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Conceito: as partes podem imprimir os efeitos que querem ver surtir na celebração do negócio. Classificações Manifestação de vontade das partes contratantes1. Negócios jurídicos unilaterais reptícios: conhecimento do destinatário é fundamental para a validade do negócio (promessa de recompensa) i. Negócios jurídicos unilaterais não reptícios: conhecimento do destinatário não é fundamental para a validade do negócio (testamento) ii. Unilateral: existe apenas 1 manifestação de vontade (testamento)a. Bilateral: existem manifestações de prestações de vontade de ambas as partes (casamento e contrato) b. Plurilateral: manifestação de vontade emana de várias pessoas (consórcio, segurados coletivos) c. Negócios jurídicos gratuitos: doação sem encargosd. Negócios jurídicos onerosos: doação com encargoe. Negócio jurídico neutro: não trará uma vantagem para uma pessoa determinadaf. Planos do negócio jurídico Plano da existência → Plano da validade → Plano da eficácia Agente → Capacidade Condição Vontade → Liberdade (consciente) Termo Objeto → Licitude, possibilidade ou determinabilidade Encargo Forma → Livre ou com exigência de Adequação Outros elementos Coisa Bem juridicamente relevante Negócio nulo Fala-se de nulidade Plano da existência Negócio anulável (com exceção da simulação) Fala-se ne anulabilidade Plano da validade Plano da eficácia Elementos acidentais do negócio jurídico: elementos que as partes podem escolher colocar em um negócio jurídicos. Se colocados, produzirão efeitos. (não se fazem necessárias suas presenças) Negócios jurídicos domingo, 3 de maio de 2015 21:31 Página 1 de Direito Civil Em questões: "se tal coisa se realizar" Condição: art. 121 C.C. Incerteza, futuridade, voluntariedade Condição suspensiva: aquela que o negócio jurídico só produzirá seus efeitos a partir de seu implemento. (expectativa de direito) Condição resolutiva: suspende os efeitos do negócio jurídico. Em questões: "quando tal coisa se realizar" Inicial: direito já adquirido Prazo Final: dá fim ao direito extinção Termo: evento futuro e certo. Encargo: ônus atrelado a uma liberalidade Em questões: "para que você receba tal bem, isso deverá ser feito de tal maneira" Doar terreno a alguém mediante a construção de determinada edificação (exemplo da doação de um terreno à prefeitura condicionado à construção de um hospital) Vícios do negócio jurídico: defeitos compreendidos pelo PLANO DA VALIDADE Vícios de consentimento Anuláveis Falsa representação da realidade. Contratante engana-se sozinho. Anulável quando observar erro SUBSTANCIAL, ou seja, quando tal erro for de fácil observação por pessoa normal (não influenciada por suas próprias emoções). Art. 139 Erro e Ignorância Artifício malicioso da parte, empregado para influenciar na contratação, de maneira a parte beneficiada poder se beneficiar ou beneficiar a terceiros. Dolo acidental: houve dolo, mas o negócio se realizaria a pesar do ato doloso. Nesse caso não vai anular o negócio jurídico, mas haverá indenização de perdas e danos. Dolo em proveito de terceiro: o terceiro responderá por perdas e danos Dolo Pressão física ou moral feita para obrigar a parte a aceitar um negócio jurídico. Pressão física: INEXISTENTE, por estar também no plano da existência, por não haver a vontade na realização. Pressão moral: ANULÁVEL Não é coação quando: Art.153. exercício regular de direito (cobrança). Mero temor reverencial (medo de desagradar alguém) Coação Página 2 de Direito Civil Quando alguém assume obrigação excessivamente onerosa devido a necessidade de salvar a sua vida ou a de sua família. Essa situação DEVE ser conhecida pela outra parte. Negócio INEXISTENTE, por estar também no plano da existência, por não haver a vontade na realização. Estado de perigo Sob necessidade ou inexperiência, celebrar negócio jurídico com manifestação desproporcional em valor da prestação oposta. Não necessariamente pode ser conhecida pela outra parte. Lesão Nulidade Nulidade absoluta (negócio jurídico nulo) Art. 166 Celebrado por pessoa absolutamente incapaz (art. 104, I) Quando o objeto for ilícito, impossível ou indeterminado É motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito Não revestir a forma prescrita em lei (art. 104, III) For preterida alguma solenidade que a lei considere como essencial para sua validade Ter por objetivo fraudar a lei imperativa (defendem o direito da coletividade) A lei taxativamente declarar nulo ou proibir-lhe a prática sem culminar sanção Características para a nulidade ABSOLUTA por simulação Acordos dos contratantes Desconformidade consciente entre a vontade e a declaração Propósito de enganar terceiros Dá-se quando a declaração enganosa da vontade exprime um negócio jurídico bilateral não havendo intenção de realizar negócio algum. Simulação absoluta Negócio ostensivo, aparente, simulado, que não representa o querer das partes Um dissimulado, escondido, que constitui a relação jurídica verdadeira Simulação relativa Simulação relativa subjetiva Diz respeito às partes Simulação objetiva Diz respeito à natureza do negócio É nulo o negócio jurídico SIMULADO (Art.167, C.C.) (negócio simulado e dissimulado) É nulo o NJ quando Nulidade relativa (anulabilidade) Art. 171 Por incapacidade relativa do agente Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. (súmula 195 STJ) É anulável o negócio jurídico Expressa (manifestação de forma inequívoca a intenção) ou tácita (manifestação de forma indireta da intenção) Art. 172 (RATIFICAÇÃO) Página 3 de Direito Civil Aspectos Nulidade absoluta Nulidade relativa Legitimados Qualquer interessado; pode ser reconhecida de ofício pelo juiz (matérias de ordem pública) Somente a parte a quem aproveite, sendo vedado o conhecimento de ofícioPrazos A qualquer tempo Prazo decadencial que pode ser de 2 ou 4 anos Sanabilidade do vício Vício insanável, mas em alguns casos admite-se a conversão substancial do negócio jurídico Vício sanável pelas partes Sentença natureza jurídica e efeitos Declaratória, com efeitos ex tunc Constitutiva, com efeitos ex nunc Página 4 de Direito Civil
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