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TEO - Pasquali - Tecnicas Exame Psicologico - Cap 5

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TEO- CAPITULO 5 
LAUDO PSICOLOGICO: A EXPRESSÃO DA COMPETENCIA PROFISSIONAL
Em todas as situações em que atua, o psicólogo se utiliza como uma conclusão sobre uma avaliação realizada, a partir da qual importantes consequências podem estar contribuindo para o planejamento de uma intervenção de qualidade ou, sem resultados afetivos, apenas constantes o que parecia obvio.
O que é laudo Psicológico?
Para definir laudo psicológico, é necessário considera-lo como o resultado de um procedimento de avaliação. Deve-se partir, portanto, de considerações sobre o que seja a Avaliação Psicológicas.
O entendimento sobre o que significa a avaliação psicológica passa pela compreensão do sentido da palavra avaliar, ou seja, julgar, computar.
A precisão, a clareza e em objetividade em situações de avaliação profissional são importantes e necessárias, pois tornam o laudo psicológico um documento comprobatório de significativas alterações na vida de indivíduo e grupos e justificam a intervenção realizada.
 Os resultados da avaliação devem ser preciosos e objetivos, de tal forma que outras pessoas possam compreender o processo de análise realizado.
Existem diferentes formas de avaliação, apresentam significados e consequências também especificas. Em avaliação profissional, no entanto, há que se estabelecer a priori o procedimento coleta as informações.
O laudo, portanto, como conclusão de um procedimento especifico, e situada em um contexto histórico e social, deve ser apresentado sob forma escrita, para impedir suas modificações.
“Avaliação Psicológica” tem sido utilizada para denominar um processo de investigação, analise e conclusão sobre um sujeito em contextos e fase de vida especificas.
Como um processo de investigação, é preciso que se faça a distância entre o resultado do laudo e os resultados de um teste e outro instrumento medida.
Avaliação psicológica é um conjunto de procedimentos para a tomada de informações de que se necessita e não deve ser entendida como um momento único em que um instrumento poderia ser suficiente para responder as questões relacionadas ao problema que se pretende investigar.
A cada procedimento de medida ou investigação tem-se um resultado síntese, o qual não pode ser confundido com o resultado final do processo, a que atribui o significado do laudo.
Atualmente, o termo Avaliação Psicológica, tem sido utilizado no lugar de Psicodiagnóstico, por ser mais abrangente e envolver o processo diferentes campos de atuação. Psicodiagnóstico, tal como era designada tradicionalmente esta área, está mais relacionado à avaliação com contextos de intervenção clínica.
Historicamente, a Avaliação Psicológica tem sido associada a medida psicológica e, como consequências, o laudo psicológico ao resultado de um teste. Este equivoco acabou por contribuir para grandes dificuldades, sobretudo no Brasil, em relação ao planejamento de política para a formação profissional nesta área, em que o estudo das Técnicas do exame Psicológico se diferencia do estudo da Avaliação Psicológicas.
O processo de avaliação psicológica envolve a aplicação de diferentes técnicas, mas deve ser compreendida como um procedimento independente que se utiliza dos resultados de medidas especificas para a compreensão de toda a investigação.
Este processo se inicia com a análise de queixa ou motivo da avaliação, seguindo-se pelo planejamento das estratégias de investigação e a conclusão. Especialistas nesta área tem chamado a atenção para necessidades do detalhamento de um conjunto de características para a síntese laudatória como uma expressão conclusiva sobre o que investigou.
Para que serve um laudo Psicológico?
A importância da avaliação psicológica e de sua conclusão está, de fato, relacionada à importância da profissão, na medida em que ambos os processos contribuem para a tomada de decisões sobre um indivíduo, para a resolução de um problema apresentado.
O laudo serve ainda para identificar características de indivíduos e grupos, de forma a compreender seu processo de desenvolvimento ou para o planejamento de intervenções.
A finalidade de um laudo está diretamente relacionada à qualidade da intervenção que ele sugere, assim que este processo de decidir sobre o que está avaliando e avaliar o efeito desta decisão sobre o desenvolvimento do sujeito passa a ser dinâmico mais importante no processo de avalição psicológica.
 Alguns autores como Mash e Terdal, identificaram quatro afinidades para avaliação psicológica que produzem diferentes tipos de laudo: o diagnóstico, o delineamento da intervenção, a avaliação da eficácia da intervenção proposta. A primeira finalidade do laudo parece ser a mais conhecida. 
Avalia-se para identificar causas de queixas apresentadas. Já o conceito de prognostico.
A relação entre severidade e gravidade de um problema está, segundo ainda estes autores, relacionada a resistência apresentada à intervenção.
Para os mesmos autores, o processo de avaliação e sua conclusão passa por etapas que incluem a identificação só problema de procedimentos por meio de desenvolvimento de Hipóteses, seguindo-o a avaliação propriamente ditas de hipóteses identificadas com a aplicação de provas, testes e coleta de informação sobre o que está investigando, finalizando com o planejamento de intervenção associada à verificação das hipóteses estabelecidas no início da avaliação.
O laudo passa a ser um referencial para a verificação e a comprovação das decisões tomadas sobre um sujeito ou um grupo.
Como tem sido Realizados os Laudos Psicológicos? 
Há laudos que apresentam um conjunto de resultados de testes sem um sentido geral de que cada uma destas avaliações representa no problema apresentado ou na sua forma de solução. Este tipo de laudo cumpre com requisitos legais, porem são eficazes na tomada de decisões sobre cada especifico.
Para uma ineficácia na elaboração dos laudos. Um dos mais graves é a utilização de instrumentos de medida não apropriados para o contextos e a situação de avaliação.
Orientação, Diretrizes e Precauções para o Uso de Testes e Elaboração de Laudos Psicológicos.
Desde o início da década de setenta, apontava a dificuldade em se fazer pesquisas transculturais com as medidas psicológicas existentes na época e sugira que cuidados deveriam ser tomados para os instrumentos de medida, ao serem utilizados em diferentes culturas, passassem por um processo de adaptação para o desenvolvimento de uma medida equivalente, sem os problemas que uma simples tradução pode trazer. Mesmo com recomendações presentes na literatura desde essa época, no Brasil pesquisadores e psicológicos ainda insistem em traduzir instrumentos de medida sem a devida adaptação.
Estes problema tornam a avaliação psicológica vulnerável a erros e inadequação com graves consequências para a vida do sujeito e o respeito à profissão de psicólogo.
As mais recentes diretrizes para a adaptação de um processo de avaliação psicológica apresentadas.
Incluem éticos e profissionais para o exercício da avaliação psicológica, os direitos que possuem os sujeitos envolvidos no processo de avaliação psicológica, a escolha a avaliação de instrumentos alternativos em caso de problemas na determinação de provas e avaliação para o processo diagnostico, administração das provas e a devolutiva. Todos os testes aspectos detalhados no documento desta comissão internacional são sugeridos como elementos fundamentais para a formação são sugeridos como elementos fundamentais para a formação do profissional de psicologia. Além destes itens, as diretrizes também apresentam padrões para a construção de testes, documentações para o usuário, como manuais e materiais de divulgação, e padrões para a manutenção de um sistema de avaliação e controle de cada prova em termos de sua validade e precisão.
Mesmo com melhoramentos nas condições de formação dos profissionais e na oferta de instrumentos diversos para avaliação psicológica, o laudo em si necessita de um padrão aceitável de elaboração.
Esta estrutura depende em grande parte do objetivoda avaliação, mas, de maneira geral, consta de três grandes partes: a história do indivíduo com o motivo da avaliação, as provas realizadas e seus resultados gerais e a conclusão com os indicadores de intervenção.
Para elaboração de laudos psicológica, mas, de modo geral, estrutura-se desta forma, principalmente relacionado a conclusão do processo com as possibilidades de intervenção. Sem esta estrutura, o laudo continua um instrumento ineficaz que apenas cumpre exigências burocráticas e pouco ajuda no processo de decisão sobre indivíduos e grupos.
Como Elaborar um Laudo Psicológico 
O laudo é uma peça escrita (deve-se evitar devolução oral, porque pode ser facilmente distorcida) na qual peritos expõem observados e conclusões a que chegaram num processo de psicodiagnóstico ou avaliação psicológica.
Assim, ele constitui a última etapa de um psicodiagnóstico ou avaliação psicológica, consistindo na devolução dos resultados obtidos neste mesmo processo.
O Psicodiagnóstico
	Definição: “Psicodiagnóstico é um processo cientifico, limitado no tempo, que utiliza métodos e técnicas psicológicas, a nível individual ou não, entendendo, à luz de princípios teóricos, os problemas, identificando e avaliando, aspectos específicos, classificando o caso e prevendo seu curso possível, para comunicar resultados.
Elementos: O psicodiagnóstico comporta geralmente uma série de elementos.
Contrato de trabalho: estabelece os objetivos e o processo de psicodiagnóstico.
Duração
Instrumentos: Testes que serão utilizados
História clinica
Objetivos
Hipóteses: No final da avaliação, o psicólogo deve chegar a estabelecer hipóteses explicativas sobre o problema avaliado.
Prognostico: O psicólogo deve dar uma previsão de possível curso que o caso vai tomar.
Comunicação dos resultados: É o laudo.
Objetivos: Um psicodiagnóstico pode ter as mais variadas finalidades.
Classificação Simples: O perfil psicológico do sujeito que resulta da aplicação dos testes.
Descrição: Detalhar a presença ou não de sinais e sintomas de distúrbios psicopatológicos.
Prevenção: Consiste na identificação precoce, avaliação de características fortes e fraquezas deste para enfrentar dificuldades e conflitos da vida.
Avaliação: Consiste em identificar os indicadores de um distúrbio ou psicopatologia de um processo mais aprofundado.
Entendimento Dinâmico: Identificar a estruturação que se instala no decorrer do crescimento do sujeito em interação com seu ambiente.
Classificação Nosológica: Avaliação de problemas psicopatológicos.
Forense: Consiste na avaliação psicológica para determinar o curso possível de um caso clinico.
Etapas: os passos de um processo psicológico (modelo psicodiagnóstico) seguem os seguintes momentos:
Identificar: Levantar, aplicar e interpretar os testes para a avaliação.
Integrar: Consolidar todos os dados obtidos.
Inferir: Levantar hipóteses explicativas para os resultados obtidos sobre o caso.
Intervir: Comunicar os resultados ao sujeito, sugerir tipo de intervenção terapia, encaminhamento.
Laudo:
Definição: Trata-se da devolução ou comunicação dos resultados do psicodiagnóstico ao sujeito ou responsável.
Solicitante: Sujeito, medico, professor.
Objetivos e Erros a evitar: O laudo deve dar uma visão dinâmica do indivíduo naquele momento. (Quando foi a avaliação)
Evite as seguintes falhas:
- Excesso de termos técnicos
- Demonstração de cientificismo 
- Apresentação de resultados sem uma visão integrada dos dados.
- Uso de sentenças com abreviaturas
- Uso de “chavões”
- Inferências de resultados em outro campo profissional.
Conteúdo:
Identificação: Iniciais, sexo, idade.
Motivo da consulta
Descrição física: algum defeito físico observado.
Impressão geral obtida durante o Rapport informações verbais, não-verbais.
Comportamento examinado: Nível de ansiedade
Variáveis ambientais
Instrumentos Utilizados 
Planejamentos
Resultados dos testes: Especificar os resultados brutos e padronizados de cada teste.
Conclusão
Limitação: Tempo disponível, necessidade de utilizar mais testes.

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