Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DESENHO TÉCNICO • Profa. Responsável: Valéria C. Santos Ebinuma• Profa. Responsável: Valéria C. Santos Ebinuma email: valeriac@fcfar.unesp.br • Prof. Colaborador: Marcel Otavio Cerri email: marcel@fcfar.unesp.br 2º Semestre 2015 Aula 2 - Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 2 Perspectiva Perspectiva é a representação de objetos (três dimensões) em uma superfície plana (duas dimensões) sem perder a ideia de profundidade e relevo. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 3 Perspectiva cônica Perspectiva cavaleira Perspectiva isométrica Perspectiva Existem diferentes tipos de perspectivas Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Perspectiva cavaleira Perspectiva isométrica Comparando as três formas de representação, pode-se notar que a perspectiva isométrica é a que dá a ideia mais próxima do objeto. Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida. A perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado. Além disso, o traçado da perspectiva isométrica é relativamente simples. Algumas definições • Ângulos Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas de mesma origem. A medida do ângulo é dada pela abertura entre seus lados. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 5 Uma das formas para se medir o ângulo consiste em dividir a circunferência em 360 partes iguais. Cada uma dessas partes corresponde a 1 grau (1°). Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 6 • Eixos isométricos O desenho da perspectiva isométrica é baseado em um sistema de três semi-retas que têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120°. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 7 Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada uma das semi-retas é um eixo isométrico. Os eixos isométricos podem ser representados em posições variadas, mas sempre formando, entre si, ângulos de 120°. O traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre dos eixos isométricos. • Linha isométrica Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 8 As retas r, s, t e u são linha isométricas: • r e s são linhas isométricas porque são paralelas ao eixo y; • t é isométrica porque é paralela ao eixo z; • u é isométrica porque é paralela ao eixo x. As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não isométricas. A reta v, na figura a seguir, é um exemplo de linha não isométrica. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 9 Para aprender o traçado da perspectiva isométrica deve-se partir de um sólido geométrico simples: o prisma retangular. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 10 O traçado da perspectiva será demonstrado em cinco fases apresentadas separadamente. Prisma retagular dimensões básicas: c = comprimento; l = largura; h = altura. 1ª Fase: Trace levemente, à mão livre, os eixos isométricos e indique o comprimento, a largura e a altura sobre cada eixo. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 11 2ª Fase: A partir dos pontos onde se marcou o comprimento e a altura, traça-se duas linhas isométricas que se cruzam. Assim, ficará determinada a face da frente do modelo. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 12 3ª Fase: Traça-se duas linhas isométricas que se cruzam a partir dos pontos onde foram marcados o comprimento e a largura. Assim, ficará determinada a face superior do modelo. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 13 4ª Fase: E, finalmente, encontra-se a face lateral do modelo. Para tanto, basta traçar duas linhas isométricas a partir dos pontos onde se indicou a largura e a altura. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 14 5ª Fase (conclusão): Apaga-se os excessos das linhas de construção, isto é, das linhas e dos eixos isométricos que serviram de base para a representação do modelo. Depois, é só reforçar os contornos da figura e está concluído o traçado da perspectiva isométrica do prisma retangular. Perspectiva Isométrica Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 15 Perspectiva Isométrica de Modelos Paralelos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 16 x z y o x z y o x z y o Para o prisma com rebaixo indicado a seguir, acompanhe as cinco fases do traçado. Perspectiva Isométrica de Modelos Paralelos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 17 1ª Fase: Esboce a perspectiva isométrica do prisma auxiliar utilizando as medidas aproximadas do comprimento, largura e altura do prisma com rebaixo. Perspectiva Isométrica de Modelos Paralelos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 18 2ª Fase: Na face da frente, marque o comprimento e a profundidade do rebaixo e trace as linhas isométricas que o determinam. Perspectiva Isométrica de Modelos Paralelos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 19 3ª Fase: Trace as linhas isométricas que determinam a largura do rebaixo. Note que a largura do rebaixo coincide com a largura do modelo. Perspectiva Isométrica de Modelos Paralelos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 20 4ª Fase: Complete o traçado do rebaixo. Perspectiva Isométrica de Modelos Paralelos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 21 5ª Fase: Finalmente, apague as linhas isométricas de construção e reforce os contornos do modelo. Perspectiva Isométrica de Modelos Paralelos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 22 Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 23 Esse elementos são oblíquos porque têm linhas que não são paralelas aos eixos isométricos. O modelo a seguir servirá de base para a demonstração do traçado. O elemento oblíquo deste modelo chama-se chanfro. Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 24 1ª Fase: Esboce a perspectiva isométrica do prisma auxiliar, utilizando as medidas aproximadas do comprimento, largura e altura do prisma chanfrado. Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 25 2ª Fase: Marque as medidas do chanfro na face da frente e trace a linha não isométricaque determina o elemento. Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 26 3ª Fase: Trace as linhas isométricas que determinam a largura do chanfro. Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 27 4ª Fase: Complete o traçado do elemento. Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 28 4ª Fase: Complete o traçado do elemento. Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 29 5ª Fase: Agora é só apagar as linhas de construção e reforçar as linhas de contorno do modelo. Perspectiva Isométrica de Elementos Oblíquos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 30 Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 31 Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Quadrado auxiliar Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 32 Traçando a Perspectiva Isométrica do Círculo: 1ª Fase: Trace os eixos isométricos e o quadrado auxiliar. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 33 Traçando a Perspectiva Isométrica do Círculo: 2ª Fase: Divida o quadrado auxiliar em quatro partes iguais. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 34 Traçando a Perspectiva Isométrica do Círculo: 3ª Fase: Comece o traçado das linhas curvas, como mostra a ilustração a seguir. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 35 Traçando a Perspectiva Isométrica do Círculo: 4ª Fase: Complete o traçado das linhas curvas. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 36 Traçando a Perspectiva Isométrica do Círculo: 5ª Fase (conclusão): Apague as linhas de construção e reforce o contorno do círculo. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 37 Deve-se seguir os mesmos procedimentos para traçar a perspectiva isométrica do círculo em outras posições, isto é, nas faces superior e lateral. Observe nas ilustrações a seguir que, para representar o círculo na face superior, quadrado auxiliar deve ser traçado entre os eixos x e y. Já para representar o círculo na face lateral, o quadrado auxiliar Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 38 deve ser traçado entre os eixos x e z. Traçando a Perspectiva Isométrica do Cilindro: Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 39 1ª Fase: Trace a perspectiva isométrica do prisma auxiliar. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 40 2ª Fase: Trace as linhas que dividem os quadrados auxiliares das bases em quatro partes iguais. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 41 3ª Fase: Trace a perspectiva isométrica do círculo nas bases superior e inferior do prisma. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 42 4ª Fase: Ligue a perspectiva isométrica do círculo da base superior à perspectiva isométrica do círculo da base inferior, como mostra o desenho a seguir. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 43 5ª Fase: Apague todas as linhas de construção e reforce o contorno do cilindro. A parte invisível da aresta da base inferior deve ser representada com linha tracejada. Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Diversos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 44 Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Circulares e Arredondados Os modelos prismáticos com elementos circulares e arredondados também podem ser considerados como derivados do prisma. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 45 Observe as fases do desenho apresentado e desenhe no milimetrado. 1ª Fase Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Circulares e Arredondados Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 46 3ª Fase2ª Fase Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Circulares e Arredondados Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 47 5ª Fase4ª Fase Perspectiva Isométrica de Modelos com Elementos Circulares e Arredondados Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 48 Reproduza no papel reticulado o traçado da perspectiva isométrica de um modelo que combina elementos paralelos, oblíquos e circulares. Exercício Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 49 Exercício Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 50 Exercício Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 51 Exercício Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 52 Aula 3 – Teoria Elementar do Desenho projetivo Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 53 Relembrando... As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira grandeza, apesar de conservarem as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri largura e da altura do objeto. A representação em perspectiva isométrica nem sempre mostra claramente os detalhes internos da peça. Na indústria, em geral, o profissional que vai produzir uma peça não recebe o desenho em perspectiva, mas sim sua representação em projeção ortográfica. Definição de Projeção Ortogonal Os raios projetantes são paralelos e perpendiculares ao plano de projeção (formam ângulo reto com o plano). Consequências das projeções ortogonais: Neste caso, a projeção resultante representa a forma e a verdadeira grandeza da figura projetada. (do grego ortho = reto + gonal = ângulo) Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Consequências das projeções ortogonais: Todasuperfície paralela ao plano de projeção se projeta neste plano exatamente na sua forma e em sua verdadeira grandeza. Quando a superfície é perpendicular ao plano de projeção a projeção resultante é uma linha. As arestas resultantes das interseções de superfícies são representadas por linhas. grandeza da figura projetada. Como Utilizar as Projeções Ortogonais? As projeções ortogonais são utilizadas para representar as formas tridimensionais através de figuras planas. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Conclui-se que através das projeções resultante é impossível identificar as formas espaciais representadas, pois cada uma das projeções pode corresponder a qualquer um dos três sólidos. As projeções resultantes são constituídas de figuras iguais. Isto acontece porque a terceira dimensão, de cada sólido, está escondida pela projeção ortogonal. Projeções Resultantes Projeções Ortogonais Para fazer aparecer a terceira dimensão é necessário fazer uma segunda projeção ortogonal olhando os sólidos por outro lado. Olhando por cima e projetando em um plano horizontal Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Fazendo-se o rebatimento do plano horizontal até a formação de um único plano na posição vertical. Cada par de projeções ortogonais corresponde a um sólido visto por direções diferentes. Projeções Resultantes Fazendo o raciocínio inverso, pode-se obter, a partir das figuras planas, o entendimento da forma espacial de cada um dos sólidos representados. As projeções ortogonais de um objeto visto por lados diferentes e desenhadas em um único plano representam as suas três dimensões. Como já vimos: Comprimento A ltu ra L a rg u ra Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri As projeções ou vistas resultantes do paralelepípedo também correspondem às projeções de um prisma triangular. Duas vistas, apesar de representarem as três dimensões, podem não ser suficientes para definir a forma do objeto desenhado. L a rg u ra Uma forma mais simples de raciocínio é obter as vistas (projeções resultantes) fazendo o rebatimento direto da peça que está sendo desenhada. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri As duas vistas (projeções resultantes) obtidas também podem corresponder a formas espaciais completamente diferentes. Mais uma vez se conclui que duas vistas, apesar de representarem as três dimensões do objeto, não garantem a representação da forma da peça. A representação da forma do objeto é definida com a utilização de uma terceira projeção feita em um plano lateral. VISTA LATERAL ESQUERDA VISTA SUPERIOR VISTA DE FRENTE Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Por convenção, os planos de projeção horizontal e lateral sempre se rebatem sobre o plano vertical. O lado da peça que for projetado no plano vertical é considerado como sendo a frente da peça. Em função dos rebatimentos, em baixo da vista de frente aparecerá a vista superior e à direita da vista de frente, a vista lateral esquerda. Observe nos desenhos abaixo que, utilizando três vistas, não existe mais indefinição de forma espacial; cada conjunto de vistas corresponde somente a uma peça. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Cada superfície que compõem a forma espacial de uma peça estará representada em cada uma das três projeções ortogonais. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri O plano “A”, sendo paralelo ao plano vertical de projeção, aparece na vista de frente na sua forma e em sua verdadeira grandeza, enquanto que, nas vistas superior e lateral o plano “A” é representado por uma linha devido à sua perpendicularidade aos respectivos planos de projeção. Conclusão: Cada superfície que compõem a forma espacial de uma peça estará representada em cada uma das três projeções ortogonais. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Conclusão: O plano “B”, sendo paralelo ao plano horizontal de projeção, aparece na vista superior na sua forma e em sua verdadeira grandeza, enquanto que, nas vistas frontal e lateral o plano “B” é representado por uma linha devido à sua perpendicularidade aos respectivos planos de projeção. Cada superfície que compõem a forma espacial de uma peça estará representada em cada uma das três projeções ortogonais. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Conclusão: O plano “E”, sendo paralelo ao plano lateral de projeção, aparece na vista lateral na sua forma e em sua verdadeira grandeza, enquanto que, nas vistas frontal e superior o plano “E” é representado por uma linha devido à sua perpendicularidade aos respectivos planos de projeção. As vistas são alinhadas verticalmente e horizontalmente. As distâncias entres as vistas devem ser iguais. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri As dimensões de cada detalhe da peça são preservados em todas as vistas. É muito importante desenvolver a habilidade de analisar os rebatimentos das superfícies que compõem a forma espacial da peça representada. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Exercício de Rebatimentos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Exercício de Rebatimentos Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Exercício de Rebatimentos Dada a perspectiva e a vista de frente, esboçar as vistas superior e lateral esquerda. Passo 1 Utilizando linhas finas e leves, transportar para baixo e para a direita as dimensões definidas na vista de frente. Passo 2 Ainda utilizando linhas finas e leves e também respeitando as proporções da perspectiva, definir a largura da peça na vista superior. Passo 3 Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Passo 3 Também com linhas finas e leves transferir a largura definida na vista superior para a vista lateral esquerda. Passo 4 Reforçar as linhas que irão compor as duas vistas. Dada a perspectiva e a vista de frente, esboçar as vistas superior e lateral esquerda. Passo 1 Utilizando linhas finas e leves, transportar para baixo e para a direita as dimensões definidas na vista de frente. Passo 2 Ainda utilizando linhas finas e leves e também respeitando as proporções da perspectiva, definir a largura da peça na vista superior. Passo 3 Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Passo 3 Também com linhas finas e leves transferir a largura definida na vista superior para a vista lateral esquerda. Passo 4 Reforçar as linhas que irão compor as duas vistas. Passo 5 Apagar as linhas guias utilizadas na construção das vistas. Exercícios Fazer as vistas ortogonais (frontal, superior e lateral) das peçasa seguir Prisma Base Comp.= 17 mm Altura = 26 mm Largura = 13 mm Prisma Base Comp.=30 mm Altura = 21 mm Largura = 12 mm Prisma Base Comp.=30 mm Altura = 17 mm Largura = 17 mm Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Prisma Base Comp.= 30 mm Altura = 21 mm Largura = 17 mm Prisma Base Comp.=45 mm Altura = 28 mm Largura = 22mm Prisma Base Comp.=43 mm Altura = 21 mm Largura = 21 mm OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!! Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri
Compartilhar