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Atps de Pesquisa em Serviço Social

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
Serviço Social 
 
Pesquisa em Serviço Social 
 
 Acadêmicos 
 Maria da Luz Carvalho RA: 7926682728 
 Mariane Araújo da Silva RA: 438314 
 Michelle Caroline Ribeiro RA: 7376656157 
 Roseana Rodrigues da Silva RA: 7924685476 
 Reinaldo G. Cardoso RA: 7981716263 
 
PRODUÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA 
 
 
Tutora Ead: Edilene Xavier Rocha Garcia 
 
Tucuruí/PA 19.09.2015 
 
2 
 
 SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................03 
2. RELEVÂNCIA DA PESQUISA SOCIAL NA ATUALIDADE PARA O CAMPO DO 
SERVIÇO SOCIAL..................................................................................................................04 
3. JUSTIFICATIVA..................................................................................................................06 
4. TIPOS DE PESQUISAS.......................................................................................................06 
5. PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA........................................08 
6. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO POBLEMA........................................................10 
7. GRONOGRAMA DO PROJETO.........................................................................................11 
8. CONCLUSÃO......................................................................................................................14 
9. BIBIOGRAFIA.....................................................................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem o objetivo de ressaltar a importância dos métodos e técnicas em 
pesquisas sociais, para que haja uma intervenção e aplicação eficiente nas demandas 
propostas, de acordo com as necessidades apresentadas pela problemática, e que 
substancialmente se faz necessária a pesquisa social, e para conclusão de tais intervenções são 
necessários os vários métodos utilizados. A pesquisa pura busca visar o processo da ciência. 
Seu desenvolvimento tende a ser bastante formalizada e objetiva a generalização, com vistas 
na construção de teorias e leis. 
A pesquisa aplicada, por sua vez, apresenta muitos pontos de contato com a pesquisa 
pura. Sua preocupação está menos voltada para o desenvolvimento de teorias de valor 
universal que a aplicação imediata numa realidade circunstancial. De modo geral é este o tipo 
de pesquisa a que mais se dedicam os psicólogos, sociólogos, assistentes sociais e outros 
pesquisadores sociais. A relação do Serviço Social com a pesquisa surge em função de um 
processo histórico de amadurecimento intelectual e de ampliação das demandas sociais, o qual 
vai revelando uma profissão capaz de gestar conhecimentos que lhe acrescentam subsídios 
teórico-metodológicos, coerentes com sua natureza e com as exigências societárias. 
Entretanto, é no contexto acadêmico que a pesquisa se revela como potencialidade para o 
Serviço Social, e é neste contexto que se enfrenta o desafio de construir articulações 
orgânicas, entre a produção de conhecimento e a prática profissional. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. RELEVÂNCIA DA PESQUISA NA ATUALIDADE PARA O CAMPO DO 
SERVIÇO SOCIAL. 
 
 A pesquisa social se mostra de suma importância diante áreas, sendo assim o campo 
de serviço social não poderia ficar de fora desse contexto importante no estudo dos aspectos 
sociais da população englobada na sociedade contemporânea. Com isso, o profissional de 
Serviço Social tem que possuir um conhecimento da área que irá trabalhar, tendo que realizar 
o levantamento de dados que possa atrelar a um trabalho coeso, objetivamente construir metas 
para sanar a problemática que possui índices relevantes na população focada. 
Com isso, o Assistente Social no âmbito do seu trabalho deve assumir uma postura de 
busca de informações constante, visando estar sempre atualizado com assuntos precisos e 
procurando estar focado na atualidade, e um subsídio forte é a pesquisa social que mostrará 
dados estratégicos que ajudará fortalecer seus conhecimentos para buscar meios que possa 
ajudá-lo na luta contra a desigualdade social, combate à fome e a miséria entre outros fatores 
que fazem parte da alçada do seu trabalho. De fato, que para construir um país igualitário é 
preciso conhecer sua população, identificar quais as necessidades reais das pessoas que vivem 
naquele território, compreender os problemas e traçar metas para sanar a situação 
problemática, objetivando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 
Isso será facilitado através de um auxílio de uma pesquisa social, pois a mesma é um 
processo que, utiliza a metodologia científica, permite a obtenção de novos conhecimentos no 
campo da realidade social. Com isso, entende-se por evasão escolar, a situação do aluno que 
abandonou ou reprovou e não renovou a matrícula para continuar seus estudos. 
 A relevância social de uma pesquisa está na sua capacidade de apreender a realidade e 
de servir de referência para os profissionais da categoria e de outras áreas de conhecimento, 
sendo assim, alimentadora de práticas profissionais. É uma cadeia de sustentação que deve 
assentar-se nas demandas e nos impasses vivenciados no contexto do exercício da profissão, 
considerando as determinações sociais, econômicas, políticas e culturais que expressam a 
realidade contemporânea e o projeto ético-político profissional. Na conjuntura deste universo, 
comprometido com a democracia e justiça social, materializado no Código de Ética de 1993 e 
no processo de Revisão Curricular, que fundamenta a formação profissional e pelas 
Organizações representativas – Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Conselho 
5 
 
Regional de Serviço Social (CRESS) e Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em 
Serviço Social (ABEPSS), têm-se mobilizado e se feito presente a garantia dos direitos sociais 
no campo das políticas públicas, bem como têm mantido importante interlocução com os 
movimentos sociais da sociedade civil. 
A dinamicidade se constitui na medida em que a profissão alcança maturidade 
intelectual, evidenciada pela sua produção teórica e capacidade de diálogo crítico, com 
diferentes áreas de conhecimento das ciências sociais e humanas. Há uma lacuna nas 
produções sobre a pesquisa em Serviço Social, que é justamente a questão da centralidade do 
sujeito e sua preservação no processo metodológico de investigação do real e conseqüente 
produção de conhecimento profissional. 
Neste caso, estamos nos referindo ao sujeito de mandatário da prática profissional, 
beneficiário/usuário das políticas públicas, que como cidadão deve ser considerado 
protagonista de sua própria história e não dado ou fonte de informação. Preocupar-se com o 
sujeito implica em não perder de vista o contexto sócio-histórico em que se insere e em que se 
dão as relações entre o profissional assistente social e o cidadão. 
A preocupação com o reconhecimento do sujeito-cidadão está presente no projeto ético-
político da profissão e necessita ganhar maior relevância, tanto no âmbito da prática 
profissional em organizações sociais, como no desenvolvimento de pesquisas científicas. A 
pesquisa deve não só compreender as questões estruturais, mas também a perspectiva de 
totalidade do processo de reprodução material e espiritual daexistência do ser social. Por isso, 
as diferentes formas de como o sujeito se relacionam com a realidade social não podem passar 
despercebidas nas pesquisas da área. 
O grande desafio para o pesquisador assistente social, que se preocupa com a 
centralidade do sujeito 'enquanto condição ontológica e não como estratégia metodológica de 
pesquisa', é possibilitar através da pesquisa maior visibilidade ao sujeito, à sua experiência e 
ao seu conhecimento, cuja natureza, se desvendada, poderá permitir desenvolver práticas cada 
vez mais comprometidas ética e politicamente com a realidade, buscando no coletivo e na 
troca de saberes alternativas de superação das condições de privação e exclusão social. 
 
6 
 
3. JUSTIFICATIVA 
O papel do assistente social não e apenas ajudar as pessoas nem ter uma postura 
meramente assistencial o papel do assistente social, vem se desenvolvendo com as origens, 
buscando atender as demandas imediatas da população com auxílio do poder público, 
embasada no conservadorismo, ainda presente na sua atuação profissional, aprimorando ainda 
mais os conceitos teóricos, a linguagem e a pesquisa, como também na prática diária de 
trabalho. 
 Somente colocando a teoria em prática é que os assistentes sociais podem capacitar um 
profissional capaz de atuar com eficiência e eficácia em seu ambiente de trabalho. 
Através do reconhecimento dos determinantes estruturais e das dificuldades da realidade 
social, dos limites e das possibilidades do seu trabalho, deve atuar contra os problemas das 
injustiças, que afetam os desamparados socialmente. 
 
4. TIPOS DE PESQUISA 
Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida 
e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência. São quatro 
tipos diferentes de pesquisa: 
Pesquisa Bibliográfica - Levanta o conhecimento disponível na área, identificando as 
teorias produzidas, analisando-as e avaliando sua contribuição fundamental a todos os demais 
tipos de investigação, além de propiciar embasamento teórico e metodológico. 
Pesquisa Experimental - 0 pesquisador analisa o problema, constrói suas hipóteses e 
trabalha manipulando os possíveis fatores, as variáveis, que se referem ao fenômeno 
observado, para avaliar como se dão suas relações preditas pelas hipóteses, podendo o 
pesquisador controlar e avaliar os resultados dessas relações [...] (KÖCHE, 1997). Esse tipo 
de pesquisa é usado preferencialmente nas Ciências. 
Pesquisa Descritiva - Ao contrário da pesquisa experimental, nela não há manipulação 
de variáveis, nem a busca da relação causal, trabalha-se a partir de dados presentes na 
realidade, tal como se apresentam. Nesse estudo não são mudadas informações ou práticas 
7 
 
existentes na realidade, os dados são coletados sem alterações para que sejam organizados e 
analisados, obtendo-se a confirmação ou não das hipóteses levantadas. É um dos tipos de 
pesquisa mais utilizado nas Ciências Sociais. 
Pesquisa Exploratória - ao contrário das demais, é realizada quando não existe um 
sistema de teorias e conhecimentos já desenvolvidos. Nela não se trabalha com a relação ou 
manipulação de variáveis, mas com o levantamento da presença das variáveis e da sua 
caracterização quantitativa ou qualitativa. 
 Método Científico: Conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se 
atingir o conhecimento. 
• Métodos de abordagem 
Dedutivo (silogismo), Indutivo, hipotético-dedutivo, dialético, fenomenológico. 
 
Hipotético dedutivo: problema observado, hipóteses, experimentação para verificar hipóteses 
ou falseá-las, corroboração: hipótese válida. Muito usado nas ciências naturais, porém, nas 
ciências sociais nem sempre podem ser deduzidas conseqüências observadas das hipóteses. 
Dialético: arte do diálogo – interpreta a realidade, onde os fatos sociais não podem ser 
entendidos quando considerados isolados de suas influências políticas, econômicas, culturais, 
etc. Base da filosofia. 
Dedutivos 
 Se todas as premissas são 
verdadeiras, a conclusão deve ser 
verdadeira. 
 Toda a informação ao conteúdo 
factual da conclusão já estava, pelo 
menos implicitamente, nas 
premissas. 
Indutivos 
 Se todas as premissas são 
verdadeiras, a conclusão é 
provavelmente verdadeira, nas não 
necessariamente verdadeiras. 
 A conclusão insere informação que 
não estava, nem implicitamente, 
nas premissas. 
8 
 
Fenomenológico: só se preocupa com o dado, o fenômeno, aquilo que é visto diante da 
consciência, não importa se é uma realidade ou aparência. Consiste em mostrar o dado e 
esclarecê-lo, sem considerar sua história. 
o Técnica Estatística: baseada em princípios matemáticos. Trabalha com níveis de 
confiança de que os dados correspondem aos fatos, com uma probabilidade de erro 
estabelecida (normalmente 1 ou 5 %). 
Técnica Clinica: usada por psicólogos e psiquiatras em seu trabalho clinico com os 
pacientes. 
 Técnica Monográfica: visa estudar um assunto a fundo, com diferentes focos de 
analise. 
 
5. PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: 
A violência doméstica não é um fenômeno novo, embora se revista, atualmente, de 
novas dimensões e características. Foi a partir da década de 60, com os movimentos 
feministas, que a violência contra as Mulheres tornaram-se um tema visível e merecedor de 
atenção por parte da opinião pública e das instâncias políticas. Procurou-se, desde essa altura, 
desconstruir a “naturalização” associada à violência no seio da esfera privada, que com maior 
freqüência se dirige às mulheres. No entanto, só a partir de 1970 surgem, nos EUA, os 
primeiros estudos nacionais que permitem avaliara verdadeira amplitude e intensidade do 
fenômeno, dando-lhe uma visibilidade, que até então permanecia oculta. Se a violência 
doméstica é hoje considerada como um crime público, isso advém da maior visibilidade social 
que foi conquistando ao longo dos tempos, a par da crescente intolerância face a estas 
situações, cada vez mais percebida como uma condição de não cidadania, como uma inflação 
aos direitos humanos. Desta indução não pode ser dissociada a importância que a redefinição 
do papel social da mulher teve durante as últimas décadas; a construção de uma nova 
consciência social e de cidadania, bem como a afirmação dos direitos humanos. No entanto, e 
se, por um lado, o tema da violência doméstica tem ganho, como vimos, uma maior 
visibilidade e importância no quadro social e político, a verdade é que ainda persistem 
diversos fatores que perpetuam a banalização ou normalização dessa mesma violência. 
Por um lado, a violência tende a não ser reconhecida pelas próprias vítimas, sobretudo 
mulheres, que, em alguns casos, se assumem como culpadas e merecedoras da agressão, 
9 
 
apresentando algumas dificuldades de ruptura, quer por razões econômicas, quer por 
fragilidades psicológicas que decorrem da própria situação e que as fazem carregar o silêncio, 
a vergonha e o medo. 
Por outro lado, persistem, nas nossas sociedades, crenças e mitos que, não só mantêm a 
naturalização da violência, como a encerram numa esfera privada onde o domínio público não 
tem competência para intervir, minimizando os seus impactos. 
Embora cada vez menos, ainda se continua ouvir dizer, “entre marido e mulher, ninguém mete 
a colher”; “uma bofetada não magoa ninguém”; “para terem levado é porque fizeram alguma 
coisa”; “ele estava de cabeça perdida”. Essas afirmações reforçam o caráter privado da 
violência, legitimando-a entre quatro paredes, tendem a negar ou a normalizar o fenômeno, a 
responsabilizar e a banalizar a experiência da vítima ou a desculpar o agressor. Estas 
afirmações, apoiadaspor uma determinada concepção de família e das relações entre sexos, 
tornam-se tanto mais graves quando conduzem a posturas de não denúncia e, 
consequentemente, de não intervenção. A aceitabilidade da violência no espaço doméstico é, 
deste modo, entendida como fazendo parte do contexto social global, onde se tende a tolerar a 
subordinação da mulher e a utilização da violência como consequência de frustração e 
conflito. estudos, para além de terem dado um contributo precioso para o processo de 
conhecimento teórico e empírico sobre o fenômeno da violência doméstica, servem 
,igualmente, para ilustrar que quando se fala em violência doméstica, referimo-nos, sobretudo, 
a uma realidade, essencialmente, feminina. Na literatura pode-se facilmente verificar que a 
violência contra as mulheres é um fenômeno mundial que perpassa todas as culturas, etnias, 
políticas econômicas e regimes políticos. Na antiguidade o trabalho considerado indigno era 
reservado às mulheres e aos escravos, superamos esta etapa, mas estas construções sociais da 
concepção e valorização do trabalho permanece ainda hoje: gênero e raça constituem 
diferenças no espaço e na remuneração do trabalho. Diferenças que estão relacionadas 
diretamente com o em equilíbrio das mulheres. Esta luta por paridade não existe para 
ocuparmos cargos de poder por uma questão de status, e sim por estarmos convencidas que 
somente através deste poder conseguiremos avançar nossa pauta laboral: Igualdade de 
oportunidade; 
• Igualdade salarial; 
• Creche para os/as filhos/as dos/as trabalhadores/as até 7anos; 
10 
 
• Licença maternidade de, no mínimo, seis meses para o bemestar da criança; 
• Licença Parental também para o bem estar das crianças; • Ratificação da convenção que 
trata das Responsabilidades compartilhadas; 
• Garantia de acompanhamento médico aos familiares (filhos/as, companheiros/as); 
• Garantia de inclusão de exames preventivos de câncer de mama, útero e próstata nos exames 
periódicos, ou seja, durante a jornada de trabalho; 
• Acesso à qualificação profissional; Entre outras reivindicações. 
Avançar nas conquistas dos direitos das Mulheres é avançar na construção de uma sociedade 
socialmente justa e solidária, e o caminho se fará através da delegação de cargos às Mulheres 
no movimento sindical, por meio da participação das Direções encargos de poder, nas mesas 
de negociação, na Direção de assembleias, nos comandos de greves, entre outras ações. Nós 
mulheres estamos protegidas pela Lei Maria da Penha. 
6. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
A violência contra a mulher ainda é problema vivenciado no dia-a-dia da nossa 
sociedade. No entanto, não podemos desprezar a contribuição trazida no seio da convivência 
familiar, a conscientização crescente da mulher quanto aos seus direitos com a entrada em 
vigor da lei Maria da penha no Brasil. Houve, sem sobra de dúvida, um impacto na questão da 
violência doméstica, hoje emerge da mídia por todos os cantos dos países notícias acerca de 
um relacionamento, onde a mulher tem buscado fazer valer seus direitos. Frente a tanta 
desigualdade nas relações conjugais fez-se necessário a implementação de uma lei que 
pudesse coibir e punir esse tipo de violência, promulgada em 2006 a lei nº 11.340, conhecida 
por ‘’ Lei Maria da Penha’’, tem por objetivo equilibrar as relações de gênero, coibindo e 
punindo a violência doméstica e familiar contra mulher. Um dos dispositivos da lei prevê a 
interação de diversos órgãos públicos ou não, para pesquisa, levantamento de dados e 
divulgação da mesma, como mecanismo de combate e prevenção à violência doméstica e 
familiar contra mulher. 
 
11 
 
7. CRONOGRAMA DO PROJETO 
TÓPICO FINALIDADE/ ATUAÇÃO 
 
 
 
PROJETO VÍTIMAS 
DE VIOLÊNCIA 
DOMÉSTICA 
A violência contra a mulher é ainda um dado preocupante na 
sociedade brasileira, milhões de mulheres brasileiras já 
foram vítimas de algum tipo de violência, e também houve 
crescimento, nos últimos anos, de homicídios contra elas. 
Essa triste realidade está sendo combatida por políticas 
públicas específicas e a criação de órgãos públicos como, no 
governo federal, a Secretaria de Políticas para as Mulheres 
da Presidência da República (SPM-PR), estabelecida em 
2003 com status de ministério. 
 
 
FINALIDADE DO 
PROJETO 
O projeto tem como objetivo oferecer atendimento 
psicológico, informativo, orientações e medidas que vem por 
si aprimorar o acesso ao atendimento gratuito a mulheres 
vítimas que sofrem de violência, seja física, psicológica, 
sexual ou qualquer forma que cause dane ou ameace a 
integridade feminina. Busca suprir ou complementar a 
assistência necessária que as vítimas de violência precisam e 
não recebem. 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
A violência contra a mulher, especialmente a chamada 
violência doméstica, em suas várias formas, vem assumindo 
proporções alarmantes em nossa sociedade independem de 
classe Econômica. Os mecanismos legais como a Lei Maria 
da Penha, têm contribuído para o enfretamento de parte dos 
abusos violentos, mas a grande maioria das mulheres que 
sofrem violência; 
 
 
 METODOLOGIA 
De caráter exploratório, o estudo realizado teve como 
metodologia o levantamento de dados quantitativos e 
posterior reflexão sobre os mesmos através da leitura de 
livros, artigos e textos relacionados ao tema da violência 
contra a mulher. 
 
 
INDICADORES DE 
META DE PROJETO 
Coleta de dados/casos de violência doméstica 
Atender 100% das mulheres interessadas em participar do 
atendimento conforme indicação da equipe técnica de 
Assistência Social; 
Acesso à justiça 
 
 
 
 
 
OBJETIVO GERAL 
Como já enunciado, o objetivo geral dessa pesquisa é 
contribuir para a ampliação e o aperfeiçoamento do acesso à 
justiça pelas mulheres em situação de violência doméstica e 
familiar e risco social e a boa implementação da Lei Maria 
da Penha. Entre os objetivos específicos destacam-se: a) 
Identificar os fatores que favorecem e ou que limitam o 
acesso à justiça para mulheres em situação de violência 
doméstica e familiar e risco social; b) Identificar e avaliar 
por meio de estudos de casos as boas práticas e os 
obstáculos, oferecendo um quadro comparativo entre as 
diversas regiões do Brasil; c) Elaborar recomendações para o 
aprimoramento e ampliação do acesso das mulheres à justiça. 
12 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
ESPECÍFICOS 
Identificar os fatores que favorecem e ou que limitam o 
acesso à justiça para mulheres em situação de violência 
doméstica e familiar e risco social; 
b) Identificar e avaliar por meio de estudos de casos as boas 
práticas e os obstáculos; 
c) Elaborar recomendações para o aprimoramento e 
ampliação do acesso das mulheres à justiça; 
 
 
 
RESULTADOS 
ESPERADOS 
 Trazer informações acerca do comportamento da mulher 
no âmbito familiar anterior e posa Lei Maria da Penha. 
 Demonstra a reação da mulher vítima de violência, já sob a 
influência deste novo dispositivo legal que a ampara. 
 Deste comparativo, demonstrar a possível conscientização 
e evolução da mulher no relacionamento familiar. 
 Informar os dados da Violência contra a Mulher e Acesso 
à Justiça: análise comparativa sobre os avanços e 
obstáculos na aplicação da Lei Maria da Penha. 
 
 
PÚBLICO ALVO 
 Todo aquele que por sua vez se sentir ameaçado em sua 
integridade física, moral ou psicológica. 
 
 
 
 
DISCUSSÃO 
 A violência contra as mulheres é um fenômeno que tem 
suas raízes nas desigualdades de gênero, traduzidas em 
relações assimétricas de poder e, ainda, que esse poder seja 
relacional,a realidade tem revelado que ele muito 
dificilmente beneficia as mulheres, que são alvo 
majoritariamente preferencial da violência de gênero. 
 
 
 
 
 
SELEÇÃO DOS 
SETORES E 
PROFISSIONAIS 
QUE PODERERAM 
ACOLHER AS 
VÍTIMAS 
 O Assistente Social acolherá as demandas próprias dos 
serviço social, como realizar o registro da ocorrência e 
coletar os dados da queixa sobre a violência sofrida; dar 
prosseguimento ao atendimento, oferecer orientações sobre 
os direitos civis e sociais, informar sobre recursos da 
comunidade, encaminhar à rede de apoio, realizar visitas 
domiciliares e buscar sempre estar ativo em outras ações 
pertinentes. 
 Psicologia: Atendimento individual (terapêutico), grupal 
(psico-educativos), oferecendo assim o estimulo e 
fortalecimento da auto-estima da mulher. O psicólogo 
participará também dos grupos operativos, educativos e 
informativos, com o Serviço Social. Oficinas de arterapia 
13 
 
(apoio terapêutico, nas situações mais agudas agravadas 
pela violência, como processos depressivos, angústia, 
medos, insegurança, entre outros). Atendimento familiar. 
 Educação: oficinas e ações educativas, como elaboração e 
execução de projetos para oficinas sugeridas pelas 
mulheres e oficinas de arterapia com participação de 
equipe multiprofissional. 
 Jurídico: Orientação e aconselhamento jurídico quanto a 
violação dos direitos sociais e civis . 
 Coordenação: Participar na elaboração dos projetos e 
diagnóstico social da demanda atendida, alimentar o 
sistema de informações, O Setor administrativo será 
responsável pela elaboração de ofícios, relatórios diversos, 
fazer controle de arquivos, estoque e material, manutenção 
do imóvel, entre outras 
 
 
COLETA DE DADOS  Dados pessoais da vítima e do agressor, endereço, idade, 
etc; 
7. CUSTO DE 
PROJETO 
 Não há custo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 Com base nos dados coletados foi possível identificar as 
características predominantes das mulheres vítimas de 
violência quanto à faixa etária, escolaridade e número de 
filhos que permitirão o redirecionamento das ações a serem 
desenvolvidas Contudo, destaca-se que a falta de registro 
dos dados elencados no levantamento, resulta na falta de 
informações que são significativas para a sistematização 
quantitativa e qualitativa sobre a realidade da violência 
doméstica e familiar contra a mulher na realidade local. 
Vale lembrar que a falta de registro dos dados, inicia no 
momento da realização do boletim de ocorrência, que por 
inúmeras razões o servidor deixa de preencher 
corretamente o boletim com todas as informações 
necessárias, as quais também não são completadas na 
abertura do processo. 
 
 
 
 
14 
 
8. CONCLUSÃO 
Violência Doméstica é entendida como qualquer ação ou omissão baseada no gênero 
que cause à mulher morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou 
patrimonial no âmbito da unidade doméstica, compreendida como espaço permanente de 
pessoas, com ou sem vínculo familiar, no âmbito da família, entendida como a comunidade 
formada por indivíduos que são ou se considerem aparentados, unidos por laços naturais, 
afinidade ou por vontade expressa ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor 
conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação (Lei 
11.340/2006). 
A violência doméstica e familiar constitui um preocupante problema bastante freqüente no 
Brasil e, como artifício de suma importância no combate a esse problema, desponta a Lei 
Maria da Penha. Para o efetivo enfrentamento dessa violência, são fundamentais a discussão 
acadêmica e o debate público acerca da questão. Além de propagar valores éticos de respeito 
à dignidade da pessoa humana e à igualdade entre os sexos, buscando, assim, a consolidação 
da democracia, nas relações de gênero, é necessário difundir, por toda a sociedade, o 
conhecimento sobre a Lei nº 11.340 e os mecanismos de proteção dos direitos humanos da 
mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
9. BIBLIOGRAFIA 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12364 
ACESSO: 12.09.2015 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ct/pdf/dinalva.pdf ACESSO: 12.09.2015 
http://www.cesis.org/admin/modulo_news/ficheiros_noticias/201303061101481estudoprincip
ais_percepcoes_dos_jovens_do_concelho_de_matosinhos_sobre_violencia_domestica.pdf 
ACESSO: 12.09.2015 
http://www.mp.ac.gov.br/wp-content/files/projeto_de_pesquisa_final2153.pdf ACESSO: 
12.09.2015 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12364 
ACESSO: 12.09.2015 
http://www.mp.ac.gov.br/wp-content/files/projeto_de_pesquisa_final2153.pdf ACESSO: 
12.09.2015 
www.fag.edu.br/professores/.../Modelo_de_Projeto_de_Pesquisa.doc ACESSO: 12.09.2015 
Livro - Métodos e Técnicas de Pesquisa Social - Antônio Carlos Gil – Pag.26 a 35 Métodos 
das Ciências Sociais 
Livro - Métodos e Técnicas de Pesquisa Social - Antônio Carlos Gil – Pag. 42 a 47 Pesquisa 
Social

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