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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO QUÍMICA LICENCIATURA DISCIPLINA 503-31 QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL PROPRIEDADES FÍSICAS DA MATÉRIA DENSIDADE DE UM SÓLIDO Acadêmicos: Alex de Oliveira R.A. 83605 Juliano Brasilino Souza R.A. 82728 Rômulo L. de Araújo R.A. 82193 Victória Naomi Yoshida R.A. 82986 Professor: Fábio Vandresen MARINGÁ Abril, 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 2 PROCEDIMENTO ........................................................................................................................ 5 2.1 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................................. 5 2.2 EXPERIMENTAL .................................................................................................................. 5 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................. 7 3.1 Determinação da massa especifica do Ferro e Cobre ......................................................... 7 3.2 Determinação de Massa especificas de Amostras desconhecidas ................................... 8 4 CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 11 5 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 11 3 1 INTRODUÇÃO Antes de discutir-se sobre a densidade, precisa-se ter noção de dois conceitos básicos: Massa: A massa é uma das propriedades fundamentais de qualquer amostra de matéria; aquela expressa a quantidade de matéria que nessa existe. Seus valores são, muito comumente, determinados através de balanças. Volume: O volume de uma amostra é sua extensão no espaço tridimensional, ou seja, o tanto de espaço que ela ocupa. Para determiná-lo, é mais complexo que a massa: há a dependência de qual seu estado físico. Se for um sólido de formato bem definido como um cubo, por exemplo, basta medir uma de suas arestas e elevá-la ao quadrado, como demonstrado na equação abaixo: Se não for um sólido bem definido, ou um sólido poroso, deve-se macerar a amostra até que ela vire pó, depositá-la em uma proveta, assentá-la totalmente e tirar as medidas. Se líquido for, a amostra deve ser medida em uma vidraria volumétrica, como uma pipeta ou balão volumétrico. Já no caso dos gases, faz-se cálculos usando como referência a massa volumétrica do ar, nas condições normais de temperatura e pressão (PNT – Temperatura de 0oC e Pressão Atmosférica de 101 325 Pa) Densidade: A densidade é uma das propriedades intensivas da matéria, ou seja, que é independente da quantidade de matéria analisada[1]. A densidade nada mais é que a relação entre a massa e o volume ocupado por uma certa substância; dessa relação, deriva-se a afirmação de que a densidade é uma grandeza que mede o grau de concentração de massa em determinado volume. 4 A densidade (ou ainda, massa específica) é expressa pela letra grega ρ (Rô) e é, algebricamente, representada pela seguinte equação: Equação da densidade, onde m representa a massa do composto e v, seu volume ocupado. A massa específica pode ser utilizada como forma de identificação de substâncias, pois a maioria dos materiais tem uma densidade única, que pode ser encontrada em tabelas nas mais diferentes literaturas. O conceito de densidade pode ser facilmente compreendido ao utilizar-se uma velha brincadeira: “O que pesa mais: um quilo de algodão, ou um quilo de chumbo?” Ambos os elementos propostos tem mesma massa, porém, tem volumes muito diferentes. O quilo de chumbo, neste caso, apesar de ter um volume bem inferior ao quilo de algodão, tem a mesma massa, ou seja, tem uma densidade muito maior que a do algodão. 5 2 PROCEDIMENTO 2.1 MATERIAIS E MÉTODOS Proveta de 10 mL; Béquer de 100 mL; Pipeta 10 mL; Conta gotas; Esponja de aço; Amostras sólidas de cobre; Amostras sólidas de ferro; Balança semianalítica; Amostras desconhecidas identificadas como 06 e 08. 2.2 EXPERIMENTAL Com auxilio de um termômetro mediu-se a temperatura da água destilada, adicionou-se água destilada na proveta de 10 mL, aferiu-se o volume de 7 mL. Com uma espoja de aço, retirou-se os resíduos de possíveis oxidação das amostras de cobre e ferro ambas solidas, mediu-se a massa das amostras de ferro e de cobre, colocou se a amostra de cobre no interior da proveta, de modo que ela ficou-se totalmente imerso na água, observou-se o volume final, anotou- se, repetiu-se todo o procedimento com as 5 amostras de cobre e, ferro, em seguida distribui-se os dados nas seguintes planilhas, com os dados calculou-se a densidade das amostras, a média das densidades, calculou-se o erro percentual, construiu-se um gráfico com os valores e, calculou-se através do gráfico a densidade dos sólidos e o erro percentual. Comparou-se os valores de densidade obtidos pela media e pelo gráfico. Densidade da amostra desconhecida 6 Mediu-se a massa de um balão de 25 mL com a tampa, colocou-se a amostra desconhecida no balão até o menisco, mediu-se novamente a massa do balão contendo amostra. Realizou-se o procedimento com as amostras desconhecidas 06 e 08, com os valores encontrados, calculou-se a densidade das amostras, comparou-se os valores encontrados, com uma tabela com os nomes das substancias e os valores teóricos de densidade, identificou-se os nomes das amostras (reagentes). 7 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Determinação da massa especifica do Ferro e Cobre Para determinação da massa especifica (densidade), do Ferro e do Cobre, foram analisadas cinco amostras, como ja descrito no item 2.2. Os resultados obtidos estão apresentados na Tabela 01, para o elememto Ferro e a Tabela 02 apresentam os resultados para o elemento Cobre. Estas tabelas apresentam, alem da densidade obtida, a massa e volume das amostras. Tabela 01 – Resultados dos experimentos para amostras de ferro O resultado obtido para massa especifica do Ferro, esta proximo do teorico que é 7,86 g/cm³ (The Merck Index ®), levando em consideração a média das densidades encotradas na amostra analisadas, sendo esta média de 7,537 g/cm³. Para que podesse considerar a amostras de Ferro identica a teorica, cálculo- se o erro experimental, o qual utilizou-se a seguinte equação: Amostra nº m(sólido)/g V (água +sólido)/ mL V (água)/ mL V (sólido) /cm³ =m/V (g/cm³) Si= m- i) (S)² 01 8,31 8,10 7,00 1,20 6,925 0,612 0,374544 02 6,64 7,80 7,00 0,80 8,30 -0,763 0,582169 03 5,84 7,80 7,00 0,80 7,30 0,237 0,056169 04 7,56 8,00 7,00 1,00 7,56 -0,023 0,000529 05 6,08 7,80 7,00 0,80 7,60 -0,063 0,0003969 ade; S = desvio. 8 Após o cálculo, obteve um desvio experimentalde 4,11 unidades. Sendo este valor considerado alto, já que o valor ideal é de 1,0 unidades para que se possa definir uma amostra analisada, como idêntica a teórica. Tabela 02 – Resultados dos experimentos para amostras de Cobre A massa especifica para o Cobre, obtida através da média das amostras realizadas é de 7,245 g/cm³, sendo esta densidade distante da ideal que é 8,99 g/cm³ (The Merck Index ®). Também calculou-se o erro experimental para análise de densidade do Cobre, que obteve o segundo resultado: Após este resultado considerou um erro experimental de 19,4105 %, sendo este valor alto para erro experimental, ou seja a amostra analisada assemelha pouco com elemento teorico por apresentar uma certo porcentagem de impureza. 3.2 Determinação de Massa especificas de Amostras desconhecidas Foram apresentados dois frascos contendo duas amostras distintas, apenas com as indentifações de 06 e 08, para que fossem determinadas a desindade de Amostra nº m(sólido)/g V (água +sólido)/ mL V (água)/ mL V (sólido) /cm³ =m/V (g/cm³) Si= m- i) (S)² 01 3,030 7,40 7,00 0,40 7,575 -0.330 0,1089 02 2,840 7,40 7,00 0,40 7,10 0,145 0,021025 03 2,880 7,40 7,00 0,40 7,20 0,045 0,002025 04 2,940 7,40 7,00 0,40 7,350 -0,105 0,011025 05 2,80 7,40 7,00 0,40 7,00 0,245 0,060025 Onde: m = massa; 9 cada amostra, e através do valor obtido determinasse qual substância, continha os frascos apresentados em comparação a tabela de referência massas especificas de varios compostos. Após realizar-se o experimento como descrito no item 2.2, para determinção da densidade de amostras liquidas obteve-se o seguintes resultados apresentados na Tabela 03. Tabela 03 – Massa especifica de Amostras Desconhecidas Os resultados obtidos foram 0,6576 g/cm³ e 0,7224 g/cm³. Para o primeiro resultado é a mostra identificada como 06, em comparação com a literatura a densidade é proxima do composto hexano, que é de 0,659 g/cm³. Calculando –se o erro percentual conforme a seguinte equação: Chegou-se o seguinte resultado: 0,21 %, sendo esta percentagem abaixo de um, a amostra analizada apresenta pureza proxima a substância teorica. Figura 1: Fórmula estrutural do Hexano. Amostra nº m (Balão volumétrico vazio) (g) m (Balão Volumétrico + amostra) (g) m da amostra (g) Volume (mL) =m/V (g/cm³) 06 26,750 43,190 16,440 25 0,6576 08 26,46 44,52 18,06 25 0,7224 10 Ja a amostra que estava contida no frasco 08, apresentou um densidade 0,7224 g/cm³, que em comparação com a literatura, é a densidade da Trietilamina que segundo a literatura é de 0,728 g/cm³. Para esta amostra também calculo-se o erro percentual. Após o cálculo do erro percentual obteve-se o seguinte resultado: 0,77%. Esta amostra apresenta uma porcentagem de pureza, não quanto à amostra 06. Figura 2: Fórmula estrutural da Trietilamina. 11 4 CONCLUSÃO 5 REFERÊNCIAS 1) UEM – CCE – DQI – Apostila de Química Geral Experimental para o curso de Bacharelado e Licenciatura em Química, 2013. Página 21. 2) Lenzi, E; Favero, L. O. B; Tanaka, A. S; Filho, E. A. V; Silva, M. B; GImenes, M. J. G. Química geral experimental. Rio de Janeiro, Editora Freitas Bastos, 2004. Paginas 117 e 118.
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