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Relatório FEXP - Leis de Kirchhoff

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UNIVERSIDADE ESTADUALDE MARINGÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS 
DEPARTAMENTO DE FÍSICA 
DISCIPLINA 3212 – FÍSICA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
LEIS DE KIRCHHOFF 
 
 
 
 
Acadêmico: 
Rômulo Luzia de Araújo R.A.: 82193 
Docente: 
Dr. Antônio Medina Neto 
 
 
 
 
 
MARINGÁ 
Julho de 2015 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 
1.1 Lei dos nós (ou princípio das correntes) ........................................................................... 4 
1.2 Lei das malhas (ou princípio das tensões) ....................................................................... 5 
2. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 6 
3. EXPERIMENTO ............................................................................................................................ 7 
3.1 Materiais ................................................................................................................................. 7 
3.2 Métodos ................................................................................................................................. 7 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................................... 9 
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 13 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 14 
7. QUESTÕES ................................................................................................................................. 15 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Gustav Robert Kirchhoff (1824-87), físico alemão, em seus trabalhos e 
pesquisas, influenciou fortemente o trabalho com a eletrodinâmica, que é a área da 
física onde estuda-se o movimento de portadores e cargas, além das consequências 
desses deslocamentos. Neste relatório, tratar-se-á das leis por ele promulgadas, as 
Leis (ou Princípios) de Kirchhoff. Estas leis baseiam-se tanto no princípio da 
conservação de energia, quanto no princípio de conservação da carga elétrica e são 
utilizadas para melhor compreender circuitos elétricos complexos. Para que estas 
leis possam ser mais bem compreendidas – e, no futuro, mais bem utilizadas – faz-
se mister que antes haja pequeno esclarecimento sobre alguns conceitos 
pertinentes a este assunto: 
 
Figura 1: Circuito elétrico. 
Nó: é um ponto do circuito onde se conectam no mínimo três elementos. É um 
ponto onde várias correntes se juntam ou se dividem. Na figura acima, caracterizam-
se como nós os pontos B e F. 
Ramo: é um trecho de um circuito compreendido entre dois nós consecutivos. 
Todos os elementos pertencentes ao ramo são percorridos pela mesma corrente 
elétrica. Aqui os ramos seriam, então, F → E → A → B; B → C → G → F; e B → F. 
4 
 
Malha: é um trecho de circuito que forma uma trajetória eletricamente 
fechada. Descritas neste caso pelos quadrados formados pelos pontos A, B, F e E; e 
B, C, G e F. 
Uma vez tendo compreendido estes três conceitos, pode-se, então, enunciar 
as duas Leis de Kirchhoff: 
1.1 Lei dos nós (ou princípio das correntes) 
Com intuito de mais fácil visualização dos fenômenos descritos por esta e 
pela lei subsequente, a figura abaixo deve ser observada: 
Figura 2: Circuito elétrico com corrente 
 Em um determinado nó, entra a corrente total do circuito e deste partem as 
parciais de cada resistor (é o que, na figura acima, ocorre no nó B: a corrente i1 é 
dividida nas correstes parciais i2 e i3 após passar pelo nó já citado). Como não há 
possibilidade de armazenamento de carga, a que chega ao nó é igual à quantidade 
de cargas que o deixam. Disto vem a primeira lei, que diz: 
“A soma algébrica das correntes em um nó é sempre igual a zero.” 
 
 
 
 
 
5 
 
 A fim de facilitar a parte matemática desta situação, é de praxe tomar as 
correntes que entram neste nó como positivas e as que o deixam como negativas. 
 
1.2 Lei das malhas (ou princípio das tensões) 
Segundo Kirchhoff, a soma das elevações de potencial ao longo de um 
percurso fechado qualquer é igual à soma das quedas de potencial no mesmo 
percurso fechado. Assim, ao percorrer uma malha fechada, percebe-se que toda a 
energia entregue às cargas num trecho do circuito elétrico é dissipada num outro 
trecho. Desta forma, conclui-se a segunda lei, que diz: 
“A soma algébrica das tensões ao longo de uma malha fechada é nula.” 
 
 
 
 
Para esta equação, as convenções tomadas são: 
1) No percurso da malha, quando uma fonte for atravessada na direção da 
força eletromotriz (negativo para positivo), eleva-se o potencial. Caso contrário, ele 
diminuirá. 
2) Também no percurso da malha, se um resistor for atravessado no mesmo 
sentido da corrente, o potencial cai. Em sentido contrário à corrente, ele se eleva. 
 
6 
 
2. OBJETIVO 
Este experimento tem como objetivo não só a aplicação e melhor entendimento 
das Leis de Kirchhoff, como também a determinação da força eletromotriz da fonte 
utilizada. 
 
7 
 
3. EXPERIMENTO 
3.1 Materiais 
 Fontes de tensão 
 Multímetro 
 Resistores 
 Cabos 
 Pontas de prova 
 Jacarés 
 Placa de Bornes 
 
3.2 Métodos 
Dando início ao experimento desta aula, montou-se na placa de Bornes o 
circuito dado abaixo: 
 
Figura 3: circuito experimental. 
1
 
Na sequência, escolheram-se quatro resistores diferentes, os quais, segundo 
suas resistências nominais, seriam os mais fortes. Anotou-se o valor nominal deles 
em uma tabela. Em seguida, conectou-se as fontes de força eletromotriz A e B. A 
(ƐA) foi regulada para 20V e B para uma tensão qualquer. 
 
1
 Imagem retirada de UEM –Apostila de Física Experimental III Eletricidade e Magnetismo. 2010, 
p.30. 
 
 
 
8 
 
 O próximo passo foi, com o uso do multímero, mensurar as grandezas da 
tensão de cada resistor e da intensidade da corrente em cada ramo, anotando 
depois estes dados numa tabela. 
Uma vez feitos estes procedimentos, zeraram-se as fontes e todo o 
equipamento foi desligado. 
 
9 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Como já mencionado, tanto os valores das resistências nominais quanto os 
valores de resistência, corrente e tensão encontrados experimentalmente foram 
anotados em forma de tabela. A potência dissipada, contudo, foi determinada 
através da equação seguinte: 
 
 P = Potência dissipada (W) 
Onde i = Intensidade de corrente elétrica (A) 
 V = Tensão (V) 
 
Utilizando o conceito de propagação de erros, pôde-se definir e acrescentar à 
tabela 1 a margem de erro da Potência pelo seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
dP = margem de erro da potência (W) 
P = potência elétrica (W) 
 Onde di = margem de erro da intensidade de corrente elétrica (A) 
i = intensidade de corrente elétrica (A) 
dV = margem de erro da tensão (V) 
V = Tensão (V) 
 
 Inseriram-se então tais dados na tabela 1: 
 
 
 
10 
 
 
Resistência 
Nominal 
(kΩ) 
Resistência 
Experimental 
(kΩ) 
Corrente (mA) 
Tensão 
Experimental 
(V) 
Potência 
Dissipada (W) 
R1 2,2 ± 5% 2,191 ± 0,001 i1 = 6,04±0,01 13,20 ± 0,01 7,97.10
-2
 ± 0,019% 
R2 2,2 ± 5% 2,181 ± 0,001 i2 = 3,07 ± 0,01 6,71 ± 0,01 7,97.10
-2
 ± 0,019%R3 1,8 ± 5% 1,839 ±0,001 i3 = 2,95 ± 0,01 5,42 ± 0,01 7,97.10
-2
 ± 0,019% 
R4 4,7 ± 5% 2,191 ± 0,001 i3 = 2,95 ± 0,01 13,88 ± 0,01 7,97.10
-2
 ± 0,019% 
 
Tabela 1: resultados obtidos a partir do circuito elétrico. 
 
Para cumprir com o objetivo desta atividade experimental, uma vez que já 
sabe-se as grandezas dos componentes (corrente, resistência e tensão) de cada 
trecho e no circuito em sua totalidade, tinha-se todas as ferramentas para se calcular 
a força eletromotriz da fonte B (ƐB) utilizando as Leis de Kirchhoff. 
Cumprindo o objetivo do presente experimento, conhecendo os valores de 
tensão, resistência e intensidade de corrente elétrica em cada trecho e no circuito 
como um todo foi possível determinar a força eletromotriz na fonte B (ƐB) por meio 
das Leis de Kirchhoff. 
Aplicando a lei dos nós, para o circuito esquematizado na figura 3, tem-se 
que: 
 
 Substituindo as incógnitas pelos dados presentes na tabela 1: 
 (1) 
 
 
 Por mais que os resultados tenham sido discrepantes, é importante relembrar 
que há uma margem de erro do experimento. Assim, como os resultados 
apresentam pequena diferença (0,02 A), pode-se sim afirmar que este circuito 
respeita a lei dos nós. 
11 
 
 Agora, para aplicar a lei das malhas, toma-se como convenção que o sentido 
da corrente elétrica nas duas malhas (α e β) será horário e lembrando sempre que 
ƐA > ƐB. Tendo em mente isto, tem-se as seguintes equações: 
Para a malha α: (2) 
Para a malha β: (3) 
 Para se definir ƐB, soma-se as duas equações: 
 
 
 
Substituindo com valores da tabela 1: 
 
 
 
 
Analisando o circuito, fazendo as devidas convenções, e combinando as 
equações (2) e (3) tem-se que: 
 
 (4) 
 De (4), obtêm-se: 
 
 
 
 
 Substituindo-se os valores já conhecidos nesta expressão, encontra-se: 
 
 
 
 
 
 
 
 Colocando este valor encontrado em (3): 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Assim: 
 
 
 
 De (1): 
 
 
A fim de avaliar a precisão dos cálculos no experimento, tem-se abaixo os 
desvios de i1, i2 e i3. 
 
 
 
 
Por este meio, tem-se que o desvio das intensidades de cada corrente elétrica 
em cada trecho é para i1, i2 e i3 respectivamente - 0,13%, - 0,96% e 0,06%. 
Por fim, é possível determinar a diferença de potencial entre dois pontos 
quaisquer do circuito aplicando novamente a Lei das Malhas: 
 
 
 
 Após todos os cálculos referentes ao experimento, percebe-se com clareza 
que o circuito estudado respeita sim às Leis de Kirchhoff. Nota-se também que há 
pequena taxa de erro entre os valores experimentais e os teóricos, isso se deve à 
dificuldade dos equipamentos utilizados em medirem os valores das grandezas aqui 
utilizadas – especialmente a corrente elétrica. Quanto à mudança de valor das 
resistências, pode-se pensar ainda na influência do aumento da temperatura 
causada pela passagem da corrente elétrica. Por menor que seja, em escala 
microscópica esta alteração pode causar uma variação. 
13 
 
5. CONCLUSÃO 
Foi possível, através deste experimento, aprender e compreender mais sobre as 
Leis de Kirchhoff e, por meio delas, determinar a intensidade da força eletromotriz 
desconhecida, cumprindo, assim, sua finalidade inicial. 
 
14 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1 - UEM –Apostila de Física Experimental III Eletricidade e Magnetismo. 2010, 
p.28-32. 
 
15 
 
7. QUESTÕES 
 
 
Figura 4: associação de duas malhas a ser utilizada para os exercícios. 
ƐA = 3,0 V; ƐB = 1,0 V; R1 = 5,0 Ω; R2 = 2,0 Ω; R3 = 4,0 Ω; 
 
a) Arbitre um sentido para corrente em cada ramo e calcule os seus valores. 
b) Calcule a potência dissipada, por Efeito Joule, em cada resistor. 
Pela Lei dos nós tem-se: 
 (5) 
Pela Lei das Malhas: 
Para Malha α: (6) 
Para Malha β: (7) 
Somando as duas equações e isolando i2 tem-se: 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Subtraindo (6) de (7) tem-se: 
 
 
 
Substitui-se então i3 da equação (5): 
 
 
 
Agora, utilizando o valor de i2 já encontrado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pela equação (8) determina-se i2: 
 
 
 
 
 
 
 
 
E pela equação (5) determina-se i3: 
 
 
Com os valores de intensidade de corrente elétrica definida, tem-se que a 
Potência dissipada por cada resistor será função da corrente elétrica que passa por 
ele e da sua resistência elétrica. Logo:

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