Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FÍSICA 1 (LF-1) DOCENTE: MIRIAN LACO DISCENTES: • ADALBERTO DE CARVALHO (e-mail: adalbertorumoaoouro@gmail.com) • ANELISE B. DE OLIVEIRA (e-mail: barbosanelise@gmail.com) • ELVIS A. G. E SOUZA FILHO (e-mail: elvis_souza05@hotmail.com) • EUDES APARECIDO ROLA (e-mail: eudes.amarelo87@gmail.com) • FABIOLA DUDA MACEDO (e-mail: fabíola_duda_macedo@hotmail.com) • FABRICIO GUERREIRO BRAGA (e-mail: fabricioguerrerobraga@outlook.com) • FABRICIO GUILHERME REIS (e-mail: fgr_dereis@outlook.com) • GIANI JULIANI (e-mail: giane_ju@hotmail.com) • HENRIQUE RENGER (e-mail: henriquematheusrenger@hotmail.com) • LUCAS FIGUEREDO (e-mail: lucas64eng@gmail.com) • LUCAS SALERMO (e-mail: lucassalermo@gmail.com) RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Leis do Atrito Resumo: Forças de atrito são em grandes partes necessárias em nossas vidas, sem elas nossos meios de locomoção terrestres seriam ineficazes, desde o caminhar até os automóveis até a frenagem de um veículo. Permitem que uma vez em movimento você altere tanto sua velocidade quanto sua orientação. A força de atrito é caracterizada por: se opor ao movimento; depender da natureza e da rugosidade da superfície em contato (coeficiente de atrito); ser proporcional à força normal de cada corpo; transformar a energia cinética do corpo em outro tipo de energia que é liberada ao meio. 1. Objetivos Encontrar experimentalmente a força de atrito estático em diferentes situações, calcular o coeficiente de atrito estático e compará-lo ao coeficiente de atrito cinético analisando-os nas diversas experiências, encontrar e comparar a força normal em cada um dos casos e observar fatores que alteram os coeficientes de atrito estático, buscar também o ângulo critico no plano inclinado. Com os resultados experimentais obtidos, estuda-los e chegar a conclusões de acordo com as definições de propriedades dadas pela física clássica. 2. Introdução Segundo as definições da física, as forças de atrito resultantes possuem três propriedades: Propriedade 1, Se o corpo não se move, a força de atrito estático (ܨ௧,) e a componente da força aplicada (ܨ) paralelas à superfície se equilibram. As ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA duas forças têm módulos iguais e ܨ௧, tem o sentido oposto ao da componente de ܨ; Propriedade 2, O Módulo de ܨ௧, possui um valor máximo que é dado por (ܨ௧,݉áݔ = ߤܰ) onde ߤ é o coeficiente de atrito estático e ܰ é o módulo da força normal de reação que a superfície exerce sobre o corpo. Se o módulo da componente de ܨ paralela à superfície excede ܨ௧,݉áݔ o corpo entra em movimento e começa a deslizar sobre a superfície; Propriedade 3, Se o corpo começa a deslizar sobre a superfície, o módulo da força de atrito diminui rapidamente para um valor de ܨ௧, dado por: ܨ௧, = ߤܰ onde ߤ é o coeficiente de atrito cinético. 3. Procedimento Experimental 3.1. Materiais Para realizarmos experimentos e medições de atrito utilizamos dos seguintes materiais: 01 dinamômetro de 2N 01 dinamômetro de 5N 01 bloco de madeira com gancho 01 bloco de madeira emborrachado com gancho 01 placa de PVC branca com furo 01 rampa com régua de 400mm 01 manipulo cabeça de plástico com porca borboleta 01 manipulo de latão recartilhado 01 transferidor 90º com seta indicadora 3.2. Procedimentos Os procedimentos experimentais foram divididos em etapas de experimentação, onde realizamos medições com o bloco de madeira sobre a placa de PVC em duas posições diferentes, com os dois blocos empilhados sobre a placa de PVC, realizamos também medições com o bloco de madeira emborrachado, também sobre a placa de PVC, e por último realizamos medições com os blocos sobre a placa de PVC na rampa inclinável. EXPERIMENTO 1 – FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO Medições de atrito estático do bloco de madeira sobre a placa de PVC. Nesse experimento foram utilizados o bloco de madeira, a placa de PVC, o dinamômetro de 2N e o dinamômetro de 5N. Primeiramente fizemos a medição da força de atrito estático presente no bloco de madeira quando o mesmo estivesse com sua maior área de contato sobre a placa de PVC, utilizando o dinamômetro de 2N. Para realizar a medição dessa ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA força, foi necessário primeiramente calibrar o dinamômetro de 2N para realizar medições horizontais, foi feita a preparação da placa de PVC, removendo vestígios de poeira e líquidos, depois a placa foi colocada sobre a bancada, e o bloco de madeira colocado com a maior área de contato sobre a placa de PVC, devido a superfície ser plana, o bloco manteve-se em repouso, com o cenário experimental preparado, iniciamos as medições. O dinamômetro foi preso ao bloco através do gancho, mantendo-o horizontalmente paralelo a placa de PVC, o mesmo foi puxado, de forma que se fosse possível anotar os resultados da força aplicada, e assim gradativamente foi se aumentando a intensidade da força até que o bloco saísse do estado de repouso e entrasse em movimento, assim foi constatado que a força máxima exercida antes que o bloco entrasse em movimento foi de aproximadamente 1,25N. Como a força de atrito estático se opõe a força aplicada, então, a força de atrito estático presente no bloco de madeira com a sua maior superfície de contato sobre a placa de PVC também foi de aproximadamente de 1,25N. Com o dinamômetro de 5N, calibrado para medições verticais, realizamos a medição da força-peso do bloco de madeira, para isso prendemos o dinamômetro ao bloco por um gancho e elevamos o bloco de madeira até que o mesmo estivesse totalmente suspenso, sustentado apenas pelo dinamômetro, o resultado foi de aproximadamente 2,7N. Como a força-peso de um objeto é o produto da aceleração da gravidade em m/s2 pela massa do objeto em Kg, e a força normal de reação de um objeto é a sua força-peso ortogonal a superfície onde se encontra, como a superfície é plana, a força normal de reação do bloco de madeira é de 2,7N. Sabendo a intensidade da força normal de reação N e a força de atrito estático, é possível calcular o coeficiente de atrito estático que se dá pela equação: ߤ = ிೌ ,ே onde ܨ௧, é a força de atrito estático em Newtons e N é a força normal de reação do objeto, também em Newtons, resolvendo essa equação chegamos ao resultado de que ߤ = 0,46. EXPERIMENTO 2 – COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO E ÁREA DE CONTATO Coeficientes de atrito estático do bloco de madeira sobre a placa de PVC. Estendendo o Experimento 1, após encontrarmos a força de atrito estático e o coeficiente de atrito estático quando o mesmo está com a sua maior área de contato sobre a placa de PVC e o a força normal de reação do bloco de madeira que é independente da área de contato sobre a superfície, foi realizada as mesmas medições com a diferencial de que agora o bloco estava com uma área de contato menor sobre a placa de PVC, e os valores obtidos foram de aproximadamente 1,0N para a força de atrito estático e ߤ = 0,37 para o coeficiente de atrito, o que é de se esperar, pois quando diminuímos a superfície de contato entre os objetos, consequentemente se diminui o atrito entre eles, assim diminuindo a força de atrito estático e também o coeficiente de atrito estático. ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA EXPERIMENTO 3 – FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO E FORÇANORMAL DE REAÇÃO Medições de atrito estático com dois blocos empilhados sobre a placa de PVC. Primeiramente, como antes de qualquer experimento, se faz necessária a preparação do ambiente experimental, nesse experimento foram utilizados o bloco de madeira e o bloco de madeira emborrachado, a placa de PVC e o dinamômetro de 5N, fizemos a calibragem do dinamômetro para realizar medições horizontais, em seguida removemos quaisquer vestígios de poeira e líquidos dos blocos e da placa de PVC, com a placa sobre a bancada. Com o ambiente experimental preparado iniciamos as medições. Empilhamos os dois blocos de madeira, colocando o primeiro bloco com a superfície de madeira e maior área de contato sobre a placa de PVC e o bloco de madeira emborrachado sobre ele, como a superfície era plana, os mesmos se mantiveram em repouso, em seguida prendemos o dinamômetro ao gancho do bloco de baixo, mantendo-o horizontalmente paralelo a placa de PVC começamos a puxa-lo de modo que se fosse possível anotar as medidas. Com o aumento gradual da força, constatamos que a maior força aplicada antes que os blocos saíssem do estado de repouso foi de aproximadamente 2,5N, como a força de atrito estático é oposta a força máxima exercida sobre um corpo antes que o mesmo entre em movimento, então a força de atrito estático dos dois blocos empilhados foi de aproximadamente 2,5N, comparando com os resultados do experimento anterior, concluímos que ao aumentar a massa dos objetos, aumentou-se também a força de atrito. Ainda com o dinamômetro de 5N, agora calibrado para medições verticais, medimos o peso dos dois blocos, o bloco de madeira, assim como no experimento anterior teve peso de 2,7N e o bloco de madeira emborrachado teve peso de 2,9N, somando o peso dos dois blocos, conseguimos de imediato a força normal de reação quando empilhados, que é de 5,6N. Utilizando a equação para o cálculo do coeficiente de atrito estático, chegamos ao resultado de ߤ = 0,45 um resultado já esperado pois o coeficiente de atrito estático está ligado diretamente as superfícies de contato, e como nesse experimento a superfície de contato do bloco inferior com a placa de PVC é a maior área de contato, assim como uma das medições realizadas no Experimento 1, e os materiais são os mesmos o resultado é satisfatório considerando a margem de erro como sendo de ±5%. EXPERIMENTO 4 – RALAÇÃO ENTRE FORÇA DE ATRITO ESTÁTICO E A NATUREZA DAS SUPERFÍCIES EM CONTATO Medições de atrito estático com a superfície emborrachada sobre a placa de PVC. Como rotina antes de qualquer experimento, se faz necessária a preparação do ambiente experimental, nesse experimento foram utilizados o bloco de madeira ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA emborrachado, a placa de PVC e o dinamômetro de 5N, fizemos a calibragem do mesmo para realizar medições horizontais, em seguida removemos quaisquer vestígios de poeira e líquidos dos blocos e da placa de PVC, com a placa sobre a bancada. Com o ambiente experimental preparado iniciamos as medições. Primeiramente colocamos o bloco com a superfície emborrachada em contato com a placa de, como a superfície era plana, o mesmo se manteve em repouso, em seguida prendemos o dinamômetro ao gancho do bloco de baixo, mantendo-o horizontalmente paralelo a placa de PVC começamos a puxa-lo de modo que se fosse possível anotar as medidas. Com o aumento gradual da força, constatamos que a maior força aplicada antes do bloco sair do estado de repouso foi de aproximadamente 2,0N, como a força de atrito estático é oposta a força máxima exercida sobre um corpo antes que o mesmo entre em movimento, então a força de atrito estático do bloco com a superfície emborrachada em contato com a placa de PVC foi de aproximadamente 2,0N, comparando com os resultados do Experimento 1, onde a massa e a área de contato dos blocos são aproximadamente semelhantes, concluímos que a força de atrito estático, assim como era esperado, está totalmente relacionada a natureza das superfícies em contato. Com a força-peso do bloco de madeira emborrachado já mensurado no Experimento 2 como 2,9N, conseguimos a força normal de reação que também é de 2,9N, e agora com essas medidas podemos calcular o coeficiente de atrito estático como sendo ߤ = 0,69 consequentemente concluímos também que o coeficiente de atrito estático também está relacionado diretamente à natureza das superfícies de contato. EXPERIMENTO 5 – FORÇA DE ATRITO CINÉTICO Medições de atrito cinético do bloco de madeira sobre a placa de PVC. Como rotina antes de qualquer experimento, se faz necessária a preparação do ambiente experimental, nesse experimento foram utilizados o bloco de madeira, a placa de PVC e o dinamômetro de 2N, fizemos a calibragem do mesmo para realizar medições horizontais, em seguida removemos quaisquer vestígios de poeira e líquidos dos blocos e da placa de PVC, com a placa sobre a bancada. Com o ambiente experimental preparado iniciamos as medições. Primeiramente colocamos o bloco de madeira com a superfície com maior área de contato, assim como no Experimento 1, depois prendemos o dinamômetro ao bloco através do gancho, mantendo-o horizontalmente paralelo a placa de PVC, o mesmo foi puxado gradativamente até o bloco sair do estado de repouso e entrar em movimento contínuo, com o bloco em movimento, manteve-se a força aplicada de modo que o bloco se deslocasse 20cm sobre a placa de PVC, repetindo o experimento e anotando os resultados obtidos com intuito de, através da média aritmética dos valores se fosse possível obter um resultado mais preciso possível. O resultado obtido para a força aplicada de modo que o bloco se mantivesse em movimento constante por 20cm foi de aproximadamente 0,8N. ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA A força de atrito cinético, assim como a força de atrito estático se opõe a força aplicada, com o diferencial de que, se a força aplicada for menor que a força de atrito cinético, o objeto é desacelerado até que entre em estado de repouso, se a força aplicada for maior que a força de atrito cinético, o objeto sofre aceleração, proporcional a somatória de forças no sentido da força aplicada, e se a força aplicada for igual a força de atrito cinético o objeto se mantém em movimento uniforme no sentido da força aplicada. Isso pode ser comprovado através da equação ܽ = ி , onde ܽ é a aceleração em m/s2, F é a somatória de forças e ݉ é a massa do objeto em kg. Para calcular o coeficiente de atrito cinético podemos usar a equação: ߤ =ிೌ ,ே onde ܨ௧, é a força de atrito cinético em Newtons e N é a força normal de reação do objeto, como já temos em mãos as informações necessárias, sendo a força normal de reação do bloco de madeira de 2,7N, obtida no Experimento 1 e a força de atrito cinético de 0,8N, obtemos o coeficiente de atrito cinético como sendo ߤ =0,30 Comparando o resultado do coeficiente de atrito estático do Experimento 1 e o coeficiente de atrito cinético obtido neste experimento, como esperado, o coeficiente de atrito estático sempre deverá ser maior que o coeficiente de atrito cinético, que se faz através de uma relação direta com a 1ª Lei de Newton, a lei da inércia. EXPERIMENTO 6 – ÂNGULO CRÍTICO Medições de atrito estático do bloco de madeira e o bloco de madeira emborrachado sobre a placa de PVC em uma rampa inclinável. Como rotina antes de qualquer experimento, se faz necessária a preparação do ambiente experimental, nesse experimento foram utilizados o bloco de madeira e o bloco de madeira emborrachado, a placa de PVC, a rampa com régua de 400mm, o transferidor com seta indicadora, o manípulo cabeça de plástico com porca borboleta, o manipulo de latão recartilhado e o dinamômetrode 5N. Os manípulos, o transferidor, a rampa e a placa de PVC foram utilizados para a montagem da rampa inclinável, conforme orientações do fabricante, em seguida foi feita a calibragem do dinamômetro para realizar medições verticais e do transferidor, foi feita também a remoção de quaisquer vestígios de poeira e líquidos dos blocos e da placa de PVC. Com o ambiente experimental preparado iniciamos as medições. Com a rampa na horizontal sobre a bancada, colocou-se primeiramente o bloco de madeira com a sua maior área de contato sobre a placa de PVC, como no Experimento 1, em seguida a rampa começou a ser inclinada de modo que fosse possível anotar com boa precisão os ângulos mensurados pelo transferidor, a rampa foi inclinada até que o bloco saísse do modo de repouso e entrasse em movimento, descendo a rampa, anotou-se então o ângulo máximo onde o bloco se manteve em repouso antes de entrar em movimento, repetimos esse procedimento várias vezes, ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA para que através da média aritmética pudesse se encontrar um resultado mais preciso possível. O ângulo critico obtido através da média aritmética foi de aproximadamente 24,67°. Para se encontrar o coeficiente de atrito estático através do ângulo critico, podemos usar a equação ߤ = tan ߠ, onde ߠ é o ângulo critico, efetuando os cálculos chegamos ao resultado ߤ = 0,46 que é exatamente o mesmo resultado obtido no Experimento 1, o que já era esperado, pois através do ângulo critico podemos encontrar o coeficiente de atrito, independentemente da massa do objeto. Após encontrar-se o coeficiente de atrito estático do bloco de madeira e a placa de PVC através do cálculo pelo ângulo critico, repetiu-se o procedimento, agora utilizando o bloco de madeira emborrachado, com a superfície emborrachada em contato com a placa de PVC, através dos mesmos métodos utilizados para encontrar o ângulo crítico do bloco de madeira, encontramos o ângulo crítico do bloco de madeira emborrachado como sendo de aproximadamente de 30,50º e usando novamente a equação ߤ = tan ߠ, obtivemos ߤ = 0,59 que está dentro da margem de erro de ±5% comparado com os resultados obtidos no Experimento 4. Como podemos ver, também é possível obter o coeficiente de atrito estático através do cálculo do ângulo critico com um resultado aproximado aos obtidos nos experimentos utilizando o dinamômetro. 4. Resultados e discussão A força de atrito é um componente contrária a força aplicada, tangencial a superfície onde se encontra o objeto e força normal de reação possui módulo igual a força-peso, porém com sentido e direção perpendiculares a superfície onde o mesmo se encontra. Com experimentos realizados, podemos comprovar que a força de atrito está relacionada a natureza das superfícies em contato, a massa do objeto onde a força é aplicada e também a área de contato entre as superfícies, sendo assim quanto maior for a aspereza das superfícies, sua área de contato ou for o peso do objeto, maiores serão suas forças de atrito, tanto estático quanto cinético. Imagem 01 – Representação das forças Fonte: Internet. ESTADO DO MATO GROSSO SECRETÁRIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA Através dos experimentos pudemos comprovar também que o coeficiente de atrito é independente da massa do objeto, mas está relacionado diretamente à área de contato e a natureza das superfícies. Comprovamos também que a força de atrito estático sempre será maior que a força de atrito cinético, pois uma vez em movimento, a força de atrito se reduz rapidamente a uma intensidade inferior, constante, passando a ser denominada como força de atrito cinético. Quando se utiliza a rampa inclinável, conforme se altera o ângulo da superfície com a horizontal, como a força normal de reação é perpendicular à superfície, sua componente horizontal passa a como ser somada com a força peso, passando a atuar como força de movimento, e quando se ultrapassa o ângulo critico, a soma das componentes da força norma e da força-peso passam a ser maiores que a força de atrito estático, fazendo assim com que o objeto entre em movimento, escorregando para a base da rampa. 5. Referências Bibliográficas NAGASHIMA, H. N.; Laboratório de Física I. Apostila da disciplina Laboratório de Física I. Departamento de Física e Química. UNESP, 2011. e-física – ENSINO DE FÍSICA ONLINE. Disponível em: <http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/atrito/>. Acesso em 01 out. 2015. Imagem 02 – Intensidade da força de atrito Fonte: Internet.
Compartilhar