Instrumentos Periodontais 2014

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13/03/2014 
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DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA 
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 
Prof Ms Antônio Carlos Garcia de Oliveira 
Periodontia 2013 
INSTRUMENTOS PERIODONTAIS 
INSTRUMENTOS PERIODONTAIS 
São desenhados para finalidades específicas, como 
desorganização e remoção de cálculos e alisamento 
de superfícies radiculares. 
 
OS INSTRUMENTOS EM 
PERIODONTIA 
936-1013 - Abu’l Qasim: 
 
Descreveu a técnica de raspagem de dentes; 
 
Desenvolveu um jogo de instrumental para 
raspagem. 
Histórico 
936-1013 - Abu’l Qasim: 
 
 “Ocasionalmente, há concreções grandes, feias e 
ásperas depositadas na superfície interna e externa 
dos dentes ou entre as gengivas: os dentes adquirem 
cor preta, amarela ou verde e, depois disso, a 
gengiva se torna alterada e os dentes encobertos.” 
Histórico INSTRUMENTOS PERIODONTAIS 
Desenhados para finalidades específicas: 
Sondar bolsas periodontais; 
Remover cálculo e outros indutos; 
Alisar superfícies radiculares; 
Remoção de tecido de granulação ou 
curetagem gengival; 
 Remover e/ou remodelar tecido ósseo. 
Todos os instrumentos consistem 
em 3 partes básicas: 
 Cabo 
 Haste 
 Extremidade ativa 
Características Gerais 
 Variações no tamanho, forma e textura  facilitar 
a empunhadura. 
 
 Diâmetro do cabo  permitir uma empunhadura 
firme. 
 
 Cabos ocos aumentam a sensibilidade tátil. 
 
 Cabo estriado + fácil de trabalhar que o liso. 
 
Cabo 
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Haste 
 Está localizada entre o cabo e a extremidade ativa. 
 
 Comprimento (curta - anteriores) e ângulo da haste 
(biangulada – posteriores). 
haste 
Extremidade Ativa 
 Desenho da extremidade ativa indica o emprego e 
classificação do instrumento. 
 
 Pontas simples ou duplas. 
 
 Extremidades fixas ou substituíveis. 
ativa 
Classificação dos 
Instrumentos Periodontais 
De acordo com a finalidade a que servem: 
1 – Sondas periodontais; 
2 – Exploradores; 
3 – Instrumentos para RAR; 
4 - Instrumentos para limpeza e polimento; 
5 – Instrumentos cirúrgicos. 
1 – Sondas periodontais 
 Medir profundidade da bolsa e determinar 
sua forma, e detectar cálculo. 
 
 Instrumento tronco-cônico calibrado em 
milímetros, com ponta romba e arredondada. 
 
 Fina, com haste angulada para permitir a 
introdução fácil no fundo da bolsa. 
 Devem ser inseridas com pressão firme e 
suave até o fundo da bolsa 
 Haste deve estar alinhada ao longo eixo do 
dente 
 
Utilização da sonda periodontal 
Carranza; 2007 
1.1 – Sonda 
periodontal de Nabers 
 
 Extremidade curva, não milimetrada e tem formato 
específico para áreas de bifurcações. 
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Utilização da sonda de Nabers 
2 - Exploradores 2 - Exploradores 
 
Sondas exploradoras usadas para detectar 
cálculos, cáries, irregularidades, que 
possam existir sobre a superfície dentária. 
 
3 – Instrumentos para 
RAR 
 Remoção de biofilme e depósitos calcificados na 
coroa e na raiz do dente; 
 Remoção do cemento alterado na superfície 
radicular subgengival. 
Raspagem Supragengival 
Raspagem Subgengival e 
Alisamento Radicular 
 Foices, enxadas, limas e cinzéis são indicados 
para remoção de grandes depósitos de cálculos, porém 
não são adequados para aplainamento radicular, são 
utilizados preferencialmente para raspagem supra 
gengival. 
3 – Instrumentos para 
RAR 
Enxadas 
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Enxadas 
 Raspagem Supragengival Subgengival; 
 Remoção de cálculos salientes; 
 Remoção de cálculos em blocos; 
 Remoção de grandes massas de cálculos; 
 Lâmina com angulação de 99 a 100 graus; 
 Ponta com bisel de 45 graus; 
 Coleção de 4 instrumentos, um para cada face. 
Enxadas LIMITAÇÃO DAS ENXADAS 
Ângulo de corte reto; 
 
Não apresenta boa adaptação; 
 
Sensibilidade táctil diminuída. 
Foices 
 Raspagem Supragengival; 
 Remoção de grandes massas de cálculo; 
 Superfície plana; 
 2 ângulos de corte que convergem em uma ponta afiada. 
 Extremidade ativa formada por um dorso agudo e afilado; 
 Reta / curvas 
 
Limitação das Foices 
Não se adapta a concavidade radicular; 
 
Não promove aplainamento radicular; 
 
 Promove distensão tecidual. 
Limas 
 Fratura grandes massas de cálculo; 
 
 Raspagem supra e sub gengival; 
 
 Angulação de suas lâminas varia de 90 a 105 graus; 
 
 Jogo de quatro instrumentais, um para cada face do dente; 
 
 Base da lamina com formato: - redondo 
 - oval 
 - retangular 
Limas 
Pattison-Pattison; 1988 
Limitações das Limas 
• Dilaceração tecidual; 
 
• Fratura o cálculo, mas não remove; 
 
• Sensibilidade táctil diminuída; 
 
• Falta de adaptabilidade. 
 
CURETAS 
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Curetas são utilizadas para eliminação de pequenos 
e grandes acúmulos de placa, cálculo, e aplainamento 
radicular (raspagem supra e subgengival). 
CURETAS 
 Instrumento mais delicado para raspagem; 
 
 Não possui ponta aguda ou ângulos além das 
bordas cortantes da lâmina; 
 
 Oferecem melhor acesso às bolsas profundas com 
um mínimo de trauma aos tecidos moles. 
Características 
CURETAS 
 
Universais:Pontas ativas que podem ser inseridas na 
maioria das áreas da dentição 
 Raspagem Supra-gengival/ Ligeiramente Subgengival; 
 Dois ângulos de corte. 
 Angulação da lâmina em 90 graus; 
 Ambos ângulos de corte podem ser utilizados; 
 Lâmina curva em um único plano. 
 
 
Curetas Universais x Específicas 
 
Curetas McCall (Universal) 
 
Curetas McCall (Universal) 
 Curetas 13-14  dentes anteriores. 
 Curetas 17-18  dentes posteriores. 
Curetas McCall 
Curetas McCall Curetas de Pádua Lima (PL) 
 
 
Duas faces de corte; 
 
 Ponta arredondada; 
 
Utilizada em região de furca; 
 
Movimento de tração. 
 
Curetas de Pádua Lima (PL) 
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Curetas de Gracey 
Específicas: Desenhadas para uso em áreas 
específicas. 
 Raspagem Supragengival/Subgengival; 
 Um único ângulo de corte; 
 Sua lâmina apresenta ângulo de 60 – 70 graus; 
 Lâmina curva em dois planos. 
 
 
Curetas de gracey 
 
 Alcançar bases inacessíveis de determinadas bolsas 
periodontais; 
 
 Não promover injurias nos tecidos; 
 
 Remover qualquer vestígio de cálculo da superfície 
radicular; 
 
 Alisar o cemento e permitir uma adaptação fisiológica ou 
reinserção tecidual. 
 
Curetas de Gracey 
Curetas 1-2, 3-4  dentes anteriores. 
Curetas 5-6  anteriores e pré-molares. 
Curetas 7-8 e 9-10  faces lisas de dentes 
posteriores ( V e L/P). 
Curetas 11-12  faces mesiais de dentes 
posteriores. 
Curetas 13-14  faces distais de dentes 
posteriores. 
 
Cureta de Gracey 
A - cortante 
B - face 
C - lado 
D - dorso 
 Comparação curetas específicas e 
universais 
GRACEY UNIVERSAL 
Área de utilização Desenhada para determinadas faces e 
áreas especificas 
Uma cureta desenhada para todas as 
faces e áreas 
Angulação da lâmina A face coronária determina um 
ângulo de 60 a 70 em relação a parte 
inferior da haste 
A face coronária determina um ângulo 
de 90 em relação a parte inferior da 
haste 
Emprego dos ângulos de 
corte 
Somente1(um) ângulo de corte é 
utilizado ; o ângulo de corte externo é 
mais longo 
Ambos os ângulos de corte são 
utilizados. 
Curvatura dos ângulos de 
corte 
Apresenta curvatura em dois planos. 
A lamina apresenta curvatura para 
cima e para um lado. 
Apresenta a curvatura em um único 
plano. As lâminas apresentam 
curvatura para cima e não para o lado. 
Universal Gracey 
Curetas Especiais 
 
After-Five: Extremidade mais longa (+3mm). 
 
Mini-Five: Cureta com lâmina 50% menor. 
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After-Five 
Extremidade no formato gracey; 
 
Haste mais longa em 3mm; 
 
Acesso melhor em bolsas acima de 5mm. 
 
 Curetas Mini-Five 
Extremidade ativa tipo gracey; 
 
Extremidade ativa reduzida 50%; 
 
Melhor acesso a bolsas profundas e 
estreitas. 
Instrumentos Sônicos e 
Ultra-Sônicos 
 
 Gera energia em formato de vibração; 
 Peça de mão com varias extremidades; 
 Não provoca dilaceração tecidual; 
 Facilidade na remoção de manchas e 
grandes massas de cálculo. 
Aparelhos sônicos 
 Vibrações de 2000 a 6500 ciclos por segundo 
(hertz). 
 
 Peça de mão acoplada a um compressor. 
 
Aparelhos Ultra-sônicos 
 Vibrações de 2000 a 45000 cps (hertz) 
 
 Corrente elétricas que geram oscilações 
 
Limitações 
 
 Gera calor devido a vibração; 
 
 Liberação de spray para refrigeração dificulta a 
visibilidade; 
 
 Sensibilidade táctil diminuída; 
 
 Contra indicado em pacientes portadores de marca 
passo 
 
4 – Instrumentos para limpeza 
e polimento 
 Taças de borracha 
 Tiras de Lixa 
 Pastas profiláticas 
 Pedras montadas 
 Jatos abrasivos 
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5 – Instrumentos Cirúrgicos CONCLUSÃO 
A escolha correta do instrumental e utilização 
da técnica correta de raspagem 
proporcionará uma melhor descontaminação 
da superfície radicular e menos fadiga do 
cirurgião.