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PSICANÁLISE e personalidade

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PSICANÁLISE
CAPÍTULO3
ANA MARIA BOCK
COMPILAÇÃO: JUSSARA MARQUES H¨BNER
Nascido no ano de 1856 em Frei Berg, cidade da Morávia.
 Aos 4 anos de idade sua família transferiu-se para Viena por problemas financeiros. Morou em Viena até 1938.
 Estudou medicina na Universidade de Viena e desde cedo se especializou em neurologia. 
Em 14 de Setembro de 1886 em Hamburgo, Freud se casou-se com Martha Bernays onde tiveram 06 filhos. 
SIGMUNDO FREUD 
O FUNDADOR DA PSICANÁLISE
SIGMUND FREUD ( 1856 – 1939).
COMPARADO A KARL MARX
OUSOU COLOCAR OS PROCESO MENTAIS MISTERIOSOS DO PSIQUISMO, SUAS REGIÕES OBSCURAS, SONHOS, FANTASIAS,OS ESQUECIMENTOS COMO PROBLEMAS CIENTÍFICOS.
SIGMUNDO FREUD 
O FUNDADOR DA PSICANÁLISE
É UMA TEORIA CUJO OS CONHECIMENTOS SÃO SISTEMATIZADOS SOBRE O FUNCIONAMENTO DA VIDA PSÍQUICA.
MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO.
PRÁTICA PROFISSIONAL- ANÁLISE DOS DADOS.
PSICANÁLISE
De acordo com Sigmund Freud, psicanálise é o nome de (1) um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, (2) um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos, e (3) uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se acumulou numa "nova" disciplina científica.  A Essa definição elaborada pelo próprio Freud pode ser acrescentada um tratamento possível da psicose e perversão, considerando o desenvolvimento dessa técnica.
Ainda segundo o seu criador, a psicanálise cresceu num campo muitíssimo restrito. No início, tinha apenas um único objetivo — o de compreender algo da natureza daquilo que era conhecido como doenças nervosas ‘funcionais’, com vistas a superar a impotência que até então caracterizara seu tratamento médico. Em sua opinião, os neurologistas daquele período haviam sido instruídos a terem um elevado respeito por fatos químico-físicos e patológico-anatômicos e não sabiam o que fazer do fator psíquico e não podiam entendê-lo. Deixavam-no aos filósofos, aos místicos e — aos charlatães; e consideravam não científico ter qualquer coisa a ver com ele.
Os primórdios da psicanálise datam de 1882 quando Freud, médico recém formado, trabalhou na clínica psiquiátrica de Theodor Meynert, e mais tarde, em 1885, com o médico francêsCharcot, no Hospital Salpêtrière (Paris, França). Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Ao escutar seus pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, ou seja, seus desejos eram reprimidos, relegados ao  inconsciente. Notou também que muitos desses desejos se tratavam de fantasias de natureza sexual. O método básico da psicanálise é o manejo da transferência e da resistência em análise. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente (método de associação livre). Suas aspirações, angústias, sonhos e fantasias são de especial interesse na escuta, como também todas as experiências vividas são trabalhadas em análise. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.
A originalidade do conceito de inconsciente introduzido por Freud deve-se à proposição de uma realidade psíquica, característica dos processos inconscientes. Por outro lado, analisando-se o contexto da época observa-se que sua proposição estabeleceu um diálogo crítico à proposições  Wilhelm Wundt  (1832 — 1920) da psicologia com a ciência que tem como objeto a consciência  entendida na perspectiva  neurológica  (da época) ou seja opondo-se aos estados de coma  e alienação mental.  Muitos colocam a questão de como observar o inconsciente. Se a Freud se deve o mérito do termo "inconsciente", pode-se perguntar como foi possível a ele, Freud, ter tido acesso a seu inconsciente para poder ter tido a oportunidade de verificar seu mecanismo, já que não é justamente o inconsciente que dá as coordenadas da ação do homem na sua vida diária.
Não é possível abordar diretamente o inconsciente (Ics.), o conhecemos somente por suas formações:  atos falhos, sonhos, chistes e sintomas diversos expressos no corpo. Nas suas conferências na Clark University (publicadas como Cinco lições de psicanálise) nos recomenda a interpretação como o meio mais simples e a base mais sólida de conhecer o inconsciente.
Outro ponto a ser levado em conta sobre o inconsciente é que ele introduz na dimensão da consciência uma opacidade. Isto indica um modelo no qual a consciência aparece, não como instituidora de significatividade, mas sim como receptora de toda significação desde o inconsciente. Pode-se prever que a mente inconsciente é um outro "eu", e essa é a grande idéia de que temos no inconsciente uma outra personalidade atuante, em conjuntura com a nossa consciência, mas com liberdade de associação e ação.
O modelo psicanalítico da mente considera que a atividade mental é baseada no papel central do inconsciente dinâmico. O contato com a realidade teórica da psicanálise põe em evidência uma multiplicidade de abordagens, com diferentes níveis de abstração, conceituações conflitantes e linguagens distintas. Mas isso deve ser entendido em um contexto histórico cultural e em relação às próprias características do modelo psicanalítico da mente.
1 SUGESTÃO HIPNÓTICA
2MÉTODO CATÁRTICO
3 RESISTÊNCIA
4 REPRESSÃO
A GESTAÇÃO DA PSICANÁLISE
INCONSCIENTE
 PRÉ CONSCIENTE
CONSCIENTE
TEORIA DO PENSAMENTO
ESTRUTURA E DINÂMICA DA PERSONALIDADE: ID, EGO E SUPEREGO
 Id – O id é a fonte da energia psíquica (libido). É de origem orgânica e hereditária. Apresenta a forma de instintos que impulsionam o organismo. Está relacionado a todos os impulsos não civilizados, de tipo animal, que o indivíduo experimenta. . Não tolera tensão. O Seu nível de tensão é elevado, age no sentido de descarregá-la. É regido pelo princípio do prazer. Sua função é procurar o prazer e evitar o sofrimento. Localiza-se na zona inconsciente da mente. O Id não conhece a realidade objetiva, a "lei" ética e social, que nos prende perante a determinadas situações devido as conclusões da interpretação alheia. Por isso surge o Ego.
Ego – Significa “eu” em latim. E responsável pelo contato do psiquismo com o mundo objetivo da realidade. O Ego atua de acordo com o princípio da realidade. Estabelece o equilíbrio entre as reinvindicações do Id e as exigências do superego com as do mundo externo. É o componente psicológico da personalidade. As funções básicas do Ego são: a percepção, a memória, os sentimentos e os pensamentos. Localiza-se na zona consciente da mente.
Superego – Atua como censor do Ego. É o representante interno das normas e valores sociais que foram transmitidos pelos pais através do sistema de castigos e recompensas impostos à criança. São nossos conceitos do que é certo e do que é errado. O Superego nos controla e nos pune (através do remorso, do sentimento de culpa) quando fazemos algo errado, e também nos recompensa (sentimos satisfação, orgulho) quando fazemos algo meritório. O Superego procura inibir os impulsos do Id, uma vez que este não conhece a moralidade. É o componente social da personalidade.As principais funções do Superego são: inibir os impulsos do id (principalmente os de natureza agressiva e sexual) e lutar pela perfeição. Localiza-se consciente e pré-consciente.
 Projeção – consiste em atribuir a outros as idéias e tendências que o sujeito não pode admitir como suas. Sem que percebamos, muitas vezes, vemos nos outros defeitos que nos são próprios. Podem servir como exemplos: o aluno que se sente frustrado pela reprovação nos exames, põe-se a dizer que o professor é incapaz. O marido infiel que desconfia da esposa.
MECANISMO DE DEFESA DA PERSONALIDADE:
Repressão – é o processo pelo qual se afastam da consciência conflitos e frustrações demasiadamente dolorosos para serem experimentados ou lembrados, reprimindo-os e recalcando-os para o inconsciente.
Vivências que provocam sentimentos de culpa são esquecidas. Muitos casos de amnésia (excluídas as causas orgânicas) podem ser explicados através deste mecanismo. Esquecemos o que é desagradável.
Deslocamento – Na tentativa de ajustar nosso comportamento e eliminar as tensões, muitas vezes, não podendo descarregar nossa agressão na fonte de frustração (um chefe, a organização, etc), passamos a agredir terceiros que não têm nada a ver com o caso. É bom lembrar que a toda ou a quase toda frustração corresponde agressão.
Regressão – significa voltar a comportamentos imaturos, característicos de fase de desenvolvimento que a pessoa já passou. A criança de cinco anos que, após o nascimento de um irmão, volta a chupar o dedo, molhar a cama e falar como bebê, é um exemplo de regressão. Dessa maneira, reage melhor à frustração. É o caso do funcionário que, diante do chefe, assume comportamento menos adulto.
Somatização - o conflito se transforma numa perturbação fisiológica. Por exemplo, numa fiscalização, o funcionário foi apanhado em flagrante falta. A partir daí, por ocasião dos períodos de fiscalização, adoece, passa mal, sente vômitos etc.
LIBIDO
FASE ORAL
FASE ANAL
FASE FÁLICA
FASE GENITAL
COMPLEXO DE ÉDIPO
SEXUALIDADE INFANTIL
1. REALIDADE PSÍQUICA
2O FUNCIONAMENTO PSÍQUICO: ECONÔMICO,
TÓPICO E DINÂMICO
3. A PULSÃO: EROS E TANATOS
4. SINTOMA
ALGUNS CONCEITOS
ID
EGO
 SUPEREGO
TEORIA DO APARELHO PSÍQUICO
A visão da psicanálise e sua contribuição social ainda está estereotipada.
PSICANÁLISE: APLICAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

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