade, não frustrando a confiança legítima da outra parte.
Pontualidade é quando o pagamento não é só feito na data certa, mas de modo certo, no lugar, modo e forma correta. Precisa-se de todos os requisitos para o pagamento ser pontual. O pagamento tem que corresponder a satisfação do credor, tem que ter vinculo entre os sujeitos.
Quem é o terceiro interessado? E como é tratado o pagamento feito por ele? (art. 304 e 305)
Só se considera 3 interessado quem tem um interesse jurídico na extinção da divida, isto é, quando este está vinculado no contrato, como fiador, avalista, solidariamente obrigado, herdeiro, adquirente de hipoteca e etc., que tenha seu patrimônio afetado com a dívida. 
Preceitua o art. 304 do Código Civil: “Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser dos meios conducentes à exoneração do devedor”.
Pagamento por 3 Quem deve efetuar é o devedor, mas o legislador para fazer cumprir a obrigação diz: pode pagar quem quiser, até o terceiro não interessado.
Não é somente o devedor, ou terceiro interessado, portanto, quem pode efetuar o pagamento. Podem fazê-lo, também, terceiros não interessados, que não têm interesse jurídico na solução da dívida, mas outra espécie de interesse, como o moral, por exemplo.
Dispõe o art. 305 do Código Civil que “o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
Em regra, o credor não rejeita o pagamento efetuado por terceiros não interessados porque é de seu interesse receber. Mas se o credor não quiser receber (interessado, mesmo que seja feito em seu nome e à sua conta, poderá o credor, cientificado da oposição, alegar justo motivo para não receber) – pode se utilizar dos meios conducentes. O ajuizamento. 
Pode consignar em nome do devedor? Sim, mas não tiver oposição, porque o credor não é obrigado a receber do 3º não interessado, somente se fizer EM NOME DO DEVEDOR – assim não pode cobrar o devedor depois
Explique o art. 306, CC
 Preceitua o aludido art. 306 do Código Civil:
“O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação”
Credor não pode recusar o pagamento de terceiro, por implicar a satisfação de seu crédito, salvo se houver, no contrato, expressa declaração proibitiva, ou se a obrigação, por sua natureza, tiver de ser cumprida pelo devedor.
Foi dito, porém, que o parágrafo
Único do art. 304, que permite o devedor se oponha a que terceiro não interessado pague a sua dívida. A oposição retira a legitimidade do terceiro não interessado para efetuar a consignação “em nome e à conta do devedor”. E dá fundamento ao credor para, se quiser, rejeitar o pagamento.
Por outro lado, é inoperante a oposição do devedor ao pagamento de sua dívida por terceiro não interessado, se o credor desejar receber. Só há um meio de evitar tal pagamento: é o próprio devedor antecipar-se. 
Mas se credor e devedor acordaram em não admitir pagamento por terceiro não interessado, não poderá este pretender fazer desaparecer a dívida, por sua iniciativa. Não havendo tal acordo, admite-se o pagamento por terceiro, apesar da oposição ou desconhecimento do devedor. Se este tiver meios para ilidir a ação do credor na cobrança do débito, totalmente, como a argüição de prescrição ou decadência, compensação, novação etc., não ficará obrigado a reembolsar aquele que pagou. 
Há alguma situação que o terceiro não interessado pode se sub-rogar? Explique?
Sub-rogar á um objeto ou um sujeito jurídico que toma o lugar de outro diverso.
Terceiro não interessado que paga a dívida em seu próprio nome não se sub-roga nos direitos do credor, porém há somente uma hipótese que pode: haverá sub-rogação convencional se o credor expressamente transferir-lhe os seus direitos. (art. 347, CC). Quando terceiro empresta ao devedor a quantia exata para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante (quem emprestou) sub-rogado nos direitos do credor. contrato entre o terceiro e o devedor que se chama contrato de mútuo
Explique o art. 306, CC
Art. 306 O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. 
Todavia, se o terceiro não interessado realizar o pagamento com des- conhecimento ou ignorar a oposição do devedor, este não estará obrigado a reembolsar se tinha meios para ilidir a ação (vide 2ª parte do artigo 932 do Código Civil).
Quem é o credor putativo? O pagamento a ele é válido? (art. 309)
Credor putativo é aquele que se apresenta a todos com o verdadeiro credor, mas ele não é. O Pagamento sendo feito de boa-fé, e o devedor acreditando realmente que é aquele o credor, então é valido.
Fale sobre o pagamento feito ao credor incapaz
Credor incapaz: o pagamento não vale enquanto não demonstrar-se que aquilo se reverteu em favor do incapaz. Em regra, o recibo do pagamento feito ao incapaz não exonera a obrigação. A legislação protege o incapaz – situação de vulnerabilidade.
- Ninguém poderá reclamar o que pagou a um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga. É considerado invalido o pagamento feito a um credor incapaz, se o devedor sabia dessa situação. 
	Mas no caso de prestação ter sito útil ao incapaz, o legislador entende que há validade do pagamento. (art.310)
Explique o art. 312, CC
Art. 312 juiz determina penhora do crédito. Na regra quem quita o pgto é o credor. No caso do 321 o crédito que tem se pra receber do devedor foi PENHORADO em um processo de outra pessoa. Pode-se, o credor, dar dinheiro para o devedor pagar, exonerar a divida penhorada, e depois o credor cobra o credor novamente.
“se p devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o credito, ou da impugnação a ele posto por terceiros, o pagamento não valera contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando ressalvado o regresso, contra o credor”
	“que paga mal paga 2 vezes” 
Há 2 situações que mostra que não se deve pagar diretamente ao credor: I- quando o devedor for intimado pelo credor do seu credito, correspondente a obrigação. II- quando estiver ciente da existência de impugnação ao pagamento oposto por terceiros.
O credor não é obrigado a receber parcelado se assim não contratou? Explique
Art. 313. O devedor para extinguir sua obrigação deve seguir o principio da pontualidade, no caso do credor quiser aceitar a prestação ou objeto diferente, ocorre à dação em pagamento. 
Dação em pagamento é o acordo entre o credor e devedor no qual o primeiro recebe um objeto ou prestação diversa da pactuada.
Explique em que a situação a teoria da imprevisão é aplicada?
Ela pode ser aplicada quando força maior ou imprevisão de caso fortuito, assim podendo ser aplicado a teoria.
São nulas as convenções de pagamento em moeda estrangeira? Explique 
Art. 318. Serão nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira. No caso de contratos internacionais em que a divida foi contraída no exterior, mas será executado no Brasil, pode-se adotar a moeda do outro país, mas no momento de sua execução, a obrigação deverá ser efetiva e obrigatoriamente paga no padrão monetário Real.
A entrega do titulo devedor firma a presunção de pagamento. Relativa ou absoluta?
Art. 324. A quitação poderá ser dada pela devolução do titulo, se tratar de débitos certificados por um TITULO DE CREDITO. 
Ou seja, trata mais uma veja de presunção de pagamento de obrigações representadas por titulo de credito. Se o credor provar no prazo decadencial de 60 dias a faltade pagamento, ficara sem efeito a quitação. Entregue o titulo ao devedor, a presunção legal é de que a divida foi paga. 
É 	RELATIVO
 Quem deve arcar com as despesas do pagamento?
Art. 325 fica a encargo do devedor as despesas com o pagamento e quitação. 
Fale sobre o lugar do pagamento
Art. 327. Efetuar-se o pagamento no domicilio do DEVEDOR, salvo se as partes convencionaram diversas ou se contrario resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. 
	Pode se convencionar tudo, tendo em vista a vontade. Mas se ele não está convencionado será a casa do devedor. 
Esclareça a situação prevista no art. 330
Art. 330 o pagamento reiteradamente feito em outro locar faz presumir do credor relativamente ao previsto do contrato.
O devedor fazendo reiteradamente o pagamento da prestação em lugar diverso do estipulado no negocio jurídico, enseja a PRESUNCAO de que o credor RENUNCIOU ao local do pagamento, já que era direito dele.
Quanto ao tempo do pagamento, não sendo estabelecido prazo, quando pode ser exigido o cumprimento da obrigação?
Art. 331, não tendo sido ajustado época de pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. Mesmo assim o credor deverá constituir o devedor em mora e aguardar prazo razoável para o cumprimento.
Quando vencem as obrigações condicionais? 
Art. 332 Cumpre na data do implemento da condição. Cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência do devedor. 
Fale sobre o pagamento em consignação extrajudicial e o judicial?
Pagamento em consignação: art. 335. Ele é o deposito judicial ou em estabelecimento bancário (extrajudicial) da coisa devida, através da ação de consignação. 
A judicial é a liberação do devedor. Já a extrajudicial é um instrumento de natureza material,que está apto para extinção de obrigações de natureza pecuniária. 
A consignação tem LUGAR, são 5:
Se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou der quitação na devida forma;
 Se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos 
se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
 se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
Cabe lembrar que tal rol não é taxativo e que há dois procedimentos para a consignação em pagamento: a) quando o credor recusa-se a receber; b) quando o devedor não sabe a quem pagar. Além disso, a consignação pode recair sobre imóveis e móveis, mas não sobre uma conduta humana.
Consignação extrajudicial
A consignação extrajudicial só pode ocorrer quando o pagamento recair sobre dinheiro e independer de processo. Neste caso, o devedor deposita a quantia em estabelecimento bancário oficial (ou em estabelecimento particular, na ausência do oficial), em conta com correção monetária, cientificando o credor por carta com aviso de recebimento, no prazo de 10 dias, para que ele possa manifestar sua recusa.
A carta deve ser entregue pessoalmente ao credor, posto que o prazo para recusa começa a contar no dia do recebimento da mesma; e deve esclarecer ao devedor que a recusa tem que ser feita por escrito no estabelecimento bancário.
Em que situações consideram-se pagamento com sub-rogação legal?
A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
I- do credor que paga a divida do devedor comum;
II- do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário;
III- do 3 interessado, que paga a divida pela qual era ou pode ser obrigado, no todo ou em parte.
Explique as duas possibilidades do pagamento com sub-rogação convencional 
Convencional transfere ao novo credor todos os direitos, ações, garantias e privilégios do primitivo credor.
I- quando o credor recebe o pagamento de terceiros e expressamente lhe transfere todos os direitos;
II- quando 3 pessoa empresa ao devedor a quantia precisa para solver a divida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito. 
Esclareça o art. 350, CC
Art. 350. O sub-rogado não poderá exercer os direitos e as ações do credor, senão até á soma estiver desembolsada para desobrigar o devedor;
	Não tem fim especulativo. Não poderá exercer direito nem ações do antigo credor, senão até a soma que realmente desembolsou para liberar o devedor. Assim não gerará enriquecimento sem causa, do credor em ralação ao devedor;
Fale sobre a imputação do pagamento 
Art. 352 a pessoa obrigada, por dois ou mais débitos, da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem LIQUIDOS E VENCIDOS.
Nas dividas vencidas se forem todas liquidas, a pessoa obrigada por 2 ou mais débitos por um só credor poderá indicar qual dos vínculos pretende extinguir ofertando o pagamento.
Como o direito trata a dação em pagamento?
Art. 356 o credor pode consentir em receber prestação diversa que lhe é devida.
A dação em pagamento é quando o devedor entrega ao seu credor, prestação de natureza diversa da contratada. Ë um acordo liberatório, entre o devedor e o credor que é para solver uma divida, sem que haja substituição da obrigação por uma nova. Que não seja em dinheiro e que não gere obrigações.
Como fica a obrigação quando se caracteriza a evicção na dação em pagamento?
Art. 359 se o credor foi EVICTO da coisa recebida em pagamento, restabelece-se a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvando os direitos de 3.
Evicção é a perda total ou parcial de uma coisa, em virtude de sentença que atribui a terceiro que não o alienante ou o adquirente, sua própria. Evicção da coisa recebida pela credor anula a quitação dada. 
Explique a cessão de credito pro soluto e pro solvendo
Art. 296 - Cessão Pro Soluto o cedente responde pela existência do credito no tempo da cessão (A pessoa só recebe se a pessoa tem algo a pagar ainda) – O CREDITO EXISTE- O cedente apenas garante a existência do crédito, sem responder pela solvência do devedor; 
Se a responsabilidade ficar convencionada, limita-se à que recebeu do cessionário, com os respectivos juros, despesas da cessão e as efetuadas com cobrança.
Art. 297 – Cessão Pro Solvendo (vende o crédito ao cessionário e o devedor, não tem nada a pagar, ai o cedente tem que arcar com o prejuízo). INADIPLENTE COM CESSIONARIO, PAGO PELO CEDENTE. (se paga o que foi pago e mais a indenização). 
	Cedente obriga-se a pagar se o devedor cedido for insolvente, assume o risco da insolvência do devedor. Natureza mais indenizatória do que satisfatória. 
FIXAÇÃO:
Paulo cede seu crédito para Fernando. Luan, o devedor toma conhecimento da cessão por terceiros e não se manifesta. No vencimento, Luan efetua o pagamento para Paulo. 
Identifique: cedente, cessionário e cedido:
Cedente Paulo – Credor Primitivo 
Cessionário Fernando – Credor que recebe o crédito 
Cedido Luan – devedor 
Luan está exonerado da obrigação?
Sim, pois era obrigação do Cessionário ou do cedente de realizar a notificação formal ao Luan, como não foi feita e o Luan pagou ao cedente. Ele está exonerado pela falta de notificação. 
Como Fernando deve agir e contra quem, para receber o crédito?
Do Paulo, pois como o Luan está exonerado de sua obrigação por falta de notificação, e por tanto pagou a Paulo, assim Fábio deve cobrar pois está com o dinheiro.
Quanto à oposição do devedor:
Pode ser feita ao cedente ou ao cessionário?
Aos dois, perante o art. 294
Em que momento?
A oposição deve ser feita no momento da notificação, ou o momento que ele toma ciência do ato.
Qual a conseqüência da inércia do devedor?
Perde o direito de se opor a cessão. 
Explique a cessão Pro Soluto e Pro Solvendo:
Pro Soluto O cedente (credor primitivo), deve confirmar de fato que o crédito que será crédito de fato existe, ao seu cessionário. Mas não responde por solvência do devedor.
Pro Solvendo Que se o devedor não tem como pagar o cessionário, sendo comprovado isto, a inadimplência, o cedente deve satisfazer o quefoi pago pelo cessionário a ele e ainda o indenizar, por qualquer prejuízo a mais que teve. 
Como se dá participação do devedor na cessão de credito?
Art.290 - Tem que notificar o devedor, mas ele tem que ser notificado pelo Cessionário. A ciência do devedor pode ser expressa ou presumida. 
- O devedor se libera de pagar 2 vezes se não foi notificado, se não , não .
Art.-294 Se o devedor tiver algo contra, ele pode dizer isso em momento específico – A NOTIFICAÇÃO. É o momento em que ele toma ciência. 
	O devedor pode se explicar, se ele tem motivo para falar algo e não foi notificado, ele pode se livrar da tal divida – O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem. 
	A exceção mais comum é a exception non admpleti contractus – Exceção do contrato não cumprido. 
Pela notificação realizada pelo novo cessionário ou o antigo credor (cedente), que avisa o credor que houve uma cessão de credito. 
Art.293 – Atos Conservatórios de Direito: O cessionário tem direito de exercer seus atos, independente do conhecimento da cessão pelo Devedor. Ex: Tal para prescrever, faz algo para interromper, mesmo se o devedor for avisado ou não, 
Explique as garantias na assunção de divida
Cessão de débito / Assunção de divida: Art. 299 “Ex: 2 sócios e 1 tem varias dividas a vencer. Os sócios querem participar de uma licitação, ai o outro pagar as dividas do outro para poder participar da Licitação.” 
É um negocio facultativo. Aqui o pagamento do credor é diferente
INDISPENSÁVEL A ACEITAÇÃO EXPRESSA DO CREDOR POR ESCRITO
Pois o credor quer ter certeza que o novo pagador vai pagar corretamente e pode-se recusar. 
O SILENCIO DO CREDOR IMPPOSTA É RECUSA (NEGAR)
*Garantias: (Temos no D.Pessoais/Fidejussórias ou Pessoa: fiador ou avalista 
(Reais: Bem: penhor moveis; hipoteca bem imóvel; Anticrese;
-Todos os bens da pessoa, de garantia é posto (se o valor da garantia for abaixo do valor, não cobra o restante do devedor mesmo. Não do garantidor). 
Conceito de Novação.
Criação de nova obrigação, pelas partes, para substituição e extinção de obrigação anterior.
Tem natureza jurídica negocial. Não poderá ser imposta por lei. Decorre de uma convenção firmada entre os sujeitos da relação obrigacional. Assim inexiste “novação legal”.
Quais são os requisitos essenciais da novação.
a) existência de uma obrigação anterior: juridicamente deve existir uma obrigação anterior a ser novada.
b) criação de uma nova obrigação, substancialmente diversa da primeira: deve haver diversidade substancial entre a obrigação antiga e a nova.
c) ânimo de novar (animus novandi): requisito subjetivo. Ausente este ânimo, não desaparece a obrigação original.
Lembrar acerca da observância dos pressupostos de validade do negócio jurídico, em especial a capacidade e legitimação.
Espécies de Novação.
Novação objetiva: as partes extinguem a obrigação anterior criando uma nova (art. 360, I). Difere-se de dação em pagamento.
Novação subjetiva: Pode ocorrer em três hipóteses: 
a) por mudança do devedor – novação subjetiva passiva (um novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor). 
Pode ocorrer por expromissão – ( art. 362, CC) independe do consentimento do devedor.
Pode ocorrer por delegação – com a participação do devedor.
Difere-se de cessão de débito, pois nesta o novo devedor assume a dívida permanecendo o mesmo vínculo obrigacional. Difere-se de pagamento por 3º, pois neste a dívida se extingue por pagamento e na novação se extingue pelo surgimento de nova obrigação. 
Sendo insolvente o novo devedor, o credor que aceitou não tem ação regressiva contra o primeiro devedor, salvo se este fez a substituição por má-fé. (art. 363, CC)
b) por mudança do credor – novação subjetiva ativa. Mudança de credor, considerando extinta a relação obrigacional em face do credor primitivo.
Ex. A deve para B e tem um crédito de C. A pode dar seu lugar para C, desde que estipulem o ânimo de novar. Relevância que a diferencia da cessão de crédito PRESCRIÇÃO.
c) por mudança de credor e devedor – novação subjetiva mista.
A novação não se presume. Se não houve o ânimos de novar a segunda obrigação simplesmente confirma a primeira. (art. 361, CC).
Com a novação extinguem-se as garantias, exceto ressalva expressa. As garantias prestadas por terceiros, serão mantida ssomente se estes participarem da novação. (art. 364, CC)

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