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Psicologia juridica(Slides da aula)

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PSICOLOGIA JURÍDICA
DEFINIÇÃO E ATUAÇÃO – CFP
aulas 1,2,3 e 4
Prof. Ms Iran Lima
Psicologia Jurídica
• Conceito e interfaces com o Direito
• Objetivos da Psicologia Jurídica 
• Escolas Psicológicas 
• História da Psicologia e o Direito
• Práticas da psicologia Jurídica no Brasil
Psicologia 
• Psico = mente e logos = estudo, trabalho,
sentido, palavra, a Psicologia moderna pode
ser definida como o estudo científico do
comportamento e dos processos mentais.
• Comportamentos: andar, falar, caminhar,
escrever, ler etc.
• Processos mentais: experiências internas,
como sentimentos, lembranças, afetos,
desejos e sonhos.
Campos da Psicologia
• Associação Americana de Psicologia (APA)
(2001). Ofereceu 53 divisões áreas práticas e
de pesquisas:
• Psicologia clínica;
• Psicologia Educacional;
• Psicologia da Saúde;
• Psicologia Econômica;
• Psicologia do Consumidor;
Campos da Psicologia
• Psicologia Organizacional/Industrial
• Psicologia Social;
• Psicologia Hospitalar;
• Psicologia Esportiva;
• Psicologia Ambiental;
• Psicologia comunitária;
• PSICOLOGIA JURÍDICA. 
• Etc. 
Escolas ou linhas teóricas da Psicologia 
• Psicologia Psicanalítica (Sigmund Freud)
enfatiza o papel do inconsciente e as experiências
infantis. Melanie Klein, Wilfred Bion dentre outros.
• Psicologia Experimental (Wilhelm Wundt)
responsável pelo primeiro laboratório experimental
na Universidade de Leipzig, em 1879. Examina os
processos comportamentais enquanto
aprendizagem, condicionamento, motivação,
emoção, sensação, percepção em seres humanos
e em animais.
Escolas ou linhas teóricas da Psicologia 
• Psicologia comportamental (Behaviorismo):
(Ivan Pavlov, John Watson e Burrhus Skinner).
Seu principal objetivo é a observação do
comportamento e dos efeitos que os estímulos e
as respostas podem causar sobre ele.
• Psicologia Humanista e Existencial (Carl
Rogers, Erich Fromm, Abraham Maslow e Viktor
Frankl. Busca relacionar o sentido da vida e os
valores da pessoa com os aspectos emocionais
da existência humana.
Escolas ou linhas teóricas da Psicologia 
• Psicologia Gestáltica: (Kurt Koffka, Max
Wertheimer e Wolfgang Kohler. Privilegia
o estudo da percepção, a noção de
campo, sua organização, o todo, a parte e
o contexto.
Psicologia no Brasil como profissão 
• Em 1962, pela Lei nº 4.119, dispôs sobre 
cursos de formação em psicologia.
• Psicologia e Direito possuem um destino
comum, pois ambos tratam do
comportamento humano.
• “A psicologia tem um longo passado, mas uma
curta historia.”
Psicologia e Direito
• A Psicologia vive obcecada pela compreensão das chaves
do comportamento humano.
• O Direito é o conjunto de regras que busca regular esse
comportamento, prescrevendo condutas e formas de
soluções de conflitos, de acordo com as quais deve-se
plasmar o contrato social que sustenta a vida em sociedade.
• A relação entre Psicologia e Direito parece ser
verdadeiramente uma questão de justiça (AGRA, 1991). Tem
de relacionar-se porque tratam da conduta humana. O fim
último da ciência é diminuir o sofrimento humano.
Psicologia e Direito
• Os primeiros trabalhos ocorreram na área
criminal, enfocando estudos acerca de
adultos criminosos e adolescentes
infratores da lei (Rovinski, 2002).
• O trabalho do psicólogo junto ao sistema
penitenciário existe, ainda que não
oficialmente, em alguns estados
brasileiros há pelo menos 40 anos.
Psicologia e Direito
• Com a promulgação da Lei de Execução
Penal (Lei Federal nº 7.210/84) Brasil
(1984), que o psicólogo passou a ser
reconhecido legalmente pela instituição
penitenciária (Fernandes, 1998).
História da Psicologia e Direito
• A história revela a preocupação com a avaliação
do criminoso, principalmente quando se trata de
um doente mental delinquente, é bem anterior à
década de 1960 do século XX.
• Antiguidade e a Idade Média a loucura era um
fenômeno bastante privado. Ao “louco” era
permitido circular com certa liberdade, e os
atendimentos médicos restringiam-se a uns
poucos abastados.
História da Psicologia e Direito
• A partir de meados do século XVII, a loucura
passou a ser caracterizada por uma
necessidade de exclusão dos doentes mentais.
Criaram-se estabelecimentos para internação
em toda a Europa, nos quais eram encerrados
indivíduos que ameaçassem a ordem da razão
e da moral da sociedade (Rovinski, 1998).
História da Psicologia e Direito
• A partir do século XVIII, na França, Pinel
realizou a revolução institucional, liberando os
doentes de suas cadeias e dando assistência
médica a esses seres segregados da vida em
sociedade (Pavon, 1997).
História da Psicologia e Direito
• Após esse período, os psicólogos clínicos
começaram a colaborar com os psiquiatras
nos exames psicológicos legais e em sistemas
de justiça juvenil (Jesus, 2001).
• Com o advento da Psicanálise, a abordagem
frente à doença mental passou a valorizar o
sujeito de forma mais compreensiva e com um
enfoque dinâmico.
História da Psicologia e Direito
• De acordo com Brito (2005), os
psicodiagnósticos eram vistos como
instrumentos que forneciam dados
matematicamente comprováveis para a
orientação dos operadores do Direito.
História da Psicologia e Direito
• Como consequência, o psicodiagnóstico ganhou força, deixando de lado
um enfoque eminentemente médico para incluir aspectos psicológicos
(Cunha, 1993).
• Os pacientes de maior severidade, com possibilidade de internação, eram
encaminhados aos psiquiatras (Rovinski, 1998). Balu (1984) demonstrou, a
partir de estudos comparativos e representativos, que os diagnósticos de
Psicologia Forense podiam ser melhores que os dos psiquiatras (Souza,
1998).
História da Psicologia e Direito
• Inicialmente, a Psicologia era identificada
como uma prática voltada para a realização de
exames e avaliações, buscando identificações
por meio de diagnósticos. Essa época,
marcada pela inauguração do uso dos testes
psicológicos, fez com que o psicólogo fosse
visto como um testólogo, como na verdade o
foi na primeira metade do século XX (Gromth-
Marnat, 1999).
História da Psicologia e Direito
• Psicólogos da Alemanha e França
desenvolveram trabalhos empírico-
experimentais sobre o testemunho e sua
participação nos processos judiciais. Estudos
acerca dos sistemas de interrogatório, os fatos
delitivos, a detecção de falsos testemunhos,
as amnésias simuladas e os testemunhos de
crianças impulsionaram a ascensão da então
denominada Psicologia do Testemunho
(Garrido, 1994).
História da Psicologia e Direito
• Atualmente, o psicólogo utiliza estratégias de
avaliação psicológica, com objetivos bem
definidos, para encontrar respostas para
solução de problemas. A testagem pode ser
um passo importante do processo, mas
constitui apenas um dos recursos de
avaliação.
História da Psicologia e Direito
Esse histórico inicial reforça a aproximação da
Psicologia e do Direito através da área criminal e
a importância dada à avaliação psicológica.
Os ramos do Direito que frequentemente
demandam a participação do psicólogo são:
Direito da Família, Direito da Criança e do
Adolescente, Direito Civil, Direito Penal e Direito
do Trabalho.
Psicologia Jurídica 
• Em 1950, Mira Y Lopez utiliza o termo
Psicologia Jurídica ao publicar o Manual de
Psicologia Jurídica. Ao longo dos seus
dezesseis capítulos o autor procura discutir o
papel da Psicologia no campo do Direito e
oferecer conhecimentos sobre o
comportamento humano que auxiliem os
juristas em suas decisões.
Definição de Psicologia Jurídica
Psicologia Jurídica - compreende o estudo, a
explicação, a avaliação, a prevenção, a assessoria e
o tratamento dosfenômenos psicológicos,
comportamentais e relacionais que incidem no
comportamento legal das pessoas.
A Psicologia Jurídica é, em suma, uma área de
trabalho cujo objeto de estudo é o comportamento
dos atores jurídicos no âmbito do direito, da lei e da
justiça.
Psicologia Jurídica
1. A psicologia jurídica é uma especialização que psicólogos
podem fazer de dois modos:
2. Prestando o Concurso do Conselho Federal de Psicologia e
obtendo o título de Psicólogo(a) Jurídica.
3. Fazendo uma Pós-Graduação em Psicologia Jurídica. Em
geral, as pós-graduações latu sensu (especializações) tem
duração de 18 a 24 meses. Existem diversas faculdades
que oferecem esta especialização como a Universidade
Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a PUC, a UCB, entre
outras.
4. A Pós-graduação em psicologia jurídica “objetiva capacitar
psicólogos para atuar na interação entre Psicologia e
Direito, enfocando, prioritariamente, as áreas de Justiça da
Infância e Juventude, Sistema Penal e Varas de Família”.
Atuação da Psicologia Jurídica
• Segundo o Conselho Federal de Psicologia, o
psicólogo(a) que trabalha na área:
• Atua no âmbito da Justiça, colaborando no planejamento e
execução de políticas de cidadania, direitos humanos e
prevenção da violência, centrando sua atuação na orientação
do dado psicológico repassado não só para os juristas como
também aos indivíduos que carecem de tal intervenção, para
possibilitar a avaliação das características de personalidade e
fornecer subsídios ao processo judicial, além de contribuir
para a formulação, revisão e interpretação das leis.
Psicologia Jurídica
• Avalia as condições intelectuais e emocionais
de crianças, adolescentes e adultos em
conexão com processos jurídicos, seja por
deficiência mental e insanidade, testamentos
contestados, aceitação em lares adotivos, posse
e guarda de crianças, aplicando métodos e
técnicas psicológicas e/ou de psicometria, para
determinar a responsabilidade legal por atos
criminosos;
Psicologia Jurídica
• Atua como perito judicial nas varas cíveis,
criminais, Justiça do Trabalho, da família, da
criança e do adolescente, elaborando laudos,
pareceres e perícias, para serem anexados aos
processos, a fim de realizar atendimento e
orientação a crianças, adolescentes, detentos
e seus familiares ;
Psicologia Jurídica
• Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário
sob o ponto de vista psicológico, usando métodos e técnicas
adequados, para estabelecer tarefas educativas e profissionais que
os internos possam exercer nos estabelecimentos penais; realiza
atendimento psicológico a indivíduos que buscam a Vara de
Família, fazendo diagnósticos e usando terapêuticas próprias, para
organizar e resolver questões levantadas; participa de audiência,
prestando informações, para esclarecer aspectos técnicos em
psicologia a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico;
Psicologia Jurídica
• Atua em pesquisas e programas
socioeducativos e de prevenção à violência,
construindo ou adaptando instrumentos de
investigação psicológica, para atender às
necessidades de crianças e adolescentes em
situação de risco, abandonados ou infratores;
Psicologia Jurídica
• Elabora petições sempre que solicitar
alguma providência ou haja necessidade
de comunicar-se com o juiz durante a
execução de perícias, para serem
juntadas aos processos;
Psicologia Jurídica
• Realiza avaliação das características das
personalidade, através de triagem psicológica,
avaliação de periculosidade e outros exames
psicológicos no sistema penitenciário, para os
casos de pedidos de benefícios, tais como
transferência para estabelecimento semi-
aberto, livramento condicional e/ou outros
semelhantes.
Psicologia Jurídica
• Assessora a administração penal na formulação de
políticas penais e no treinamento de pessoal para
aplicá-las.
• Realiza pesquisa visando à construção e ampliação do
conhecimento psicológico aplicado ao campo do
direito.
• Realiza orientação psicológica a casais antes da entrada
nupcial da petição, assim como das audiências de
conciliação.
• Realiza atendimento a crianças envolvidas em
situações que chegam às instituições de direito,
visando à preservação de sua saúde mental.
Psicologia Jurídica
• Auxilia juizados na avaliação e assistência psicológica
de menores e seus familiares, bem como assessorá-los
no encaminhamento a terapia psicológicas quando
necessário.
• Presta atendimento e orientação a detentos e seus
familiares visando à preservação da saúde. Acompanha
detentos em liberdade condicional, na internação em
hospital penitenciário, bem como atuar no apoio
psicológico à sua família.
• Desenvolve estudos e pesquisas na área criminal,
constituindo ou adaptando o instrumentos de
investigação psicológica.
Bibliografias 
• Lago, Amago, teixeira at al. Um breve histórico da
psicologia jurídica no Brasil e seus campos de atuação.
Artigo, UFRGS, 2009.
• Rovinski, S. L. R. A perícia psicológica. Aletheia. 1998.
• Trindade, Jorge. Manual de Psicologia jurídica para
operadores do direito. Ed. Do Advogado, 7ª edição.
2015.
• MIRA Y LOPEZ, Emílio. Manual de psicologia jurídica. São
Paulo: Vida Livros, 2005/2008.

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