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AULA CINESIOTERAPIA UNIP 2014

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Prof. Ulisses Camargo 
Força Muscular 
CINESIOTERAPIA 
Prof. Ulisses Camargo 
UNIP 
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 HORAS/AULA 
 
Cinesioterapia – plano de ensino 
Ementa 
•Estudo do exercício terapêutico à luz da 
Cinesiologia, Fisiologia, Anatomia e Biomecânica 
•Efeitos dos exercícios aplicados sobre o sistema 
neuromusculoesquelético na promoção do 
restabelecimento do ato motor 
•Análise dos mecanismos de aprendizado motor, 
sua efetividade, indicações e contraindicações 
 
Cinesioterapia – plano de ensino 
Objetivos Gerais 
Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos dos 
movimentos corporais e suas relações com as disfunções 
dos diferentes sistemas do corpo humano. Proporcionar e 
promover conhecimentos teóricos e práticos dos exercícios 
terapêuticos, direcionando o aluno a um raciocínio 
fisioterápico 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: capacitar os alunos a fundamentarem 
todos os recursos cinesioterapêuticos e da reeducação funcional 
através do conhecimento das bases fisiológicas dos movimentos, 
estimulando o raciocínio, para a discussão e a utilização dos 
recursos básicos de fisiologia, anatomia e biomecânica 
Cinesioterapia 
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
 Apresentação da Disciplina 
 Aspectos Históricos da Cinesioterapia 
 Metas do Exercício Terapêutico 
 Amplitude de Movimento 
 Características Funcionais dos Músculos 
 Fatores que influem na Força Muscular 
 Alongamentos 
 Exercícios Resistidos e com Resistência Manual 
 Propriocepção 
 Pliometria 
 
Cinesioterapia 
• ESTRATÉGIA DE TRABALHO: 
• Aulas teóricas e práticas 
 
• SISTEMA DE AVALIAÇÃO: 
• Provas bimestrais (dissertativas e/ou de 
múltipla escolha), avaliação prática de acordo 
com julgamento professor 
• Assiduidade e participação do aluno 
Cinesioterapia 
 BIBLIOGRAFIA: 
 Kisner, C.; Colby L.A. – Exercícios Terapêuticos – Editora 
Manole 
 Hall, C.; Brody, L. T. – Exercício Terapêutico na busca da 
função – Editora Guanabara Koogan 
 Shankar - Prescrição de Exercícios, Editora Guanabara 
Koogan 
 Adler, SS. PNF – Facilitação Neuromuscular 
Proprioceptiva, um Guia ilustrado, Editora Manole 
 Basmajian, J. V. – Terapêutica por Exercício 
 Kapandji, I. A. – Fisiologia Articular – Editora Manole 
 Andrews; Harrelson; Wilk – Reabilitação Física do Atleta – Editora Elsevier (tradução da 3.ª edição) 
referências 
CINESIOTERAPIA 
 Etimologia: grega 
 
 KINÊSIA: movimento 
 THÉRAPÉIA: terapia 
 
 
 TERAPIA PELO MOVIMENTO 
Exercício Terapêutico - cinesio 
 Treinamento sistemático e planejado de 
movimentos corporais, posturas ou 
atividades físicas 
FINALIDADE - cinesioterapia 
APLICAÇÃO 
Ortopedia e Traumatologia 
 Desportiva 
Neurologia 
 Reumatologia 
 Cardiologia 
 Geriatria 
 Pneumologia 
 Uro - G.O. 
 Ergonomia 
 
 
• I - Abordagem básica de avaliação para o desenvolvimento do 
Programa 
 (história, avaliação clínica – (inspeção, palpação, testes), mapeamento 
sensitivo-motor, identificação da limitações funcionais... 
 
AVALIAR E DESENVOLVER PLANO 
 
• II – Metas do Exercício Terapêutico 
 (força, mobilidade, coordenação, equilíbrio, habilidade funcional... 
 
AVALIAÇÃO 
Panorama Histórico 
• Origem das manipulações, exercícios se perdem no 
tempo 
• Papiros – 1.ºs documentos = Egito faraônico 
 Ramesseum (4150 – 3560 A.C.) 
 Ramsés II (1298 – 1235 A.C.) pinturas representando 
manipulação da cabeça do rádio 
• Grécia - Hipócrates (460-370) descreve manipulações 
• Roma - Gallien (131-201) médico imperador, curou 
nevralgia cervicobraquial manipulando vert. Cervicais 
 
Aristóteles (364AC – 322AC) 
Panorama Histórico 
 
• Oriente Médio – Avicena (980-1037) 
• Idade Média... (IV concilio de Latran, 1215 separou a medicina 
da cirurgia). 
 Cirurgia = barbeiros; manipulações = curandeiros 
• Espanha – Luis de Mercado (1527 Faculdade de Medicina de 
Valladolid) utiliza e ensina a manipular, baseado em manobras 
hipocráticas 
• Renascimento – Europa, surgiram vários curandeiros 
• Outros = Miguel Léon Portilla (séc. XV) relata manipulação 
asteca; Ling, Stapfer, Brandt, ... 
• ϭϴϱϬ LuĐas ChaŵpioŶŶiğƌe esĐƌeveu: ͞O ŵoviŵeŶto Ġ a vida͟ 
Alfonso Borelli (1608 – 1679) 
Isaac Newton (1642 – 1727) 
William Cheselden (1688 – 1752) 
Muybridge 
& Marey 
(1890) 
Panorama Histórico 
• Osteopatia • Quiroprática 
E.U.A. duas grandes correntes aparecem no final do Sec.XIX 
Daniel David Palmer Andrew Taylor Still 
Panorama Histórico 
Auguste Georgii (1847), ao utilizar o termo cinesioterapia, 
propunha esta definição:͞O trataŵeŶto das doeŶças através do 
ŵoviŵeŶto͟ 
Daniel David Palmer Andrew Taylor Still 
LiĐht ;ϭϵϲϱͿ defiŶiu exeƌĐíĐio teƌapġutiĐo Đoŵo ͞ŵoviŵeŶto do 
corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou 
ŵelhoƌaƌ a fuŶçĆo͟ 
Recentemente Boris Dolto propôs outra definição: A͟ ciŶesioterapia Ŷão é uŵ 
trataŵeŶto através do ŵoviŵeŶto, ŵas o trataŵeŶto do ŵoviŵeŶto͟ 
FuŶdaŵeŶtaçĆo de ͞Ŷossa͟ EsĐola 
• ANATOMIA 
• FISIOLOGIA 
• SEMIOLOGIA 
Princípios Básicos de Anatomia e 
Características Funcionais 
• Posição Anatômica 
• Planos e Eixos 
Anatomia Básica 
PLANOS 
 PLANOS – são derivados das dimensões 
no espaço e perpendiculares uns aos 
outros 
 Sagital 
 Coronal ou Frontal 
 Transversal 
 
Plano SAGITAL 
A - Plano Sagital Mediano (ou, 
simplesmente, mediano): plano 
vertical que passa longitudinalmente 
através do corpo, dividindo-o em 
dois antímeros direito e esquerdo 
Plano Sagital (Sagital médio; YZ) 
› Passa pela sagita 
› Divide o Đoƌpo eŵ duas ŵetades lateƌais 
 simétricas (D-E) 
› MoviŵeŶtos ;Eixo Lateƌo-lateral): 
 Flexão: Dois segmentos se aproximam 
 Extensão: Dois segmentos se afastam 
 Hiper-extensão: Extensão além da referência inicial 
Plano Coronal ou Frontal 
B - plano vertical, que passa 
através do corpo em ângulo 
reto com o plano mediano, 
dividindo-o em dois 
paquímeros ventral e dorsal 
Plano frontal (Coronal; XY) 
› Paƌalelo ao osso fƌoŶtal 
› Divide o Đoƌpo eŶtƌe fƌeŶte e tƌĄs 
› MoviŵeŶtos ;Eixo aŶteƌo-posterior) 
 Abdução: Afastamento da linha mediana 
 Adução: Aproximação da linha mediana 
 Inclinações laterais: Movimentos esqueleto axial para a direita (Inclinação à D), e para a 
esquerda (inclinação à E) 
Plano TRANSVERSAL 
C - são planos horizontais, 
perpendiculares aos planos sagitais 
e frontais, que dividem o corpo em 
metâmeros (CRANIAL, SUPERIOR; 
PODÁLICO, INFERIOR; CAUDAL) 
Plano Transverso (Horizontal; XZ) 
› Passa aďaixo da ĐiĐatƌiz uŵďiliĐal 
› Divide o Đoƌpo eŵ paƌte supeƌioƌ e iŶfeƌioƌ 
› MoviŵeŶtos ;Eixo LoŶgitudiŶal; CƌąŶiopodĄliĐoͿ: 
 Rotação interna (para dentro; medial) 
 Rotação externa (para fora ou lateral) 
 Rotações para a direita ou esquerda: Esqueleto axial 
Anatomia Básica 
 EIXOS 
 EIXOS – linhas reais ou imaginárias em 
torno dos quais ocorrem os movimentos 
 
 
 Sagital 
 Coronal ou Frontal 
 Transversal 
 
Planos de Secção 
POSIÇÕES 
• Medial / Lateral: 
 Proximidade do plano sagital (linha média) ex: vastos 
• Superior / inferior: 
 Aproximação/afastamento em relação à cabeça, ou à um ponto 
específico.Ex.: Abdome; tendão patelar 
• Anterior/Posterior: 
 Posição em relação ao plano frontal. Ex. músculos do tronco 
• Proximal / Distal: 
 Posição relativa de um ponto anatômico a um ponto (estrutura) de 
referência. Ex: cotovelo e punho x ombro 
• Ipso-/contra-lateral: 
 Atividade ou localização de um segmentoem relação à uma 
referência. Ex.: marcha 
GRAU DE LIBERDADE (GL) 
• Número de planos em que há movimento da 
articulação 
MOVIMENTOS COMBINADOS 
Movimentos humanos 
 
• Movimentos (Habilidades) complexos 
 
 
• Multi-articulares 
 
 
• Multiplanares 
 
Tipos de movimentos 
• Rotação 
• Os pontos individuais de um segmento 
movem-se com diferentes velocidades lineares 
(m/s), mas com igual velocidade angular 
(rad/s; o/s) 
Em torno de um eixo fixo ou relativamente fixo 
 
 Eixo articular 
 
Eixo interno ou 
externo ao corpo 
Tipos de movimentos 
• Translação (trasladação) 
• Todas as partes do corpo, ou segmento 
corporal se movem pela mesma distância 
durante o mesmo período de tempo 
• O movimento pode ser retilíneo ou curvilíneo 
Movimentos humanos 
• Movimentos gerais: rotação + translação 
Cinesioterapia 
(Metas do Exercício Terapêutico) 
 
• Força; 
• Resistência; 
• Mobilidade e Flexibilidade; 
• Estabilidade; 
• Relaxamento; 
• Coordenação e Equilíbrio; 
• Habilidades Funcionais. 
 
Prof. Ulisses Camargo 
Força Muscular 
FORÇA (Newton) 
 produto da Massa pela Aceleração 
Segurar um objeto de 100 gramas (0,1 kg) corresponde a fazer uma força 
equivalente a 1newton. 
Sustentar um peso de 1kg corresponde a 10 newtons 
2.ª lei de Newton 
Definição FORÇA muscular 
• força é tensão que um músculo ou, um 
grupo muscular, exerce contra uma 
resistência; é a causa capaz de modificar 
o estado de repouso ou de movimento 
de um corpo; Segundo Castelo et al, 
(2000), Força é o resultado da tensão 
máxima que um músculo ou grupo de 
músculos pode desenvolver quando se 
opõe ou vence uma dada resistência, a 
uma dada velocidade, num determinado 
exercício. Tanto dinâmica quanto 
estaticamente 
Objetivo - FORÇA 
• aumentar a capacidade de gerar tensão e/ou 
assegurar a sua conservação 
• educar as aptidões (mobilidade, habilidades 
funcionais) 
• obtenção de altos rendimentos 
 
• Refere-se à força adequada, típica ou média 
de um único músculo de uma pessoa ou de 
um grupo populacional geral. 
• O normal é o padrão e, é definido como a 
quantidade ou grau de força de um 
músculo que permite que ele se contraia 
contra a gravidade e sustente-se contra 
uma resistência máxima. 
FORÇA NORMAL 
Fatores condicionantes e que 
 influenciam na Capacidade 
de Produção de Força 
DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE FIBRAS MUSCULAR 
CONTRIBUEM P/ PROPRIEDADES CONTRÁTEIS COMO: 
•FORÇA 
•RESISTÊNCIA À FADIGA 
•POTÊNCIA 
•VELOCIDADE 
FIBRAS TIPO I 
•Desenvolvem menor tensão 
•Lentas 
•Resistentes à fadiga 
 
FIBRAS TIPO II 
•Desenvolvem maior tensão 
•Rápidas 
•Fadiga rapidamente 
 
1 
Fatores condicionantes e que 
 influenciam na Capacidade 
de Produção de Força 
ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA DO MÚSCULO 
QUANTO MAIS LARGO O DIÂMETRO, MAIOR A FORÇA 
2 
3 RELAÇÃO ENTRE COMPRIMENTO E TENSÃO NO 
MOMENTO DA CONTRAÇÃO 
PRODUZ MAIOR TENSÃO QUANDO ESTÁ 
LEVEMENTE ALONGADO 
Fatores condicionantes e que 
 influenciam na Capacidade 
de Produção de Força 
RECRUTAMENTO DE UNIDADES MOTORAS 
QUANTO MAIOR O Nº DE U.M. ATIVADAS > A FORÇA 
4 
5 TIPO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 
MAIOR RENDIMENTO = EXCENTRICAMENTE C/ RESIST. 
POUCO MENOS = ISOMÉTRICO 
MENOR FORÇA = CONCENTRICAMENTE C/ RESIST. 
Fatores condicionantes e que 
 influenciam na Capacidade 
de Produção de Força 
RESERVAS ENERGÉTICAS E SUPRIMENTO SANGUÍNEO 6 
7 VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO 
MAIORES TORQUES = VELOCIDADES BAIXAS 
(MAIOR RECRUTAMENTO) 
8 MOTIVAÇÃO DO PACIENTE 
 
Fatores que afetam a produção de 
Força Muscular 
• Tipo de fibra muscular 
• Relação comprimento – tensão 
• Número de U.M. ativadas 
• Frequência de disparos 
• Temperatura do músculo 
• Energia elástica do mm e tipo de ação muscular 
• Relação força – velocidade 
• Tamanho das fibras mm (área corte transversal) 
• Atividade diminuída dos reflexos inibitórios 
• Ângulo de tração durante a ação muscular 
 
Dados de Kreighbaum, E., e Barthels, K.M. (1998) 
Mudanças no sistema neuromuscular 
Aumento de FORÇA 
• A) HIPERTROFIA – (volume) tensão relacionada 
ao diâmetro da fibra muscular 
 * fatores que contribuem: 
 Quantidade de Proteínas na fibra muscular 
Densidade de leitos capilares 
Mudanças bioquímicas na fibra muscular 
(?) Evidência limitada = HIPERPLASIA 
• B) RECRUTAMENTO 
 ͞ƋuaŶto ŵaioƌ o Ŷº de U.M. ativadas, maior a 
produção de força do músculo. Nos estágios 
iniciais de um programa de fortalecimento, os 
primeiros aumentos na força são 
principalmente devido ao aprendizado motor 
que resulta em adaptação neural, como por 
ex. um maior recrutamento e sincronização de 
UŶidades Motoƌas....͟ 
Mudanças no sistema neuromuscular 
Aumento de FORÇA 
Exercícios Terapêuticos – Kisner; 3.ª edição; pg. 16 
Força 
tecido não contrátil 
• ͞Na medida em que a força do músculo 
aumenta para adaptar-se ao aumento nas 
demandas sobre ele, parece que a força 
dos tendões e ligamentos também 
aumenta na junção musculotendínea e na 
interface ligamento-osso. O tecido 
esquelético torna-se também mais forte e 
adapta-se às demandas...͟ 
Exercícios Terapêuticos – Kisner; 3.ª edição; pg. 16 
Diretrizes para desenvolver FORÇA 
Princípio da Sobrecarga: 
 carga que exceda a 
 capacidade metabólica 
 do músculo 
 
 
HIPERTROFIA 
RECRUTAMENTO 
Exercícios de alta intensidade: 
contra cargas pesadas e poucas repetições 
O MÚSCULO DEVE SER EXERCITADO ATÉ O PONTO DE FADIGA 
PARA QUE OCORRAM AUMENTOS ADAPTATIVOS NA FORÇA 
EM RESUMO: 
Exercícios Terapêuticos para 
Fortalecimento 
• ͞EsseŶĐialŵeŶte, há uma progressão natural 
para os exercícios com resistência à medida 
que o sujeito evolui de exercícios iniciais de 
amplitude de movimento e flexibilidade para 
amplitude de movimento ativa contra a 
gravidade.... E uma vez que não tenha uma 
amplitude de movimento compensatória, 
adicionamos a ela resistência para um maior 
fortalecimento da musculatura envolvida...͟ 
Andrews; Reabilitação Física do Atleta, 3.ª ed., Elsevier; pag. 177 
Taxa natural da progressão da força 
Q
u
an
ti
d
ad
e
 d
e
 m
e
lh
o
ra
 
Duração do programa 
 Fase 1 Fase 2 Fase 3 
Aumento de Força Muscular 
• Exercício contra resistência Progressiva (PRE), 
de maneira ordenada e progressiva (princípio 
de adaptação específica a demandas impostas; 
na reabilitação é importante que a carga não 
seja aplicada muito rapidamente, para evitar 
maiores danos ao tecido em regeneração. 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
 
• ISOMÉTRICA OU ESTÁTICA - A tensão isométrica é 
caracterizada por um aumento da tensão da musculatura sem 
alteração do comprimento do músculo, onde a resistência é 
igual a força aplicada. 
 
• ISOTÔNICA OU DINÂMICA - A tensão isotônica é caracterizada 
pela alteração do comprimento muscular, onde a força 
excede a resistência provocando um movimento. 
 
 As contrações isotônicas são divididas em : 
• CONTRAÇÃO ISOTÔNICA POSITIVA ( CONCÊNTRICA ) - 
caracterizada pelo encurtamento do sarcômero (Fase positiva 
do movimento ); 
 
• CONTRAÇÃO ISOTÔNICA NEGATIVA ( EXCÊNTRICA ) - 
caracterizada pelo aumento do comprimento do sarcômero 
( Fase negativa do movimento ). 
Treinamento Reabilitativo de Força 
• estática • dinâmica 
Exercício Estático 
• comprimento fixo 
porque a tensão gerada 
é igual à resistência 
encontrada. 
• Os ganhos ocorrem em 
20º acima e abaixo do 
ângulo específico(importante que realize 
os exercícios em 
múltiplos ângulos) 
20º 60º 100º 140º 
TEMPO SOB TENSÃO = 3 A 10 seg. 
Atenções 
• Assegurar que o sujeito 
não se extenue durante o 
período de manutenção 
da ação isométrica → 
Valsalva (hipertensos) = 
contar em voz alta. 
Considerações - isométrico 
Exercício Dinâmico 
• Maioria dos tipos de 
exercícios inclui 
movimentos: 
• Isotônicos 
• De Resistência Variável 
• Manuais 
• Isocinéticos 
O exercício dinâmico pode ter uma natureza mais funcional com 
exercícios pliométricos, proprioceptivos, inerciais, séries específicas 
Quase todos os exercícios dinâmicos incluem fases de movimento 
CONCÊNTRICAS E EXCÊNTRICAS 
AÇÕES MUSCULARES 
• CONCÊNTRICA (+) 
• O encurtamento de 
fibras musculares 
• EXCÊNTRICA (-) 
• O músculo resiste ao 
estiramento 
Contrações – concêntrica/excêntrica 
• Geralmente: 
• Concêntrica = aceleração 
• Excêntrica = desaceleração 
Exemplo: 
RI 
RE 
Capacidade relativa de força 
concêntrica/excêntrica 
• UMA AÇÃO EXCÊNTRICA MÁXIMA PODE 
GERAR FORÇAS 14% A 50% MAIORES QUE 
UMA CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA MÁXIMA 
DO MESMO GRUPO; embora, para maximizar 
os benefícios do treinamento muscular, é 
aconselhável que empregue também ações 
concêntricas. 
Exemplo de treinamento de força 
• ͞O treinamento excêntrico pode melhorar diretamente a 
integridade das estruturas musculotendíneas por induzir a 
hipertrofia e o aumento da força de tensão , ou por alongar 
a unidade musculotendínea ...; ...., desde que a progressão 
seja leŶta͟ 
TIPOS DE EXERCÍCIOS 
SEQUÊNCIA DE EVOLUÇÃO 
 
TERAPÊUTICA IDEAL: 
Isométricos Concêntricos (CCA e CCF) 
Excêntricos (CCA e CCF) Pliométricos 
TRABALHO PARA TODA TURMA 
O PROFESSOR ELEGE UM GRUPO (NO MÁXIMO 6 ALUNOS) PARA 
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO. 
ESTE GRUPO, de forma sigilosa, IRÁ EM FOLHA SEPARADA E SEM 
IDENTIFICAÇÃO, DAR A NOTA (de 1 a 3), AO FINAL DA APRESENTAÇÃO, A 
TODOS OS DEMAIS ALUNOS (REFERENTE A PARTICIPAÇÃO dele, aluno) E 
ENTREGÁ-LA AO PROFESSOR (DENOMINADA X). 
A NOTA FINAL PARA CADA ALUNO DA TURMA É A MÉDIA (SOMA DA NOTA 
DO PROFESSOR EM RELAÇÃO AO TRABALHO APRESENTADO (DENOMINADA Y 
= 3) MAIS A NOTA MÉDIA DO GRUPO DADA À SUA PARTICIPAÇÃO NO 
TRABALHO = X). 
 
PESO FINAL, MÉDIA (X+Y) = 3; A SER ACRESCENTADO NA NP1 (ESTA PESO 
NORMAL=10); PORTANTO = 13; O EXCEDENTE À 10 SERÁ SOMADO À NP2 
 
ASSUNTO: EXERCÍCIOS RESISTIDOS – PRÓXIMOS 6 SLIDES 
EXERCÍCIOS RESISTIDOS 
DEFINIÇÃO: 
FORMA DE EXERCÍCIO ATIVO NA QUAL UMA CONTRAÇÃO MUSCULAR DINÂMICA 
OU ESTÁTICA É RESISTIDA POR UMA FORÇA EXTERNA (MANUAL OU MECÂNICA) 
FINALIDADES: melhorar função (AVDs) 
•A ausência da sobrecarga normal nos sistemas corporais pode 
levar à degeneração, deformidade e lesão 
 No exercício terapêutico resistido as sobrecargas e forças são 
aplicadas ao corpo de modo controlado, progressivo e apropriado 
 
CUIDADOS E PRECAUÇÕES 
 (EXERCÍCIOS RESISTIDOS) 
 
 
Cardio-vasculares (Valsalva e fadiga muscular/total) 
Recuperação do exercício 
Exaustão 
Movimentos substitutivos (compensações) 
Osteoporose 
Dor muscular imediata/tardia 
Inflamações/Dor 
Exercícios específicos 
Exercícios específicos 
 
3. Treinamento de peso em circuito 
Sequencia de exercícios para músculos pequenos ou grandes grupos 
Ex: 8 a 10 RM de supino / exercício de perna / abdominais / exercício de ombro / 
agachamento / flexão de antebraço 
 
4. McQueen 
- Determinar 10 RM 
- Executar 10 repetições com 10 RM completas 
- Executar 10 repetições com 10 RM completas 
- Executar 10 repetições com 10 RM completas 
- Executar 10 repetições com 10 RM completas 
Exercícios específicos 
5. Exercício Isométrico repetitivo breve 
 20 contrações mantidas por 6 segundos 
 20 segundos de repouso 
 
6. Hetting & Muller (Isométricos em reabilitação e 
condicionamento) - Isométricos em múltiplos ângulos 
Usados quando é permitido movimento articular (3 angulações) 
10 x 10 repetições (10 segundos) 
RESISTÊNCIA 
DESEMPENHO DE TRABALHO (FORÇA MUSCULAR) 
EM UM PERÍODO PROLONGADO DE TEMPO 
NECESSÁRIA PARA O DESEMPENHO DE TAREFAS MOTORAS 
REPETITIVAS NA AVD E MANUTENÇÃO DE UM NÍVEL ESTÁVEL 
DE ATIVIDADE FUNCIONAL, COMO ANDAR, SUBIR ESCADAS, 
PEDALAR 
RESISTÊNCIA À FADIGA E 
PREPARO CARDIOVASCULAR 
• RESISTÊNCIA 
MUSCULAR À FADIGA 
• Habilidade de um 
músculo de contrair-se 
repetidamente ou gerar 
tensão e sustentá-la em 
um período prolongado 
de tempo 
• RESISTÊNCIA GERAL DO 
CORPO À FADIGA 
• Habilidade de um 
indivíduo executar um 
ex. moderado como 
andar, correr, ... Por um 
período extenso de 
tempo 
RESISTÊNCIA À FADIGA E 
PREPARO CARDIOVASCULAR 
• À MEDIDA QUE A RESISTÊNCIA MUSCULAR 
AUMENTA, ESTE MÚSCULO ESTARÁ APTO A 
DESEMPENHAR UM Nº MAIOR DE CONTRAÇÕES OU 
SUSTENTAÇÕES CONTRA CARGA EM UM PERÍODO 
EXTENSO DE TEMPO 
• EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA GERAL, TAMBÉM 
CHAMADOS DE EXS. AERÓBICOS OU DE 
CONDICIONAMENTO, SÃO FEITOS PARA MELHORAR 
A CAPACIDADE CARDIOVASCULAR OU PULMONAR 
DE UM INDIVÍDUO 
PRINCÍPIOS P/ EXS. DE RESISTÊNCIA 
MUSCULAR E GERAL 
• (MUSCULAR) EXERCÍCIOS ATIVOS 
DESEMPENHADOS REPETIDAMENTE 
COM CARGA MODERADA ATÉ O 
PONTO DE FADIGA (ocorre também em 
programas de ganho de força) 
 
• (GERAL) EX. DIRECIONADO A 
GRANDES GRUPOS MUSCULARES = 
MARCHA, NATAÇÃO, CICLISMO 
(aumento da capacidade aeróbia) 
DEVEM SER PROLONGADOS = 20 A 50 MINUTOS; 
FREQUENCIA = DIAS ALTERNADOS, CINCO VEZES NA SEMANA 
PERFORMANCE 
• CLASSIFICADA EM TRÊS 
 GRUPOS DE ATIVIDADES: 
 
Potência 
Velocidade 
Resistência (endurance) 
sistema energético específico 
fosfato de alta energia 
glicólise anaeróbia 
Sistema oxidativo 
SISTEMA ENERGÉTICO UTILIZADO 
 
 
VELOCIDADE 
RESISTÊNCIA 
POTÊNCIA 
ANAERÓBIO 
AERÓBIO 
Aeróbio / Anaeróbio 
80% degradação da CP 
15% da glicólise 
5% da oxidação 
Corrida de 800m sensivelmente 
iguais pelos sistemas aeróbio e 
anaeróbios 
corrida de 1500m a participação 
aeróbia sobe para cerca de 67% 
relativamente à anaeróbia (23% da 
glicólise e 10% dos fosfagenios). 
produção de ATP 
FORÇA x VELOCIDADE 
POTÊNCIA 
POTÊNCIA ANAERÓBIA 
(alta intensidade em curto 
intervalo de tempo) 
POTÊNCIA AERÓBIA 
(baixa intensidade mantido 
por longo período de 
tempo)= RESISTÊNCIA 
FÍSICA À FADIGA 
Fibras Tipo I e II - características 
MET 
Uma das formas de expressar a potência de uma atividade 
física, habitualmente referida como ͞iŶteŶsidade ,͟ é o MET ou 
Equivalente Metabólico. Um exercício terá 1 MET quando o 
seu gasto energético for igual ao gasto do metabolismo basal, 
sempre na unidade de tempo. O metabolismo basal consome 
em média 1 Kcal/Kg de peso/hora, com equivalente em 
consumo de oxigênio de 3,5 ml O2/Kg de peso/minuto. Uma 
atividade física é considerada de baixa intensidade quando 
tiver menos de 4 METs e de alta intensidade quando tiver 
acima de 6 METs. 
COMPLETAR ESTE ASSUNTO UTILIZANDO REFERENCIA NO PEN DRIVE 
DURACELL = EXERCICIO RESISTIDO – TIRADO INTERNET 
MOBILIDADE E FLEXIBILIDADE 
MOBILIDADE E FLEXIBILIDADE 
• PARA O DESEMPENHO DE MOVIMENTOS 
FUNCIONAIS NORMAIS É NECESSÁRIO 
 
MOBILIDADE 
DOS 
TECIDOS MOLES E ARTICULARES 
ALÉM DE FORÇA E RESISTÊNCIA 
músculo 
• Se imobilizado por um certo período de tempo 
CONTRATURA 
MANUTENÇÃO DA MOBILIDADE DO TECIDO CONECTIVO 
EXERCÍCIOS DE MOBILIZAÇÃO 
ALONGAMENTO INIBIÇÃO EXERCÍCIOS DE MOBILIZAÇAOPASSIVO ATIVA FLEXIBILIDADE ARTICULAR 
ESTABILIDADE 
• Definição: coordenação sinérgica do sistema 
neuromuscular de modo a prover uma base 
estável para sobreposição de movimentos ou 
atividades funcionais 
 
ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA 
Aprendizado e controle estático e dinâmico; 
inicialmente em plano único - até diagonais 
e em controle funcional distal 
ESTABILIDADE 
RELAXAMENTO 
Esforço consciente por meio de exercícios para aliviar 
a tensão nos músculos 
Base Terapêutica: 
• Contração ativa – relaxamento reflexo 
• Contração – antagonista inibido 
 (lei de Sherrington /inervação recíproca) 
• Pensamento consciente; biofeedback 
• Posição confortável; CRT-RLX progres/; combinar Ex. Respirat. 
COORDENAÇÃO, EQUILÍBRIO 
E HABILIDADES FUNCIONAIS 
COORDENAÇÃO 
Uso muscular certo no exato momento do ato, 
com sequenciamento e intensidade apropriada 
EQUILÍBRIO 
Habilidade para manter o centro de gravidade 
sobre a base de suporte; fenômeno dinâmico 
que combina estabilidade e mobilidade, (neces-
sário p/ manter posição no espaço ou mover-se 
de modo controlado e coordenado) 
HABILIDADE FUNCIONAL 
Variedade de habilidades motoras necessárias 
p/ funcionar independentemente as AVDs; 
dependente da coordenação e equilíbrio 
Princípios para COORDENAÇÃO, EQUILÍBRIO 
E HABILIDADES FUNCIONAIS 
Aprendizado ou 
reaprendizado envolve 
• Repetição constante 
• Pistas sensitivas e posterior remoção 
• Evolução nos planos de movimento 
• Estabilidade proximal prévia 
• Atividades funcionais simuladas simples depois complexas 
melhora na velocidade e cadência 
evolução 
Exercícios isolados para desenvolver força e/ou resistência complementam 
FONTE/REFERÊNCIA: 
KISNER; Exercícios Terapêuticos ; Ed. Manole 
IMAGENS: internet/várias fontes de domínio público 
Amplitude de Movimento 
(AM – ADM) 
 
MOVIMENTO COMPLETO POSSÍVEL 
envolvimento de todas estruturas 
AM 
• AMPLITUDE ARTICULAR 
 (flexão, extensão, abdução...) 
 Goniômetria (registrada em graus) 
 
• AMPLITUDE MUSCULAR 
 excursão funcional dos músculos 
 (distância que o músculo é capaz 
 de encurtar após alongamento máx.) 
 
 
 Excursão Funcional 
 (amplitude muscular) 
 
• MÚSCULOS: 
• monoarticulares 
• biarticulares 
• Multiarticulares 
 
• Quando estiver em alongamento máximo, o 
ŵúsĐulo estĄ eŵ posiçĆo Đhaŵada ͞iŶsufiĐiġŶĐia 
passiva͟ e ƋuaŶdo ao ŵĄxiŵo Ƌue ele possa se 
ĐoŶtƌaiƌ de ͞iŶsufiĐiġŶĐia ativa͟ 
FUNCIONAM MELHOR QUANDO EM POSIÇÃO 
MÉDIA DE SUA EXCURSÃO FUNCIONAL 
ADM 
PARA MANTER ADM NORMAL É PRECISO QUE OS SEGMENTOS SEJAM 
MOVIMENTADOS EM SUAS AMPLITUDES COMPLETAS PERIODICAMENTE 
FATORES AMPLITUDE: 
• DOENÇAS NEUROMUSCULARES; SISTÊMICAS; ARTICULA-
RES; NEUROLÓGICAS; MUSCULARES; AGRESSÕES CIRÚR-
GICAS; TRAUMÁTICAS; INATIVIDADE; IMOBILIZAÇÃO... 
TERAPEUTICAMENTE = EXERCÍCIOS DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO 
? 
MOBILIZAÇÃO 
• PASSIVO : é produzido por uma força externa 
( terapeuta, aparelho, gravidade), sem 
contração muscular voluntária. 
• ATIVO: é realizado voluntariamente pelo 
paciente 
• ATIVO - ASSISTIDO : é realizado 
voluntariamente e com auxílio do terapeuta 
ou de aparelhos. 
• ATIVO – RESISTIDO : é realizado movimentos 
com resistência manual ou mecânica. 
 
 
Efeitos da mobilização 
 Impedir a formação de aderências e contraturas; 
 Manutenção da amplitude de movimento (ADM); 
 Preservação da consciência dos padrões de movimento 
 Manutenção da elasticidade e contratilidade muscular 
 Auxílio do retorno venoso e linfático; evitar trombos. 
 Relaxamento do paciente. 
 Diminuir ou inibir a dor. 
 Melhorar a nutrição da cartilagem. 
 Auxiliar no processo de cicatrização. 
 Diminui os efeitos da imobilização prolongada. 
 Desenvolver coordenação e atividades motoras para habilidades 
funcionais. 
Contra – indicações (relativas) 
• Imediatamente após rupturas agudas , 
fraturas e cirurgias. 
• Após cirurgias cardíacas 
• Derrames articulares ou hemorragias 
• Traumas adicionais 
• Neoplasias 
DOR 
INFLAMAÇÃO 
Exercícios na ADM 
Considerações gerais 
• AULA PRÁTICA 
AULA PRÁTICA 
• ADM – slides 92 a 122 
Tabela de Hoppenfeld 
ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M 
 
 
 OMBRO 
FLEXÃO 0 a 180 
EXTENSÃO 0 a 54 
ABDUÇÃO 0 a 180 
ROTAÇÃO MEDIAL 0 a 70 
ROTAÇÃO 
LATERAL 
0 a 90 
ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M 
COTOVELO FLEXÃO 0 a 154 
 
ANTEBRAÇO 
PRONAÇÃO 0 a 90 
SUPINAÇÃO 0 a 90 
 
 
 PUNHO 
FLEXÃO 0 a 80 
EXTENSÃO 0 a 70 
DESVIO RADIAL 0 a 20 
DESVIO ULNAR 0 a 35 
ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M 
 
 
 
 QUADRIL 
 
 
 
FLEXÃO 0 a 125 
EXTENSÃO 0 a 10 
ABDUÇÃO 0 a 45 
ADUÇÃO 0 a 10 
ROTAÇÃO 
LATERAL 
0 a 45 
ROTAÇÃO MEDIAL 0 a 45 
ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M 
 JOELHO FLEXÃO 0 a 140 
 
 TORNOZELO 
DORSIFLEXÃO 0 a 20 
PLANTIFLEXÃO 0 a 45 
 
INTERTÁRSICA 
EVERSÃO 0 a 20 
INVERSÃO 0 a 35 
adm de ombro 
adm de ombro 
adm de ombro 
adm de ombro 
Mobilização escapular 
adm de cotovelo 
adm de punho 
Adm das interfalângicas 
adm do joelho 
adm do joelho 
Mobilização patelar 
adm do quadril 
adm de tornozelo e interfalângicas 
adm da coluna 
Adm Coluna e 
quadril 
Adm com Auto - assistência 
Sistema de Alavancas 
Prof. Ulisses Camargo 
ALAVANCAS 
– Arquimedes (287 a.C – 212 a.C.) nasceu e viveu em 
Siracusa, região da Magna Grécia, hoje sul da Itália, 
estudou em Alexandria no Egito e deixou para a 
humanidade inúmeras invenções e descobertas. 
Entre suas descobertas, está a lei que rege o 
equilíbrio da mais antiga das máquinas simples, a 
alavanca. Através dessa lei, pode-se constatar que, 
com uma força de pequena intensidade aplicada a 
uma alavanca, é possível equilibrar uma força muito 
mais intensa. 
– ͞DĄ-me um ponto de apoio que levantarei o ŵuŶdo͟ - 
Arquimédes (287 - 212 a.C.) 
HISTÓRICO 
Alavancas 
• Força 
 
É qualquer ação ou influência que 
movimenta um objeto e podem 
ser: Intrínsecas e Extrínsecas. 
 
 
 
 
Tipos de Forças 
 
 
Forças Lineares: resultam quando duas ou mais 
forças estão no mesmo plano e no mesmo 
sentido ou sentido oposto . 
 
 
Tipos de Forças 
• Forças paralelas: ocorrem no mesmo sentido 
porém em lados opostos e direção oposta. 
 
 
Forças Resultantes: quando duas ou mais forças atuam 
a partir de um ponto comum porem puxam no mesmo 
sentido ou em sentido contrário. 
vetores 
• Torque 
 
É a capacidade da força em produzir um movimento 
ao redor de um eixo. 
 Braço de momento: A quantidade de torque 
depende da quantidade de força exercida e da sua 
distância em relação ao eixo. 
ALAVANCA 
• Conceito 
• É uma barra rígida que pode girar sobre um 
ponto fixo quando uma força é aplicada para 
superar uma dada resistência 
 
 
 
• 1. Eixo (fulcro): articulação = A 
2. Força: inserção muscular = F 
3. Resistência: peso = R 
 4. Barra 
 
 
 
 
COMPONENTES DE ALAVANCA 
 
• PARA QUE UMA ALAVANCA OPERE, DEVE SEMPRE 
EXISTIR: 
 
• ponto de apoio, em relação ao qual estabelecem-
se as ações de duas forças: 
• a força potente (Fp- onde se exerce a força) 
• e a força resistente (Fr- onde se coloca o objeto). 
• Conforme a posição desse ponto de apoio em 
relação a força potente e resistente, podemos 
classificar as alavancas em três tipos: 
• INTERFIXA (ponto de apoio entrea Fp e a Fr), 
• INTER-RESISTENTE (Fr entre o ponto de apoio e Fp) 
• INTERPOTENTE (Fp entre o ponto de apoio e a Fr). 
ALAVANCAS 
Alavancas no corpo humano 
 
• O antebraço é uma alavanca interpotente. O peso 
do corpo sustentado pela mão é a força resistente; 
a força potente é exercida pelos músculos bíceps. 
O ponto de apoio é o cotovelo. 
• O pé é uma alavanca inter-resistente quando 
estamos erguendo o corpo, ficando na ponta do pé. 
O peso do nosso corpo, transmitido através dos 
ossos tíbia e perônio, é a força resistente; a força 
potente é exercida pelos músculos gêmeos. Esses 
músculos prendem-se ao calcanhar pelo tendão 
calcanear, de Aquiles. O ponto de apoio é a ponta 
do pé. 
• A cabeça é uma alavanca interfixa quando 
inclinamos para trás ou para frente. O peso da 
cabeça é a força resistente; a força potente é 
exercida pelos músculos flexores e extensores do 
pescoço. A articulação da cabeça com a coluna 
vertebral define o ponto de apoio. 
INTERFIXAS 
INTER-RESISTENTE 
INTER-POTENTE 
TORQUE 
TORQUE 
MOTOR 
TORQUE 
RESISTÊNCIA 
PRODUTO DA FORÇA PELA DISTÂNCIA 
TORQUE = FxD 
ABORDAGEM 
 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
 Apresentação da Disciplina 
 Aspectos Históricos da Cinesioterapia 
 Metas do Exercício Terapêutico 
 Amplitude de Movimento 
 Características Funcionais dos Músculos 
 Fatores que influem na Força Muscular 
 Alongamentos 
 Exercícios Resistidos e com Resistência Manual 
 Propriocepção 
 Pliometria 
 
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS 
DOS MÚSCULOS 
Tecido contrátil e não contrátil 
Principal fonte de resistência ao alongamento 
passivo do músculo é a malha de tecido conectivo 
que há dentro dele. 
PROPRIEDADES MECÂNICAS DO TECIDO CONTRÁTIL 
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS 
DOS MÚSCULOS 
ELEMENTOS CONTRÁTEIS DO MÚSCULO 
Músculo composto de muitas fibras musculares; uma única 
fibra é feita de muitas miofibrilas; uma miofibrila é composta 
de sarcômeros 
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS 
DOS MÚSCULOS 
SARCÔMERO 
RESPOSTA MECÂNICA DA UNIDADE 
CONTRÁTIL AO ALONGAMENTO 
alongado 
relaxado 
Contração moderada 
Contração máxima 
Alterações no colágeno que afetam a 
resposta ao alongamento 
•Imobilização 
•Inatividade 
•Idade 
•Efeitos deletérios a longo prazo sobre as propriedades 
mecânicas do colágeno, com diminuição na força de 
tensão (corticoesteróides, traumatismos repetitivos com 
tendência a fibrose) 
 IMOBILIZAÇÃO 
• APÓS IMOBILIZAÇÃO DO MÚSCULO POR CERTO PERÍODO, 
OCORRE DIMINUIÇÃO NAS PROTEÍNAS E MITOCÔNDRIAS 
MUSCULARES, RESULTANDO EM ATROFIA E FRAQUEZA 
• POSIÇÃO ALONGADA E PROLONGADA, O NÚMERO DE 
SARCÔMEROS EM SÉRIE IRÁ AUMENTAR, DANDO ORIGEM 
A UMA FORMA MAIS PERMANENTE DE ALONGAMENTO 
• POSIÇÃO ENCURTADA PRODUZ QUANTIDADE CRESCENTE 
DE TECIDO CONECTIVO QUE SERVEM PARA PROTEGER O 
MÚSCULO QUANDO ESTE SE ALONGA. OCORRE REDUÇÃO 
DE SARCÔMEROS 
A ADAPTAÇÃO DOS SARCÔMEROS A POSIÇÕES PROLONGADAS (ALONGADA/ENCURTADA) É 
TRANSITÓRIA SE FOR PERMITIDO AO MÚSCULO VOLTAR AO SEU ESTADO NORMAL APÓS 
IMOBILIZAÇÃO 
RESPOSTA MECÂNICA MUSCULAR AO 
ALONGAMENTO 
Passivo – o alongamento inicial ocorre no componente 
elástico; depois, pontes transversas à medida que os 
filamentos (actina-miosina) se separam com o 
deslizamento = sarcômeros cedem 
QUANDO A FORÇA É 
LIBERADA, CADA 
SARCÔMERO 
RETORNA AO SEU 
COMPRIMENTO DE 
REPOUSO 
ELASTICIDADE 
Propriedades Neurofisiológicas do 
tecido contrátil 
Fuso Muscular 
MONITORA A VELOCIDADE E DURAÇÃO DO ALONGAMENTO (detecta as alterações no 
comprimento do músculo). SÃO SENSÍVEIS À RAPIDEZ COM A QUAL O MÚSCULO É ALONGADO 
Propriedades Neurofisiológicas do 
tecido contrátil 
OTG 
MECANISMO DE PROTEÇÃO QUE 
INIBE A CONTRAÇÃO DO 
MÚSCULO NO QUAL ELE ESTÁ; 
TEM UM LIMIAR BAIXO DE 
DISPARO APÓS CONTRAÇÃO 
MUSCULAR ATIVA E UM LIMIAR 
ALTO PARA O ALONGAMENTO 
PASSIVO 
QUANDO SE DESENVOLVE TENSÃO EXCESSIVA EM UM MÚSCULO, OS OTG DISPARAM, 
INIBINDO A ATIVIDADE DOS MOTONEURÔNIOS ALFA E DIMINUINDO A TENSÃO 
Resposta neurofisiológica do músculo 
ao alongamento 
1 – ALONGAMENTO RÁPIDO 
fibras aferentes primárias 
 
motoneurônios α e facilitam 
a contração da fibras 
extrafusais ( tensão) 
2 – ALONGAMENTO LENTO 
OTG dispara e inibe a tensão 
do músculo, permitindo que 
o componente elástico em 
paralelo (sarcômero) se 
alongue 
MÉTODOS TERAPÊUTICOS 
ALONGAMENTO 
ALONGAMENTO PASSIVO 
 
AUTO-ALONGAMENTO INIBIÇÃO ATIVA 
TODO ALONGAMENTO DEVE SER PRECEDIDO DE ALGUM 
EXERCÍCIO ATIVO DE BAIXA INTENSIDADE 
OU AQUECIMENTO TERAPÊUTICO 
•SUSTENTAR – RELAXAR 
•SUSTENTAR – RELAXAR C/ 
 CONTRAÇÃO DO AGONISTA 
•CONTRAÇÃO DO ANTAGONISTA 
•MANUAL 
•MECÂNICO 
(PROLONGADO; CÍCLICO) 
PNF 
ALONGAMENTO PASSIVO 
CONSIDERAÇÕES: 
•Manual ou mecânica 
•Força externa com direção, velocidade, intensidade e tempo adequado 
•Os tecidos deverão ser alongados além de seu comprimento de repouso 
(# ADM passiva), ou seja, além do movimento livre 
•Paciente relaxado e bem posicionado 
•Força de alongamento por não menos de 8 segundos, preferível por 15 
a 30seg. 
•Várias repetições 
•Respeitar tolerância individual do paciente 
•Alongamento lento e mantido X alongamento balístico 
ALONGAMENTO PASSIVO 
CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS AO ALONGAMENTO MECÂNICO: 
•PROLONGADO – (5 a 10% peso corporal) 
•20 a 30 minutos 
•até horas (baixa intensidade; exemplo: 2 a 6 kg = 1 hora = contratura de joelho) 
•Desconforto mínimo 
•Mudanças plásticas = posição alongada, várias semanas... acrescentados 
sarcômeros em série 
•CÍCLICO 
•Força média 5% peso corporal; 15 seg. mantido; repouso 30 seg.; 15 
minutos/dia; 5 dias consecutivos 
•Tolerável e com bons resultados 
INIBIÇÃO ATIVA 
Técnicas onde o paciente previamente relaxa reflexamente o músculo a ser alongado; 
Necessário que o sistema tenha inervação normal e sob controle voluntário (sem 
resposta em paresia intensa; hipertonia, paralisia) 
Vantagem = mais confortável (relaxamento prévio) 
Desvantagem = afeta somente estruturas elásticas e é menos permanente 
TÉCNICAS: (primeiro 
relaxa depois alonga) 
•SUSTENTAR – RELAXAR 
•SUSTENTAR – RELAXAR C/ CONTRAÇÃO DO AGONISTA 
•CONTRAÇÃO DO ANTAGONISTA 
SUSTENTAR – RELAXAR (hold-relax) 
PROCEDIMENTO: 
•MÚ“CULO A ALONGAR EM PO“IÇÃO ͞CONFORTAVEL ALONGADO͟ 
•PACIENTE CONTRAI I“OMETRICAMENTE O MÚ“CULO ;8͟Ϳ 
•RELAXAR – VOLUNTÁRIO 
•MOBILIZAÇÃO PASSIVA EM TODA AMPLITUDE POSSÍVEL 
•DESCANSAR EM POSIÇÃO CONFORTAVELMENTE ALONGADA 
•REPETIR 
SUSTENTAR – RELAXAR COM 
CONTRAÇÃO DO ANTAGONISTA 
PROCEDIMENTO: 
•ALONGAR MÚSCULO AGONISTA AO LIMITE FISIOLÓGICO 
•PACIENTE CONTRAI ISOTONICAMENTE O MÚSCULO 
ANTAGONISTA COM LIGEIRA RESISTÊNCIA MANUAL 
•SENTIR RELAXAR AGONISTA 
•MOBILIZAÇÃO PASSIVA EM TODA AMPLITUDE POSSÍVEL 
•DESCANSAR EM POSIÇÃO CONFORTAVELMENTE ALONGADA 
•REPETIR 
FNP 
Histórico 
• 1943 - Herman Kabat – Neurofisiologista 
(tratamento de poliomielite) 
• 1946 – Henry Kaiser funda o Instituto Kabat 
Kaiser em Washington, onde Maggie Knott 
e Dorothy Voss eram fisioterapeutas 
Definições de Propriocepção e das 
funções associadas 
Propriocepção: informações aferentes incluindo noção de 
posição articular, cinestesia e sensação de resistência 
Noção de posição articular: capacidade de reconhecer a 
posição da articulação no espaço 
Cinestesia: capacidade de perceber e reconhecer os 
movimentos e a mobilização articular 
Sensação de resistência: capacidade de perceber e 
reconhecer forças geradas no interior de uma articulação 
Controle neuromuscular: Respostas eferentes apropriadas 
ao impulso proprioceptivo aferenteFatores que interferem na 
Propriocepção articular 
•Fadiga 
•Lesão 
•Desuso 
•Envelhecimento 
•Imobilidade 
•Cirurgia 
•Frouxidão ligamentar 
•Artrite 
 
Objetivos FNP 
Utilizar a realimentação sensorial como uma importante 
ferramenta para melhorar o desempenho motor 
 ferramenta que permite ao mesmo tempo avaliação e 
tratamento de disfunções neuromusculares 
 aprendizado motor e retenção funcional de atividades recém-
aprendidas por meio da repetição 
 utilização do desenvolvimento do comportamento motor que 
permite aos pacientes criar e recriar estratégias de movimentos 
funcionais 
 maior aprendizagem motora e performance, flexibilidade e 
aumento da ADM, fortalecimento mm e coordenação motora 
FNP 
A estimulação proprioceptiva que resulta da tensão nos 
músculos fortemente contraídos leva a uma 
hiperexcitação no sistema nervoso central pelo 
processo de irradiação, cujo propósito é obter a 
cooperação de músculos aliados, os quais, ao se 
contraírem como sinergistas, aumentam a eficiência do 
movimento 
PNF – considerações técnicas 
Os procedimentos básicos são: resistência; irradiação e reforço; contato manual; 
posição corporal e biomecânica; comando verbal; visão; tração e aproximação; 
estiramento; 
sincronização de movimentos e os padrões de facilitação (ADLER; BECKERS; BUCK, 1999). 
O objetivo das técnicas de FNP é promover o movimento funcional por meio da 
facilitação, da inibição, do fortalecimento e do relaxamento de grupos musculares. As 
técnicas utilizam contrações musculares concêntricas, excêntricas e estáticas, combinadas 
com resistência propriamente graduada e procedimentos facilitatórios adequados, todos 
ajustados para atingir as necessidades de cada paciente (ADLER; BECKERS; BUCK, 1999). 
O movimento funcional normal é composto por padrões de movimento em massa dos 
membros e dos músculos sinérgicos do tronco. As combinações dos músculos sinérgicos 
formam os padrões de facilitação em FNP (REICHEL, 1998; ADLER; BECKERS; BUCK, 1999). 
PNF 
FNP 
Réplica 
 
Tem o mesmo objetivo que a Iniciação Rítmica com diferença que não tem passo. O movimento é 
realizado com resistência em toda a Amplitude de Movimento com o retorno também passivo. Nessa 
fase, os comandos verbais podem ser feitos enquanto o paciente observa e acompanha todo o 
movimento. 
PNF – DIAGONAL MMSS 
PNF – DIAGONAL MMII 
INCORPORANDO MOVIMENTOS 
FUNCIONAIS, COMO AGACHAMENTO, 
NO SISTEMA DE EQUILÍBRIO BIODEX 
EQUILÍBRIO UNIPODAL, PROGRIDE-SE 
COM O NÍVEL DE DIFICULDADE, 
DIMINUINDO A ESTABILIDADE DA 
PLATAFORMA OU REMOVENDO AS 
PISTAS VISUAIS (FECHAR OLHOS) 
PASSES COM UMA BOLA PESADA À 
ALTURA DO TÓRAX INCORPORAM OS 
EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS COM O 
EXERCÍCIO PROPRIOCEPTIVO, 
AUMENTANDO-SE A DIFICULDADE 
ATRAVÉS DE PERTURBAÇÕES 
MANUAIS NO PLANO DE 
PROPRIOCEPÇÃO ENQUANTO O 
PACIENTE ATIRA E PEGA A BOLA 
COMBINAÇÃO DE CONTROLE 
PÉLVICO PROXIMAL COM 
PROPRIOCEPÇÃO DAS 
EXTREMIDADES INFERIORES COM O 
PACIENTE FAZENDO INTENSOS 
MOVIMENTOS PARA ADIANTE COM 
OS BLOCOS DE EQUILIBRIO THERA-
BAND 
UM PASSO LARGO PARA ADIANTE 
REALIZADO COM ROTAÇÃO DO 
TRONCO, ENQUANTO UMA BOLA 
PESADA É SUSTENTADA FORA DA 
BASE DE SUPORTE PARA 
INTEGRAÇÃO DOS PADRÕES DE 
MOVIMENTO DAS EXTREMIDADES 
SUPERIOR E INFERIOR 
EQUILÍBRIO UNIPODAL NOS BLOCOS 
DE EQUILÍBRIO THERA-BAND 
ENQUANTO OS MOVIMENTOS DA 
EXTREMIDADE OPOSTA ENCONTRAM 
RESISTÊNCIA ALÉM DA BASE DO 
SUPORTE NOS PLANOS FUNCIONAIS 
EQUILÍBRIO DINÂMICO EM UMA PRANCHA DESLIZANTE, 
INCORPORANDO OS MOVIMENTOS DA PARTE SUPERIOR DO 
CORPO COM RESISTÊNCIA NOS PADRÕES DE FNP 
Alcance superior 
Alcance inferior 
EQUILÍBRIO DINÂMICO EM UMA PRANCHA FITTER, COM EXERCÍCIOS 
ESPECÍFICOS PARA O ESPORTE, TAIS COMO GOLPES BÁSICOS DO TÊNIS 
ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA NO PLANO 
ESCAPULAR EM CADEIA CINÉTICA 
FECHADA, NA PAREDE. O BRAÇO DO 
PACIENTE É COLOCADO EM UMA BOLA 
PESADA (MEDICINE BALL) OU EM UMA 
PEQUENA BOLA DE EXERCÍCIOS EM 
GRAUS VARIÁVEIS DE ABDUÇÃO NO 
PLANO ESCAPULAR. O FISIO REALIZA 
ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA COM O 
PACIENTE SE MANTENDO O MAIS 
ESTÁVEL POSSÍVEL SOBRE A BOLA, 
VARIANDO A POSIÇÃO DOS CONTATOS 
DA MÃO DO PACIENTE, PROGREDINDO-
SE CADA VEZ MAIS EM DIREÇÃO À MÃO 
DO PACIENTE PARA AUMENTAR A 
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO 
PROGRESSÃO DO EXERCÍCIO DE 
ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA EM 
QUATRO APOIOS 
EXERCÍCIO DE ESTABILIZAÇÃO NA BOLA 
DE EXERCÍCIOS NA POSIÇÃO PRONA 
UNILATERAL. O GRAU DE SUSTENTAÇÃO 
É PROGRESSIVAMENTE DIMINUÍDO , 
AUMENTANDO-SE A EXIGÊNCIA SOBRE 
O PACIENTE, DESLIZANDO-O NA 
DIREÇÃO CEFÁLICA 
TÉCNICA DE ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA 
EM TRÊS APOIOS, COM A EXTREMIDADE 
ENVOLVIDA NA POSIÇÃO DE CADEIA 
CINÉTICA FECHADA. O FISIO IMPÕE 
ESFORÇOS MULTIDIRECIONAIS 
ALTERNADOS AO MEMBRO QUE NÃO 
SUSTENTA PESO, ENQUANTO O 
PACIENTE TENTA, ISOMETRICAMENTE, 
MANTER A POSIÇÃO 
EX. DE ESTABILIZAÇÃO ESCAPULAR 
UNILATERAL DE ALTO NÍVEL COM O PACIENTE 
EM POSIÇÃO DE APOIO UNILATERAL NO PLANO 
ESCAPULAR EM CADEIA CINÉTICA FECHADA C/ 
ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA SUPERIMPOSTA NA 
EXTREMIDADE SUPERIOR PARA AUMENTAR A 
EXIGÊNCIA DO EXERCÍCIO 
TÉCNICA DE ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA MODIFICADA EM SUPINO, 
REALIZADA COM UMA FLEXÃO DO OMBRO A 90º COM PROTRAÇÃO 
ESCAPULAR 
CADEIA CINÉTICA FECHADA BÍPEDE USANDO 
BODYBLADE PARA FORNECER OSCILAÇÃO 
ARTICULAR NA EXTREMIDADE SUPERIOR QUE 
NÃO SUPORTA PESO E UMA MEDICINE BALL 
PARA DIMINUIR A ESTABILIDADE DA SUPERFÍCIE 
DA CADEIA FECHADA DA EXTREMIDADE 
SUPERIOR. A ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO DA 
ESCÁPULA PODE SER DIMINUÍDA COM ESTE 
EXERCÍCIO COM BASE NO OBJETIVO DESEJADO 
DA ATIVAÇÃO MUSCULAR 
EXERCÍCIO DE OSCILAÇÃO ROTACIONAL 
GLENOUMERAL EM DECÚBITO LATERAL, 
USANDO BODYBLADE 
EXERCÍCIO DE OSCILAÇÃO EM 
ROTAÇÃO LATERAL TIPO “ESTÁTUA DA 
LIBERDADE”, USANDO UM TENSOR 
ELÁSTICO THERABAND PARA 
RESISTÊNCIA. A POSIÇÃO DO PLANO 
ESCAPULAR EM ELEVAÇÃO DE 90º É 
OBTIDA COM A EXTREMIDADE 
CONTRALATERAL FORNECENDO O 
SUPORTE PARA DIMINUIR O PAPEL DO 
DELTÓIDE NA MANUTENÇÃO ATIVA DA 
EXTREMIDADE EXERCITADA NA 
POSIÇÃO 90º 
INICIAL FINAL 
FLEXÃO DE BRAÇOS COM UM PÉ EM CRUZ PARA PROTRAÇÃO MÁXIMA 
DA ESCÁPULA ELICITANDO NÍVEIS MAIS ALTOS DA ATIVIDADE DO 
SERRÁTIL ANTERIOR 
pliometria 
Counter–movement jump: 
desde a posição em pé com 
as mãos na cintura, se realiza 
um salto vertical máximo 
(flexionando e estendendo 
rapidamente o quadril e os 
joelhos). O valor do CMJ está 
relacionado com a capacidade 
reativa do sujeito. 
PLIOMETRIA 
Método de treinamento baseado no uso do ciclo 
alongamento-encurtamento (CAE) cujo componente 
elástico de um determinado grupo muscular ao ser 
precedido por uma ação excêntrica (pré-
alongamento) na ação concêntrica resultante geraria 
uma força maior (acúmulo de energia potencial 
elástica) (ZATSIORSKY, 1999). 
O propósito dos exercícios de ciclo alongar-encurtar ou de 
contra movimento é melhorar a capacidade de reação do 
sistema neuromuscular e armazenar energia elástica 
durante o pré-alongamento, para que esta seja utilizada 
durante a fase concêntrica do movimento (DESLANDES, 
2003). 
FISIOLOGIA - PLIOMETRIA 
Baseada na combinação dos reflexos de estiramento muscular e 
nas propriedades mecânicas e, principalmente, elásticas do 
sistema músculo-tendíneo. 
Fisiologicamente, quando o alongamento excessivo e violento 
torna-se possível, os receptores de alongamento criam impulsos 
nervosos proprioceptivos para serem enviados à medula 
espinhal e, por meio de uma ação reflexa, eles são recebidos 
novamente nos receptores. 
Através dessa ação reflexa, ocorre um efeito de freio aplicado, 
evitando o alongamento das fibras musculares e, o mais 
importante em termos de pliometria,uma contração muscular 
com muita potência é liberada (BOMPA, 2004). 
PLIOMETRIA 
Acredita-se que ocorre um aumento significativo 
na produção de força muscular concêntrica quando 
imediatamente precedida por uma contração 
muscular excêntrica, devido à reutilização dessa 
energia elástica pelo músculo (PRENTICE & 
VOIGHT, 2003). 
“as fibras musculares e a participação 
do reflexo miotático se combinam 
para produzir uma contração 
concêntrica poderosa”. 
McArdle, Katch e Katch (2002) 
FISIOLOGIA - PLIOMETRIA 
o reflexo miotático é muito sensível e é determinado 
pela velocidade de estiramento, de forma que em um 
estímulo lento, a resposta motora será fraca, ao passo 
que estímulo rápido resultará em uma contração 
muscular rápida e explosiva, portanto, numa contração 
concêntrica com pré-estiramento rápido, como na 
pliometría, há um aumento da ativação neuromuscular 
e uma melhora do rendimento muscular. Bompa 
(2004) 
O reflexo miotático, produzido pelos fusos musculares, é um dos mais rápidos, pois sua 
latência ou tempo de reação é de cerca de 30 a 40 mseg. 
É através dele que somos capazes de ter uma resposta rápida diante de forças, traumas 
ou mudanças de direções repentinas, e, portanto, possui papel protetor através da 
estabilização muscular reflexa.

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