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PSICOLOGIA JURÍDICA Prof.: Msc. Iran Lima CONCEITO DE PERÍCIA Conjunto de procedimentos técnicos que tenha como finalidade o esclarecimento de um fato de interesse da justiça. Taborda, 2001 CONCEITO DE PERÍCIA Ato pelo qual a autoridade procura conhecer, por meios técnicos e científicos a existência ou não de certos acontecimentos capazes de interferir na decisão de uma questão judiciária ligada à vida ou à saúde do homem ou que com ele tenha relação. França, 2001 CONCEITO DE PERÍCIA Exame de situações ou fatos relacionados a coisas e pessoas, praticado por especialista na matéria que lhe é submetida, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos. Rovinski, 2004 CONCEITO DE PERÍCIA Brandimiller (1999) define perícia como exame de situações ou fatos, realizado por um especialista ou uma pessoa entendida da matéria que lhe é submetida, denominada perito, com o objetivo de determinar aspectos técnicos e científicos. Silva, 2003 CONCEITO DE PERÍCIA • A palavra perícia vem do latim peritia , que significa conhecimento adquirido pelo uso da experiência, habilidade, talento. Peritus, do latim, originou o termo perito que significa aquele que sabe por experiência, que tem prática. CONCEITO DE PERÍCIA PSICOLÓGICA • A perícia psicológica consiste em um exame que se caracteriza pela investigação e análise dos fatos e pessoas, enfocando os aspectos emocionais e subjetivos das relações entre as pessoas, estabelecendo uma correlação de causa e efeito das circunstâncias, e buscando a motivação consciente e inconsciente da personalidade dos envolvidos. (ex.: casal e filhos) CONCEITO DE PERITO • Aquele que é nomeado judicialmente para exame ou vistoria de caráter técnico ou científico. Dicionário Silveira Bueno, 1992 CONCEITO DE PERITO Profissional especializado no tema em questão. Taborda, 2004 CONCEITO DE PERITO • Perito é todo o técnico que, designado pela Justiça, recebe o encargo de esclarecer fatos técnicos contidos no processo. FUNDAMENTOS JURÍDICOS DA PERÍCIA Fontes Regulamentadoras • Código de Processo Civil; • Código de Processo Penal; • Código de Ética Profissional do Psicólogo • Resolução CFP Nº 008/2010 FUNDAMENTOS JURÍDICOS DA PERÍCIA PERÍCIA Princípios Técnicos e Éticos Vínculo Terapêutico CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (Lei Nº 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 145 – Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421. §1º- Os peritos serão escolhidos entre profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no Capítulo VI, seção VII, deste Código. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL §2º- os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos. §3º- Nas localidades onde não houver profissionais qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 147 – O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 421 – O juiz nomeará o perito, fixando o prazo para a entrega do laudo. §1º - Incumbe às partes, dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: I – indicar o assistente técnico; II – apresentar quesitos. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 146 – O perito tem o dever de cumprir o ofício, no prazo que lhe assina a lei, empregando toda sua diligência; pode, todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo. Parágrafo único – A escusa será apresentada dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superviniente, sob pena de se reputar renunciado o direito de alegá-la (art. 423) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 420 – A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. Parágrafo único – o juiz indeferirá a perícia quando: I – a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico; II – for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III – a verificação for impraticável. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 422 – O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independente de termo de compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a impedimento ou suspeição. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 423 – O perito pode escusar-se (art.146), ou ser recusado por impedimento ou suspeição (art. 138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 428 – Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 431-A – As partes terão ciência da data e local designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início a produção da prova. (Lei nº 8.455 de 24-8-1992) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 424 – O perito pode ser substituído quando: I – carecer de conhecimento técnico ou científico; II – sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Parágrafo único – no caso previsto no Inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 429 – Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar- se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 432 – Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-á, por uma vez, prorrogação, segundo o seu prudente arbítrio. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 433 – O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento. Parágrafo único – os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias, após intimadas as partes da apresentação do laudo. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 436 – O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos. Art. 437 – O juiz poderá determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL PERITO ASSISTENTE TÉCNICO Atuação Nomeado pelo juiz Indicado pela parte Objetivo Auxilia o juiz Auxilia a parte Escusa do exame 5 dias (após intimação) Documento produzido Laudo Parecer Apresentação do laudo Prazo fixado pelo juiz (até 20 dias antes da audiência de instrução e julgamento) 10 dias após o laudo Ciência dos quesitos 5 dias antes da audiência 5 dias antes da audiência CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 435 – A parte, que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que mande intimá-lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos. Parágrafo único – o perito e oassistente técnico só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este artigo, quando intimados 5(cinco dias) antes da audiência CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 438 – A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira. Parágrafo único – a segunda perícia não substituí a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de uma e outra. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 439 – A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941) (Atualizado até a Lei Nº 10.629, de 24/12/2002) CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 6º – Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: ... VII – determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 160 – Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados. Parágrafo único – o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 177 – No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante. Parágrafo único – os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na precatória. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 159 – Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais. § 1º - não havendo peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica relacionada à natureza do exame. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL § 2º - os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem fielmente desempenhar o encargo. Art. 176 – A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art.180 – Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art.182 – O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 277 – O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Parágrafo único – incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa, provada imediatamente: a) Deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade; b) Não comparecer no dia e local designados para o exame; c) Não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabelecidos. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 279 – Não poderão ser peritos: I – os que estiverem sujeitos à interdição de direito mencionada nos ns. I e IV do art. 69 do * Código Penal; II – os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia; III – os analfabetos e os menores de 21 (vinte e um) anos. *vide artigo 47 do Código Penal (interdição temporárias de direito) CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 275 – O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito á disciplina judiciária. Art. 276 – As partes não intervirão na nomeação do perito. Art. 278 – No caso de não comparecimento do perito, sem justa causa, a autoridade poderá determinar a sua condução. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Art. 280 – É extensivo aos peritos, no que lhes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO (Resolução CFP Nº 010/05) CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO Art. 2º – Ao psicólogo é vedado: ... K) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO Art. 2º – Ao psicólogo é vedado: ... g)Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica; ... q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos: ... b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO Art. 9º - É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional. Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder Judiciário. REALIZAÇÃO DA PERÍCIA Art. 1º - O Psicólogo Perito e o psicólogo assistente técnico devem evitar qualquer tipo de interferência durante a avaliação que possa prejudicar o princípio da autonomia teórico-técnica e ético –profissional, e que possa constranger o periciando durante o atendimento. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Art. 2º - O psicólogo assistente técnico não deve estar presente durante a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento do psicólogo perito e vice-versa, para que não haja interferências na dinâmica e qualidade do serviço realizado. Parágrafo único – a relação entre os profissionais deve se pautar no respeito e colaboração, cada qual exercendo suas competências, podendo o assistente formular quesitos ao psicólogo perito. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Art. 3º - Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho pericial poderá contemplar observações, entrevistas, visitas domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pelo CFP. Art. 4º - A realização da perícia exige espaço físico apropriado que zele pela privacidade do atendido, bem como pela qualidade dos recursos técnicos utilizados. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Art. 5º - O psicólogo perito poderá atuar em equipe multiprofissional desde que preserve sua especificidade e limite de intervenção não se subordinando técnica e profissionalmente a outras áreas. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 PRODUÇÃO E ANÁLISE DE DOCUMENTOS Art. 6º - Os documentos produzidos por psicólogo que atuam na Justiça devem manter o rigor técnico e ético exigido na resolução CFP Nº 07/2003, que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo decorrentes da avaliação psicológica. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivasàs atribuições dos magistrados. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Art. 8º - o assistente técnico, profissional capacitado para questionar tecnicamente a análise e as condições realizadas pelo psicólogo perito, restringirá sua análise ao estudo psicológico resultante da perícia, elaborando quesitos que venham a esclarecer pontos não contemplados ou contraditórios, identificados a partir de criteriosa análise. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Parágrafo único – para desenvolver sua função, o assistente técnico poderá ouvir as pessoas envolvidas, solicitar documentos em poder das partes, entre outros meios. Art. 429 do Código de Processo Civil. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 TERMO DE COMPROMISSO DO ASSISTENTE TÉCNICO Art. 9º - Recomenda-se que antes do início dos trabalhos o psicólogo assistente técnico formalize sua prestação de serviço mediante Termo de Compromisso firmado em cartório onde está tramitando o processo, em que conste sua ciência e atividade a ser exercidas, com anuência da parte contratante. RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 Parágrafo único – O termo conterá o nome das partes do processo, número do processo, data do início dos trabalhos e o objetivo do trabalho a ser realizado RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 O PSICÓLOGO QUE ATUA COMO PSICOTERAPEUTA DAS PARTES Art. 10 – Com o intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas: I – atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa; RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010 II – Produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a finalidade de fornecer informações à instância judicial acerca das pessoas atendidas, sem o consentimento formal destas últimas, à exceção de declarações, conforme a Resolução CFP Nº 07/2003. Parágrafo único – Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou interdito, o consentimento formal referido no caput deve ser dado por pelo menos um dos representantes legais.
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