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Crises financeiras

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Rio de Janeiro, 21 de maio de 2015
Como surgem as crises econômicas e como saná-las?
Muitas crises se caracterizam pelo estouro de uma bolha financeira, alta da inflação e pela quebra do mercado de ações ou por ataques especulativos à moeda de um país ou quando um país suspende o pagamento de sua dívida. As pessoas fazem aplicações esperando retorno positivo, mas nem sempre ocorre o que se espera, qualquer empresa pode desvalorizar ou valorizar de acordo com a economia e com o interesse do mercado, é neste momento que quem investe age da forma que acham melhor. Quando há um grande fluxo na compra de ações, há a valorização, porém, quando elas agem na defensiva e querem vender suas ações todas de uma vez, de uma mesma instituição financeira ocorre um colapso e uma enorme desvalorização financeira, assim começam as crises.
Uma bolha financeira é uma falsa replicação de capitais sobre um único capital através do sistema financeiro. Por exemplo: A instituição X empresta $100 ao elemento Y a uma taxa de juros de 1% ao mês, logo, X será credor de $100; o Y empresta ao Z os mesmos €100 a uma taxa de 2% ao mês, até aí X e Y são credores de $100 cada, totalizando $200; Z empresta os mesmíssimos $100 a uma taxa de juros de 3% ao mês para W, até então, X, Y e Z são credores de $100 cada, totalizando $300. Ou seja, todos eles são credores do mesmo capital. No exemplo citado, houve a "geração" de $200 virtuais a partir de $100 verdadeiramente existentes. Ou seja, isso poderia ser classificado como emprestar o que não se tem. Essa situação pode levar a uma sensação de crescimento patrimonial, podendo levar a um maior consumo e comprometimento de maiores partes patrimoniais dos credores em investimento de risco, sem garantia de liquidez, acarretando em espécimes de inflações, como reforçar a especulação mobiliária. O principal problema é quando algum dos membros dessa cadeia necessita liquidar o empréstimo e/ou outros membros abaixo de si não pagam o empréstimo, o que desencadeia a crise.
A melhor maneira para tentar acabar com a crise econômica é controlar a inflação, estimular o consumo interno de produtos nacionais de diversos setores e gerar excedentes para exportação. Quanto mais se exporta e menos importa melhor para a balança comercial do país. Para aumentar o consumo, deve-se ofertar mais crédito para o setor automotivo, de construção civil, de bens de consumo duráveis (como móveis e eletrodomésticos), reduzir taxas (IPI e IOF nos financiamentos), assim automaticamente a indústria aumentará a produção e o número de empregos, com isso a economia volta a crescer.

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