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3
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Serviço social
Franciania lemgruber lopes daniel
A QUESTÃO DO PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES
macaé
2015
 Franciania lemgruber lopes daniel
 A QUESTÃO DO PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES,
Trabalho de serviço social 
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bime
stral na disciplina de SOCIOLOGIA,
 
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL, FILOSOFIA,
 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA,
 
CIÊNCIA POLÍTICA.
Orientador: Prof 
 
SÉRGIO DE GOES BARBOZA
ROSANE APARECIDA BELIEIRO
JOSE ADIR LINS MACHADO
ADARLY ROSANA MOREIRA
MARIANA DE OLIVEIRA LOPES
 Macaé
2015
Sumário
INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em uma sociedade que não se diz preconceituosa, mas sabemos que ainda existe muito preconceito, principalmente com os afrodescendentes. 
A desigualdade e a violência contra os afrodescendentes ainda é muito grande , pude constatar através da pesquisa feita pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, divulgada pelo jornal hoje do dia 29/11/2012 que quase 35 mil jovens negros foram mortos no Brasil entre os anos de 2002 e 2010. 
Sabemos que nosso país é uma verdadeira mistura de raças, e todos nós querendo ou não temos um pouco de herança genética dos africanos. Devido este fato não deveríamos ser um país preconceituoso e com tanta desigualdade , e violência contra o negro, pois o fato de se ter a pele branca ou negra não caracteriza quem seja melhor que o outro ; afinal somos todos “iguais”, o que nos difere são mera características físicas , nosso modo de pensar e principalmente o caráter que cada um carrega em si.
DESENVOLVIMENTO
Construir pontes que aproximem as realidades de brancos e negros no Brasil é um desafio monumental de engenharia social e econômica . Nas últimas décadas , políticas públicas de natureza diversa, adotadas em diferentes níveis de governo, têm sido capazes de impulsionar a construção das bases da igualdade.
Indicadores socioeconômicos de todas ordem mostram melhoria nas condições de vida da população negra , bem como no acesso a serviços e direitos . Nesse período, homens e mulheres negras viram sua renda, expectativa de vida e acesso á educação para citar apenas os componentes do Ìndice de Desenvolvimento Humano (IHP) avançarem de forma mais acelerada do que as da população branca.
Apesar do mito da democracia racial , os índices de desigualdade econômica e social entre negros e brancos demonstram o grau de racismo existente no país. A ideia de que não existe discriminação racial no Brasil foi amplamente difundida durante o regime militar. De acordo com Florestan Fernandes , a discriminação que afeta as pessoas de cor escura no Brasil é consequência de uma mistura entre brancos e negros. Entretanto , ainda não é possível vislumbrar a superação do abismo racial. Os dados disponíveis indicam um caminho: È preciso apostar em políticas de ação afirmativa de forma consiste. A população brasileira , de acordo com levantamento do IBGE de 2010, tem 42,1% de pardos e 5,9 de negros autodescritos. Reunindo os dois conjuntos , temos quase metade da população total. Os resultados do Censo 2010, mostram o Brasil como uma das maiores nações negras do mundo, e que, pela primeira vez, a maior parte da população se declara negra . Estes dados evidenciam o quanto o termo “ minoria “ é inadequado. Se os negros são maioria do país supostamente deveriam ter a mesma equivalência em termos de acesso a direitos sociais. Contudo a parte “negra “ concentra dados iníquos em relação á branca , formando , na prática , dois países. A desigualdade social em cor . Ela deriva , principalmente , ‘ da forte concentração de renda no segmento mais rico da sociedade [...]. Os negros , mais iguais e mais pobres” ( Henriques , 2001, p.49)
Se tomarmos qualquer dado que informe sobre o desenvolvimento humano e a qualidade de vida , educação, saúde , moradia, emprego, renda ,expectativa de vida, acesso a equipamentos sociais veremos que o negros estão em grande e injusta desvantagem. Parece importante definir que as desigualdades sociais são ditas radicais quando se encontrem e se comprovem mecanismos causais operando ao nível individual e social que possam ser retraçados ou reduzidos á ideia de “raça” (Guimarães, 1999, S/P). O rendimento médio familiar per capita para o ano de 1997 foi de 0,74 para a população branca e 0,60 para população afrodescendente.
Enquanto brancos têm um rendimento médio familiar de 3,12 salários mínimos, os afrodescendentes possuem rendimento médio familiar de apenas 1,32 do salário mínimo. È preciso superar o pensamento que prefere admitir que melhorando nossa injustiça social, a questão racial será resolvida, já que o que há é apenas preconceito de classe. O racismo não é redutível á pobreza e miséria. Isto vem sendo desmentido desde os anos 50 (Giacomini, 2008) e confirmado em estudos mais recentes ( Figueiredo , 2004) . Na área da educação há notáveis diferenças no acesso á escola entre brancos e negros . E, 2009 4,7 % dos negros e 5,3 % dos pardos, tinha diploma de ensino superior, contra 15% dos brancos e 62,6 % dos estudantes brancos entre 18 e 24 anos estavam na universidade , contra 28,2 dos negros e 31,8 dos pardos.
2.1 Diversidade
 Mesmo admitindo a existência de diversos estudos e discussões antropológicas sobre o conceito de cultura , podemos considerá – la da seguinte forma: a cultura diz respeito a um conjunto de hábitos , comportamentos , valores morais, crenças e símbolos, dentre outros aspectos mais gerais, como forma de organização social, política e econômica que caracterizam uma sociedade . Além disso , os processos históricos são em grande parte responsáveis pelas diferenças culturais, embora sejam os únicos fatores a se considerar . Isso nos permite afirmar que Não existem culturas superiores ou inferiores , mas sim diferentes, com processos históricos diversos, os quais proporcionaram organizações sociais com determinadas peculiaridades. Dessa forma , podemos pensar na seguinte questão: O que caracteriza a cultura brasileira? Certamente, ela possui suas particularidades.
 Quando comparada ao restante do mundo, principalmente uando nos debruçamos sobre o passado marcado pela miscigenação racial entre índios , europeus e africanos. A cultura brasileira em sua essência seria composta por uma diversidade cultural, fruto dessa aproximação que se desenvolveu desde os tempos de colonização. Segunda Rosa Andrade presidente do Conselho Deliberativo da Ong Care Brasil o dia 20 de novembro ( Dia Nacional da Consciência Negra ) é dedicado á luta contra racismo, a xenofobia( é um medo incontrolável do desconhecido. Ela pode ser caracterizada como um preconceito ou como um transtorno pisiquiátrico). E todas as formas de intolerância . Em 2010, a população afrodescendente, segundo o censo do IBGE, passou a ser a maioria da população brasileira. Apesar de ser uma presença com origem na violência da escravidão, contribuição positiva da população negra para a formação do nosso país foi e continua sendo essencial.
 A situação de pobreza que a vitima em especial os afrodescendentes foi produzida ao longo de nossa história através de mecanismos sociais que ainda promovem a injustiça e a discriminação. Vivemos um momento importante para o combate ao racismo e ás discriminações e avanços significativos como a criação da Lei 10639/03 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e cultura Afro – brasileira na educação , a criação da secretaria de Políticas de promoção da Igualdade Racial ( SPPIR) e os processos de reconhecimento, titulação e promoção de desenvolvimento socioambiental de territórios quilombolas.
2.2 ViolênciaInsisto na violência destas formas ditas douces de dominação e endosso os estudos mencionados que mostram que elas não podem ser entendidas , do ataque corporal, como fenômeno inteiramente diferentes. Tornar difícil alguém ser aquilo que é; fazer com que a pessoa seja visto no negativo e pensada em sua suposta ‘falta” ; fazer com que a própria pessoa se veja no negativo e que conspire contra seu crescimento- tudo isso é violento, é brutal. Desde cedo, na mídia e na escola , senão na própria família , a criança negra vê e sente a desvalorização de seu corpo e fundamentação de padrões estéticos que desprezam o seu tipo, reservando a ideia de beleza para o tipo branco, quando não o nórdico. Tornar-se negro, portanto , é vencer inúmeros obstáculos, onde o referencial é sempre o mundo branco; é um desafio doloroso. E agora falando em números a violência no nosso país tem aumentado cada dia mais , segundo dados do ‘jornal hoje” quase 35 mil jovens negros foram mortos no Brasil entre 2002 e 2010.
A diferença entre negros e brancos assassinados ainda é muito grande . Só na Bahia , onde a maioria da população é afrodescendente , mais de cinco mil negros foram assassinados, porém , o estado que lidera as estatísticas é Alagoas, com 80,5 mortes para cada cem mil habitantes. O Espírito Santo com 65 mortes para cem mil habitantes, e a Paraíba, com 60,5 mortes para cem mil habitantes.
“ Isso não é uma coisa pontual, deste ano, do ano passado, da década passada. O Brasil se constitui como país com base na opressão da violência classe dominante a toda a população e a negra em especial , salienta o integrante do Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra e Periférica de São Paulo e da Uneafro Douglas Belchior. “E essa é só a violência direta. Tem a indireta também.
Se fizer o recorte racial em todas as pesquisas para ver quem demora mais para ser atendido nos postos de saúde, quem é mandado embora do trabalho mais depressa, quem ganha os menores salários, os números vão ser parecidos” ressalta.
Para o sociólogo Júlio Jacob, responsável pelo levantamento feito junto ao Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, as razões de números tão “intoleráveis” tem a ver com uma “cultura de violência” no Brasil , emj que se vê o homicídio como solução para fatos fúteis e a “tolerância institucional” em relação a mortalidade entre os negros. “ São jovens negros. Eles se matam entre si.... são pensamentos assim que transformam as vítimas em culpados” , explica.
O racismo é uma ideologia que produz ações de preconceito e discriminação e interpreta os números apontados pelo Mapa da Violência como indicativo de que as políticas de combate a ele implementadas ao longo das últimas duas décadas não são eficientes.
Figura
“Mapa da Violência - A cor dos homicídios” lançado dia 29-11-12 pela Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
Conclusão
A luta para terminar com grandes iniquidades contra parte do nosso povo, herança da escravidão e do colonialismo, deveria envolver todos. As políticas públicas deveriam ser urgentes e ter como objetivo precípuo a participação da população negra no processo de desenvolvimento coletivo, a partir de sua história e cultura, visando a eliminação das desigualdades. Estas são iniciativas que cabem a toda sociedade, em um processo educativo, em um sentido mais amplo.
REFERÊNCIAS
http://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/index.php?option=com_content&view=article&id=711
http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2014/Mapa2014_AtualizacaoHomicidios.pdf
http://www.social.org.br/relatorio2004/relatorio016.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922012000300009
COIMBRA, C. Operação Rio: o mito das classes perigosas: um estudo sobre a violência urbana, a 
mídia impressa e os discursos de segurança pública. Niterói, Oficina do Autor, 2001. [ Links ]
CORRÊA, L. G. Corpo exposto: a representação do negro em dois anúncios de telefonia celular. UNIrevista. Rio Grande do Sul, v. 1, n. 3, jul. 2006. Disponível em: <http://www.alaic.net/ponencias/UNIrev_Correa.pdf>. Acesso em: 09 maio 2010. [ Links ]
COSTA, J. F. Da cor ao corpo: a violência do racismo. In:______. Violência e Psicanálise, Rio de Janeiro: Graal, 1984. [ Links ]
CUNHA, E. M. P. Mortalidade infantil e raça: as diferenças da desigualdade. Jornal da Rede Saúde, São Paulo, n. 23, p. 48-50, 2001. [ Links ]
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Rostidade. In: Mil Platôs. capitalismo e esquizofrenia. v. 3, p. 31-61. São Paulo: 2004. [ Links ]
 
 
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo

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