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Cálculo de rações

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CÁLCULO DE RAÇÕES
Calcular ração não é tarefa difícil, mas para uma efetiva aprendizagem, requer prática, não só na mecânica dos cálculos, mas também no trato das tabelas que fornecem as informações básicas, bem como na vivência e familiaridade com os diversos alimentos e diversas espécies animais e seus hábitos alimentares. Assim, este texto não tem a pretensão de cobrir todos aspectos relativos ao tema, mas sim dar uma Informação introdutória e motivadora.
Dois são os dados fundamentais que se necessita para calcular uma ração. De um lado o conteúdo em nutrientes dos alimentos disponíveis, e de outro as necessidades nutricionais dos animais a serem alimentados. A esses dois dados pode-se acrescentar os preços dos alimentos. Se se sabe quanto um animal necessita de determinado(s) nutriente(s) e se sabe quanto o(s) alimento(s) contêm desse(s) nutrientes, pode-se calcular quanto se tem que dar do(s) alimento(s) ao animal para satisfazer sua(s) necessidade(s).
Para atingir esse objetivo se recorre a métodos, desde o mais simples até os mais complexos, como se exemplificará a seguir. 
Método do quadrado de Pearson 
Este método é adequado quando se leva em consideração um nutriente e dois ingredientes. Suponha-se que um suinocultor deseja preparar uma ração para porcos em crescimento e que a recomendação técnica é a de que tal ração deve conter 18% de proteína. Ele dispõe na propriedade de milho, cujo teor de proteína é de 9%. No mercado existe um concentrado com 40% de proteína. Em que proporções esses dois alimentos devem ser combinados para que a ração final contenha 18% de proteína?
Procede-se da seguinte maneira.
Faça um quadrado como o a seguir e coloque no meio o teor de proteína da ração desejado (18%). Coloque nos vértices à esquerda do quadrado os teores de proteínas do concentrado e do milho. Subtraia estes valores de 18, em diagonal, e coloque o resultado nos vértices do quadrado à direita.
O resultado é que uma mistura de milho e o concentrado nas proporções, respectivamente, de 9 para 22 resulta num teor de 18% de proteína. Para efeitos de facilidade pode-se reduzir essas proporções a uma base percentual. Da seguinte forma:
Total: 9 + 22 = 31 partes.
Percentual de milho na mistura: 22 x 100/31 = 70,97%
Por diferença tem-se a participação do concentrado: 29,03%
Arredondando: 71 % de milho e 29% de concentrado.
Dependendo das condições operacionais na granja, pode-se ainda proceder a um arredondamento mais amplo, uma vez que a margem de Imprecisão é pequena: 70% de milho, 30% de concentrado.
Método das equações simultâneas 
Este é um método alternativo que também é dirigido a cálculo de ração quando se dispõe de dois ingredientes e um nutriente. Usemos os mesmos dados e objetivos anteriores, referentes à ração para porcos em crescimento.
Procede-se da seguinte forma:
x = quantidade de milho em 100 de mistura final
y = quantidade de concentrado em 100 de mistura final
Equação:
0,09x + 0,40y = 18
Evidentemente que a soma das incógnitas (x e y) cada uma multiplicada por seu teor de proteína terá que forçosamente somar 18.
Por outro lado a quantidade de milho somada à quantidade de concentrado tem que dar 100, ou: X + Y = 100
Há que se eliminar uma das incógnitas para poder se achar a que resta.
Para isso multiplica-se a equação supra (digamos) por 0,09:	
0,09x + 0,09y = 9
Esta equação substui-se da equação original:
0,09x + 0,40y = 18
0,09x - 0,09y = -9 
0,00x + 0,31y = 9

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