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IMUNIDADE INATA - Aula 2 pdf (1)

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16/08/2015
1
IMUNIDADE INATA
Professor Evaldo Moreira
evaldomsj@uninove.br
CONCEITO
A resposta imunológica inata, natural ou
inespecífica é aquela pela qual o organismo
responde sempre da mesma forma,
qualquer que seja o agente agressor. O tipo
ou qualidade de resposta não varia,
podendo modificar apenas a quantidade.
IMPORTÂNCIA
É a primeira defesa do organismo com
atuação imediata contra qualquer agente.
Não determina uma imunidade
permanente, apesar de poder agir por vários
dias.
COMPONENTES
Os componentes da resposta inata ou
inespecífica são:
Barreiras mecânicas;
Fagócitos;
Sistema complemento;
Células natural killer ou NK.
Esses componentes já existem ao
nascimento, não se modificando com o
tempo;
A via clássica do complemento faz a
ligação entre resposta inata e adaptativa;
As células da resposta inata apresentam
receptores para estruturas que se repetem
em diferentes patógenos.
BARREIRA MECÂNICA
A barreira mecânica é a primeira defesa
existente no organismo, integrando a
resposta imunológica inata e adaptativa. É
difícil que microrganismos consigam
penetrar nos tecidos e órgãos enquanto a
barreira mecânica estiver em perfeita
funcionalidade.
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2
BARREIRA MECÂNICA
Fazem parte da barreira mecânica:
Pele e mucosas;
Sistema digestivo;
Tosse e espirros;
Febre;
Proteínas e moléculas da inflamação.
 PELE resistência natural e externa
Pele Glândulas sudoríparas
Ácido lático
Ácido úrico Microbicidas
Ácido capróico
Glândulas sebáceas
Triglicérides 
Ácidos graxos Microbicidas
 MUCOSAS
Sistema mucociliar: eliminação de
patógenos por meio da produção de muco e
contínuos movimentos dos cílios;
Secreções: as mucosas são capazes de
secretar substâncias que impedem o
crescimento de diversos microrganismos,
por exemplo a lactoferrina e lisozimas.
 SISTEMA DIGESTIVO
Ph ácido do estômago;
Ph alcalino do intestino delgado;
Peristaltismo intestinal;
Flora bacteriana intestinal normal;
Muco intestinal.
 TOSSE E ESPIRROS
Tosses e espirros são desencadeados pela
presença de substâncias estranhas ao
organismo. Após a irritação causada no trato
respiratório, os impulsos são transmitidos até
ao centro de tosse, situado no hipotálamo,
desencadeando a tosse e expelindo muco e
material estranho.
 FEBRE
O aumento da temperatura corpórea tem sido
referido como mecanismo de defesa. Acredita-
se que esse aumento propicie um
metabolismo inicial com tendência de
eliminação do agente infecioso.
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3
 PROTEÍNAS E MOLÉCULAS DA INFLAMAÇÃO
A fase aguda da inflamação ocorre em
resposta a agentes bacterianos, virais,
fúngicos, parasitários, traumas, isquemia,
necrose e neoplasias. São várias as
moléculas que atuam nesse processo, com
destaque a proteína C reativa, considerada
hoje em dia um importante marcador da
inflamação.
FAGÓCITOS E CÉLULAS NK
 O que é fagocitose?
 CÉLULAS FAGOCITÁRIAS
Neutrófilos
Monócitos
Macrófagos
Eosinófilos
 QUIMIOTAXIA
Quimiotaxia é um fenômeno no qual as
células migram em direção a algum fator
que as atrai, denominados fatores
quimiotáticos.
CARACTERÍSTICAS DA FAGOCITOSE
A fagocitose apresenta quatro etapas:
 Adesão
 Ingestão
 Digestão
 Eliminação
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4
SISTEMA COMPLEMENTO
SISTEMA COMPLEMENTO
É um conjunto de aproximadamente 30
proteínas plasmáticas que auxiliam a resposta
imune com várias funções. A maioria é
produzida nos hepatócitos
Funções:
 Anafilaxia;
 Quimiotaxia;
 Lise celular;
 Opsonização.
• Quimiotáticos: atraem outros componentes;
• Anafilatoxinas: fragmentos que são
produzidos durante as vias do sistema
complemento (3a e 5ª). As anafilatoxinas se
ligam aos receptores específicos da superfície
celular gerando um estimulação para a
quimiotaxia (indução da inflamação);
• Opsonização: é tornar o Ag suscetível a sua
eliminação;
• Lise: quebra da célula.
CASCATA
Essas proteínas plasmáticas podem ser
ativadas através de uma reação em cascata,
isto é, cada componente ativado é capaz de
ativar o outro componente do sistema
complemento. Trata-se de uma cascata de
amplificação, onde cada componente atividade
participa das atividades seguintes.
SÍMBOLOS
 C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8 e C9 (a
cascata não segue a ordem numérica);
 Podem ser auto-clivadas;
 Na via alternativa de ativação do C, os
componentes (fator) são denominados por
letras, B e D. A medida, que vai ocorrendo a
ativação, fragmentos são gerados, sendo que
os fragmentos maiores recebem a
denominação b e os menores a, por exemplo,
C4b e C4a.
ATIVAÇÃO E VIAS
Para que o sistema complemento expresse a sua
atividade é necessária a sua ativação prévia. A
clivagem de tais proteínas é feita por proteases
altamente específicas, as convertases. Ativação é
feita por três vias do complemento, denominadas
vias: clássica, da lectina, e alternativa.
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ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO
VIA CLÁSSICA
COMPLEXO 
Ag:Ac
VIA LECTINA
LIGAÇÃO DE LECTINAS
À SUPERFÍCIE DE PATÓGENOS
VIA ALTERNA-
TIVA
SUPERFÍCIE DE
PATÓGENOS
ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO
RECRUTAMENTO DE
CÉLULAS INFLAMATÓRIAS
OPSONIZAÇÃO DE
PATÓGENOS
LISE DE 
PATÓGENOS
1º 2º 3º
VIA CLÁSSICA
AG-AC
C1q C1r C1s
Complexo C1
C4
C4bC4a
Esse é o 1º componente que 
se une diretamente a célula
C2 C2a
C2b
Complexo C4b2a
C3 convertase
C3
C3a
C3b
Complexo C4b2aC3b
C5 convertase
C5bC6C7C8C9
MAC – Complexo de ataque a membrana
LISE CELULAR
VIA ALTERNATIVA
C3
C3a C3b + Fator B
C3bBb
C3 convertase
C3a
C3bBbC3b
C3
C3b
C5 convertase
C5bC6C7C8C9
MAC – Complexo de ataque a membrana
LISE CELULAR
VIA DAS LECTINAS
LECTINAS (proteínas 
ligantes de manose.
MASP 1 MASP 2
C4 C2
C4b 2a
C3 convertase
C3 C3b
Complexo C4b2aC3b
C5 convertase
C5bC6C7C8C9
MAC – Complexo de ataque a membrana
LISE CELULAR
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6
CÉLULAS NK 
Células “Natural Killer” (NK) são um subconjunto
de linfócitos que participam, principalmente, da
imunidade inata, mas que também podem ter um
papel importante na determinação das respostas
imunes adaptativas.
 Citotoxidade: elimina células infectadas e alteradas
através da lise, por meio de seus grânulos;
 Capacidade de produzir rapidamente citocinas (TNFα
e IFNγ) ativando células de defesa;
 Produção de quimiocinas: neutrófilos e macrófagos.

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