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A relação do estresse climático com a fisiologia e a produtividade em ovinos- ZOOTECNIA

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Bacharelado em Agronomia
Zootecnia Geral
Diego Rene Sens
Cíntia Carmem de Melo
Cristiely Mª. Oliveira
Leonardo Heillmann
Ryan de Aguiar Souza
Rodrigo de Paula Alves
Dezembro 
2012
Efeito do estresse climático sobre os
parâmetros produtivos e fisiológicos de ovinos
Santa Inês mantidos em confinamento na
região litorânea do nordeste do Brasil.
(Revista Brasileira de Zootecnia, v.33, n 3)
 Raça nativa do nordeste brasileiro
 Deslanados
 Santa Inês é a raça de maior expressão no Nordeste:
-capacidade de adaptação à região,
-porte e
-potencial produtivo
 O Brasil é detentor de uma população ovina estimada
em 15 milhões de cabeças (FAO, 2001)
 Cerca de 8 milhões localizam-se no Nordeste (IBGE,
2001)
faixa de temperatura em
que os animais atingem a máxima eficiência
produtiva:
Os gastos de energia 
com mecanismos 
termorreguladores são 
mínimos
Os nutrientes são em 
maior parte utilizados 
no desenvolvimento 
das funções produtivas
 é decorrente principalmente da
temperatura e umidade do ar e da radiação solar.
 Ativa os mecanismos de conjunto
de estratégias utilizadas pelos animais para regulação
da temperatura corpórea evitando desequilíbrios nas
reações orgânicas.
 Respostas dos animais ao estresse calórico:
1. Elevação das temperaturas retal e cutânea,
2. Aumento da freqüência respiratória,
3. Diminuição da ingestão de alimentos e
conseqüentemente, redução do nível de produção.
 No início das civilizações o homem considerava o animal
um ser bruto que não poderia ser atingido pelo estresse;
 Aos poucos, de acordo com Moberg (1996), foi aceito que
os animais também sofrem devido a carga de estresse,
desenvolvendo patologias similares aos humanos, podendo
sucumbir à doenças, sofrer atraso no crescimento ou
apresentar baixo desempenho reprodutivo e produtivo.
 Os ovinos são animais domésticos de regiões frias à
temperadas. O homem vem mudando este hábito passando a
explorá-los nas regiões de clima tropical a subtropical através
de: e
.
 Segundo Dukes (1996), homeostase é
uma propriedade auto-reguladora do organismo que
permite a manutenção do seu equilíbrio interno e
essencial à sua própria existência.
Segundo Moberg (1987) é a ruptura do
equilíbrio ou pressão sobre o mecanismo da
homeostase, excedendo a capacidade de adaptação.
 Objetivou-se avaliar a influência do estresse climático
sobre o desempenho produtivo e as respostas
fisiológicas de ovinos da raça Santa Inês em
confinamento;
 Foram avaliados dois ambientes: sombra e sol.
 Foram submetidos a duas dietas com duas relações
(70C:30V: 70% de concentrado e 30% de volumoso;
30C:70V: 30% de concentrado e 70% de volumoso).
 A interação animal x ambiente deve ser
considerada.
 A é considerada o fator
climático com influência mais importante sobre o
ambiente físico do animal (McDowell, 1974).
 A é outra variável que
influencia marcantemente o balanço calórico em
ambientes quentes em que a perda de calor por
evaporação é crucial à homeotermia.
 Núcleo de Pesquisas em Forragicultura do
Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências
Agrárias da Universidade Federal do Ceará em Fortaleza-
CE.
 Tropical chuvoso;
 O ensaio foi desenvolvido em duas etapas:
- 1ª: avaliação do desempenho produtivo
- 2ª: avaliação de respostas bioclimatológicas.

 40 machos da raça Santa Inês (19kg);
 Em 4 T e 5R em DBC;
 Os fatores estudados foram dois ambientes: sombra e sol,
e dois níveis de ração concentrada :alto e baixo.
 A sombra:
 T1 - 70% de ração concentrada e 30% de volumoso;
 T2 - 30% de ração concentrada e 70% de volumoso;
 :
 10 baias de 2,5m² cada,sentido leste oeste,pé direito 3
m e telha de barro.
 Ao sol:
 T3 - 70% de ração concentrada e 30% de volumoso;

 T4 – 30% de ração concentrada e 70% de volumoso.
 Em área gramada, sentido norte-sul e foram
construídas com tela de arame e estacas para se
evitar sombreamento.
 Volumoso
CAPIM ELEFANTE 
MS(%) NDT(%) PB(%) EE(%) FDN(%)
96,2 55,5 6,0 2,6 73,9
CONC. (%) NDT(%) PB(%) FDN(%)
70 76 15,8 37,7
30 64 10,2 58,4
 Concentrado
 Foi descartado, por sorteio, um animal de cada baia
para se mensurar a temperatura retal e frequência
respiratória em menor espaço de tempo;
 Durante 17 dias, determinou se a temperatura retal e
a frequência respiratória dos animais, às 7h e 13h30;
 Foram instalados abrigos meteorológicos nas duas
condições ambientais de (sombra e sol).
 O ganho de peso dos animais mantidos à sombra foi
maior, estes apresentaram maior peso corporal ao
longo do experimento e maior capacidade de
ingestão, quando comparados aos mantidos ao sol.
 Os animais alimentados com dieta contendo alto teor
de ração concentrada apresentaram maior consumo de
MS que aqueles recebendo dietas com baixo teor.
 Isso foi detectado quando o consumo foi expresso em
g/animal/dia, não ocorrendo com o consumo expresso
em % do peso vivo e g/UTM.
 Para o consumo de PB expresso em g/animal/dia,
não se observou diferença significativa entre os
animais mantidos sob sol ou sombra.
 Quando o mesmo foi expresso em % do peso vivo e
em g/UTM, foram observadas diferenças
significativas.
 O consumo de PB diferiu significativamente entre os
animais alimentados com dietas variando o teor de
ração concentrada independentemente da condição
de instalação.
 Quando expresso em g/animal/dia, o consumo de
FDN (Fibra em Detergente Neutro) dos animais
alimentados com alto e baixo teor de ração
concentrada na dieta não apresentou diferença
significativa.
 Quando expresso em % do peso vivo e em g/UTM, os
animais alimentados com dietas contendo alto teor
de concentrado apresentaram maior consumo.
 Os animais mantidos à sombra apresentaram
consumo de água menor que aqueles mantidos
expostos à radiação solar direta.
Incremento no consumo de água, com o 
aumento da temperatura atmosférica
 O teor de ração concentrada na dieta também exerceu
efeito sobre o consumo de água pelos animais.
Consumo de água 
aumenta com o 
consumo de matéria 
seca.
Maior consumo 
de Matéria Seca
 Os animais mantidos à sombra apresentaram ganho
de peso (174 g/dia) aproximadamente 30% maior que
aqueles mantidos recebendo radiação solar direta.
 Importância do sombreamento para se alcançar boa
produtividade animal.
 Nardelli et al., (2009) assegura que a alta radiação solar, a
temperatura elevada e a baixa umidade do ar são
características de regiões de clima semiárido e podem ter
influência negativa no desempenho das atividades pecuárias.
Os nutrientes são desviados 
para a manutenção do 
equilíbrio térmico (Baêta; 
Souza, 1997).
Altas 
temperaturas: 
Hipertermia
Processos 
termorreguladores de 
perda de calor
Souza et al. 2012. Disponível em: http://www.farmpoint.com.br
Ganho de peso corporal, 
Conversão alimentar e 
Rendimento de carcaça
 Os animais sofreram estresse:
- Na SOMBRA: alta umidade, e
- No SOL: alta carga térmica recebida.
Alta RADIAÇÃOAlta UMIDADE 
 O maior nível de estresse
foi registrado nos amimais
mantidos ao SOL no período
da TARDE:
A maior frequência 
respiratória 
(independente da dieta).
 Maior temperatura retal:
animais alimentados com
alto teor de concentrado.
Alto incremento calórico
proporcionado pela dieta.
 Santa Inês: sensíveis ao estresse animal.
 Menor desempenho produtivo quando
mantidos ao sol
 Ganho de peso máximo: alta concentração
de nutrientes.
 Clima tropical quente e úmido
 Influência do tipo de dieta.
 Interações entre tipo de alimento,
consumo, ambiente e parâmetros
fisiológicos.
Pinheiro, J. Parâmetros reprodutivos de ovelhas da raça santa inês 
criadasno sertão do ceará. Disponível em: 
http://www.uece.br/ppgcv/dmdocuments/joaquim_pinheiro.pdf
Silva,T.S et al. Resposta fisiológica de ovinos da raça Santa Inês 
alimentados com diferentes níveis de farelo de manga em substituição 
ao milho. Disponível em:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream.pdf
Batista, L. N. Et al. Os efeitos do estresse térmico sobre a produção e a 
qualidade do leite Disponível em: http://www.farmpoint.com.br/radares-
tecnicos/bemestar-e-comportamento-animal
Eustáquio, A . et al. Zona de conforto térmico de ovinos da raça Santa 
Inês com base nas respostas fisiológicas . R. Bras. Zootec., v.40, n.8, 
p.1807-1814, 2011. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rbz/v40n8/26.pdf

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