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LABORATÓRIO CONTÁBIL Luís Gruenfeld e Jânio Blera de Andrade , 2 6 SIMPLES NACIONAL Apresentação Caro(a) aluno(a), O Simples Nacional é uma forma de tributação simplificada, utilizável pelas pessoas jurídicas enquadradas como microempresas ou empresas de pequeno porte. É o imposto de renda, contribuição social, PIS, COFINS e INSS do empregador, devidos mensalmente e apurados sobre a receita bruta, de forma diferenciada, com benefício fiscal concedido pela Constituição Federal, artigo 170 “tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País” (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995). Através da Lei 9317/96, foi instituído o Simples Federal que introduziu tratamento diferenciado, simplificado e favorecido às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. A Lei Complementar 123/06, revogou a Lei 9317/96 e criou o Simples Nacional, instituindo o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Criou o CNSN – Comitê Nacional do Simples Nacional que acompanha continuamente a legislação do Simples Nacional, aprimorando e melhorando a legislação vigente. A LC 155/16 atualizou a LC 123/06, aprimorando o sistema de apuração e cálculo do imposto, atualizando as tabelas anexas da LC 123/06, estipulando a fórmula do RBT12 e do fator “r”, que estudaremos mais à frente. A criação do Investidor Anjo, pela LC 155/16, trouxe uma inovação na participação de investidores, vejamos abaixo o que diz a Lei: § 4º O investidor-anjo: I - não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa; , 3 II – não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil; III – será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de cinco anos. § 5º Para fins de enquadramento da sociedade como microempresa ou empresa de pequeno porte, os valores de capital aportado não são considerados receitas da sociedade. § 6º Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos resultados distribuídos, conforme contrato de participação, não superior a 50% (cinquenta por cento) dos lucros da sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte. § 7º O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de participação, e seus haveres serão pagos na forma do art. 1.031 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, não podendo ultrapassar o valor investido devidamente corrigido. § 8º O disposto no § 7º deste artigo não impede a transferência da titularidade do aporte para terceiros. § 9º A transferência da titularidade do aporte para terceiro alheio à sociedade dependerá do consentimento dos sócios, salvo estipulação contratual expressa em contrário. (BRASIL, 2016, s.p.). O valor devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional é determinado mediante o cálculo da alíquota efetiva, a partir da aplicação das tabelas dos Anexos da Lei Complementar nº 123, de 2006 e LC 155/16. Vamos explicar o cálculo passo a passo. 6.1 RBA Receita Bruta Acumulada – RBT12 – RBA 12 meses anteriores O sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração (RBT12). Não se confunde com a Receita Bruta Acumulada (RBA) de janeiro até o período de apuração, que serve para identificar se a empresa ultrapassou o limite máximo de receita bruta anual para ser uma EPP – e, consequentemente, permanecer no Simples Nacional. Por exemplo, considerando que o período de apuração , 4 (PA) é julho/2018, sua RBT12 é a soma da receita bruta de julho/2017 a junho/2018, enquanto sua RBA é a soma da receita bruta de jan/2018 a jul/2018. (VALOR, 2021, s.p.). Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, sobre a base de cálculo de que trata o § 3º deste artigo, observado o disposto no § 15 do art. 3º. § 1º Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração . §...1º_A. A alíquota efetiva é o resultado de: RBT12xAliq-PD, em que: RBT12. 1 - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; lI - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar ; IlI - PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar. § 1º-B. Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar, observando-se que: I - o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual; lI - eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta. § 1º-C. Na hipótese de transformação , extinção, fusão ou sucessão dos tributos referidos nos incisos IV e V do art. 13, serão mantidas as alíquotas nominais e efetivas previstas neste artigo e nos Anexos I a V desta Lei Complementar, e lei ordinária disporá sobre a repartição dos valores arrecadados para os tributos federais, sem alteração no total dos percentuais de repartição a eles devidos, e mantidos os percentuais de repartição destinados ao ICMS e ao ISS. §2.".. Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes dos Anexos I a V desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no período. §3º Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota efetiva determinada na forma do caput e dos §§ 1º , 1º-A e 2º deste artigo, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário. , 5 Conhecida a RBT12, consulta-se, no Anexo em que devem ser tributadas as receitas, a faixa de receita bruta a que ela pertence. E, identificada a faixa de receita bruta, descobre-se a alíquota nominal e a parcela a deduzir. P.ex.: sabendo-se que a RBT12 de determinada empresa é de R$ 825.000,00, vê-se que, nos Anexos, esse valor está dentro da faixa de receita bruta que vai de R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00. Se a receita for tributada pelo Anexo II, essa faixa corresponde à alíquota nominal de 11,20% e a parcela a deduzir de R$ 22.500,00. (VALOR, 2021, s.p.). 6.2 Tabelas de incidência: ANEXO I DA LC 123/06 atualizadas pela LC 155/16 Tabela 6.1 – Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio Fonte: BRASIL (2016, s.p.). Tabela 6.2 – Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria Fonte: BRASIL (2016, s.p.). , 6 Tabela 6.3 – Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar Fonte: BRASIL (2016, s.p.). Tabela 6.4 – Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no§ 5º-C do art. 18desta Lei Complementar Fonte: BRASIL (2016, s.p.). , 7 6.3 Cálculo Alíquota Efetiva Conhecida a RBT12, a alíquota nominal e a parcela a deduzir, calcula-se a alíquota efetiva, que é o resultado de: [(RBT12 × alíquota nominal) – parcela a deduzir]/RBT12. Já o valor devido mensalmente, a ser recolhido pela ME ou EPP, será o resultante da aplicação da alíquota efetiva sobre a receita bruta mensal auferida (regime de competência) ou recebida (regime de caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. Mas o contribuinte não precisa se preocupar em fazer esse cálculo todo, que será efetuado pelo PGDAS-D 2018. EXEMPLO: Vejamos um exemplo bem simples, apenas para expor o procedimento. Exemplos mais complexos poderão ser consultados no manual do aplicativo. A empresa XYZ ME, optante pelo Simples Nacional, obteve receita bruta resultante exclusivamente da revenda de mercadorias no mercado interno (Anexo I) não sujeitas à substituição tributária. A empresa não possui filiais. Convenções: PA = Período de apuração; RPA int. = Receita bruta do PA no mercado interno RBT12 int. = Receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração (PA) no mercado interno; RBA int. = Receita bruta acumulada de janeiro até o mês do PA inclusive, no mercado interno. (VALOR, 2021, s. p.). Tabela 6.5 – Fluxo de faturamento (valores em milhares de R$) Fonte: VALOR (2021, s.p.). Apuração: PA = julho/2018 RPA int. (julho/2018) = R$ 25.000,00 RBA int. = R$ 135.000,00 (como é inferior a R$ 4.800.000,00, limite máximo de receita bruta anual para ser uma EPP, pode permanecer no Simples Nacional) , 8 RBT12 int. = R$ 220.000,00 (dentro da faixa que vai de R$180.000,01 a R$ 360.000,00) Alíquota nominal dessa faixa de RBT12 para o Anexo I = 7,30% Parcela a deduzir nessa faixa de RBT12 para o Anexo I = R$ 5.940,00 Alíquota efetiva int. = [(220.000,00 × 7,30%) – 5.940,00]/220.000,00 = 4,60% Simples Nacional devido no mês (RPA int × alíquota efetiva int.) = (R$ 25.000,00 × 4,60%) = R$ 1.150,00. Nota: 1. A partir de 2016, as receitas brutas de mercado interno e exportação também devem ser consideradas separadamente para fins de base de cálculo e alíquota. Ou seja, a partir do PA 01/2016, há duas alíquotas: • alíquota interna que será aplicada sobre as receitas do mercado interno, • e a alíquota externa que será aplicada sobre as receitas do mercado externo. (Base legal: art. 3º, § 15, da Lei Complementar nº 123, de 2006.) 2. Mais exemplos de cálculo podem ser consultados no Manual do PGDAS-D e Defis a partir de 2018. (VALOR, 2021, s. p.). [...] Como calcular o valor devido em caso de empresa em início de atividade? [...] Como já foi explicado, a regra geral é utilizar a receita bruta total acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração (RBT12). No caso de empresa optante desde o início de suas atividades, ela utilizará a RBT12 proporcional ao período de atividade da empresa. Isso significa que: 1. no primeiro mês, a RBT12 proporcional será a receita do próprio mês de apuração multiplicada por doze; e 2. nos 11 meses posteriores ao do início de atividade, a RBT12 proporcional será a média aritmética da receita bruta acumulada dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze); 3. no 13º mês de atividade, passa-se a utilizar a RBT12 da regra geral Já no caso em que a empresa só é optante a partir de janeiro do ano seguinte ao do início de suas atividades, ela utilizará a regra prevista no item 2 até chegar ao período de apuração do 13º mês de atividade, quando, então, adotará a regra geral explicada anteriormente. , 9 EXEMPLOS: 1. Empresa optante no primeiro mês de atividade: PA (período de apuração) = julho/2018 RPA (receita do PA) = R$ 9.000,00 RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 × 12 = R$ 108.000,00 (1ª faixa de receita dos Anexos da LC 123 de 2006) 2. Empresa optante no segundo mês de atividade: PA = agosto/2018 RPA = R$ 40.000,00 Receita Bruta do mês anterior: julho/2018 = R$ 9.000,00 RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 × 12 = R$ 108.000,00 (1ª faixa de receita dos Anexos da LC 123, de 2006) 3. Empresa optante no terceiro mês de atividade: PA = setembro/2018 RPA = R$ 6.000,00 Receitas dos meses anteriores: julho/2018 = R$ 9.000,00 agosto/2018 = R$ 40.000,00 MA (média aritmética) = (R$ 9.000,00 + R$ 40.000,00) / 2 = R$ 24.500,00 RBT12 proporcionalizada (MA × 12) = R$ 24.500,00 × 12 = R$ 294.000,00 (2ª faixa de receita dos Anexos da LC 123, de 2006) 4. Empresa optante no quarto mês de atividade (com receita zero em alguns PA): PA = outubro/2018 RPA = R$ 50.000,00 Receita dos meses anteriores: julho/2018 = R$ 0,00 , 10 agosto/2018 = R$ 0,00 setembro/2018 = R$ 60.000,00 MA (média aritmética) = (R$ 0,00 + R$ 0,00 + R$ 60.000,00) / 3 = R$ 20.000,00 RBT12 proporcionalizada (MA × 12) = R$ 20.000,00 × 12 = R$ 240.000,00 (2ª faixa de receita dos Anexos da LC 123, de 2006) [...] 1. A RBT12 proporcionalizada é utilizada nos 12 primeiros meses de atividade da empresa com a finalidade de enquadramento na tabela de faixas de alíquotas nominais do Simples Nacional existente em cada Anexo. 2. Considera-se data de início de atividade a data de abertura constante do CNPJ. (VALOR, 2021, s. p.). 6.4 Cálculo Fator “r” [...] O que significa fator “r” para fins do Simples Nacional? [...] A partir de 2018, as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional que obtiverem receitas decorrentes da prestação de serviços previstos no inciso V do § 1º do art. 25 da Resolução CGSN nº 140, de 2018 (serviços sujeitos ao fator “r”), devem calcular a razão (r) entre a folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anteriores ao período de apuração (FS12) e a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração (RBT12), para definir em que Anexo elas serão tributadas: 1. quando o fator “r” for igual ou superior a 0,28, serão tributadas pelo Anexo III; 2. quando o fator “r” for inferior a 0,28, serão tributadas pelo Anexo V. O valor do FS12 inclui: As seguintes remunerações pagas e informadas em GFIP: - remunerações pagas a segurados empregados e trabalhadores avulsos; - remunerações pagas a segurados contribuintes individuais (pró- labore e pagamentos a “autônomos”); - o valor do 13º salário, agregado na competência da incidência da contribuição previdenciária; A título de encargos, o montante efetivamente recolhido: - de Contribuição Patronal Previdenciária (inclusive a recolhida dentro do Simples Nacional); e - para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS (ver Nota 4). , 11 Não são consideradas remunerações os valores pagos a título de aluguéis e de distribuição de lucros. (Base normativa: art. 26 da Resolução CGSN nº 140, de 2018.) Notas: 1. No cálculo do fator “r”, a RBT12 inclui as receitas auferidas (regime de competência) no mercado interno e externo nos 12 meses anteriores ao PA de cálculo. 2. A FS12 inclui as remunerações pagas nos 12 meses anteriores ao PA de cálculo (regime de caixa), informadas em GFIP. 3. Como já foi explicado na Pergunta 5.7, para os que optam pelo regime de caixa, a receita mensal recebida é utilizada apenas para efeito de determinação da base de cálculo mensal na apuração dos valores devidos. Então, até para eles, a receita mensal apurada pelo regime de competência continua a ser utilizada para fins de determinação do fator “r”. 4. Estando o empregado afastado recebendo benefício previdenciário (p.ex., auxílio-doença) e sendo o encargo da empresa deste funcionário apenas o recolhimento do FGTS, este encargo deve ser considerado no cálculo do fator “r”. 5. Valores pagos a estagiários não integram o valor da FS12, porque eles não são empregados nem contribuintes individuais (art. 3º e12, § 2º, da Lei nº 11.788, de 2008). (VALOR, 2021, s. p.). 6.5 MEI – MICRO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL Para os efeitos [da LC 155], considera-se MEI o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização , comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. § 2º No caso de início de atividades, o limite de que trata o§ 1º será de R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos e cinquenta reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. [...] V - o MEI, com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), recolherá, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas: [...] , 12 § 16-A A baixa do MEI via portal eletrônico dispensa a comunicação aos órgãos da administração pública. [...] § 19-A O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de pessoa física é dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de empresário individual. § 19-B. São vedadas aos conselhos profissionais, sob pena de responsabilidade, a exigência de inscrição e a execução de qualquer tipo de ação fiscalizadora quando a ocupação do MEI não exigir registro profissional da pessoa física. [...] "Art. 18-C. Observado o disposto no caput e nos§§ 1º a 25 do art. 18-A desta Lei Complementar, poderá enquadrar-se como MEI o empresário individual ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização , comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que possua um único empregado que receba exclusivamente um salário-mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. [...] "Art. 18-E [...] § 4º É vedado impor restrições ao MEI relativamente ao exercício de profissão ou participação em licitações, em função da sua natureza jurídica, inclusive por ocasião da contratação dos serviços previstos no§ 1º do art. 18-B desta Lei Complementar. § 5º O empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que efetuar seu registro como MEI não perderá a condição de segurado especial da Previdência Social. § 6º O disposto no § 5º e o licenciamento simplificado de atividades para o empreendedor que exerça as atividades de industrialização , comercialização e prestação de serviços no âmbito rural serão regulamentados pelo CGSIM em até cento e oitenta dias. § 7º O empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural manterá todas as suas obrigações relativas à condição de produtor rural ou de agricultor familiar." (NR). (BRASIL, 2016, s.p.). , 13 Conclusão Caro(a) aluno(a), Neste capítulo você avaliou e calculou o imposto do Simples, considerando a Lei Complementar 123/06 e a atualização pela Lei Complementar 155/16, compreendendo o critério de cálculo da Receita Bruta Acumulada dos últimos 12 meses, RBT12, a alíquota efetiva, a aplicação nas tabelas de incidência do anexo I. Estudou o critério de cálculo do fator “r”, conhecendo o processo de utilização da folha de salários e encargos, e, por fim, refletiu sobre a atualização do MEI – Micro Empresário Individual. REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018. Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Brasília: Diário Oficial da União, 2018. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021. ______. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, 2002. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021. ______. Lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Brasília: Diário Oficial da União, 2006. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021. ______. Lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016. Brasília: Diário Oficial da União, 2016. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021. VALOR. “Cálculo do Simples Nacional: Empresa em início de atividade”. In: Valor Consulting, 2021. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021. ______. “Cálculo do Simples Nacional: Procedimento’. In: Valor Consulting, 2021. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021. , 14 ______. “Cálculo do Simples Nacional: Significado do fator r”. In: Valor Consulting, 2021. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021. ______. “Tratamento tributário: Doações de mercadorias”. In: Valor Consulting, 2021. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2021.