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CANAL DO PANAMÁ

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FACULDADES OBJETIVO
INSTITUTO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO – IUESO
ENGENHARIA BÁSICA 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CANAL DO PANAMÁ
HIGOR HENRIQUE CABRAL LEITE
JULIANA MAYLA DE CARVALHO
LUCAS HENRIQUE BARBOSA DE ALMEIDA
NÁGYLLA ESPÍNDOLA ROCHA
TAIANA MONTEIRO SKAF
GOIÂNIA
16/06/2011
Sumário
1. Introdução ....................................................................................03
2. Objetivo ........................................................................................04
3. Desenvolvimento ..........................................................................05
4.1. Importância da obra ............................................................05
4.2. Etapas Construtivas ............................................................06
4.3. Operação ............................................................................08
4. Outros Detalhes ...........................................................................09
5.4. Período Pós-Construção .....................................................09
5.5. Inauguração ........................................................................10
5.6. Novo Canal .........................................................................11
5.7. Cessão do Canal do Panamá .............................................12
5. Conclusão ....................................................................................13
6. Referências Bibliográficas............................................................14
7. Anexo ...........................................................................................15
Introdução
Localizado no istmo do Panamá, na América Central, é construído entre 1908 e 1914 para ligar os oceanos Atlântico e Pacífico. Como o istmo é a parte mais estreita do continente americano, desde 1534, sob o reinado do imperador espanhol Carlos V, existe a ideia de construir o canal. Em 1879, o francês Ferdinand de Lesseps, que abriu o Canal de Suez, inicia os trabalhos no Panamá. 
A travessia do Canal do Panamá é feita por três comportas. Onde a água funciona como um elevador. Vindo do Atlântico, por exemplo, o navio entre na comporta, com a água no mesmo nível do oceano. Os portões são fechados e as válvulas de enchimento abertas. A água entra através de poços do piso, elevando o navio 26 metros, até o nível do Lago de Gatun. As válvulas são fechadas e os portões superiores abertos. O navio sai da comporta para o lago. E segue para as outras comportas, onde acontece o processo inverso de descida até o nível do oceano Pacífico. 
Quando o canal entrou em atividade em 15 de Agosto de 1914, era uma maravilha tecnológica. Uma complexa série de eclusas permitia até mesmo a passagem dos maiores navios. O canal foi um trunfo estratégico e militar importantíssimo para os Estados Unidos, e revolucionou os padrões de transporte marítimo.
Objetivo
Ter melhor conhecimento de como era a engenharia da época, relacionada também a de hoje. Saber as etapas construtivas de um dos maiores projetos de engenharia de todo o mundo.
Importância da obra
O canal do Panamá encontra-se localizado no istmo do Panamá, que é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 80 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. Para transpor o desnível entre os oceanos, foram construídos 3 sistemas de comportas. As receitas geradas pelos tributos sobre a carga transportada representam 25% das riquezas do país. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também o fluxo de origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá. 
Etapas construtivas 
A tentativa francesa
Em 1878, o francêsFerdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia à época, autorizando a sua companhia a iniciar as obras de abertura do canal. O projeto de Lesseps constituía-se na abertura de um canal ao nível do mar. Entretanto, na prática, os seus engenheiros nunca conseguiram uma solução prática para o problema do curso do rio Chagres, que atravessava em diversos pontos o traçado projetado para o canal. Além disso, a abertura deste ao nível do mar, implicava na completa drenagem daquele rio, um desafio para a engenharia da época.
As obras iniciaram-se em 1880, com base na experiência de Suez. Entretanto,as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios inconsideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela, causaram demoras imprevistas no projeto original. Em 1885, o plano inicial de um canal ao nível do mar foi alterado, passando a incluir uma comporta. Entretanto, após quatro anos de investimentos e trabalho, a companhia veio a falir.
 A tentativa estadunidense
O presidente estado-unidenseTheodore Roosevelt estava convencido de que os Estados Unidos podiam terminar o projeto, e reconheceu que o controle estado-unidense da passagem do Atlântico ao Pacífico seria de uma importância militar e econômica considerável. O Panamá fazia então parte da Colômbia, de modo que Roosevelt começou as negociações com os colombianos para obter a permissão necessária. No início de 1903, o Tratado Hay-Herran foi assinado pelos dois países, mas o Senado colombiano não o ratificou. No que foi então, e ainda hoje é, um movimento polêmico, Roosevelt deu a entender aos rebeldes panamenhos que, se eles se revoltassem contra a Colômbia, a marinha estado-unidense apoiaria a causa de independência panamenha. O Panamá acabou por proclamar sua independência em 3 de Novembro de 1903, e a canhoneira U.S.S. Nashville, em águas panamenhas, impediu toda e qualquer interferência colombiana.
Quando as lutas começaram, Roosevelt ordenou à Marinha estado-unidense estacionar navios de guerra perto da costa panamenha para"exercícios de treinamento". Muitos argumentam que o medo de uma guerra contra os Estados Unidos obrigou os colombianos a evitarem uma oposição séria ao movimento de independência. Os panamenhos vitoriosos devolveram o favor a Roosevelt permitindo aos Estados Unidos o controle da Zona do canal do Panamá em 23 de Fevereiro de 1904 por US$ 10 milhões e de uma renda anual de 250 mil dólares a partir de 1913.
O primeiro engenheiro-chefe do projeto foi John Findlay Wallace. Prejudicado pelas doenças e pela escassa organização, sem condições de trabalho, acabou por se demitir após um ano.
O segundo engenheiro-chefe, John Stevens, optou pela construção de um canal com eclusas, propondo-se a controlar o curso do rio Chagres por meio de um aterro de grandes dimensões, formando uma barragem em Gatún. O lago artificial assim formado não apenas forneceria a água e a energia elétrica necessários à operação das eclusas, como também constituiria uma via líquida, que cobriria um terço da distância no istmo. Stevens conseguiu construir a maior parte da infraestrutura necessária para as obras, incluindo a construção de casas para os trabalhadores, a reconstrução da ferrovia do Panamá destinada ao transporte de carga pesada e o projeto de um método eficiente de remoção de entulho decorrente do desmonte de rochas pela ferrovia. Viria a demitir-se, por sua vez, em 1907.
Nesta etapa, o grande sucesso dos EUA foi a erradicação do mosquito transmissor da febre amarela, que havia vitimado cerca de vinte mil trabalhadores franceses. Com base nos trabalhos do médicocubanoJuanCarlos Finlay, Walter Reed havia descoberto em Cuba, durante a Guerra Hispano-Americana, que a doençaera transmitida por mosquitos. Desse modo, as novas medidas sanitárias introduzidas pelo Dr. William C. Gorgas eliminaram a febre amarela em 1905 e melhoraram as condições de higiene e trabalho.
O terceiro e último engenheiro-chefe foi o coronel George Washington Goethals. Sob a sua direcção, os trabalhos de engenharia foram divididos entre a construção de represas, de eclusas e de lagos em ambos os lados, e o grande trabalho de escavação através da falha continental em Culebra.
Operação
O canal possui quatro grupos de eclusas no lado do Pacífico e um outro grupo no lado do Atlântico. Neste último, as portas maciças de aço das eclusas triplas de Gatún têm 140 metros de altura e pesam 745 toneladas cada uma, mas são tão bem contrabalançadas que um motor de 56kW é suficiente para abri-las e reabri-las. O lago Gatún, que fica a 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago. Do lago Gatún, o canal passa pela falha de Gaillard e desce em direção ao Pacífico, primeiramente através de um conjunto de eclusas em Pedro Miguel, no lago Miraflores, a 16,5 metros acima do nível do mar, e depois, através de um conjunto duplo de eclusas em Miraflores. Todas as eclusas do canal são duplas, de modo que os barcos possam passar nas duas direções. Os navios são dirigidos ao interior das eclusas por pequenos aparelhos ferroviários. O lado do Pacífico é 24 centímetros mais alto do que o ladodo Atlântico, e tem marés muito mais altas.
Toda a operação do Canal do Panamá está sustentada pelas reservas de água de sua bacia hidrográfica, a qual contribuem numerosos rios. Para manter essas fontes fluviais, a via aquática está situada dentro de uma zona selvagem protegida de 16 quilômetros de largura, que corre ao longo dos 80 quilômetros de extensão da extremidade dos canais. Há vários locais nesta região onde se pode observar a abundante biodiversidade da floresta tropical chuvosa, entre eles o Parque Nacional Soberania, a Estrada do Oleoducto, o Jardim Botânico Summit, a ilha de Barro Colorado, a Estrada El Charco, a Estrada Caminho de Cruzes, a Estrada da Laguna e o Parque Nacional Chagres
Período Pós-Construção
A importância deste canal, é de vital importância para o comércio mundial, justifica a presença de um forte continente militar norte-americano numa base sediada no Panamá.
Desde então se inicia o comércio marítimo na região do canal, intensificando os laços entre os Estados Unidos e o Panamá, que conviveram pacificamente até a década de 50, com a administração militar norte-americana na Zona do Canal.
O Canal do Panamá é o local mais visitado do país. O turista dispõe de diversas formas para se acercar a este prodígio da engenharia, mas provavelmente o Centro de Visitantes das eclusas de Miraflores é o mais utilizado. No local há uma cômoda arquibancada da qual se observa bem de perto toda a operação do Canal, desde quando o barco se aproxima do oceano e entra nas eclusas para iniciar a travessia. O lugar conta tambémcom um museu que mostra a história do Canal e seu funcionamento, uma sala de vídeo, uma maquete do Canal, peças históricas da maquinaria utilizada na construção da via aquática, além de um restaurante no terraço do edifício.
Inauguração
Após dez anos de trabalho e da escavação de um volume de material quase quatro vezes maior do que o inicialmente projetado, o canal foi finalmente concluído a 10 de Outubro de 1913, com a presença do presidente estadunidense Woodrow Wilson, que naquela data apertou o botão para a explosão do dique de Gamboa. Diversos trabalhadores das Índias Ocidentais trabalharam no canal, e a sua mortalidade oficial elevou-se a 5.609 mortos.
Concluídas as obras complementares, quando o canal entrou finalmente em atividade, a 15 de Agosto de 1914, constituía-se numa maravilha tecnológica. A complexa série de eclusas permitia até mesmo a passagem dos maiores navios de sua época. O canal foi um triunfo estratégico e militar importantíssimo para os Estados Unidos, e revolucionou os padrões de transporte marítimo.
Os Estados Unidos usaram o canal durante a Segunda Guerra Mundial para revitalizar sua frota militar devastada no Pacífico, após o ataque a Pearl Harbour em 7 de novembro de 1941. Alguns dos maiores navios que os Estados Unidos tiveram que enviar pelo canal foram porta-aviões, em particular o USS Essex. Estes eram tão largos que, apesar de as eclusas poderem contê-los, os postes de luz que ladeiam o canal tiveram que ser removidos para que pudessem passar. Atualmente, os maiores navios que podem atravessar o canal sãoconhecidos como Panamax.
Novo Canal
Está em curso um projeto de ampliação do canal do Panamá, com a construção de uma nova hidrovia, que permitirá a passagem de navios muito maiores que os atuais, serão chamados: post-panamax. Segundo o projeto o Novo Canal do Panamá será inaugurado durante as festividades dos 100 anos do primeiro canal.
Cessão do Canal ao Panamá 
O canal e a Zona do Canal em torno foram administrados pelos Estados Unidos até 1999, quando o controle foi passado ao Panamá, como previsto pelos Tratados Torrijos-Carter, assinados em 7 de setembro de 1977, nos quais o presidente dos estados-unidos Jimmy Carter cede aos pedidos de controle dos panamenhos. Os tratados previam uma passagem gradual do controle aos panamenhos, que se terminou pelo controle total do canal pelo Panamá em 31 de Dezembro de 1999. O Panamá tem, desde então, melhorado o Canal, quebrando recordes de tráfego, financeiros e de segurança ano após ano. O Canal do Panamá foi declarado uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade estado-unidense de engenheiros civis.
Conclusão
O canal do panamá é um dos maiores projetos de engenharia do mundo. Onde foram necessários o envolvimento dos maiores engenheiros, tem importância estratégica e econômica do canal, que contribui com o comércio mundial e com a economia dos países envolvidos.
Referências Bibliográficas
http://www.pancanal.com/esp/history/murals/index.html
http://www.visitpanama.com/index.php?option=com_k2&view=latest&layout=latest&Itemid=434&lang=pt
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