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01- 
 Diferenças
Direito Moral
O Direito é bilateral :
 Direito, ao conceder direitos, da mesma forma impõe
obrigações, sendo pois uma via de mão dupla. 
a moral é unilatera :
 a moral não, suas regras são simplificadas, impondo
tão somente deveres, e o que se espera dos
indivíduos é a obediência as suas regras. 
Exterioridade do Direito :
Direito é externo por se ocupar das atitudes
externalizadas dos indivíduos, não devendo se atuar
no campo da consciência, somente quando necessário
para averiguar determinada conduta. 
 Interioridade da Moral: 
a moral se destina influenciar diretamente a
consciência do indivíduo, de forma a evitar que as
condutas incorretas sejam externalizadas, e quando
forem, deverá ser objeto de análise somente para se
aferir a intenção do indivíduo. Vale dizer que esse
critério não atingiria a moral social. 
Coercibilidade do Direito :
O Direito tem como uma de suas características mais
marcantes a coercibilidade, ou seja, o indivíduo deverá
obedecer as normas por temer a imposição de uma
penalidade que será certamente exercida pela força
estatal. 
 Incoercibilidade da moral: 
 a moral não possui essa característica, pois não há
instrumentos punitivos para aqueles que não
observam as suas regras. Regista-se, oportunamente,
que a moral social, apesar de não possuir caráter
punitivo, constrange os indivíduos a cumprirem as
suas regras, desetimulando o descumprimento. 
 
semelhanças
Direito e Moral
A Moral e o Direito são normas de comportamento. Devemos cumpri-las para nosso bem-estar individual e
para nossa convivência social. 
O pensamento pluralista procura uma compreensão não- transcendental da fundamentação dos valores
morais. Nesse sentido, aquela corrente ampara a tese da vinculação entre Direito e Moral, haja vista que há
um mínimo Moral comum que, por sua vez, é passível de ser conhecido, crítica e racionalmente, e que pode
ser universalizado.
no Cognoscitivismo, teríamos o Direito como círculo secante ao círculo da Moral: "círculos interseccionados".
Teoria essa que explica a relação entre Direito e Moral como sendo ambos dois círculos secantes. Existindo
entre aqueles círculos uma pequena área de intersecção, ou seja, Direito e Moral possuiriam algumas partes
comuns, para o Pluralismo Ético.
02- Art. 966. Considera-se empresário quem exerceprofissionalmente atividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, 
literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da 
profissão constituir elemento de empresa.
03- 4 aspectos:
1.Percebe-se ainda que para se caracterizar o empresário é necessário a pessoalidade do sujeito,
ele deve exercer profissionalmente a atividade, o que é diferente de sócio, pois para ser empresário
deve haver efetivo exercício enquanto que para ser sócio não há a necessidade de exercer a
atividade do objeto empresarial;
2.Além disso para ser empresário deve praticar a atividade de forma reiterada, ou seja, de forma
habitual;
3.Para exercer uma atividade comercial deve haver ainda a busca pelo lucro, todo empresário
exerce atividade econômica mas nem todo aquele que exerce atividade econômica é empresário;
4.A atividade deve ser desenvolvida de forma organizada: a partir da presença dos fatores de
produção (capital, insumos, mão de obra e tecnologia) a ausência de qualquer um desses
elementos implica em dizer que a atividade não é organizada, portanto não será considerado
empresário.
04- O empresário individual é aquele que exerce em nome próprio, atividade empresarial. Trata-
se de uma empresa que é titulada por uma só pessoa física, que integraliza bens próprios à 
exploração do negócio. Um empresário em nome individual atua sem separação jurídica entre 
os seus bens pessoais e os seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do 
patrimônio. 
05- Será empresário individual aquela pessoa física que exercer em nome próprio, habitual e profissionalmente uma 
atividade econômica visando ao lucro, de forma organizada, estruturando o emprego de investimentos financeiros e 
articulando o trabalho pessoal e mão de obra de prepostos, conhecimentos técnicos e insumos, para a produção ou 
circulação de bens ou serviços de interesse do mercado. 
06-, a empresa individual de responsabilidade limitada é a mais nova modalidade de pessoa jurídica de direito 
privado, sem caráter societário. É uma pessoa jurídica de direito privado constituída unicamente com seu titular e 
com finalidade lucrativa, personalizando um patrimônio ou estabelecimento comercial que passa a ter existência 
autônoma da pessoa do empresário singular. 
07-No exercício da atividade empresária, esse sujeito de direito – o empresário – exerce o direito de liberdade de 
iniciativa econômica e corporifica a livre concorrência[4]. O empresário mira o lucro e chama para si os riscos do 
negócio. Idealiza as atividades, orienta, toma decisões, impulsiona o seu empreendimento. Aufere as vantagens ou 
realiza as perdas econômicas. A empresa, enquanto atividade, manifesta-se, portanto, por meio do empresário. 
08-A capacidade de direito é comum a toda pessoa humana, só se perde com a 
morte. Já a capacidade de fato, só algumas pessoas a têm, e está relacionada com 
os exercícios dos atos vida civil. Ou seja, toda pessoa possui capacidade de direito, 
mas não necessariamente a capacidade de fato. 
09-Uma pessoa física pode adquirir a capacidade de fato ao longo de sua vida, tanto
como pode perdê-la. Mas como adquiri-la? A regra geral é que a pessoa humana 
adquire a capacidade de fato quando:
– ao completar 18 (dezoito) anos;
– pela concessão dos pais (emancipação);
– pelo casamento;
– pelo exercício de emprego público efetivo;
– pela colação em curso de ensino superior;
– pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria.
A mesma pode ser “perdida” por intervenção judicial, desde que comprovado que 
determinada pessoa humana se encaixe em pelo menos um dos itens da listagem 
abaixo:
– que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática dos atos da vida civil;
– os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade;
– os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental, 
tenham o discernimento reduzido;
– os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
– e os pródigos.
Concluindo, os incapazes relativamente ou absolutamente, não podem ter a 
capacidade de fato.
10- Uma pessoa física pode adquirir a capacidade de fato ao longo de sua vida, 
tanto como pode perdê-la. Mas como adquiri-la? A regra geral é que a pessoa 
humana adquire a capacidade de fato quando:
– ao completar 18 (dezoito) anos;
– pela concessão dos pais (emancipação);
– pelo casamento;
– pelo exercício de emprego público efetivo;
– pela colação em curso de ensino superior;
– pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria.
A mesma pode ser “perdida” por intervenção judicial, desde que comprovado que 
determinada pessoa humana se encaixe em pelo menos um dos itens da listagem 
abaixo:
– que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática dos atos da vida civil;
– os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade;
– os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental, 
tenham o discernimentoreduzido;
– os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
– e os pródigos.
Concluindo, os incapazes relativamente ou absolutamente, não podem ter a 
capacidade de fato.
11- O empresário individual e o titular de empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli só poderão adotar
como firma o seu próprio nome, aditando posteriormente, se quiser ou quando já existir nome empresarial 
idêntico ou semelhante, designação mais precisa de sua pessoa ou de sua atividade, não constituem 
sobrenome e não podem ser abreviados: FILHO, JÚNIOR, NETO, SOBRINHO etc., que indicam uma ordem ou 
relação de parentesco. 
12-A proteção ao nome empresarial decorre, automaticamente, do ato de inscrição de empresário individual ou 
do arquivamento de ato constitutivo de empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli, de sociedade 
empresária ou cooperativa, bem como de sua alteração nesse sentido, e circunscreve-se à unidade federativa 
de jurisdição da Junta Comercial que o tiver procedido, observado o seguinte:
a) a proteção ao nome empresarial na jurisdição de outra Junta Comercial decorre, automaticamente, da
abertura de filial nela registrada ou do arquivamento de pedido específico, instruído com certidão da Junta
Comercial da unidade federativa onde se localiza a sede da empresa interessada;
b) arquivado o pedido de proteção ao nome empresarial, deverá ser expedida comunicação do fato à Junta
Comercial da unidade federativa onde estiver localizada a sede da empresa.
13- São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos.
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.
14- Adotada ostensivamente entre nós a teoria da empresa, as sociedades hoje se dividem entre empresárias e 
simples (ou não empresárias). Portanto, a classificação das sociedades se dá em função do conceito de empresário, 
considerando-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário, 
consoante o art. 966 do CC, e simples as demais (art. 982 do CC). 
15- As sociedades empresárias são constituídas mediante contrato social ou estatuto, em que os sócios se obrigam 
reciprocamente a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica, convencionando a 
partilha dos resultados entre si (art. 981 do CC). O Código acolheu, assim, a teoria do contrato plurilateral sobre o ato
constitutivo da sociedade empresária. É, de fato, por meio de um instrumento contratual que as partes estabelecem 
direitos e obrigações entre si e em relação à própria sociedade, organizam seu funcionamento interno, fixam seu 
objeto social, mirando sempre um objetivo comum – o lucro. 
16-Se na sociedade simples os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, 
senão depois de executados os bens sociais (art. 1.024), na sociedade empresária a responsabilidade dos sócios, 
além de subsidiária, poderá ser limitada, tal como nas sociedades limitadas e anônimas, responsabilizando-se o 
investidor apenas por contribuir para a formação do capital social. Suas obrigações limitam-se, em princípio, a esse 
valor destinado ao empreendimento econômico. Desde que todos os sócios tenham integralizado suas quantias, seus
bens particulares não poderão ser executados por dívidas da sociedade, mesmo que estas sobressaiam a liquidação 
dos bens da sociedade empresária. 
17-São obrigações dos empresários e sociedade empresárias, em níveis, federal, estadual e 
municipal, o empresário deve:
a) registrar-se na Junta Comercial.
b) manter escrituração regular de seus negócios.
c) levantar demonstrações contábeis periódicas.
18/-No ato constitutivo, que para uma sociedade geralmente é um contrato ou, no caso de 
empresa individual, a Declaração de Empresário, constarão o tipo jurídico da empresa, o 
objetivo social e as demais normas que regerão o funcionamento, a administração e as 
relações entre os sócios da empresa. 
19-As modalidades de constituição de sociedades empresárias são juridicamente estabelecidas pelo código 
civil, devendo na sua constituição, atender ao disposto nos artigos 1.039 a 1.092, que tratam dos seguintes 
tipos societários: 
- Sociedade em Nome Coletivo (arts.1.039 a 1.044); 
- Sociedade em Comandita Simples (arts. 1.045 a 1.051); 
- Sociedade Limitada (arts. 1.052 a 1.087); 
- Sociedade Anônima (arts. 1.088 e 1.089); e 
- Sociedade em Comandita por Ações (arts. 1.090 a 1.092). 
20- Poder dar-se uma noção do trespasse como sendo “o negócio jurídico pelo qual se transmite um estabelecimento 
comercial, no seu todo”.
No verdadeiro sentido do trespasse o que está em causa é a transferência do direito de propriedade sobre o 
estabelecimento. No entanto a mesma só é valida quando celebrada entre vivos, acto que se designa de acto inter vivos 
(artº 115º, nº 1 RAU, artº 11º, nº 1, 1ª parte, do DL 149/95, de 25 de Junho).
Quanto ao regime legal, pode dizer-se que, até há bem pouco tempo, o contrato de trespasse estava sujeito a escritura 
pública. 
21- Para a exploração da atividade econômica há a necessidade do empresário organizar os fatores de produção aplicando 
capital num conjunto mínimo de bens (materiais e imateriais). A este conjunto de bens organizado, que dá suporte à 
atividade econômica, dá-se o nome de estabelecimento empresarial - elemento indissociável da sociedade empresária 
22- 
23- As sociedades simples são aquelas que os sócios exercem a suas profissões, ou seja, a 
prestação de serviço tem natureza estritamente pessoal. O exemplo clássico é uma sociedade de 
médicos, em que os próprios profissionais realizam a atividade fim da sociedade, ou também, 
advogado, dentista, pesquisador, escritor, etc. Em razão disso, as cooperativas e associações 
também sempre serão sociedades simples. Como se pode depreender do exemplo aqui citado, no 
caso da sociedade simples, a expertise dos sócios deve ter direta ligação com a atividade 
desenvolvida pela sociedade, o que não é o caso, na empresária.

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