Buscar

resumo para a Av1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Título Executivo Judicial e Extrajudicial.
Em um processo de alimentos hoje, se tem uma decisão e se a pessoa a pessoa não paga tem que abrir outros autos para a execução. No NCPC isso é feito nos mesmos autos, que é o sincretismo.
O sincretismo processual traduz uma tendência do direito processual, de combinar fórmulas e procedimentos, de modo a possibilitar a obtenção de mais de uma tutela jurisdicional, de forma simples e de imediato, no bojo de um mesmo processo, com o que, além de evitar a proliferação de processos, simplifica (e humaniza) a prestação jurisdicional.
Processo Sincrético é aquele que admite, simultaneamente, cognição e execução. 
Ação Sincrética ao se falar em ações sincréticas, o sentido é o da linguagem gramatical, pela qual temos as duas funções de um processo, conhecimento e execução, numa mesma fase.
O NCPC ---------------> Família – Alimentos / Contra a Fazenda Pública 
Classificação da Execução:
Direta (sub rogação) é mais tradicional. O Estado-Juiz se sub-roga (coloca) na pessoa do credor (exequente), quando ele é provocado ele determina todos os meios materiais para satisfazer o que se pleiteou. O E-Juiz quem executa e não o credor (exequente). 
Indireta (coerção psicológica) são meios psicológicos para que o executado cumpra a obrigação por exemplo caso o executado não pague a dívida seu nome poderá ser negativado.
A) Indireta: pagar quantia certa (em regra é direta mas em alguns casos se cria os mecanismos para executar). 
*Específica: em regra é sub-rogação (direta). 
Ex.: art. 652-A (melhora); Alimentos (prisão cível/piora); art. 475-J (melhora/piora).
A função do E-Juiz é promover por meio de mecanismos legais o comportamento do executado, espontâneo de pagar. Por isso cria-se mecanismos legislativos para que obrigue a pessoa a pagar, sob pena de piora.
Existem 3 situações em que o exequente pode fazer de ofício para executar o executado (execução indireta):
-Obrigação de fazer;
-Obrigação de não fazer;
-Obrigação de pagar.
Art. 829: o executado será citado para pagar a dívida, neste caso é oferecimento de melhora;
Alimentos: se não pagar é prisão cível, isso é piora;
Art. 523: a demanda é no valor de 10.000 mil reais, se o executado não pagar em 15 dias (melhora porquê dá um prazo), a dívida é acrescida em 10% (piora). Não ocorrendo o pagamento no prazo de 15 dias se acrescenta a 10%.
Pagamento voluntário ≠ pagamento espontâneo?
Astreinte é um mecanismo financeiro legal para compelir (fazer) que o executado cumpra sua obrigação, tem natureza jurídica de multa processual de caráter psicológico, não serve para enriquecer o exequente pois o juiz limita o valor diário.
É aplicada nas OBRIGAÇÕES DE FAZER / NÃO FAZER / ENTREGAR COISA.
Não se aplica na OBRIGAÇÃO DE PAGAR (porque já tem previsão legal de acréscimo de 10%).
Ex.: Indireta – Entregar coisa: Você está com o veículo que me pertence, é posse injusta. Eu ajuízo uma ação pleiteando a entrega. O juiz determina:
Busca e apreensão: seria muito mais uma execução direta mas a doutrina entende como indireta.
Astreinte: o juiz dá uma chance de o executado entregar “numa boa” sob pena de multa.
Doutrinariamente se entende que o juiz pode aplicar os dois mecanismos, embora seja complicado.
Ex.: Indireta – Fazer e Não Fazer: art. 461 CPC
Juiz impõe que se tire o nome do sujeito do SPC.
Que a empresa que fez o muro, derrube-o e faça outro.
Não insira de novo o nome dele no SPC.
Obrigação Fungível é aquela que outra pessoa pode fazer em nome do devedor ou credor. Ex.: Acidente de trânsito – você paga o prejuízo ou manda que outra pessoa faça o concerto e pague. O devedor faz e paga ou o credor faz e o devedor paga.
Obrigação Infungível é aquela que somente a pessoa que firmou poderá cumpri-la, ou seja personalíssima. Ex.: Fiz um contrato com o escritório Niemeyer para fazer um monumento e este não ficou como o combinado em contrato, só ele poderá repara-lo. Na impossibilidade o juiz converte em perdas e danos. (Execução direta)
Execução Imprópria:
Nesta o juiz só declara, só documenta, não é propriamente uma execução, por isso o nome imprópria. Nos autos do processo o juiz vai documentar a decisão e informar. O que é litigioso se faz por execução, mas o que é consensual é um procedimento administrativo onde só se documenta, não dá ordens.
Ex.: Usucapião: a pessoa já está na posse o juiz só declara, documenta o mandato.
Divórcio: documenta, declara e informa que o casal está se divorciando.
Execução Comum e Especial:
Tudo o que não for especial, é comum. 
Créditos Específicos são os que possuem pessoas específicas na relação obrigacional, assim como a matéria.
Ex.: crédito alimentar, quando o CC determina que é o alimentado.
Fazenda Pública, só pode se pagar mediante licitação. Na execução especial tem rito próprio, específico, tem matérias diferenciadas. Pode haver uma execução plúrima (acumular execuções), desde que tenham os mesmos ritos. Quando os ritos forem diferentes os processos tem que ser distintos.
Título Judicial: (art. 523, 516 e 525) Neste estamos diante de uma decisão.
Título Extrajudicial: estamos diante de um contrato, títulos.
-São ritos diferentes e por isso são práticas processuais diferentes. Se no judicial for omisso se usa subsidiariamente o extrajudicial (art. 513 NCPC).
Execução Provisória e Definitiva (ação rescisória):
A diferença entre elas está na estabilidade do título executivo, essa estabilidade depende da coisa julgada, que significa que não é possível voltar atrás. 
Definitiva é sempre título executivo extrajudicial, já tem coisa julgada.
**Efeitos do recurso devolutivo (devolve a matéria para reanálise) e suspensivo.
Se estou executando provisoriamente esta poderá ou não ser alterado lá na frente, não tem coisa julgada material. Ex.: Tutela antecipada.
*Cognição Sumária é fundada num conhecimento provisória, não tem algo definitivo, pode ser alterado. Há possibilidade de reversão.
Princípios:
1°- Nulla Executio Sine Titulo = Não há execução sem título. 
2° - Nulla Titullus Sine Lege = A lei cria o título. E diz se é judicial ou extrajudicial. REGRA 
Discussões: Sentença x Título.
3° - Patrimônialidade:
Regra geral da execução destinada a nos dizer que sempre terá por objeto os bens patrimoniais do devedor. Uma execução direcionada ao patrimônio, salvo as exceções previstas em lei, Art. 591 CPC.
4° - Desfecho único:
A exceção comporta somente um fim de mérito, ou seja, o pagamento. Resultado único.
5° - Disponibilidade da Execução: (Regra)
O exequente é dono da execução e dela pode dispor a qualquer momento.
Como um objeto material, existe a renúncia do direito à execução, ou seja, o perdão da dívida.
Como um objeto processual, existe a renúncia do processo, existindo a possibilidade de uma nova ação.
**São Direitos Indisponíveis: Alimentos, direitos coletivos, direitos do meio ambiente equilibrado e tutelas coletivas.
6° - Efetividade:
Direito fundamental à tutela executiva. Meios executivos necessários à prestação jurisdicional integral.
7° - Tipicidade:
Este cede poder para o princípio da concentração dos poderes do juiz.
8° - Primazia de Tutela Específica ou de Maior Coincidência Possível – P. do Resultado:
O credor tem o direito da prestação devida, caso ele opte por receber algo que lhe seja mais favorável, ele poderá.
9° - 
10° - 
Sujeitos Processuais: Quem pode executar?
-Art. 566 CPC.
-Polo ativo x Polo Passivo 
*São situações anormais a intervenção de terceiros na execução:
Típicas: discussão – sentença x resultado. Cabíveis na fase de conhecimento, art. 50 CPC. Ex.: Fiador ele entra como assistente.
A intervenção de terceiro fará parte da lide como litisconsorte necessário ou facultativo. A única intervenção de 3° na execução é na assistência isso prevalece no novo CPC. Mas na atual condição o terceiro só intervém na fase de conhecimento pois tem interesse na sentença.
T. E. Extrajudicial: cheque, nota promissória.
T. E. Judicial: não se discuti quem paga, sómanda pagar.
Atípicas: Não estão entre os 5 do CPC. Ex.: Arrematante.
Estes entram na fase da execução.
Legitimação Ativa:
Ativos Ordinários: É aquele que tem a obrigação direta fazer algo, a cobrança. Ex.: credor, devedor em nome próprio.
Ativos Extraordinários: É aquele que não tem um dever direto ao cumprimento da execução, estando seus casos previstos em lei. Ex.: MP, Sindicato.
Originária: é o credor em nome próprio. Endosso em branco é sempre originário.
Superveniente: quando muda a legitimação do título, muda o credor. Endosso em preto é sempre superveniente. Ex.: o pai falece e o filho sucede a cobrança.
Autor: exequente/executante. É quem a lei confere legitimação para a cobrança.
Réu: executado
Legitimação Passiva:
Os sucessores do devedor originário buscarão o benefício de Inventário, pois somente os bens deixados servirão para pagar os credores.
Mas atualmente há possibilidade do Fiador Judicial, este não nada a ver com a demanda mas deixa que seu bem seja penhorado para que a dívida do devedor seja paga, ele entra no momento da penhora e deve apresentar o contrato de fiança assim ele se transforma em fiador convencional. Art. 568 CPC. 
Para que se possa alterar os devedores o credor tem que está em concordância. 
O legitimado passivo, ou seja, o novo devedor assume este polo na execução.
No caso de débito Tributário no meio da execução pode-se executar os sócios e não a sociedade empresária LTDA. Pra fins tributários a responsabilidade patrimonial é solidária, portanto os sócios entram. Eles podem requerer o benefício de ordem e pedir para que primeiro seja executado os bens da sociedade e depois seu próprios bens.
Competência na Execução:
Títulos judiciais: art. 575, CPC.
Títulos extrajudiciais: art. 576, CPC.
Cumprimento de Sentença (Comp. Relativa)
Regra: O juízo que perpetuou a jurisdição quando se formou a triangulação da jurisdição (art.87 CPC) é o mesmo juízo competente para executar. Isso no título executivo extrajudicial.
**Pra títulos executivos extrajudiciais não mudou depende de foro, domicílio ou do local dos bens.
Âmbito Recursal se uma decisão tramitou em julgado no STF, este não executará, os autos retomarão ao juízo que perpetuou a jurisdição para que execute.
Competência Originária:
STJ ou STF julgará os recursos!
TJ se perpetuou a jurisdição ele fará os atos de mérito da execução, mas ele delegará parte da função dos atos materiais da execução ao juízo da primeira instância, porque o STF e STJ não tem aparatos para tal função, como intimar, citar, etc. Art. 484 CPC.
Resumindo o STF tem função de mérito da execução e o TRF tem a função material da execução.
Cumprimento da Sentença (Relativa):
Pode ser que o juízo que julgou NÃO execute a sentença. Não se trata de juízo itinerante.
Isso trata-se de perpetuatio jurisdicionis, porque se cumprir a sentença em outra cidade seria muito oneroso. Isso significa que temos foros concorrentes, pois fica a critério do autor ou seja do exequente.
Insuficiência na Expropriação:
Significa que pode se formar várias perpetuatio jurisdicionis.
Por exemplo a decisão foi proferida em JF no valor de 12.000,00 mas o patrimônio que responderá está localizado em Varginha no valor de 11.000,00, ou seja, aqui está caracterizado “insuficiência expropriação”, mas o devedor tem um bem na cidade de Lavras que completa o valor da dívida, então pede-se ao juízo de JF para que autorize a complementação da expropriação em Lavras. Somente se finda o perpetuatio jurisdicionis em Lavras se primeiro já tiver sido findado em Varginha e o saldo não for suficiente.
Títulos Extrajudiciais:
Competência relativa fica a critério do exequente.
Execução provisória:
Título Executivo Judicial artigo 587 CC.
A execução provisória, tanto nos casos enumerados no artigo 520 quanto em todas as demais hipóteses de execução provisional permitidas em leis especiais, inclusive na "execução" de quaisquer liminares satisfativas, obedece ao princípio da responsabilidade objetiva. Fundada na teoria do risco, a responsabilidade objetiva ou sem culpa estabelece que aquele que provisoriamente executa a decisão judicial não definitiva, haverá de ressarcir a outra parte, independentemente da existência de dolo ou culpa, pelos danos que a execução provisional lhe causar. Trata-se do princípio estabelecido no artigo 588, I, do CPC, que sujeita o exequente a prestar caução.
A execução provisória é dar eficácia a sentença, uma vez liquidada para a executa-la, com o objetivo de garantir o pagamento da dívida.
Se a sentença for impugnada pelas partes quer dizer que ela ainda não foi julgada.
Como funciona a Execução provisória:
A é credor de B e após a sentença dá-se a liquidação, e então e feita a impugnação de liquidação e dá-se o cumprimento, e é feita a penhora do bem de B (expropriação).
Mas qualquer prejuízo que A cause a B na Exec. Provisória, A é o responsável objetivo pois ele teve proveito com a execução, mas ele é provisório. (Teoria do Risco)
E também, A deve dar uma caução porque a Exc. É Provisória e se a decisão voltar atrás B pega o dinheiro de volta. A caução tem que ser suficiente e idônea.
O que é Caução Suficiente?
Deve-se considerar a liquidação da sentença e somar aos prejuízos que o exequente causar ao executado durante a execução provisória. Isso porque o exequente tem proveito mas corre o risco de perde-lo se a decisão for mudada e assim terá que ressarcir os prejuízos que causou ao executado.
Se o exequente perder o executado receberá o valor do bem que lhe foi tirado mais os prejuízos que sofreu em decorrência da expropriação sofrida. A responsabilidade do exequente é objetiva assim não é necessária se provar a culpa e somente tem que pagar.
*Dispensa: No caso de crédito de natureza alimentar não é necessário a caução. Mas se o juiz pode em alguns casos analisar se dispensa a caução ou não.
Execução provisória contra a Fazenda Pública:
-Título Executivo Extrajudicial (definitiva).
-Título Executivo Judicial
-RPV: Requisição de Pequeno Valor, não cairá na regra da precatória. Art. 78 ADCT, União 60 s/m (lei do juizado especial federal) – Estado 40 s/m – Município 30 s/m
-Precatório é um título negociável, mas não é título executivo extra/jud. É acima dos valores do RPV. É dada a sentença e eu ganhei então é expedido o precatório.
*Parcelas Incontroversas por exemplo A diz que deve 100 a B, mas B diz que é 150. Assim expede-se precatório de 100 e os 50 é parcela incontroversa. Mas neste exemplo 100 é incontroverso pois é A reconheceu.
*Reexames necessários Se não há recurso voluntário o juiz não é obrigado ao reexame necessário em recursos que não excedam o valor do RPV. É obrigatório nos casos em que tem interesse público e em casos superiores ao RPV.
É totalmente possível se ter uma Execução Definitiva contra a Fazenda Pública, com o título executivo EXTRAJUDICIAL, executando normalmente.
OBS.: Só servem para pagamento e não são títulos executivos extrajudiciais e nem judiciais.
Em REGRA não cabe Execução Provisória conta a Fazenda Pública, há apenas uma hipótese, caso haja dúvida da aprovação de um candidato a um concurso público e pede a antecipação de tutela para que ele permaneça no processo de aprovação até que se resolva em definitivo.
Títulos de Crédito:
Art. 585 CPC Título Exc. Extrajudicial;
Art. 475 CPC Título Exc. Judicial.
Pressupostos: Taxatividade não é título sem lei e tipicidade tipo previsto em lei.
Certeza de que há obrigação quanto à existência de elementos subjetivos (legitimidade/capacidade, credor e devedor) e objetivos (qual obrigação), liquidez (mensuração que é extensão, volume, medida, quantidade, qualidade e determinação do valor da obrigação) e exigibilidade (inadimplemento, existência de termo, condição ou contraprestação) dá obrigação e não do título.
O título Judicial não é somente as decisões, art. 515.
E o título Extrajudicial são tipos abertos que são contratos assinados pelas testemunhas pode ser qualquer um. Mas podem ser tipos fechados que a lei prevê, como ex.cheques a lei determina seus elementos.
TAXATIVIDADE: não existe título sem lei.
TIPICIDADE: tipo previsto em lei aberto e fechado.
A certeza, liquidez e exigibilidade não são requisitos do título e sim das obrigações. O título é mero instrumento.
A certeza é perante a obrigação, tem que ser definido quem é credor e quem é devedor. 
A liquidez é determinar se o bem é fungível ou infungível, o valor da obrigação, quantidade, qualidade, volume, medida e extensão da coisa.
QUAIS SÃO OS TÍTULOS DE CRÉDITO?
Judiciais que dá cumprimento e não executa, já o Extrajudicial somente executa.
Responsabilidade Patrimonial:
Obrigação x Responsabilidade Patrimonial
Quem deve e quem terá os bens penhorados, o patrimônio de quem?
Em regra responsabilidade patrimonial primária.
O responsável patrimonial não é devedor resp. patrimonial secundária.
Fiador: primária subsidiária (benefício de ordem).
Não execução física, então a forma de adimplemento é em relação ao patrimônio.
Neste caso há responsáveis SECUNDÁRIOS e PRIMÁRIOS.
Ex.: Eu fui ao mercado comprar produtos em prol da minha família, meu esposo responde pela meação dele porque é em benefício da família.
Se eu adquiro bem que não é em prol da família.
-Existem hipóteses que se tem que formar um título antes, exemplo: negócios jurídicos orais, isto para se definir todos os elementos da obrigação.
PESPONSABILIDADE PRIMÁRIA:
É aquele que consta como devedor no título, o devedor é que responde patrimonialmente pela dívida. Mas existe hipótese que nem o devedor responde patrimonialmente. Ex.: dívida de fogo.
RESPONSABILIDADE SECUNDÁRIA:
Não é devedor primário mas responde com seu patrimônio.
O FIADOR NÃO é secundário ele é primário subsidiário, isto porque ele tem benefício de ordem onde primeiro se executa o bem do devedor primário e depois o do fiador, pois este é responsável solidária à aquele.
Ex.: O secundário pode ser meu esposo se eu (primário) adquirir uma dívida em prol da família, pois mesmo ele não participando diretamente do negócio jurídico ele responde com sua meação porque foi em benefício da família.

Outros materiais