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5 - Inelastroterapia e Edema (1)

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SISTEMA LINFÁTICO
Geovanna Ximenes
Composição	
Formado por capilares linfáticos, vasos coletores, troncos linfáticos e órgão linfoides;
Nele circula a linfa;
É um sistema auxiliar na drenagem.
Morfologia
Semelhante ao Sistema Sanguíneo;
Relação anatômica e funcional;
Diferenças entre os sistemas:
Capilares de fundo cego;
O sistema linfático não possui um órgão central bombeador;
Vasos linfáticos associam-se a estruturas denominadas linfonodos.
Funções
Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea;
Destruição de microorganismos e partículas estranhas da linfa;
Produção de anticorpos.
Componentes do Sistema (Vias Linfáticas)
Capilares Linfáticos;
Vasos coletores;
Linfonodos; 
Troncos linfáticos;
Ductos linfáticos;
Tecidos linfoides;
Linfa.
Capilares Linfáticos
São os linfáticos iniciais formados de células endoteliais.
Função:
Absorver moléculas de grande tamanho.
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Vasos Coletores
(pré-coletores e pós-coletores)
São formados pela confluência de vários capilares linfáticos.
Função:
Coletar e transportar a linfa até o Sistema Venoso.
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Linfonodos
Encontrados no trajeto da corrente linfática ao longo dos vasos;
Agem como uma barreira ou filtro contra a penetração de microorganismo na corrente circulatória;
São elementos de defesa;
Produzem células de defesa = Linfócitos;
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Linfonodos
Principais grupos:
Axilar;
Cervical;
Inguinal.
Ínguas:
Aumento do volume do linfonodo.
Troncos Linfáticos
São em número de 11 e recebem a seguinte denominação:
Lombares (2);
Intestinal (1);
Broncomediastinais (2);
Subclávias (2);
Jugulares (2);
Descendentes Intercostais (2).
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Troncos Linfáticos
Recebem a linfa de regiões específicas;
Lançam nos ductos para retornarem a circulação sanguínea.
Ductos Linfáticos
São os vasos da porção final da drenagem linfática;
Desembocam no Sistema Venoso;
Tipos:
Ducto Torácico;
Ducto Linfático Direito.
Ducto Torácico
É o maior ducto;
Nasce na Cistérna do Quilo;
Recebe a linfa:
Membros inferiores;
Hemitronco Esquerdo;
Pescoço;
Cabeça;
Membro superior esquerdo.
Ducto Linfático Direito
Recebe a linfa:
Hemitórax direito;
Pescoço;
Cabeça;
Membro superior direito.
Tecidos LinfÓides
São órgãos que produzem células de defesa;
Representados pelo: 
Baço;
Timo;
Amídalas.
Baço 
É o maior órgão linfoide;
Situado na cavidade abdominal esquerda;
Apresenta 2 faces:
Face diafragmática;
Face visceral.
É no hilo do baço que penetram vasos e nervos;
É drenado pela veia esplênica.
Timo 
Situado em parte no tórax e em parte na porção inferior do pescoço;
Cresce após o nascimento;
Atinge seu maior tamanho na puberdade, onde sofre um processo de regressão.
Linfa 
Se origina nos espaços intersticiais;
Líquido claro e transparente;
Apresenta na sua composição: 
Água, eletrólitos e proteínas.
Fluxo relativamente lento;
Circulação da linfa aumenta durante:
Peristaltismo;
Movimentos respiratórios.
INELASTOTERAPIA
Profª. Geovanna Ximenes
 DEFINIÇÃO
Efeitos de acumulo patológicos de líquidos nos tecidos conjuntivos intersticiais subcutâneos.
 CONSTITUIÇÃO DO EDEMA
Solução aguosa de sais e proteínas do plasma;
Composição varia conforme a causa do Edema;
Edema
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 CAUSAS
Aumento da pressão hidrostática e ou retenção de sódio; 
Diminuição da pressão oncótica;
Aumento da permeabilidade vascular;
Linfedemas;
Edema
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 TIPOS DE EDEMA
Edema comum;
Linfedema;
Mixedema;
Edema Idiopático
Edema
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 COMO SE APRESENTA
Localizado
Generalizado
Edema
Mixedema
Linfedema
Edema Comum
Ascite
Dentro do Pulmão
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 ASPECTOS CLÍNICOS
Clinicamente pode ser um sinal:
Doença Cardíaca;
Doença Hepática;
Doença Renal;
Desnutrição grave;
Hipotireoidismo;
Obstrução venosa e linfática;
Edema
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 RELAÇÃO DA PRESSÃO 
 “HIDROSTÁTICA X OSMÁTICA”
Corpo formado de água 
Hidrodinâmica entre os líquidos intersticial e vascular, mantendo o equilíbrio entre os meios;
Movimento do líquido do sistema intravascular para o interstício = Pressão hidrostática do sangue;
Edema
50% = célula
40% = interstético
5% = vasos
5% = ossos
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 RELAÇÃO DA PRESSÃO 
 “HIDROSTÁTICA X OSMÁTICA”
Movimento do líquido do interstício para o vaso sanguíneo = Pressão oncótica do sangue;
Líquido residual nos interstício = Drenado pelos vasos linfáticos;
Desequilíbrio da hidrodinâmica entre o interstício e o meio intravascular origina o Edema;
Edema
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Fatores do Edema
Causas da formação do edema
Fatores edematosos
Conteúdo protéico
do edema
Filtração elevada
Pressão elevada nos
capilares sanguíneo
Edema pobre em proteínas
2. Força oncótica reduzida
da proteína sanguínea
Edema pobre em proteínas
3. Permeabilidade dos
capilares sanguíneos
Edema rico proteínas
Fluxo linfático reduzido
4. Lesões no sistema
linfático
Edema rico proteínas
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 MECANISMOS QUE MANTÉM O EQUILÍBRIO DOS FLUÍDOS
Homeostasea entre a ingestão e eliminação de fluídos;
Fontes de ingestão de fluídos;
Água que bebemos;
Água dos alimentos;
Água formada pelo catabolismo dos alimentos;
Edema
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 ELIMINAÇÃO DOS FLUÍDOS DO CORPO:
Rins;
Pulmão;
Pele;
Intestinos;
 
Edema
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 INDICAÇÃO DA FISIOTERAPIA NOS EDEMAS
Ricos em proteínas e edema localizados;
Edema linfático;
Fibroedema;
Edema ortostático;
Edema
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 INDICAÇÃO DA FISIOTERAPIA NOS EDEMAS
Traumático;
Por inatividade;
Isquiático;
Inflamatório;
Edema
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 TRATAMENTO DO EDEMA
D.L.M;
Pressoterapia;
Terapia de Compressão;
Inelastoterapia;
 
Edema
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 DRENAGEM LINFÁTICA
Conjunto de manobras manuais que drenam a linfa objetivando aumentar o volume transportado no sistema linfático e incrementar a velocidade de condução dos vasos e ductos linfáticos;
Edema
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Estimula a contração da musculatura lisa dos linfáticos;
Aumenta a velocidade de transporte da linfa;
Aumenta o volume da linfa circulante no interior dos vasos linfáticos;
Aumenta a capacidade de processamento da linfa no interior dos gânglios linfáticos;
Melhora as condições de absorção intestinal;
Objetivos da Drenagem Linfática
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Faculta uma melhor atuação do sistema nervosos vegetativo;
Aumenta a captação de oxigênio pelos tecidos;
Favorece a nutrição celular pelo maior aporte sangüíneo;
Aumenta a absorção dos nutrientes e princípios ativos pelo trato digestivo;
Aumenta a quantidade de líquidos a serem eliminados.
Objetivos da Drenagem Linfática
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 DEFINIÇÃO
Terapia que envolve a aplicação de multicamadas de ataduras geralmente consistindo em um estoquinete, acolchoamento a ataduras de compressão sobrepostas;
 OBJETIVO
Comprimir os tecidos, evitando o reacúmulo de liquido tecidual;
Terapia de Compressão
36
 OBJETIVO
Aumentar a compressão externa induzindo líquidos residuais a retornarem a circulação de retorno;
Destruir a fibrose;
Remodelar o membro;
Terapia de Compressão
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 COMPONENTES DO ENFAIXAMENTO
Estoquinete
Malha tubular adequada ao comprimento do membro;
Camada inicial usada para manter as ataduras limpas;
Acolchoamento
Camada de proteção as proeminências ósseas, facilitando melhor compressão;
Terapia de Compressão
38
 COMPONENTES DO ENFAIXAMENTO
Espuma
Usada junto a camada de acolchoamento p/ melhor modelar e destruir fibroses;
Ataduras de curta elasticidade
Camada final de ataduras p/ fornecer compressão;
Terapia de Compressão
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 DEFINIÇÃO
“ Recurso terapêutico manual que utiliza bandagem de crepon, com objetivo de induzir líquidos residuais predominantemente linfáticos a retornarem a circulação de retorno, pelos vasos colaterais disponíveis que oferecem menor resistência mecânica”.
BAIMGALIM, Henrique 
Inelastoterapia
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 OBJETIVO ESPECÍFICO
Induzir a reabsorção dos líquidos residuais e estagnados no espaço intersticial pela
circulação colateral;
 OBJETIVO GERAL
Acelerar a ação fisioterapeutica;
Diminuir o tempo global de tratamento do paciente;
Edema
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 INDICAÇÕES
Edema:
Traumático;
Pré e Pós Cirúrgico;
Metabólico => Linfedema
Edema
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 CONTRA INDICAÇÕES
Insuficiência cardíaca congestiva;
Insuficiência renal;
Edema agudo de pulmão;
Tromboflebite;
Processo inflamatório agudo;
Hiperalgia;
Hipertensão descontrolada;
Placa de Ateroma;
Edema
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 CARACTERÍSTICAS
Simples;
Rápido;
Baixo Custo sem atrito;
Sem Fricção;
Edema
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 AVALIAÇÃO
Subjetiva – Sensações
Objetiva
Edema
Antes
Depois
Perimetria
Goniometria
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 RECURSOS E MEIOS AUXILIARES
Ataduras de Crepom
10 cm
12 cm
15 cm
20 cm
Edema
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 METODOLOGIA
De distal para proximal
Uma volta por cima da metade anterior 
Edema
Tempo de Aplicação (min.)
Tempo de Intervalo (min.)
1
1
2
2
3
3
4
4
6
FIM
Aplicação da Inelastoterapia
Tempo total = 40 minutos
Tempo de compressão = 21 minutos
Tempo de intervalo = 15 minutos
Compressão de 30 a 40 mmHg
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 Edema
 METODOLOGIA :
Pressão até 40mmhg;
O tempo de compressão= após a colocação total
O tempo de intervalo= após a retirada total
 MEDIÇÃO DO EDEMA 
Inicio 
Intervalos do tratamento
 TIPOS DE MEDIÇÃO –FITA MÉTRICA
Medidas de extensão 
Determinação de pontos fixos medindo distancia de um ponto localizado;
Ex: Tornozelo, meio panturrilha, meio coxa, punho.
Edema
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 MEDIÇÃO DE VOLUME 
Pletisnografia ou medição por deslocamento - averigua o volume do membro por meio da imersão em água; 
 MEDIÇÃO PELO PESO CORPORAL
Ganho ou perca de peso deve ser igualado ao edema, quando não houver alteração de massa muscular adiposa;
Edema
50
 DOCUMENTAÇÃO DO EDEMA 
Avaliação:
Medição de extensão e volume;
Consistência e dureza do edema;
Queixas sintomáticas;
Alterações cutâneas;
Curva do Edema:
Inscrever a graduação, Percentual, Volume absoluto ou Extensão
Edema
51
 DOCUMENTAÇÃO DO EDEMA 
Documentação Fotográfica
Edema
52
 PRÁTICA DE DRENAGEM LINFÁTICA
Edema
53

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