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DIREITO CONSTITUCIONAL

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A fim de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, o Poder Executivo estadual pode, mediante ato administrativo, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes.
R: A LEI COMPLEMENTAR EXIGIDA PELA CRFB/88 É ESTADUAL
OUTRO ERRO DA QUESTÃO É AFIRMAR QUE CABE AO PODER EXECUTIVO INSTITUIR AS REGIÕES METROPOLITANAS.
COMO SE DEFLUI DA LEITURA DO PRÓPRIO TEXTO CONSTITUCIONAL, ESSA ATRIBUIÇÃO É CONFERIDA À LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL QUE, POR CONSEGUINTE, É OBJETO DE DELIBERAÇÃO DA RESPECTIVA ASSEMBLEIA ESTADUAL.
ASSIM, A INICIATIVA PODE ATÉ SER DO EXECUTIVO, MAS A DECISÃO FINAL É DO LEGISLATIVO.
ESPERO TER CONTRIBUÍDO.
 Considerando que uma lei de determinado estado da Federação exija que os veículos oficiais a serem adquiridos pela administração pública utilizem combustíveis renováveis ou, no caso de utilizarem combustível derivado de petróleo, que tais veículos sejam produzidos no próprio estado, seria possível sustentar a constitucionalidade da referida lei, fundada nos artigos 19 e 225 da Constituição Federal.
R: A lei é inconstitucional apenas na parte que exige que os veículos oficiais sejam produzidos no próprio estado, visto que viola norma constitucional segundo a qual é vedado à União, aos estados, ao DF e aos municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. Existe expressa vedação constitucional, prevista no art. 19 da CF/88, impossibilitando aos entes federativos (União, Estados, DF e Municípios, entre outras, criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si, inegável desdobramento do princípio da isonomia.
No que se refere à criação de municípios, o plebiscito constitui condição de procedibilidade para o processo legislativo da lei estadual. Consequentemente, se as populações dos municípios envolvidos se manifestarem favoravelmente à criação do novo município e o legislador estadual aprovar a correspondente lei, o governador não poderá vetá-la.
R:  ERRADO.
O art. 18, § 4º, da CF/88, com a nova redação dada pela EC n. 15/96, estabelece as regras para criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios, nos seguintes termos e obdecendo às seguintes etapas:
- lei complementar federal;
- estudo de viabilidade municipal;
- plebiscito;
- lei estadual.
Portanto, o plebiscito é condição de procedibilidade para o processo legislativo da lei estadual. Se favorável, o legislador estadual terá discricionariedade para aprovar ou rejeitar o projeto de lei de criação do novo Município. Em igual sentido, mesmo que aprovada a lei pelo legislador estadual, o Governador de Estado PODERÁ vetá-la.
Os territórios, quando criados, podem ser divididos em municípios, aos quais não serão aplicadas as regras de regência dos demais municípios, já que estarão inseridos em território federal, considerado como descentralização administrava da União.
R: Errado, A CF, no na seção que fala dos territórios, diz o contrário: 
DOS TERRITÓRIOS - seção II da CF/88 
"Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
 § 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV( o qual organiza os municípios) deste Título. 
§ 2º - As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União. 
§ 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa."
Em face da descentralização administrativa e política que caracteriza o Estado brasileiro, a República Federativa do Brasil constitui um estado unitário descentralizado, dispondo os entes políticos estatais de autonomia para a tomada de decisão, no caso concreto, a respeito da execução das medidas adotadas pela esfera central do governo.
R: O traço marcante do nosso modelo federativo, é que a República Federativa do Brasil detém SOBERANIA no âmbito interno e externo, e os entes federativos que o compõem detém AUTONOMIA POLÍTICA E ADMINISTRATIVA E DE SE AUTO-ORGANIZAR POR MEIO DE CONSTIUÇÕES ESTADUAIS E LEIS ORGÂNICAS, dentro das repartições de competências previstas na Constituição Federal. Logo, há descentralização de competências administrativas e legislativas dentro do modelo adotado. Não somos Estado Unitário e sim Federativo.
É da competência material comum entre União, estados, municípios e DF planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente em caso de secas e inundações.
R: trata-se de competência exclusiva da união:Art. 21. Compete à União:[...]XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
Suponha que um estado-membro da Federação tenha legislado, de forma exaustiva, acerca de assistência jurídica e defensoria pública, dada a inexistência de legislação federal sobre o tema. Nesse caso, ao ser promulgada legislação federal a esse respeito, as normas estaduais incompatíveis com ela serão automaticamente revogadas.
R: Item errado. Conforme art. 24, p. 4º, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Só quem poderia revogá-la seria o próprio Estado por meio de outra lei revogadora. A União não tem competência para revogar lei estadual.
Porque? No caso de lei com eficácia suspensa, se a União revogar totalmente a lei sobre normas gerais, não colocando outra semelhante com normas gerais, volta a ter efeito a lei estadual sobre normas gerais, se não revogada pelo Estado.
O Município tem competência para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
R: É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.” (Súmula Vinculante 38.)
É do Município a competência legislativa para determinar o tempo máximo de atendimento ao público nas agências bancárias locais, bem como o tempo máximo de espera nas filas dentro dessas agências. 
R: Competência do município para legislar em matéria de segurança em estabelecimentos financeiros. Terminais de autoatendimento.(ARE 784.981-AgR, rel. min. Rosa Weber, julgamento em 17-3-2015, Primeira Turma, DJE de 7-4-2015.)
Considerando-se a hipótese de um estado-membro, através de lei estadual, incentivar a doação de sangue, mediante instituição de meia-entrada para doadores regulares, em locais públicos de cultura, esporte e lazer, mantidos por entidades e órgãos da administração direta e indireta, pode-se afirmar ser inconstitucional referida norma pois os Estados-membros não pode legislar sobre comercialização de sangue.
R: A norma é constitucional porque não estimula a comercialização de sangue.

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