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5
Sistema de Ensino Presencial Conectado
					MATEMATICA
VIVIANE
aS TENDENCIAS PEDAGOGICAS
Rosário do Ivaí
2015
VIVIANE
aS TENDENCIAS PEDAGOGICAS
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de aprovação interdisciplinar no curso de LICENCIATURA EM MATEMATICA, na UNOPAR – União Norte do Paraná de Ensino Ltda.
Rosário do Ivaí
2015
1	INTRODUÇÃO
Temática: A Concepção de Didática nas Tendências Pedagógicas
Se a Educação se refere ao processo de humanização, ela implica a manutenção da cultura do grupo social e, ao mesmo tempo, a transformação da cultura pelo grupo social.
Algumas tendências pedagógicas carregam as tintas na manutenção da cultura, na instrução do sujeito; outras na transformação, na crítica do sujeito para que este desenvolva as características humanas para a vida em uma sociedade em constante mudança.
DESENVOLVIMENTO
A manutenção e a transformação da cultura do grupo social são aspectos indissociáveis da ação educativa, e cada educador terá que encontrar um possível equilíbrio nesse processo: comunicar o conhecimento, normas, atitudes e valores aceitos como os necessários para a sociedade a que pertence e, ao mesmo tempo, desenvolver a capacidade de ampliar os limites, transgredir, ou não, o que é admitido como necessário para a sociedade, pois é nesse processo que a sociedade pode, quiçá, transformar-se.
Nas aulas anteriores focalizamos as interfaces da Didática com a Filosofia da Educação, Psicologia da Educação, Sociologia da Educação e Política Educacional. Nesta aula vamos focalizar a Didática em relação às tendências pedagógicas. Vamos apresentar uma panorâmica das tendências pedagógicas para que possamos compreender as diferenças na didática proposta em cada uma delas.
A primeira pergunta que temos a fazer para estudar as tendências pedagógicas é: como podemos classificar essas tendências? Muitos educadores se reconhecem como construtivistas outros como piagetianos, outros ainda como progressistas, renovadores, críticos, etc. Encontramos inúmeras denominações para a ação educativa. Por isso vamos pensar nessas denominações. Quando um educador se reconhece como construtivista ele está nos informando que trabalha a partir da abordagem psicológica interacionista, porém este é apenas um aspecto de uma tendência pedagógica. Uma tendência pedagógica se configura a partir de uma série de “pressupostos relativos” (AZANHA, 1987, p. 70), que vão desde a visão de homem, sociedade, relação do sujeito com o meio social, com o conhecimento, do que vem a ser educar, para que educar, até o papel do educador e do educando nessa relação de comunicar um determinado conteúdo.
Quando um educador se reconhece como piagetiano, ele está nos informando que assume o modelo explicativo, a teoria da psicogênese do desenvolvimento, e que desenvolve atividades na sala de aula a partir desse modelo, porém uma tendência pedagógica é uma compreensão muito mais ampla do que, apenas, o pressuposto sobre como o sujeito da aprendizagem se desenvolve.
Dentre as inúmeras classificações existentes para agruparmos as tendências pedagógicas, decidimos utilizar como eixo organizador da nossa exposição o status quo, ou seja, o estado de coisas em que se encontra certa questão. Por isso agrupamos as tendências pedagógicas a partir do critério da transformação da ordem social e cultural. Encontramos tendências pedagógicas que enfatizam a manutenção da ordem social e outras que propõem a transformação social.
As tendências que pretendem manter a ordem social e cultural são chamadas de Tendências Liberais. Neste caso a palavra Liberal está relacionada com a teoria do Liberalismo Econômico, que foi reatualizado no final do século XX sob a denominação de neoliberalismo. As tendências que pretendem transformar a ordem social e cultural são chamadas de Progressistas.
A partir desse eixo organizador, a Tendência Liberal acolhe dois enfoques: o Tradicional e o Renovado. Por sua vez, a Tendência Progressista, abriga outros dois enfoques: o crítico-social dos conteúdos e o libertário. Os dois enfoques progressistas se encontram no desejo de transformar a desigualdade reinante na sociedade capitalista.
Temática: A concepção de Didática nas Tendências Pedagógicas Progressistas
Nesta aula vamos focalizar nossa atenção sobre as tendências pedagógicas progressistas. Essa tendência enfatiza a transformação da sociedade, e a ampliação de oportunidades e condições de vida mais igualitárias para todos. Estes direitos têm sido negados a grande parte da população nas sociedades capitalistas.
Comecemos nossa trajetória com o enfoque crítico-social dos conteúdos.
A tendência da pedagogia crítico-social dos conteúdos tem por objetivo a superação da tendência Liberal, em seus dois enfoques o tradicional e o renovado, valorizando a ação pedagógica enquanto inserida na prática social concreta. Esta valorização consiste na preparação do aluno para o mundo adulto, por meio da aquisição de conteúdos culturais universais, reavaliados frente às realidades sociais. Propõe conteúdos ligados à realidade, passando da experiência imediata e desorganizada do senso comum para o conhecimento sistematizado, o que permitiria, em tese, elementos de análise crítica ao educando que o ajudariam a romper com a ideologia dominante. Para que esta ruptura aconteça, o caminho proposto nas situações didáticas é o da ação à compreensão e da compreensão à ação. Deste modo, o educador atua como um mediador e o educando participa na busca da verdade com sua experiência, relacionando-a ao conteúdo estudado.
Nesta perspectiva, aprender é ser capaz de processar informações e trabalhar com estímulos advindos do ambiente. A transferência da aprendizagem se dá a partir do momento que o educando supera sua visão parcial e confusa do conhecimento prévio que já possui e adquire uma visão mais clara e unificada. Privilegia-se a aquisição do saber do educando vinculado à sua realidade social. Na situação didática propõe-se o confronto entre a experiência do educando com a explicação docente, a unidade entre a teoria e a prática. O docente procura intervir para que o educando acredite nas suas possibilidades e implique-se em sua própria aprendizagem.
Essa tendência tem por objetivo promover a transformação das relações de produção. Isso quer dizer que o educador necessita de competência técnica para ministrar conteúdos de sua matéria, e competência política, capaz de compreender a relação de sua práxis com a prática social global.
No Brasil essa tendência tem em Demerval Saviani e José Carlos Libâneo, alguns de seus maiores expoentes.
Na tendência libertária, educadores e educandos extraem da realidade social, conteúdos para a aprendizagem, refletem sobre a mesma para intervirem, com o objetivo de transformá-la transformando-a. Nas situações didáticas, o procedimento mais utilizado para atingir os objetivos propostos é a do grupo de discussão, no qual o educador é um animador da discussão, que caminha junto com os educandos para a tomada de consciência individual e do grupo como um todo.
Nesta tendência enfatiza-se um relacionamento horizontal entre educador e educandos, que se dá através do diálogo. A motivação para aprender emerge da consciência de uma situação-problema, da qual se toma distância para analisá-la criticamente. Aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta. A aprendizagem não decorre da memorização, mas sim da criticidade que se atinge através da compreensão, reflexão e crítica.
No Brasil, a tendência libertária tem em Paulo Freire (1921-1997) seu grande representante. Para Freire “a educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é a transferência de saber, mas um encontro de sujeitosinterlocutores que buscam a significação dos significados” (FREIRE, 1979, p.69). O educador indica uma noção de comunicação que se insere no agir pedagógico libertador. Para ele a comunicação é “co-participação dos sujeitos no ato de pensar. (...) O que caracteriza a comunicação enquanto este comunicar comunicando-se, é que ela é diálogo, assim como o diálogo é comunicativo” (FREIRE, 1979, p. 66).
A educação, na perspectiva freireana, concebida como um ato político e de comunicação, pois a comunicação “implica uma reciprocidade que não pode ser corrompida” (FREIRE, 1979, p. 67). Todo e qualquer processo comunicacional está relacionado com a posição e a hierarquia dos sujeitos no grupo. O contexto da comunicação sempre se dá em um contexto de poder, por isso, como educadores, temos que pensar no posicionamento que assumimos e no que destinamos aos participantes nos ambientes de aprendizagem que organizamos.
Processo social Educação Processo social Existencialista Sujeito Existencialista Conflito Sociedade Conflito Transmitir conhecimento e valores para alterar ordem social Escola Produzir conhecimento para transformar realidade social Diálogo Modo de Comunicação Diálogo
Confronto entre explicação docente e experiência discente Situação Didática Consciência de uma situação problema Disciplinar Conhecimento Interdisciplinar Realidade social Fontes de Informação Cultura Mediador Docente Animador da discussão Ativo, confronta explicação do docente com suas suposições Discente Ativo intervém no grupo de discussão Individual e coletiva Atividade Predominante coletiva grupo de discussão.
A partir do quadro acima podemos visualizar mais facilmente as características de ambas as tendências progressistas e podemos constatar que ambas compreendem a didática como modo de comunicação dialógico.
Isso quer dizer que as pessoas envolvidas no processo de comunicação são interlocutoras, estabelecem trocas, não só de informação, mas também de papéis. Assim sendo, a concepção de Didática nessas tendências é uma concepção crítico-emancipatória.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, A.A.; BANKER, R.D.; KAPLAN, R.S.; YOUNG, S.M. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
BERTÓ, Dalvio José; BEULKE, Rolando, Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Industrial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 
FOSTER, B.P.; BAXENDAALE, S.J. The absorption VS. direct costing debate. Cost Management, v.22, n. 4, pp. 40-48, 2008.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
TARIFA, Marcelo Resquetti; SILVA, Luiz Fernando Soares da. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

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