Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
SISTEMA LINFÁTICO Geovanna Ximenes Composição Formado por capilares linfáticos, vasos coletores, troncos linfáticos e órgão linfoides; Nele circula a linfa; É um sistema auxiliar na drenagem. Morfologia Semelhante ao Sistema Sanguíneo; Relação anatômica e funcional; Diferenças entre os sistemas: Capilares de fundo cego; O sistema linfático não possui um órgão central bombeador; Vasos linfáticos associam-se a estruturas denominadas linfonodos. Funções Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea; Destruição de microorganismos e partículas estranhas da linfa; Produção de anticorpos. Componentes do Sistema (Vias Linfáticas) Capilares Linfáticos; Vasos coletores; Linfonodos; Troncos linfáticos; Ductos linfáticos; Tecidos linfoides; Linfa. Capilares Linfáticos São os linfáticos iniciais formados de células endoteliais. Função: Absorver moléculas de grande tamanho. 6 Vasos Coletores (pré-coletores e pós-coletores) São formados pela confluência de vários capilares linfáticos. Função: Coletar e transportar a linfa até o Sistema Venoso. 7 Linfonodos Encontrados no trajeto da corrente linfática ao longo dos vasos; Agem como uma barreira ou filtro contra a penetração de microorganismo na corrente circulatória; São elementos de defesa; Produzem células de defesa = Linfócitos; 8 Linfonodos Principais grupos: Axilar; Cervical; Inguinal. Ínguas: Aumento do volume do linfonodo. Troncos Linfáticos São em número de 11 e recebem a seguinte denominação: Lombares (2); Intestinal (1); Broncomediastinais (2); Subclávias (2); Jugulares (2); Descendentes Intercostais (2). 10 Troncos Linfáticos Recebem a linfa de regiões específicas; Lançam nos ductos para retornarem a circulação sanguínea. Ductos Linfáticos São os vasos da porção final da drenagem linfática; Desembocam no Sistema Venoso; Tipos: Ducto Torácico; Ducto Linfático Direito. Ducto Torácico É o maior ducto; Nasce na Cistérna do Quilo; Recebe a linfa: Membros inferiores; Hemitronco Esquerdo; Pescoço; Cabeça; Membro superior esquerdo. Ducto Linfático Direito Recebe a linfa: Hemitórax direito; Pescoço; Cabeça; Membro superior direito. Tecidos LinfÓides São órgãos que produzem células de defesa; Representados pelo: Baço; Timo; Amídalas. Baço É o maior órgão linfoide; Situado na cavidade abdominal esquerda; Apresenta 2 faces: Face diafragmática; Face visceral. É no hilo do baço que penetram vasos e nervos; É drenado pela veia esplênica. Timo Situado em parte no tórax e em parte na porção inferior do pescoço; Cresce após o nascimento; Atinge seu maior tamanho na puberdade, onde sofre um processo de regressão. Linfa Se origina nos espaços intersticiais; Líquido claro e transparente; Apresenta na sua composição: Água, eletrólitos e proteínas. Fluxo relativamente lento; Circulação da linfa aumenta durante: Peristaltismo; Movimentos respiratórios. INELASTOTERAPIA Profª. Geovanna Ximenes DEFINIÇÃO Efeitos de acumulo patológicos de líquidos nos tecidos conjuntivos intersticiais subcutâneos. CONSTITUIÇÃO DO EDEMA Solução aguosa de sais e proteínas do plasma; Composição varia conforme a causa do Edema; Edema 20 CAUSAS Aumento da pressão hidrostática e ou retenção de sódio; Diminuição da pressão oncótica; Aumento da permeabilidade vascular; Linfedemas; Edema 21 TIPOS DE EDEMA Edema comum; Linfedema; Mixedema; Edema Idiopático Edema 22 COMO SE APRESENTA Localizado Generalizado Edema Mixedema Linfedema Edema Comum Ascite Dentro do Pulmão 23 ASPECTOS CLÍNICOS Clinicamente pode ser um sinal: Doença Cardíaca; Doença Hepática; Doença Renal; Desnutrição grave; Hipotireoidismo; Obstrução venosa e linfática; Edema 24 RELAÇÃO DA PRESSÃO “HIDROSTÁTICA X OSMÁTICA” Corpo formado de água Hidrodinâmica entre os líquidos intersticial e vascular, mantendo o equilíbrio entre os meios; Movimento do líquido do sistema intravascular para o interstício = Pressão hidrostática do sangue; Edema 50% = célula 40% = interstético 5% = vasos 5% = ossos 25 RELAÇÃO DA PRESSÃO “HIDROSTÁTICA X OSMÁTICA” Movimento do líquido do interstício para o vaso sanguíneo = Pressão oncótica do sangue; Líquido residual nos interstício = Drenado pelos vasos linfáticos; Desequilíbrio da hidrodinâmica entre o interstício e o meio intravascular origina o Edema; Edema 26 Fatores do Edema Causas da formação do edema Fatores edematosos Conteúdo protéico do edema Filtração elevada Pressão elevada nos capilares sanguíneo Edema pobre em proteínas 2. Força oncótica reduzida da proteína sanguínea Edema pobre em proteínas 3. Permeabilidade dos capilares sanguíneos Edema rico proteínas Fluxo linfático reduzido 4. Lesões no sistema linfático Edema rico proteínas 27 MECANISMOS QUE MANTÉM O EQUILÍBRIO DOS FLUÍDOS Homeostasea entre a ingestão e eliminação de fluídos; Fontes de ingestão de fluídos; Água que bebemos; Água dos alimentos; Água formada pelo catabolismo dos alimentos; Edema 28 ELIMINAÇÃO DOS FLUÍDOS DO CORPO: Rins; Pulmão; Pele; Intestinos; Edema 29 INDICAÇÃO DA FISIOTERAPIA NOS EDEMAS Ricos em proteínas e edema localizados; Edema linfático; Fibroedema; Edema ortostático; Edema 30 INDICAÇÃO DA FISIOTERAPIA NOS EDEMAS Traumático; Por inatividade; Isquiático; Inflamatório; Edema 31 TRATAMENTO DO EDEMA D.L.M; Pressoterapia; Terapia de Compressão; Inelastoterapia; Edema 32 DRENAGEM LINFÁTICA Conjunto de manobras manuais que drenam a linfa objetivando aumentar o volume transportado no sistema linfático e incrementar a velocidade de condução dos vasos e ductos linfáticos; Edema 33 Estimula a contração da musculatura lisa dos linfáticos; Aumenta a velocidade de transporte da linfa; Aumenta o volume da linfa circulante no interior dos vasos linfáticos; Aumenta a capacidade de processamento da linfa no interior dos gânglios linfáticos; Melhora as condições de absorção intestinal; Objetivos da Drenagem Linfática 34 Faculta uma melhor atuação do sistema nervosos vegetativo; Aumenta a captação de oxigênio pelos tecidos; Favorece a nutrição celular pelo maior aporte sangüíneo; Aumenta a absorção dos nutrientes e princípios ativos pelo trato digestivo; Aumenta a quantidade de líquidos a serem eliminados. Objetivos da Drenagem Linfática 35 DEFINIÇÃO Terapia que envolve a aplicação de multicamadas de ataduras geralmente consistindo em um estoquinete, acolchoamento a ataduras de compressão sobrepostas; OBJETIVO Comprimir os tecidos, evitando o reacúmulo de liquido tecidual; Terapia de Compressão 36 OBJETIVO Aumentar a compressão externa induzindo líquidos residuais a retornarem a circulação de retorno; Destruir a fibrose; Remodelar o membro; Terapia de Compressão 37 COMPONENTES DO ENFAIXAMENTO Estoquinete Malha tubular adequada ao comprimento do membro; Camada inicial usada para manter as ataduras limpas; Acolchoamento Camada de proteção as proeminências ósseas, facilitando melhor compressão; Terapia de Compressão 38 COMPONENTES DO ENFAIXAMENTO Espuma Usada junto a camada de acolchoamento p/ melhor modelar e destruir fibroses; Ataduras de curta elasticidade Camada final de ataduras p/ fornecer compressão; Terapia de Compressão 39 DEFINIÇÃO “ Recurso terapêutico manual que utiliza bandagem de crepon, com objetivo de induzir líquidos residuais predominantemente linfáticos a retornarem a circulação de retorno, pelos vasos colaterais disponíveis que oferecem menor resistência mecânica”. BAIMGALIM, Henrique Inelastoterapia 40 OBJETIVO ESPECÍFICO Induzir a reabsorção dos líquidos residuais e estagnados no espaço intersticial pela circulação colateral; OBJETIVO GERAL Acelerar a ação fisioterapeutica; Diminuir o tempo global de tratamento do paciente; Edema 41 INDICAÇÕES Edema: Traumático; Pré e Pós Cirúrgico; Metabólico => Linfedema Edema 42 CONTRA INDICAÇÕES Insuficiência cardíaca congestiva; Insuficiência renal; Edema agudo de pulmão; Tromboflebite; Processo inflamatório agudo; Hiperalgia; Hipertensão descontrolada; Placa de Ateroma; Edema 43 CARACTERÍSTICAS Simples; Rápido; Baixo Custo sem atrito; Sem Fricção; Edema 44 AVALIAÇÃO Subjetiva – Sensações Objetiva Edema Antes Depois Perimetria Goniometria 45 RECURSOS E MEIOS AUXILIARES Ataduras de Crepom 10 cm 12 cm 15 cm 20 cm Edema 46 METODOLOGIA De distal para proximal Uma volta por cima da metade anterior Edema Tempo de Aplicação (min.) Tempo de Intervalo (min.) 1 1 2 2 3 3 4 4 6 FIM Aplicação da Inelastoterapia Tempo total = 40 minutos Tempo de compressão = 21 minutos Tempo de intervalo = 15 minutos Compressão de 30 a 40 mmHg 47 Edema METODOLOGIA : Pressão até 40mmhg; O tempo de compressão= após a colocação total O tempo de intervalo= após a retirada total MEDIÇÃO DO EDEMA Inicio Intervalos do tratamento TIPOS DE MEDIÇÃO –FITA MÉTRICA Medidas de extensão Determinação de pontos fixos medindo distancia de um ponto localizado; Ex: Tornozelo, meio panturrilha, meio coxa, punho. Edema 49 MEDIÇÃO DE VOLUME Pletisnografia ou medição por deslocamento - averigua o volume do membro por meio da imersão em água; MEDIÇÃO PELO PESO CORPORAL Ganho ou perca de peso deve ser igualado ao edema, quando não houver alteração de massa muscular adiposa; Edema 50 DOCUMENTAÇÃO DO EDEMA Avaliação: Medição de extensão e volume; Consistência e dureza do edema; Queixas sintomáticas; Alterações cutâneas; Curva do Edema: Inscrever a graduação, Percentual, Volume absoluto ou Extensão Edema 51 DOCUMENTAÇÃO DO EDEMA Documentação Fotográfica Edema 52 PRÁTICA DE DRENAGEM LINFÁTICA Edema 53
Compartilhar