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RELEMBRANDO ANTICORPO (A7 - 3º)
- anticorpo se liga ao antígeno
- produzido pelo linfócito B
- formado por proteínas (aa) - principal a albumina
= cada proteína tem um ponto isoelétrico 
(algumas mais positivas ou negativas que outras)
= eletroforese mostra a concentração de proteínas 
a partir de seu ponto isoelétrico
- frações: albumina (maior quantidade), alfa1, alfa2, 
beta, gama
- na fração gama indica os anticorpos 
- formado por 4 cadeias:
= 2 cadeias pesadas
= 2 cadeias leves (pode ser de 2 tipos, tipo kapa 
ou lambda)
- as extremidades de cima do anticorpo são variáveis 
(domínio variável) para se ligarem aos diferentes 
antígenos (para cada agressor há uma porção 
variável/diferente)
- cada linfócito B faz 1 tipo de anticorpo 
- dentro dessas regiões variáveis há 3 CDRs (regiões 
determinantes de complementalidade) -> são 3 
resíduos de aa que realmente são os pedaços que 
encaixam no antígeno, região que de fato interage 
com o antígeno 
= se altera alguma coisa no CD-R já muda a 
conexão com o anticorpo
= regiões importantes para determiandar 
complementalidade com os antígenos 
- anticorpo pode ser dividido em 2 partes 
= fração Fab -> parte de cima - ligação ao 
antígeno; é varíavel devido a ligação ao anticorpo
= fração Fc -> parte de baixo (calda) - é 
constante, não muda, todos os IgG são tem essa 
parte iguais - seu final tem uma sequência de aa que 
determina qual Ig ele é (G,A,M,D,E), isso é 
controlado de acordo com ativação e inativação de 
genes (pois um pode virar outro)
- funções do anticorpo:
= neutralização: quando encaixa no antígeno 
impede que ele invada
= opsonização: auxilia fagócitos a se ligarem ao 
antígeno permitindo a realização da fagocitose
= ativação do sistema complemento pela via 
clássica (IgM e IgG)
- antígeno: 
= o SI não reconhece TODO o antígeno
= possui 3 pedaços chamados de epítopos (um 
pedaço da proteína) - são regiões do antígeno que 
interagem com o anticorpo
= epítopos são determinantes antigênicos 
= cada um desses epítopos são reconhecidos por 
anticorpos diferentes, portanto cada um foi produzido 
por um linfócito B diferente 
= quando um linfócito B é ativado pela presença de 
um epítopo específico, ele se prolifera, período 
chamado de expansão clonal, ele passa a produzir 
anticorpos específicos para esse epítopo
= como tem vários anticorpos contra um antígeno 
(defesa policlonal) pois as vezes um anticorpo tem 
uma resposta mais eficiente que outro para um 
mesmo antígeno
PRODUÇÃO E APLICAÇÃO DE ANTICORPOS
NO LABORATÓRIO (SINTÉTICO)
[
devido a ele ter vário
cpítopOS
↳
um dos epitopos tem uma
afinidade maior ,uma ligação
melhor , sendo + eficiente
1. ANTICORPOS POLICLONAIS
• aplicações
- exames umonológicos
- importantes para soroterapia: soroneutralizante
• etapas
-1: necessário ter o antígeno
-2: inocula o antígeno em um animal (geralmente em 
um animal de grande porta para ter maior produção 
como um cavalo) e adiciona adjuvantes (são 
substâncias químicas que aumenta a resposta 
imunológica)
-3: colher o sangue do animal e fazer uma 
eletroforese para separar as imunoglobulinas 
- ex: tirar o veneno da cobra, inocula o antígeno no 
cavalo; tira uma bolsa de sangue e purifica os 
anticorpos policlonais contra a toxina/antígeno da 
cobra 
- acaba sendo limitante pelo trabalho de ter um 
cavalo
2. SÍNTESE DE ANTICORPOS POLICLONAIS
- passou-se a utilizar animais menores e mais fáceis 
de manipular
- pega a proteína com seus epítopos e inocula nos 
animais que passam a produzir anticorpos policlonais 
contra essa proteína no baço
- como é um animal pequeno não tem como pegar 
sangue dele
- mata o animal e retira seu baço, onde estão esses 
anticorpos em enorme quantidade 
- separa os anticorpos e produz-se um soro
- problema: esses anticorpos policlonais morrem e 
poucos dias não conseguindo armazenar; além disso 
há diferença do mix de anticorpos por produzirem 
anticorpos diferentes (cara lote de anticorpos 
policlonais produzido tem diferença)
2. ANTICORPOS MONOCLONAIS
- em 1975 esses pesquisadores acharam um jeito dos 
anticorpos não morrerem e continuarem produzido 
anticorpos infinitamente
- pega o linfócito B e o torna imortal -> faz isso 
realizando uma fusão com uma célula cancerígena 
- mieloma (célula tumoral) se funde com o linfócito B e 
forma um hibridoma
- fusão de linfócitos B com células de mieloma 
utilizando a substância polietilenoglicol
- alguns formaram hibridomas e outros não se ligarão, 
ficando de fora alguns linfócitos e outros mielomas
= o linfócito B morre sozinho
= o mieloma morre quando se coloca a substância 
HAT 
= assim sobrre apenas os hibridomas no frasco 
- como há vários tipos de linfócitos B que produzem 
anticorpos diferentes para o mesmo antígeno, os 
hibridomas vão ser separados em diferentes fracos e 
analisar qual dos anticorpos produzidos é mais 
eficiente 
- hibridomas começam a produzir anticorpos 
altamente específicos 
- 1 clone -> bilhões de anticorpos
- muito caro e pouco disponível 
- difícil transporte e aplicação 
por
mistura de linfócitos que reconhecem multiplex
e ≠ epítopos de um mesmo antígeno
(nobe)
purificado
corta esse
antígeno
hip Btnidomrhibridoma
| separo o + eficiente e ele que será usado
↳ oaion anticorpos ≠ plan mesmo antígeno devido
a diferentes epítopos
• aplicações
> orthclone IgG anti-CD3
- anticorpo igG contra a proteína CD3
- CD3 associado a TCR (receptor de célula T)
- linfócito T reconhece o antígeno
- o antígeno ativa a célula, mas não é o suficiente 
necessitando de proteínas acessórias como a CD3 e 
a Zeta -> dando origem a um complexo TCR (3 
proteínas associadas para ativar o linfócito T)
- em transplantes, o grande risco é a rejeição 
(ativação de linfócito T contra o órgão transplantado)
- uma forma de impedir isso é utilizando um anticorpo 
monoclonal anti-CD3 que neutraliza a CD3 impedindo 
a ativação de linfócitos que agiriam contra o órgão
- problema: prejudica a imunidade do indivíduo
> eculizumabe
- mabe: anticorpo monoclonal
- usado para o tratamento de Hemoglobinúria 
paroxicística noturna (HPN) (genética em que ocorre 
hemólise levando a anemia hemolítica, a membrana 
plasmática das hemácias não inibe sistema 
complemento, autoimune, um monte de hemoglobina 
liberada pela morte das hemácias se acumulam no 
rim podendo levar a insuficiência renal) e síndrome 
hemolítico urêmico (Destruição de hemácias por 
ativação de toxinas)
- criou-se um anticorpo monoclonal anti-C5 (do 
sistema complemento) impedindo a ativação da via 
efetora do sistema complemento (bloqueia produção 
de MAC) impedindo que o paciente tenha suas 
hemácias destruídas
> banlanivimabe + etesevimabe
- 2 fracos - dupla de anticorpos IgG neutralizantes 
para a proteína spike do sarscov2
- contra evolução do covid 
> casirivimabe + imdevimabe
- também usado como tratamento da covid impedindo 
que ela se desenvolva para formar mais graves
> anticorpo anti CD44R1
- contra tumores embrionários em ratos
- o tamanho do tumor não mudou
> transtuzumabe + pertuzumabe
- câncer de mama
- contra receptor de estrógeno (HER2)
- estrógeno se liga a HER2 e estimula a célula a 
realizar mitose (prolifera) - se a célula é cancerígena, 
estimula o crescimento do tumor
.
pSCdestráihenócios
orteston em
humamor
- produção de um anticorpo monoclonal que bloqueia o 
receptor de estrógeno impedindo o crescimento do 
tumor
- anticorpo se liga ao receptor permitindo sua quebra
- ou então se liga ao receptor impedindo a dimerizarão 
do mesmo e isso ajuda o reconhecimento da célula 
para a morte da célula cancerígena 
- comparação entre a quimioterapia e quimioterapia + 
anticorpo -> o segundo foi mais vantajoso, uma vez 
que o tempo de progressão foi maior, as respostas 
foram mais vantajosas e tempo de vida maior
• efeitos colaterais
- efeitos de hipersensibilidade
- produção de anticorpos que bloqueiam ou inibem a 
ação dos anticorpos monoclonais -> contra o 
medicamento
CONTINUAÇÃO 
• alternativas para minimizar problemas 
- livro: Imunobilogiade Janeway (Cap: ferramentas de 
imuno)
- estrutura do anticorpo:
= cadeias pesadas
= cadeias leves
= fração de ligação ao antígeno (Fab) que possui 
CDR (onde realmente encaixa o antígeno
= fração constante (Fc), seu final determina o tipo 
de anticorpo (M,G,A,E,D)
- é possível sintetizar anticorpos monoclonais ou 
policlonais 
- eles sao produzidos a partir de outros animal, 
portanto é possível fazer anticorpo contra isso, então 
a industria desenvolveu tecnologia para melhorar isso
> Ac monoclonal quimérico
- pega o hibridoma do animal e troca metade do gene 
do anticorpo, ficando Fab de origem animal e o Fc 
trocado para de origem humana
- portanto ainda há uma certa rejeição
> Ac monoclonal humanizados
- CDR de origem animal (somente a parte que 
importa, onde tem a ligação com o antígeno)
- todo o resto é de origem humana
- isso melhorou muito para evitar a rejeição 
> Ac monoclonal humano
- tudo de origem humana (100%)
- pega a sequência genética toda do anticorpo e 
inocula em um vírus e infecta uma célula
- o vírus coloca na célula a sequência de genes que 
produz o anticorpo em específico
HERZ
→ por ser de outro animal

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