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resumo-CONCEITUANDO DEFICIÊNCIA

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CONCEITUANDO DEFICIÊNCIA – A preocupação em classificar as doenças vem desde o século XVIII, mas somente em 1948 foram feitas referências a doenças que poderiam se tornar crônicas, exigindo outros atendimentos além dos cuidados médicos. 
Na década de 1970 a CID-8 considerava apenas as manifestações agudas, seguindo o modelo médico: ETIOLOGIA > PATOLOGIA > MANIFESTAÇÃO.
Em 1976 surgiu uma nova conceitualização, em caráter experimental, um manual de classificação das conseqüências das doenças, CIDID, publicada em 1989 no Brasil. 
CIDID, publicada em 1989 no Brasil, surgiu em caráter experimental. Define-se deficiência como: Perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais. Representa a exteriorização de um estado patológico, refletindo um distúrbio orgânico, uma perturbação no órgão.
A incapacidade é uma restrição resultante da deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade normal do ser humano. Representa a objetivação da deficiência e reflete os distúrbios das próprias pessoas nas atividades e comportamentos essenciais à vida diária. 
O indivíduo se adapta ao meio.
Dificuldades encontradas na CIDID:
Isolar e diferenciar os conceitos de deficiência, incapacidade e desvantagem nas descrições dos comportamentos.
Treinar pessoal para utilizar de forma padronizada essa classificação.
Aplicar essa classificação as diversas teoria e modelos de deficiência
CIF, 2001 – Assembléia Mundial da Saúde aprovou a Classificação Internacional de Funcionalidade, modelo BIOPSICOSSOCIAL. O CID-10 é o seu complementar, pois a informação sobre o diagnostico acrescido da funcionalidade fornece um quadro mais amplo sobre a saúde do indivíduo ou população.
Contém uma série de ferramentas e permite várias abordagens.
O reconhecimento do papel central do meio ambiente no estado funcional dos indivíduos, agindo como barreiras ou facilitadores no desempenho de suas atividades e na participação social mudou o foco do problema da natureza biológica individual da redução ou perda de uma função e/ou estrutura do corpo para a interação entre a disfunção apresentada e o contexto ambiental onde as pessoas estão inseridas.
Apesar da polêmica criada em torno do tema, considera-se positivo o fato de colocar em debate a CIDID que tem sido pouco discutida no Brasil. Esse debate deve ser ampliado, envolvendo profissionais e interessados na área da deficiência, assim como entidades representativas e de acompanhar as tendências mundiais nesse campo de conhecimento, utilizando uma linguagem comum à comunidade científica que pesquisa e publica na área. A terminologia científica é importante e necessária para que o grupo de pessoas que apresenta deficiências receba maior atenção, pois a superação de questões conceituais pode facilitar a promoção de outras ações, trazendo benefícios tanto a esse grupo de pessoas como à comunidade em geral. Concluindo, propõe-se: - adotar a CIDID como referencial; - privilegiar o modelo combinado entre os modelos médico e social de deficiência; - ampliar a especificação sobre o alcance das conseqüências das doenças no indivíduo, levando em conta sua atualização constante; - utilizar, ao se referir à relação pessoa/deficiência, preferencialmente preposições e verbos na voz ativa; - dar maior ênfase à descrição das possibilidades do indivíduo, enfocando as desvantagens resultantes de circunstâncias do ambiente físico e social.

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