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FAU-UFRJ - Mini apostila sobre carta solar (diagrama + miniapostila)

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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 
 FAU/UFRJ 20007/2 
 Topografia Básica turma: H 
 Professor: Raphael David 
 
 
 
Carta Solar 
 
Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A CARTA SOLAR 
 
O sol possui uma trajetória aparente que varia ao longo do dia, ao longo do ano. 
Entretanto, para cada latitude, essa trajetória teoricamente se repete anualmente. Assim, 
para cada local, segundo a hora do dia, a estação do ano e a orientação escolhida,temos 
sempre uma única posição espacial e um único valor de radiação (na realidade, as 
condições de nebulosidade e poluição também influenciam, atenuando seu valor). 
 
Para efeitos de projeto arquitetônico, o que queremos saber é, a cada hora 
desejada, aonde está o sol, para conhecer-mos a direção de seus raios e a potência desta 
radiação. Desta forma poderemos conhecer as fachadas mais expostas à radiação, para 
dimensioná-las e calcular a forma de suas proteções (beirais e brises). 
 
2. COMPREENSÃO DA POSIÇÃO SOLAR 
 
 
 
 
 A posição espacial do Sol pode ser reproduzida no projeto se soubermos qual é a 
sua altura solar alfa e o azimute – a. 
Se, sobre um ponto do globo, marcarmos a direção dos pontos cardeais e fizermos uma 
projeção sobre o solo do sol em determinado instante, chamamos de azimute ao ângulo 
plano que esta projeção fará com o norte. E sobre esse novo eixo de alfa, ao ângulo 
relativo à altura solar. 
 
3. COMO LER A CARTA SOLAR 
 
 
 
 2
 3
 
 
 Vemos na figura um grande círculo, representando uma projeção do horizonte visto 
de cima. Nele, estão marcados os pontos cardeais e as trajetórias solares, sobre forma de 
linhas que vão de leste ao oeste. Linhas que se encontram em posição quase paralela, e 
que tem à sua direita e esquerda o número ao dia a qual se referem. 
Cortando-as, existe outro grupo de linhas que identificam os pontos de passagem 
do sol em determinadas horas do dia. Finalmente, na parte inferior do eixo norte/sul, 
encontram-se marcações com valores de altura solar, de 0º representado pelo círculo 
externo do horizonte, até 90º, no zênite (representado nas cartas solares pelo ponto de 
interseção dos dois eixos). 
 
 Assim, para conhecer-mos um ponto na trajetória solar, traçamos um segmento de 
reta até o círculo externo. O valor do ângulo formado pela reta com o norte nos dará o 
valor do azimute solar neste instante. 
 
 
4. APLICANDO NAS CONSTRUÇÕES DAS PROTEÇÕES 
 
 Para conhecer o efeito dos raios solares em uma determinada hora do dia sobre as 
plantas baixas, usamos seu valor do azimute, e para conhecer a projeção vertical do 
ângulo espacial, traçamos o valor da altura solar sobre os cortes. 
 
 Depois é só geometria e desejo para achar a cobertura que melhor se ajuste ao 
projeto. 
 
 Para aqueles arquitetos que sempre projetam em uma mesma cidade, é possível a 
obtenção de um diagrama específico para os pontos cardeais e os secundários, de forma a 
obtermos um traçado de sombra em horas exatas, o que nos permite ganhar algum tempo 
e qualidade ao projeto. 
 
 
5. ONDE PODE SE ENCONTRAR A CARTA SOLAR 
 
 Em livros, em programas específicos para esse estudo (UFSC, 2006, por exemplo) ou, ainda, 
calculando e desenhando uma carta solar. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
PORTO, M. M. Conforto Ambiental I. Apostila. Rio de Janeiro: FAU-UFRJ, 1º Semestre 2006. 
UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina. Luz do sol – Versão 1.1 – Junho 1995. Free Software. 
Florianopolis: UFSC, http://www.labeee.ufsc.br/software/luzDoSol.html.

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