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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
Serviço Social 
 
Tratamento da Informação e Indicadores Sociais 
 
 Acadêmicos 
 Maria da Luz Carvalho RA: 7926682728 
 Mariane Araújo da Silva RA: 438314 
 Michelle Caroline Ribeiro RA: 7376656157 
 Roseana Rodrigues da Silva RA: 7924685476 
 Reinaldo G. Cardoso RA: 7981716263 
 
Relatório Científico 
 
Tutora Ead: Maria Clodilde Bastos 
Tucuruí/PA 19.09.2015 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................3 
2. ETAPA 1 .......................................................................................................................4 
2.1.Síntese as principais definições de Política Pública ..................................................4 
2.2. Estudo de casos............................................................................................................4 
2.3. Texto sobre a importância das Políticas Públicas.....................................................7 
3. ETAPA 2........................................................................................................................8 
3.1.Quadro-síntese com os Indicadores Sociais................................................................8 
3.2. A relação entre Indicadores Sociais e Políticas Públicas..........................................9 
4. ETAPA 3......................................................................................................................10 
4.1.Indicador Social estudado: Apresentação.................................................................10 
4.2. Indicador Social estudado: Informação...................................................................11 
5. ETAPA 4......................................................................................................................11 
5.1. Política Pública formulada........................................................................................12 
5.2. Texto sobre a atuação do profissional em Serviço Social.......................................12 
5.3.Considerações Finais...................................................................................................14 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................15 
 
 
 
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1. Introdução 
Esta ATPS possui finalidade de apresentar as definições, importância e os aspectos 
positivos e negativos das Políticas Públicas. Outro fator primordial é a pesquisa de diferentes 
indicadores sociais utilizados no Brasil e no mundo, tais como IDH, Índice de Gini, Ethos de 
Responsabilidade Social, Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil e Indicadores de 
Educação no Brasil, mostrando a relação entre os indicadores sociais e as políticas públicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Parte 1 
2.1 Quadro-Síntese sobre as principais definições de Políticas Públicas 
 
 
Políticas Distributivas 
Possuem objetivos pontuais relacionados ao oferecimento de 
serviços do estado e equipamentos. Esse caso é financiado pela 
sociedade por meio de um orçamento público que beneficia 
grupos pequenos ou indivíduos de distintas camadas sociais. Esse 
tipo de política possui pouca oposição na sociedade, mas não é 
dada universalmente a todos. 
 
 
Políticas 
Redistributivas 
Esse tipo de política pública visa redistribuir a renda em forma de 
financiamento em serviços e equipamentos e na forma de 
recursos. Nesse caso, as camadas mais altas da sociedade são as 
responsáveis por financiar as pessoas rendas menores, os 
chamados beneficiários. 
 
 
Políticas Públicas 
Regulatórias 
 
As políticas regulatórias são criadas para avaliar alguns setores no 
intuito de criar normas ou programar serviços e equipamentos. É 
essa política a responsável pela normatização das políticas 
distributivas e redistributivas, ou seja, está mais relacionada à 
legislação. Esses casos atingem pequenos grupos da sociedade é 
não exatamente um grande grupo social. 
2.2 Estudos de caso. 
Apesar dos avanços jurídicos e políticos, ainda não foi possível assegurar, na vida de 
todas as crianças e adolescentes, os direitos conquistados na lei. A realidade infanto-juvenil 
no Brasil até agora é permeada pelos preconceitos, pela violência, pela exploração, pela 
exclusão social e pela ausência de oportunidade e expectativas. Segundo o censo de 2000, dos 
160 milhões de habitantes no Brasil, 61 milhões são crianças e adolescentes de 0 a 17 anos. 
23% ou 57 milhões de brasileiros vivem em estado de pobreza – possui renda familiar per 
capita por mês inferior a ½ salário mínimo; 15% são extremamente pobres – vivem com 
menos de um dólar por dia. Os direitos de 23% de crianças e adolescentes no Brasil (14 
milhões) são totalmente negados. São crianças e adolescentes pertencentes a nove milhões de 
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famílias que sobrevivem com renda mensal per capita inferior a ¼ de salário mínimo. 
Prosseguindo com os dados, há um milhão de crianças de sete a 14 anos fora da escola; 1,9 
milhões de jovens analfabetos; 2,9 milhões de crianças entre cinco a 14 anos trabalhando, das 
quais 220 mil como empregadas domésticas e 45.000 nos lixões. Os índices de mortalidade 
infantil, apesar da redução gradual, ainda são altos: a média nacional é de 29,6 mortes por mil 
crianças sendo que no nordeste este índice atinge 44,2 mortes por mil. Em relação à 
desnutrição infantil, há estados em que a taxa chega a 17%, caso de Alagoas. Muitas crianças 
ainda morrem por falta de alimento em quantidade ou qualidade adequada. 
Na educação, se por um lado houve uma significativa melhora na taxa de matrícula, chegando 
a 97% das crianças de sete a 14 anos matriculadas na escola, por outro a qualidade não 
acompanhou o índice. O sistema de Avaliação do Ensino Fundamental, do MEC, apontava em 
2001 que apenas 10,29% dos concluintes do ensino fundamental demonstravam habilidades 
de leitura satisfatória. As desigualdades regionais também são profundas. No norte e nordeste, 
por exemplo, o fracasso escolar em matemática é quase absoluto: 0,63% e 1,36% 
respectivamente alcançam nível compatível com o esperado. Na educação infantil, encontra-
se a situação de maior violação em relação ao direito à educação. Apenas 9,43 de crianças de 
zero a três anos têm assegurado o acesso às creches. A realidade demonstra relação perversa 
entre pobreza, exclusão escolar e trabalho-infantil. Apesar dos avanços, em 2003, as 
estatísticas indicavam que 2,7 milhões das crianças e adolescentes no País ainda estavam 
trabalhando. Um quadro que resume a situação de crianças e adolescentes, considerando os 
aspectos da diversidade de gênero, raça-etnia, deficiência e regionalidade, apresentado 
durante o VI Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, aponta grande 
desafio para os conselhos atuarem na mudança da situação desta população, conforme segue: 
a) Pobreza 
• 45% do total de crianças e de adolescentes (até 17 anos) são pobres (1/2 salário mínimo per 
capta). 
• Entre as crianças/adolescentes indígenas – a pobreza é de 71%. 
• Entre as crianças/adolescentes negros – a pobreza é de 58%. 
• Já entre os brancos (33%) e os asiáticos (24%). 
• 74% das crianças e adolescentes que moram na área rural são pobres. 
• Na área urbana, o percentual é de 36%. 
•77,9% das crianças e adolescentes vivem em áreas urbanas. 
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• 22,1% em áreas rurais. 
• A pobreza atinge mais às crianças e aos adolescentes com deficiência (50,2%) do que aos 
sem deficiência (44,7%). 
• Entre os com deficiência, os mais pobres são aqueles com deficiência auditiva (55%) e os 
com deficiência motora (53,7%). 
b) Mortalidade Infantil no Brasil 
• A taxa era 48,36 por mil nascidos vivos (1990) e passou para 29,7 (2000): Não reflete a 
realidade “regional”, gênero, etnia e raça. 
c) Educação 
• 7 – 14 anos, acesso quase que universalizado. 
• 4 – 6 anos, 68,4% com acesso. 
• 0 – 3 anos, 11,7%, com acesso. 
d) Saúde 
• Adolescentes representam um quinto do número de gestantes. A cada ano aumenta o número 
de garotas de 15 a 19 anos grávidas. De 1980 a 2004, o índice aumentou 10 pontos 
percentuais. 
e) Trabalho Infantil 
• Em 1995, eram 13,74% (5.147.964) de crianças e adolescentes (5 – 15 anos) que 
trabalhavam no Brasil. 
• Este percentual baixou para 7,46% em 2003. Contudo, ainda representa 2.703.301 crianças e 
adolescentes trabalhando. 
f) Conselhos criados no Brasil 
• 4.561 Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. 
• 4.260 Conselhos Tutelares. 
g) Adolescentes Privados de Liberdade. 
• Aproximadamente 40 mil adolescentes cumprem medida de privação de liberdade no Brasil. 
• 90% são do sexo masculino. 
• Mais de 60% de cor negra. 
• 51% deles não freqüentavam a escola. 
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• 81% viviam com a família quando praticaram o ato infracional. 
• 71% dos ambientes físicos das unidades de internação foram avaliados como inadequados. 
h) Abrigos 
• 589 abrigos recebem recursos do Governo Federal. 
• 68,3% dos abrigos são não–governamentais. 
• 86,7% das crianças e adolescentes abrigados possuem famílias, sendo que 
• 58,2% deles mantêm os vínculos. 
• 52% são abrigados por motivos relacionados à pobreza. 
• 32,9% ficam abrigados entre dois e cinco anos. 
i) Exploração e Violência Sexual 
• 937 municípios com casos comprovados. 
Os dados demonstram o enorme desafio que temos nos dias atuais para alterar a 
realidade. Para isso, é fundamental que os governos e os conselhos, em aliança com as 
organizações de promoção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, reafirmem a 
sua responsabilidade de criar as condições para que se rompa o ciclo de violência produzido 
contra as crianças e adolescentes brasileiros, e, que, em seu lugar, prospere um Brasil que 
respeite e garanta os direitos desta população. Praticando: Conhecer a realidade dos 
segmentos de atuação prioritária dos conselhos é fundamental, pois ajudará na deliberação de 
políticas e na definição de ações prioritárias para a garantia de direitos e combate às 
violações. É uma tarefa de todos os conselhos nos níveis nacional, distrital, estaduais e 
municipais. 
2.3 Texto sobre a importância das Políticas Públicas. 
Política Pública é considerada todo tipo de ação que tem efeito social, desenvolvida pelo 
Estado direta ou indiretamente, com a participação de setores públicos ou privados, visando 
assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado segmento 
social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos 
assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da 
sociedade ou pelos poderes públicos. Políticas públicas são também as respostas organizadas 
pela sociedade, através do seu sistema político, com o intuito de atender às necessidades 
sociais da população, como assistência social, habitação, educação, saúde entre outras. Os 
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objetivos das políticas públicas visam responder a demandas, especialmente dos setores 
marginalizados da sociedade considerados vulneráveis, essas demandas são interpretadas 
pelos que ocupam o poder, mas influenciados por uma agenda que se cria na sociedade civil 
através da pressão e mobilização social, visando ampliar e efetivar direitos de cidadania, 
criando alternativas de desemprego e renda como forma compensatória dos ajustes criados 
por outras políticas de cunho mais estratégicos. A política pública tem como finalidade 
satisfazer as necessidades sociais e atender as demandas socialmente expressas, pois interesse 
público é pressuposto da legitimidade de toda política pública. 
3. Etapa 2 
3.1 Quadro-síntese com os Indicadores Sociais 
Tipo de Indicador O que indica? Principais 
Características 
Definição 
IDH (Índice de 
Desenvolvimento 
Humano) 
Apresenta uma 
realidade social 
quase que perfeita. 
Elevada renda per 
capita, expectativa de 
vida de 90 anos e 
assim por diante. 
Medir o grau 
econômico e, de 
pessoas estão 
vivendo nos países. 
 
Índice de Gini 
Pode ser usado para 
qualquer distribuição 
embora seja 
comumente utilizado 
para medir a 
desigualdade 
de distribuição de 
renda. 
 Usado para medir a 
desigualdade de 
distribuição de renda 
entre os países. 
É um cálculo usado 
para medir a 
desigualdade social; 
 
 
Indicadores Ethos 
de responsabilidade 
Social 
Avaliar o quanto a 
sustentabilidade e a 
responsabilidade 
social têm sido 
incorporadas nos 
negócios 
Medidas de 
desempenho em 
sustentabilidade e 
responsabilidade 
social, 
São uma ferramenta 
de gestão, de uso 
gratuito, que visa 
apoiar as empresas 
na incorporação da 
sustentabilidade e da 
responsabilidade 
9 
 
social empresarial 
(SER) 
 
Indicadores Básicos 
para saúde no 
Brasil 
Facilitar a 
quantificação e a 
avaliação das 
informações 
produzidas com tal 
finalidade 
 
 
Monitoramento de 
objetivos e metas em 
saúde 
Informação relevante 
sobre determinados 
atributos e dimensões 
do estado de saúde, 
bem como do 
desempenho do 
sistema de saúde. 
 
 
Indicadores de 
Educação no Brasil 
Ajustamento e a 
adaptação dos 
indivíduos e das 
escolas às exigências 
do sistema social; 
Defini uma qualidade 
mínima para as 
escolas 
Avalia o sistema 
educacional no Brasil 
tem sido realizada 
para definir uma 
qualidade mínima 
para as escolas 
3.2 Textos sobre a relação entre os Indicadores Sociais e Políticas Públicas 
Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social 
substantivo, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, 
de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas) 
(Carley 1985). É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre 
um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma. Os 
indicadores sociais se prestam a subsidiar as atividades de planejamento público e formulação 
de políticas sociais nas diferentes esferas de governo, possibilitam o monitoramento das 
condições de vida e bem-estar da população por parte do poder público e sociedade civil e 
permitem aprofundamento da investigação acadêmica sobre a mudança social e sobre os 
determinantes dos diferentes fenômenos sociais. Essa assertiva (Indicador social apenas 
indica...) parece tão óbvia que alguém poderia argumentar sua pertinência neste texto. Ocorre, 
contudo, que vêm se verificando uma tendência crescente de identificação do conceito 
indicado com a medida supostamente criada para “operacionalizá-lo”. Esse é o risco, por 
exemplo, de conceitos como Desenvolvimento Humano, Condições de Vida, Qualidade de 
Vida ou Responsabilidade Social, muitas vezes tomado de forma banalizada como se os 
10 
 
indicadores e índices criados fossema expressão exata e ideal dos conceitos. Para seu 
emprego na pesquisa acadêmica ou na formulação e avaliação de políticas públicas o 
indicador social deve gozar uma série de propriedades. Além da sua relevância para discussão 
da agenda da política social, de sua validade em representar o conceito indicado e da 
confiabilidade dos dados usados na sua construção, um indicador social deve ter um grau de 
cobertura populacional adequado aos propósitos a que se presta, deve ser sensível a políticas 
públicas, específico a efeitos de programas setoriais, inteligível para os agentes e públicos-
alvo das políticas, atualizável periodicamente, a custos factíveis, ser amplamente desagregável 
em termos geográficos, socio-demográficos e socioeconômicos e gozar de certa historicidade 
(OMS 1996, Jannuzzi 2001). Em uma perspectiva aplicada, dadas as características do 
Sistema de Produção de Estatísticas Públicas no Brasil, é muito raro dispor de Indicadores 
Sociais que gozem plenamente de todas estas propriedades, cabendo ao analista avaliar os 
trade-offs do uso das diferentes medidas passíveis de serem construídas. Esta operação de 
seleção de indicadores é uma tarefa delicada pois não existe uma teoria formal que permita 
orientá-la com estrita objetividade. Em tese, em primeiro lugar, é preciso garantir que existe, 
de fato, uma relação recíproca entre indicando (conceito) e os indicadores propostos. Isto é, é 
fundamental garantir a validade dos indicadores usados. Em segundo lugar, é preciso 
certificar-se da confiabilidade para as cifras calculadas. Inteligibilidade é outra propriedade 
importante, para garantir a transparência das decisões tomadas em bases técnicas. Na prática, 
nem sempre o indicador de maior validade é o mais confiável; nem sempre o mais confiável é 
o mais inteligível; nem sempre o mais claro é o mais sensível; enfim, nem sempre o indicador 
que reúne todas estas qualidades é passível de ser obtido na escala espacial e periodicidade 
requerida. Além disso, poucas vezes se poderá dispor de séries históricas plenamente 
compatíveis de indicadores para a escala geográfica ou grupo social de interesse. A 
disponibilidade de indicadores sociais para uso no diagnóstico da realidade social empírica, 
formulação de políticas, monitoramento das condições de vida da população, análise da 
mudança social está, pois, condicionada à oferta e às características das estatísticas públicas 
existentes. 
4. Etapa 3 
4.1 Indicador Social estudado: apresentação. 
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O índice de Gini, que varia de zero a um, é um indicador da igualdade ou desigualdade de 
uma determinada distribuição (renda, serviços educacionais ou de saúde, por exemplo). 
Quando o índice é igual a zero, significa que há situação teórica de igualdade. Quando igual a 
um, ocorre a situação de máxima desigualdade. Portanto, à medida que se aproxima de um 
significa que uma dada distribuição estar concentrando. 
4.2 Indicador Social estudado: Informações. 
Os problemas sociais do Brasil podem ser compreendidos com o auxílio e interpretação 
de indicadores sociais. Houve uma evolução positiva destes indicadores na última década, 
especialmente em relação ao aumento da expectativa de vida, queda da mortalidade infantil, 
acesso a saneamento básico, coleta de lixo e diminuição da taxa de analfabetismo. Apesar da 
melhora desses índices, há nítidas diferenças regionais, especialmente em relação ao nível de 
renda. 
O trabalho infantil no Brasil é um dos problemas sociais existentes no país em questão. 
Mais de cinco milhões de jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalham no país, apesar da lei 
estabelecer 16 anos como a idade mínima para o ingresso no mercado de trabalho e 14 para 
trabalhar na condição de aprendiz. 
Na última década, o governo brasileiro ratificou convenções internacionais sobre o assunto e 
o combate ao trabalho infantil se tornou prioridade na agenda nacional. 
Foram criados órgãos, alteradas as leis e implantados programas de geração de renda para as 
famílias, jornada escolar ampliada e bolsas para estudantes, numa tentativa de dar melhores 
condições para que essas crianças não tivessem que sair de casa tão cedo para ajudar no 
sustento da família. 
O número de jovens trabalhando diminuiu de mais de 8 milhões, em 1992, para os cerca de 5 
milhões hoje. Mas especialistas afirmam: o momento de inércia ainda não foi vencido e, se o 
trabalho que está sendo feito for suspenso agora, vai ser como se nada tivesse acontecido. 
. 
• Trabalho infantil - Reduzir o trabalhador à condição de escravo, por meio de trabalhos 
forçados, jornada exaustiva ou condições degradantes de trabalho (artigo 149 doCódigo 
Penal), com a agravante de se tratar de criança ou adolescente (§ 2º, item I). A agravante 
foi introduzida pela lei 10.803, de 11/12/2003 e aumenta a pena em uma metade; 
12 
 
• Maus-tratos (artigo 136 do Código Penal), crime aplicável a menores – Expor 
a perigo a vida ou a saúde de criança ou adolescente, sob sua autoridade, guarda ou 
vigilância, sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado. Se a pessoa for menor de 14 
anos, há ainda a agravante do § 3º, introduzida pelo ECA (lei 8.069/90), que aumenta a 
pena em mais um terço. 
• Exploração da prostituição de menores – A exploração da prostituição infantil, 
considerada pela OIT como uma das piores formas de trabalho infantil, é crime previsto 
no artigo 244-A[5] do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
• Pornografia de menores - Crime previsto nos artigos 240 e 241 do ECA. 
• Venda ou tráfico de menores - Constitui crime previsto no artigo 239 do ECA. 
• Reduzir o trabalhador à condição de escravo, por meio de trabalhos forçados, 
jornada exaustiva ou condições degradantes de trabalho (artigo 147 do Código 
Penal),[1]com a agravante de se tratar de criança ou adolescente (§ 2º, item I). A 
agravante foi introduzida pela lei 10.803, de 11/12/2003[2] e aumenta a pena em uma 
metade; 
5. Etapa 4 
5.1 Política Pública formulada. 
O índice ou coeficiente de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade. É 
comumente utilizada para calcular a desigualdade da distribuição de renda. O índice de Gini 
aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, 
varia de "0 a 1 ", onde o zero corresponde a completa igualdade de renda, ou seja, todos têm a 
mesma renda e 1 que corresponde à completa desigualdade, isto é, uma só pessoa detém toda 
riqueza, e as demais nada tem. 
5.2 Textos sobre a atuação do profissional em Serviço Social. 
Concluímos que a atuação do profissional em Serviço Social é analisar, elaborar, 
coordenar e executar planos, programas e projetos para viabilizar os direitos da população e 
seu acesso às políticas sociais, como a saúde, a educação, a previdência social, a habitação, a 
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assistência social e a cultura. Analisam as condições de vida da população e orientam as 
pessoas ou grupos sobre como ter informações, acessar direitos e serviços para atender às suas 
necessidades sociais. Neste sentido, o assistente social enxerga a exploração sexual numa 
perspectiva que assume uma dimensão em que crianças e adolescentes são transformados/as 
em objetos de uso para alguém que se coloca de maneira desigual e coercitiva, de modo que a 
relação que decorre daí se constitui numa utilização do outro em nome da venda de prazeres 
sem limites, que extrapolam toda e qualquer fronteira ética e do campo dos direitos humanos. 
De um lado, corpos explorados, violados e violentados, cuja cidadania é negada e silenciada 
pelo medo e pelas condições de vulnerabilidade em que se encontram; de outro, uma rede 
composta de grupos que negociam tudo,com todos/as, fora de qualquer princípio de 
dignidade e valor ético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
6. Considerações Finais. 
 Durante essa pesquisa pudemos observar que os indicadores sociais são indispensáveis 
em todo o processo de formulação e implementação de políticas publica, cada fase do 
processo de elaboração requer um conjunto de indicadores específicos. 
 Concluímos também que a atuação do profissional em Serviço Social é de suma 
importância para a solução de problemas sociais como a Educação e Analfabetismo como 
mostramos na Política Pública apresentada, que visa amenizar a problemática da escolaridade 
dos jovens do Brasil. 
 Percebemos também que o tratamento das informações é uma ferramenta que dá para 
o profissional do Serviço Social mais clareza e exatidão no seu trabalho e o fruto é sempre 
cada vez mais utilizado nas mais diversas formas de amostra de resultados, foi um trabalho 
difícil, mas necessário, pois com a pesquisa e interpretação dos dados obtivemos uma ideia de 
como é trabalhoso, porém necessário no dia-a-dia de um profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
RUA, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: conceitos básicos. 2012. Acesso em: 
02 de setembro de 2015. 
BACELAR, Tânia. As políticas públicas no Brasil: heranças, tendências e desafios. 
2012.Acesso em: 02 de setembro de 2015. 
http://jus.com.br 
www.ibge.com.br>. Acesso em: 02 de setembro de 2015. 
www.brasilhoje.org.br>. Acesso em 02 de setembro de 2015. 
JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais na Formulação e Avaliação de Políticas 
Públicas. 2012. Acesso em 03 de setembro de 2015. 
SANTAGADA, Salvatore. Indicadores Sociais: contexto social e breve histórico. 
2012.Acesso em 03 de setembro de 2015. 
www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/leme_sp. Acesso em 03 de setembro de 2015.

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