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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO ESTUDO DE CASO – CONTROLE DE PRODUÇÃO FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Profª Anne Cerqueira 2 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Polimorfismo e Alotropia - Exercício 1: O que é polimorfismo ou alotropia? Quais as consequências deste fenômeno nas propriedades dos materiais? - Exercício 2: À temperatura ambiente, o estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido acima de 557 °C, esse arranjo atômico transforma-se em CCC. Determine a variação de volume que envolve essa transformação alotrópica. Considere que na temperatura ambiente o raio é de 0,215 nm e acima de 557°C o parâmetro de rede é a=0,577nm. Explique o resultado final. 3 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Polimorfismo e Alotropia - Exercício 1: O que é polimorfismo ou alotropia? Quais as consequências deste fenômeno nas propriedades dos materiais? Resolução: - Polimorfismo = existência de mais de uma estrutura cristalina para um mesmo material dependendo da temperatura e da pressão. - Alotropia = polimorfismo em elementos puros. - Geralmente as transformações polimorficas são acompanhadas de mudanças na densidade e mudanças de outras propriedades físicas. 4 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Polimorfismo e Alotropia Resolução: - Exercício 2: À temperatura ambiente, o estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido acima de 557 °C, esse arranjo atômico transforma-se em CCC. Determine a variação de volume que envolve essa transformação alotrópica. Considere que na temperatura ambiente o raio é de 0,215 nm e acima de 557°C o parâmetro de rede é a=0,577nm. Explique o resultado final. 5 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Direção e Densidade Linear - Exercício 1: Calcule e compare as densidades lineares das direções [100], [110] e [111] para uma estrutura CFC. 6 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Direção e Densidade Linear - Exercício 1: Calcule e compare as densidades lineares das direções [100], [110] e [111] para uma estrutura CFC. Resolução: Para o vetor [100] Para o vetor [110] Para o vetor [111] 7 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Direção e Densidade Linear - Exercício 1: Calcule e compare as densidades lineares das direções [100], [110] e [111] para uma estrutura CFC. Resolução: Para o vetor [100] Em relação aos átomos Em relação a célula unitária Densidade Linear A B 8 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Direção e Densidade Linear - Exercício 1: Calcule e compare as densidades lineares das direções [100], [110] e [111] para uma estrutura CFC. Resolução: Em relação aos átomos Em relação a célula unitária Densidade Linear Para o vetor [110] A B C D E B E C aresta 9 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Direção e Densidade Linear - Exercício 1: Calcule e compare as densidades lineares das direções [100], [110] e [111] para uma estrutura CFC. Resolução: Em relação aos átomos Em relação a célula unitária Densidade Linear Para o vetor [111] A B C D E aresta F B F aresta 10 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Plano e Densidade Planar - Exercício 1: Calcule e compare as densidades planares dos planos (100) e (110) para uma estrutura CCC. 11 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Plano e Densidade Planar - Exercício 1: Calcule e compare as densidades planares dos planos (100) e (110) para uma estrutura CCC. Resolução: Para o plano (100) Em relação aos átomos Em relação a célula unitária aresta ar es ta A B C D A A D D B BC C Densidade Planar 12 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Plano e Densidade Planar - Exercício 1: Calcule e compare as densidades planares dos planos (100) e (110) para uma estrutura CCC. Resolução: Para o plano (110) Em relação aos átomos Em relação a célula unitária A B C D A EB F Densidade Planar E F G G A EB F G Dface ar es ta 13 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Difração - Exercício 1: Determine o ângulo de difração esperado para a reflexão da primeira ordem do conjunto de planos (113) para a platina com estrutura cristalina CFC quando uma radiação monocromática com comprimento de onda de 0,1542nm é usada. - Exercício 2: O metal irídio possui uma estrutura cristalina CFC. Se o ângulo de difração para o conjunto de planos (220) ocorre a 69,22º (reflexão de primeira ordem) quando é usada a radiação X monocromática com comprimento de onda de 0,1542nm, calcule: a) o espaçamento interplanar para este conjunto de planos; b) o raio atômico para o átomo de irídio. 14 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Difração - Exercício 1: Determine o ângulo de difração esperado para a reflexão da primeira ordem do conjunto de planos (113) para a platina com estrutura cristalina CFC quando uma radiação monocromática com comprimento de onda de 0,1542nm é usada. Resolução: 15 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Difração - Exercício 2: O metal irídio possui uma estrutura cristalina CFC. Se o ângulo de difração para o conjunto de planos (220) ocorre a 69,22º (reflexão de primeira ordem) quando é usada a radiação X monocromática com comprimento de onda de 0,1542nm, calcule: a) o espaçamento interplanar para este conjunto de planos; b) o raio atômico para o átomo de irídio. Resolução: a) o espaçamento interplanar para este conjunto de planos Resolução: b) o raio atômico para o átomo de irídio. 16 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2 posições atômicas Defeitos lineares uma dimensão Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões Defeitos volumétricos três dimensões Lacunas, Vacâncias ou vazios Átomos Intersticiais Frenkel Schottky Ocorrem em sólidos iônicos Cunha Hélice Mista o Superfície externa o Contorno de grão o Fronteiras entre fases o Maclas ou Twins o Defeitos de empilhamento Inclusões: Impurezas estranhas. Precipitados: são aglomerados de partículas cuja composição difere da matriz. Fases: forma-se devido à presença de impurezas ou elementos de liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado). Porosidade: origina-se devido a presença ou formação de gases. 17 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2 posições atômicas Lacunas, Vacâncias ou vazios 18 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Lacunas, Vacâncias ou vazios Resolução: Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou 2 posições atômicas 19 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS FATORES QUE INFLUEM NA FORMAÇÃO DE SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS (REGRA DE HOME-ROTHERY) Raio atômico deve ter uma diferença de no máximo 15% Estrutura cristalina mesma Eletronegatividade próximas Valência mesma ou maior que a do hospedeiro 20 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS Porcentagem em peso (ou massa): Porcentagem em peso atômico: 21 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS Conversões entre composições 22 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS Conversões entre composições 23 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS Conversões entre composições Resolução: 24 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAISImperfeições em Sólidos SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS Conversões entre composições Resolução: 25 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões o Contorno de grão - Determinação do tamanho de grão ASTM Tamanho de grão (de 1 a 10) Procedimento: tira-se uma foto ampliada 100 X e compara-se com o número de tamanho de grão (o que mais se assemelha). Ou seja: n: número do tamanho de grão N: número médio de grãos por polegada quadrada a uma ampliação de 100X 26 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões o Contorno de grão - Determinação do tamanho de grão ASTM Exercício 1: Em uma construção, o aço inoxidável está largamente presente em fachadas, coberturas e decorações, e também se encontra em outras funções de obra como as estruturas ou pavimentos. Uma micrografia do aço inoxidável martensítico (liga ferro-cromo) está representada na figura abaixo, considerando uma ampliação de 100X. a) Determine o número ASTM do tamanho do grão para esta liga. b) Determine quantos grãos devem existir por polegada ao quadrado. 27 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões o Contorno de grão - Determinação do tamanho de grão ASTM Exercício 1: Em uma construção, o aço inoxidável está largamente presente em fachadas, coberturas e decorações, e também se encontra em outras funções de obra como as estruturas ou pavimentos. Uma micrografia do aço inoxidável martensítico (liga ferro-cromo) está representada na figura abaixo, considerando uma ampliação de 100X. Resolução: a) Determine o número ASTM do tamanho do grão para esta liga. n=3 28 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões o Contorno de grão - Determinação do tamanho de grão ASTM Exercício 1: Em uma construção, o aço inoxidável está largamente presente em fachadas, coberturas e decorações, e também se encontra em outras funções de obra como as estruturas ou pavimentos. Uma micrografia do aço inoxidável martensítico (liga ferro-cromo) está representada na figura abaixo, considerando uma ampliação de 100X. Resolução: b) Determine quantos grãos devem existir por polegada ao quadrado. 29 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões o Contorno de grão - Determinação do tamanho de grão pelo método da intersecção traçam-se segmentos de linha reta com comprimentos L calcula-se a média do número de contornos de grãos interceptados (M) divide-se o tamanho da reta (L) pela média de contornos de grãos interceptados (M). Obtém-se um valor X Divide-se esse valor X pela ampliação (A) 30 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões o Contorno de grão - Determinação do tamanho de grão pelo método da intersecção - Exercício 1: Usando o método da intersecção, determine o tamanho médio de grão, em milímetros, de uma amostra cuja microestrutura esta mostrada abaixo; suponha que a ampliação é de 100X e use pelo menos sete segmentos de linha reta. (Dado: L=60mm e M = 8,7. A= 100X ) 31 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Imperfeições em Sólidos Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões o Contorno de grão - Determinação do tamanho de grão pelo método da intersecção - Exercício 1: Usando o método da intersecção, determine o tamanho médio de grão, em milímetros, de uma amostra cuja microestrutura esta mostrada abaixo; suponha que a ampliação é de 100X e use pelo menos sete segmentos de linha reta. (Dado: L=60mm e M = 8,7. A= 100X ) Resolução:
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