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Sistema LADME

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16/08/2013 
1 
SISTEMA LADME 
 LIBERAÇÃO 
ABSORÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO 
METABOLISMO 
 EXCREÇÃO 
Farmacocinética 
 Estuda quantitativamente a 
cronologia dos processos 
metabólicos da absorção, 
distribuição, biotransformação 
e eliminação. 
DROGA 
 
FARMACOCINÉTICA 
•Vias de administração 
•Absorção 
•Distribuição 
•Biotransformação 
•Eliminação 
ORGANISMO 
 
FARMACODINÂMICA 
•Local de ação 
•Mecanismo de ação 
•Efeitos 
 
 
Concentração no local do receptor 
RELAÇÕES ENTRE 
FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA Farmacocinética 
Movimento da droga no organismo 
Torna previsível o efeito da droga 
Quantifica 
todas as fazes 
de interação 
droga 
organismo 
Dificuldades: Variação Biológica 
 Modelos matemáticos 
Dose da droga 
administrada 
Concentração da droga na 
circulação sistêmica 
Concentração da droga 
no local de ação 
Efeito farmacológico 
Resposta clínica 
Toxicidade Eficácia 
ABSORÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO 
ELIMINAÇÃO 
Droga metabolizada 
 ou excretada 
Droga nos tecidos 
 de distribuição FARMA- 
COCINÉ- 
TICA 
 
FARMACO- 
DINÂMICA 
FINALIDADE DA 
FARMACOCINÉTICA 
 Avaliar o (in)sucesso de uma terapêutica 
 Avaliar a extensão e velocidade de chegada 
do fármaco ao seu local de ação 
 Prever condições não testadas 
experimentalmente, tais como dosagens, 
intervalos de administração, etc. 
 Prever níveis teciduais 
 Descrever matematicamente o organismo 
16/08/2013 
2 
Em resumo... 
Na FARMACOCINÉTICA procuramos avaliar a 
concentração das drogas e seus metabólitos 
nos diferentes compartimentos (tecidos) e sua 
excreção, prevendo, dessa maneira, seus 
efeitos. 
 
Porém... 
A concentração está correlacionada a : 
Via de administração 
Dose 
Tempo de eliminação 
Tempo de observação 
Sistemas de liberação 
de drogas 
Sistemas de liberação de drogas 
Fatores que influenciam... 
Forma farmacêutica 
Metodologia de fabricação 
(por ex.:força de compressão) 
 
Excipientes usados 
(tipo e quantidade) 
 
 
Características fisico-químicas do fármaco 
 (por exp.: ionização, pH,...) 
 
Local da liberação Tamanho 
das partículas 
Motilidade gastro-intestinal. 
 
Presença de alimentos 
(líquidos, refeição, etc.) 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
FINALIDADES 
 Doses exatas, 
 Proteger contra a ação do suco gástrico, 
 Mascarar sabor e odor, 
 Facilitar a administração das formas instáveis e 
insolúveis, 
 Propiciar ação local (tópico), 
 Facilitar ação em orifícios, 
 Propiciar ação mais profunda nos tecidos 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
•COMPRIMIDOS 
•CÁPSULAS 
•DRÁGEAS 
•SOLUÇÕES 
 xaropes 
 gotas para uso oral 
 gotas oftálmicas 
 preparações para uso intramuscular e intravenoso 
 aerossóis (meio gasoso) 
•SUSPENSÕES 
•SUPOSITÓRIOS 
•ÓVULOS VAGINAIS 
•CREMES E POMADAS 
•ETC 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, AÇÃO 
PROLONGADA E AÇÃO CONTROLADA 
DE FÁRMACOS 
 São formas farmacêuticas com ação 
prolongada 
 
 São formas farmacêuticas com 
liberação controlada 
16/08/2013 
3 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, AÇÃO 
PROLONGADA E AÇÃO 
CONTROLADA DE FÁRMACOS 
Objetivos 
 controlar a duração da eficiência; 
 controlar e direcionar o agente de liberação 
no organismo; 
 reduzir a toxicidade e efeitos colaterais 
indesejáveis; 
 prevenir ou reduzir o abuso ou uso 
indiscriminado do agente; 
 otimizar a ação e desempenho do agente. 
 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, 
AÇÃO PROLONGADA E 
AÇÃO CONTROLADA DE FÁRMACOS 
Vantagens: 
•Econômicas 
•Terapêuticas 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, AÇÃO 
PROLONGADA E AÇÃO 
CONTROLADA DE FÁRMACOS 
Vantagens 
 adesão do paciente – simplifica esquema 
posológico 
 manutenção do nível terapêutico – efeitos 
farmacológicos 
 redução dos picos plasmáticos – melhor 
eficácia 
 redução dos efeitos colaterais 
 proteção do fármaco 
 economia 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, AÇÃO 
PROLONGADA E AÇÃO 
CONTROLADA DE FÁRMACOS 
Desvantagens: 
 custo inicial é mais elevado que as formas 
farmacêuticas convencionais 
 não permite a terminação imediata da terapia 
 cinética de liberação é dependente da 
integridade da forma farmacêutica 
 risco de alteração do esquema de liberação 
prolongada 
 Via oral – decomposição TGI e absorção 
limitada 
 Fármacos com pequena faixa terapêutica - 
toxicidade 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, AÇÃO 
PROLONGADA E AÇÃO 
CONTROLADA DE FÁRMACOS 
Substâncias “ RETARD ” 
 Formas RETARD - via parenteral 
 substâncias representadas por grossas 
moléculas coloidais – malha na solução 
aquosa ou oleosa – dificuldade absorção 
(Soluções coloidais, PVP, Dextrana, 
Pectina, Derivados da celulose) 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, AÇÃO 
PROLONGADA E AÇÃO 
CONTROLADA DE FÁRMACOS 
Substâncias “ RETARD ” 
 Formas RETARD - via oral 
 Microcápsulas, Retard (comprimido 
mármoreo), Multicapa, Comprimidos 
duplamente recobertos, Drágeas 
duplex. 
 
 Formas RETARD - via oftálmica 
 Nanocápsulas em colírios de 
liberação lenta 
16/08/2013 
4 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO, AÇÃO 
PROLONGADA E AÇÃO 
CONTROLADA DE FÁRMACOS 
Substâncias “ RETARD ” 
 Formas RETARD - via transdérmica 
 Semelhante a emplasto. 
 NOVOS SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
-Bioadesivos; 
-Pró-drgas; 
-Transportadores macromoleculares; 
-Transportadores celulares; 
-Micropartículas e nanopartículas; 
-Anticorpos monoclonais; 
-Genes 
Vias de administração 
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA 
DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 Tipo de ação desejada 
 Rapidez de ação desejada 
Natureza do medicamento 
 
CLASSIFICAÇÃO 
DAS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
 
ENTERAIS PARENTERAIS 
DIRETAS INDIRETAS 
Oral Intravenosa 
(IV) 
Cutânea 
Bucal Intramuscular 
(IM) 
Respiratória 
Sublingual Subcutânea Conjuntival 
Retal Intradérmica Genitourinária 
Intra-articular Intracanal 
Intra-arterial 
Peridural 
Intratecal 
Intracárdica 
Vias de administração - Enteral 
 
 
 
 VIA ORAL 
 
 
 VANTAGENS? 
 DESVANTAGENS? 
Vias de administração - Enteral 
VIA ORAL 
 VANTAGENS: 
Auto-administração, econômica, fácil 
 Confortável, Indolor 
 Possibilidade de remover o medicamento 
 Efeitos locais e sistêmicos 
 Formas farmacêuticas: cápsulas, 
comprimidos.... 
16/08/2013 
5 
Vias de administração - Enteral 
VIA ORAL 
 DESVANTAGENS: 
Absorção variável (ineficiente) 
 Período de latência médio a longo 
Ação dos sucos digestivos / pH do trato 
gastrintestinal 
 Interação com alimentos 
 Pacientes não colaboradores 
(inconscientes) 
 Sabor 
 Fenômeno de primeira passagem 
Vias de administração - Enteral 
 
 
 
 
 VIA BUCAL (uso local: mucosa oral ) 
 SUBLINGUAL (uso sistêmico mucosa sub-lingual) 
 
Vias de administração - Enteral 
VIA BUCAL (uso local: mucosa oral ) 
SUBLINGUAL (uso sistêmico mucosa sub-lingual) - 
 VANTAGENS: 
 Fácil acesso e aplicação 
 Cai direto na circulação sistêmica 
 Latência curta 
 Emergência 
 Formas farmacêuticas: comprimidos, pastilhas, 
soluções, aerossois, etc... 
 
DESVANTAGENS: 
 Pacientes inconscientes 
 Irritação da mucosa 
 Dificuldade em pediatria 
Vias de administração - Enteral 
 
 
 
 
VIA RETAL 
 
 
 VANTAGENS? 
 DESVANTAGENS? 
Vias de administração - Enteral 
VIA RETAL 
 VANTAGENS 
 Cai direto na circulação sistêmica 
 Pacientes não colaboradores (semi-conscientes, vômitos) 
 Impossibilidade da via oral 
 Impossibilidade da via parenteral 
 Formas farmacêuticas:supositórios. 
 
 DESVANTAGENS 
 Lesão da mucosa 
 Incômodo 
 Expulsão 
 Absorção irregular e incompleta 
Vias de administração - Parenteral 
 
 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
 
 
 
 VANTAGENS? 
 DESVANTAGENS? 
16/08/2013 
6 
Vias de administração - Parenteral 
VIA INTRAMUSCULAR 
 VANTAGENS 
 Efeito rápido com segurança 
 Via de depósito 
 Fácil aplicação 
 DESVANTAGENS 
 Dolorosa 
 Substâncias irritantes ou com pH diferente 
 Não suporta grandes volumes 
 Absorção relacionada com tipo de substância: 
 sol. aquosa - absorção rápida 
 sol. oleosa - absorção lenta 
Formas farmacêuticas: injeções 
 Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral 
Vias de administração - Parenteral 
 
 
VIA ENDOVENOSA 
 
 
 
 VANTAGENS? 
 DESVANTAGENS? 
Vias de administração - Parenteral 
VIA ENDOVENOSA 
 VANTAGENS 
 Efeito farmacológico imediato 
 Controle da dose 
 Admite grandes volumes 
 Permite substâncias com pH diferente da neutralidade 
 
 DESVANTAGENS 
 Efeito farmacológico imediato 
 Material esterilizado 
 Pessoal competente 
 Irritação no local da aplicação 
 Facilidade de intoxicação 
 Acidente tromboembólico 
Vias de administração - Parenteral 
VIA ENDOVENOSA 
Tipos de medicamentos injetados na veia 
 soluções solúveis no sangue 
 líquidos hiper, iso ou hipotônicos 
 sais orgânicos 
 eletrólitos 
medicamentos 
 não oleosos 
 não deve conter cristais visíveis em Suspensão 
Vias de administração - Parenteral 
VIA ENDOVENOSA 
COMPLICAÇÕES 
 Flebites, tromboflebites, acidentes embólicos 
 Infecções 
 Extravasamento 
 Necrose 
 Sobrecarga circulatória 
 Reações alérgicas 
Vias de administração - Parenteral 
VIA VAGINAL 
 
 Preparações higiênicas femininas 
 Contraceptivos 
 Drogas para induzir trabalho de parto 
 Formas farmacêuticas: óvulos, gel, pomadas, 
soluções, emulsões 
16/08/2013 
7 
Vias de administração - Parenteral 
VIA SUBCUTÂNEA 
 
 Absorção constante e lenta 
 Implante de Pellets (sobre a pele) 
 Substâncias não irritantes (terminais nervosos) 
Vias de administração - Parenteral 
VIA INTRADÉRMICA 
 
 Fácil acesso 
 Ações locais e sistêmicas 
 Vacinas e testes alergenos 
 Formas farmacêuticas: cremes, pomadas. 
 
Sistema ADME 
Sistema ADME 
MODELOS 
FARMACOCINÉTICOS 
 A transferência do fármaco 
de um compartimento para o 
outro segue regras da cinética 
– que esta relacionada com a 
velocidade de transferência. 
MODELOS 
FARMACOCINÉTICOS 
 Modelo de um compartimento 
 
 
16/08/2013 
8 
Modelo de um Compartimento 
 
 
Ka C V Kel 
Compartimento Central 
(sangue) 
Ka – constante da taxa de absorção 
Kel – Constante de taxa eliminação 
C – concentração da droga 
V – Volume aparente de distribuição 
MODELOS 
FARMACOCINÉTICOS 
 Modelo de dois compartimentos 
Modelo de dois Compartimentos 
Ka 
 
C1 V1 
 
Kel 
Compartimento
Central 
(sangue) 
Ka – constante da taxa de absorção 
Kel – Constante de taxa eliminação 
K 12 e K21 – constantes das taxas de 
transferência entre dois compartimentos 
C – concentração da droga 
V – Volume aparente de distribuição 
C2 V2 
K12 
K21 
Compartimento 
Periférico 
(tecidos) 
Ordem dos processos 
cinéticos 
 Ordem zero 
 Primeira ordem 
 Segunda ordem 
 
 Cinética de Michaelis-Menten 
Ordem dos processos 
cinéticos 
 Ordem zero 
 A velocidade de transferência da 
droga não depende da concentração. A 
velocidade de transferência do 
compartimento 1 para o 2 é constante, 
em relação ao tempo. 
Ex. infusão contínua 
Ordem dos processos 
cinéticos 
 Primeira ordem 
 A velocidade com que a droga sai 
de um compartimento do 
organismo é proporcional a sua 
concentração. 
Ex. a maioria das drogas usadas por via 
oral 
16/08/2013 
9 
Ordem dos processos 
cinéticos 
 Cinética de Michaelis-Menten 
 Ocorre um fenômeno de saturação nas 
concentrações mais elevadas da 
droga. Existe um processo de ordem 
zero nas concentrações mais elevadas 
e um processo de 1º ordem nas 
concentraçõs menos elevadas. 
Ex: cinética do etanol; ác salicilico 
FARMACOCINÉTICA 
 
ABSORÇÃO 
Adm. Oral  Epitélio gastrointestinal 
 Sangue/linfa  Barreira 
hematoencefálica  Sistema 
circulatório cerebral  Membrana das 
células cerebrais  Ação 
farmacológica específica no SNC. 
 
Absorção = fármaco no sangue. 
Adm. Intravenosa ou intra arterIal = 
absorção 
ABSORÇÃO 
Para se estudar 
a absorção de 
fármacos 
deve-se 
considerar: 
MEMBRANA 
BIOLÓGICA 
16/08/2013 
10 
ABSORÇÃO 
PROPRIEDADES FISICO-
QUÍMICAS DOS FÁRMACOS. 
 a . Lipossolubilidade 
 b . Hidrossolubilidade 
 c . Estabilidade Química 
 d . Peso Molecular 
 e . Carga Elétrica 
 f . Forma Farmacêutica; 
 g . Concentração do Fármaco. 
 
IONIZAÇÃO DE ÁCIDOS FRACOS E BASES FRACAS 
C12H11CIN3NH3
+
 C12H11CIN3NH2 +
 
 H
+ 
 
Cátion de Pirimetamina Próton 
Pirimetamina neutra 
 
C8H7O2COOH C8H7O2COO
- + H
+ 
 
Aspirina Ânion de Próton 
neutra aspirina 
ABSORÇÃO 
 ELETRÓLITOS FRACOS e a 
INFLUÊNCIA do pH 
 pH + log HA 
 A- 
 pKa = 
 pH + log B+ 
 BOH 
 
A constante de dissociação ácida 
(pKa) é aquela onde o composto se 
encontra 50% na sua forma ionizada 
e 50% na sua forma não ionizada 
16/08/2013 
11 
ABSORÇÃO 
 De acordo com BRODIE : 
 a. Há rápida absorção pelo TGI, se a 
forma não ionizada do fármaco for 
lipossolúvel; 
 b. Os fármacos podem ser mal 
absorvidos no intestino se: 
  estiverem completamente ionizados 
nesse meio; 
  se a forma não ionizada não for 
lipossolúvel; 
  se for instável no intestino; 
  se for insolúvel no pH do conteúdo 
intestinal. 
 
ABSORÇÃO 
ABSORÇÃO 
 TIPOS DE ABSORÇÃO 
Processos Passivos 
 
•Difusão Simples ou 
Passiva 
Ser apolar; 
Possuir peso mole-
cular compatível com 
a bicamada lipídica; 
Ser lipossolúvel 
ABSORÇÃO 
 TIPOS DE ABSORÇÃO 
Processos Passivos 
  Filtração 
 Ultrafiltração no glomérulo renal; 
 Filtração através do líquido 
cefalorraquidiano para o plasma 
sangüíneo; 
 Ao nível dos capilares onde se 
observa as forças hidrostática e 
osmótica. 
ABSORÇÃO 
 TIPOS DE ABSORÇÃO 
Processos Ativos 
Difusão Facilitada 
Transporte Ativo 
O soluto (fármaco) se move 
contra um gradiente de 
concentração ou um gradiente 
eletroquímico; 
A velocidade do transporte ativo 
é limitada pela disponibilidade 
do transportador; 
Este transporte é seletivo; 
Pode haver inibição competitiva 
entre substâncias 
transportadas pelo mesmo 
sistema; 
ABSORÇÃO 
TIPOS DE ABSORÇÃO 
Processos Ativos 
 Vesicular (Fagocitose e Pinocitose) 
16/08/2013 
12 
DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO 
 VOLUME REAL E APARENTE DE 
DISTRIBUIÇÃO 
 VR = 42 litros 
 VD = L/Kg 
 Antidepressivos tricíclicos VD = 20L/Kg 
 Warfarin VD = 0,1L/Kg 
DISTRIBUIÇÃO 
  Fatores que podem variar o VD dos fármacos: 
  Dependentes do fármaco: lipossolubilidade; 
ionização; grau de ligação com proteínas 
plasmáticas ou proteínas teciduais. 
  Dependentes do paciente: idade, peso e tamanho 
corporais, hemodinâmica, concentração de 
proteínas plasmáticas, estadospatológicos, 
genética. 
DISTRIBUIÇÃO 
 BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA 
DISTRIBUIÇÃO 
 BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA 
16/08/2013 
13 
DISTRIBUIÇÃO 
 BARREIRA PLACENTÁRIA 
DISTRIBUIÇÃO 
ACUMULAÇÃO 
 Exemplos: 
  Hg; Bi : baço rim e fígado; 
  Tiopental e DDT : gordura; 
  Tetraciclina, Pb : tecido ósseo 
 
BIODISPONIBILIDADE 
É a fração do fármaco que atinge a circulação sistêmica; 
É expressa como a fração do fármaco administrado que 
tem acesso a circulação sistêmica na forma quimicamente 
inalterada; 
Quantidade de fármaco disponível no organismo para 
utilização; 
A absorção adequada não garante biodisponibilidade  
alguns fármacos são metabolizados no fígado antes de 
atingirem a circulação geral; 
Influencia a resposta clínica, escolha de doses e vias de 
administração. 
DISTRIBUIÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO 
 BIODISPONIBILIDADE 
DISTRIBUIÇÃO 
 BIODISPONIBILIDADE 
 Fatores podem influir na biodisponibilidade de 
um fármaco: 
  Vias de administração; 
  Dose; 
  Características do fármaco; 
  Características do paciente. 
16/08/2013 
14 
DISTRIBUIÇÃO 
 MEIA – VIDA 
 É o tempo necessário para reduzir a quantidade 
da droga no corpo à metade durante o processo 
de eliminação . 
 Depende do volume de distribuição e da 
depuração: 
 t1/2 = 0,7* x Vd 
 CL 
 *Constante por aproximação do logaritmo natural 2 
DISTRIBUIÇÃO 
 GRAU DE ABSORÇÃO 
 Absorção incompleta, principalmente pelo intestino 
(Digoxina 70%). 
 Glicoproteína P  grapefruit 
 
 ELIMINAÇÃO DE PRIMEIRA PASSAGEM 
(Relação de Extração - RE) 
 Metabolização pelo sistema hepático. 
 RE = CLhepática 
 Q 
 Q= fluxo sanguíneo hepático =90L/h num indivíduo de 
70 kg 
 
DISTRIBUIÇÃO 
 TAXA DE ABSORÇÃO 
 Ordem zero  a velocidade independe da quantidade 
da droga que permanece no intestino (P.ex.: taxa de 
esvaziamento gástrico e formulação de liberação lenta); 
 
 Primeira ordem  absorção proporcional à 
concentração gastrointestinal (dose totalmente 
dissolvida nos líquidos intestinais) 
 
DISTRIBUIÇÃO 
 BIODISPONIBILIDADE SISTÊMICA (F) 
 Prevista a partir do grau de absorção (f) e da 
relação de extração (RE). 
 F = f x (1-RE) 
Ex. Morfina 
 Absorção praticamente completa por via oral  f = 1 
 Relação de extração hepática  RE=0,67 
Assim: F=1x(1-0,67)  F=0,33  
Biodisponibilidade de aproximadamente 33% 
DISTRIBUIÇÃO 
RE RE  
Lidocaína Clorpropamida 
Verapamil Diazepan 
Isoniazida Fenitoína 
Morfina Teofilina 
Propranolol Tolbutamina 
ADT Varfarina 
16/08/2013 
15 
METABOLIZAÇÃO 
Qual a função da 
biotransformação de 
fármacos??????? 
METABOLIZAÇÃO 
NH2
NH2
OH
beta-naftilamina
(não carc.)
alfa-hidroxi-beta-naftilamina
( carc.)
conjugação
(fígado)
NH2
O - C6H10O6
Hidrólise
beta-glicuro-
nidase
NH2
OH
(não carcinogênico)
METABOLIZAÇÃO 
 REAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO 
 
METABOLISMO DAS DROGAS 
Representação esquemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metabolismos de FASE I : convertem o fármaco original em 
um metabólito mais polar. O metabólito resultante pode ser 
farmacologicamente inativo, menos ativo ou, às vezes, mais 
ativo que a molécula original. Algumas drogas polares são 
conjugadas na sua forma original sem passarem por reações 
da Fase I. 
 
METABOLIZAÇÃO 
 
Reação de fase I e II 
no hepatócito 
METABOLIZAÇÃO 
 ENZIMAS RESPONSÁVEIS PELA 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
 FRAÇÃO MICROSSOMAL 
16/08/2013 
16 
METABOLIZAÇÃO 
 
METABOLIZAÇÃO 
 
METABOLIZAÇÃO 
 
METABOLIZAÇÃO 
 
METABOLIZAÇÃO 
 FRAÇÃO MITOCONDRIAL 
 MAO 
 
 FRAÇÃO SOLÚVEL E PLASMA 
SANGUÍNEO 
 Estearases, Amidases, Desidrogenases 
 
 
REAÇÕES DE FASE I 
Reações pré-Sintéticas 
 REDUÇÃO, 
 HIDRÓLISE. 
 OXIDAÇÃO, 
 
Resultam em produtos, em geral, mais 
reativos quimicamente e, portanto, algumas 
vezes mais tóxicos ou carcinogênicos do que 
a droga original 
 
Preparam a droga para sofrer a reação de fase 
II. 
16/08/2013 
17 
METABOLIZAÇÃO 
 REAÇÕES DE BIOTRANSFORMAÇÃO 
 REAÇÕES PRÉ-SINTÉTICAS 
 1. OXIDAÇÃO MICROSSOMAL 
 São reações que requerem NADPH e oxigênio 
molecular. 
 2. OXIDAÇÃO NÃO MICROSSOMAL 
 Álcool desidrogenase e aldeído desidrogenase 
 3. REDUÇÃO 
 4. HIDRÓLISE 
 Enzimas hidrolíticas (estearases e amidases) 
 
METABOLIZAÇÃO 
  Oxidação do anel aromático: resulta na 
formação de fenóis. 
 
 CH2 - CH - NH2
CH3
HO CH2 
- CH - NH2
CH3
(anfetamina) (p-hidroxianfetamina)
Oxidação Microssomal 
Oxidação da cadeia alifática: a oxidação 
ocorre no carbono terminal primário, com 
formação de álcoois e ácidos carboxílicos, 
ou então, no penúltimo carbono 
secundário com formação de álcoois 
secundários 
Oxidação Microssomal 
O
CH3
CH3
CH3
C5H11
OH
OH
C5H11
CH3
CH3
O
CH2OH
Delta 9 
- tetrahidrocanabinol
O
CH3
CH3
C5H11
OH
COOH
CH2OH
O
CH3
CH3
OH
(CH2)2 
- CH - C2H5
OH
Ác. delta9 
- tetrahidrocanabinol-
9
-carboxilílico
11,16
-dihidroxi-delta9
-THC
Oxidação Microssomal 
N-desalquilação: grupos N-metil, N-etil e N-
alquil são removidos por processos de 
oxidação e convertidos a aldeídos 
correspondentes (formaldeído, acetaldeído, 
etc.) 
HO
HO
O
N-CH3
O
HO
HO
N-H
(morfina) (nor-morfina)
Oxidação Microssomal 
O-desalquilação : semelhante a anterior. 
HO
O
N-CH3
CH3O
N-CH3
O
HO
OH(codeína) (morfina)
16/08/2013 
18 
Oxidação Microssomal 
S-Desalquilação : Reações de oxidação 
semelhante às reações N- ou O-
desalquilação. Ocorre em compostos metil-
tioéteres. 
N
N
N
N
S-CH3
H
N
N
N
N
H
S-H
+ HCHO
(metiltiopurina) (mercaptopurina)
(O)
Oxidação Microssomal 
S-Oxidação : em uma fase inicial ocorre a formação 
da forma sulfóxido, e o processo se completa com 
a formação da sulfona correspondente. Outro 
exemplo consiste na reação de dessulfuração, com 
formação de oxicompostos nas correspondentes 
formas oxons. 
H - N - C = O 
S = C C 
C2H5
CH (CH3) 
- (CH2)2
CH3H 
- N - C = O H - N - C = O CH3
CH (CH3) 
- (CH2)2
C2H5
C 
H - N - C = O 
O = C 
(tiopental) (pentobarbital)
Oxidação Não Microssomal 
 Oxidação não microssomal do álcool etílico 
C2H5OH
ADH
CH3COH
NAD+
NADH + H+
Redução 
 Compostos aromáticos com nitrogrupos 
sofrem redução com formação do derivado 
amínico correspondente, tendo como 
catalisador nitro-redutases. 
NH
N
O
NO2
O
N
NH
NH2
(nitrazepam)
Hidrólise 
 É um processo de biotransformação restrito 
aos ésteres e amidas. 
COOH
O - C - CH3
O
COOH
OH
+ CH3COOH
(ácido acetilsalicílico) (ácido salicílico)
METABOLIZAÇÃO 
 
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19 
METABOLIZAÇÃO 
 
REAÇÕES DE FASE II 
 Reações sintéticas ou de conjugação 
 
Resultam normalmente em compostos 
inativos 
METABOLIZAÇÃO 
 REAÇÕES SINTÉTICAS OU DE CONJUGAÇÃO 
 1. Conjugação Glicurônica (UDPGA) 
 Compostos contendo grupos hidroxila, 
carboxila, amino e sulfidrila, por substituição do 
hidrogênio. 
 2. Conjugação com Sulfato (PAPS) 
 Ocorre com álcoois, fenois e aminas primárias. 
 3. Conjugação com a Glicina 
 Ácidos caboxílicos 
 
METABOLIZAÇÃO 
 
METABOLIZAÇÃO 
 O que pode acontecer se a 
metabolização for acelerada? 
 
 E se a mesma for inibida? 
METABOLIZAÇÃO 
 FATORES QUE MODIFICAM ABIOTRANSFORMAÇÃO 
 Indução Microssomal 
 Hidrocarbonetos aromáticos (3,4-
benzopireno); barbitúricos (fenobarbital, 
barbital); praguicidas (DDT, Aldrin); 
contaminantes ambientais; flavonas; 
derivados cumarínicos; esteróides 
(propionato de testosterona); xantinas 
(cafeína); antiinflamatórios (Fenilbutazona); 
etc.. 
 
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INDUÇÃO ENZIMÁTICA 
 A estimulação da atividade das enzimas 
microssomais por medicamentos e outras 
substâncias representa importante problema 
clínico. 
 Aumenta a velocidade de biotransformação hepática da 
droga 
 Aumenta a velocidade de produção dos metabólitos 
 Aumenta a depuração plasmática da droga 
 Diminui a meia-vida sérica da droga 
 Diminui as concentrações séricas da droga livre e total 
 Diminui os efeitos farmacológicos se os metabólitos forem 
inativos. 
 
Um indutor pode estimular ativamente a síntese de uma 
enzima 
 O citocromo P450 é rapidamente induzido por muitas drogas 
METABOLIZAÇÃO 
 FATORES QUE MODIFICAM A 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
 Inibição Microssomal 
 Diminui a velocidade de produção de metabólitos 
 Diminui a depuração total 
 Aumenta a meia vida da droga no soro 
 Aumenta as concentrações séricas da droga livre 
e total 
 Aumenta os efeitos farmacológicos se os metabólitos 
forem inativos 
METABOLIZAÇÃO 
 FATORES QUE MODIFICAM A 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
 Inibição Não Microssomal 
 IMAO = animas (anfetaminas), organomercuriais, 
cocaína. 
 Iacetilcol. = organofosforados e carbamatos. 
 Inibidores da biotransformação de drogas: 
 
 Exposição aguda ao etanol 
 Cloranfenicol e alguns outros antibióticos 
 Cimetidina 
 Dissulfiram 
 Propoxifeno 
 
 Enzimas que sofrem interferência de inibidores: 
 Colinesterases, 
 Monoaminooxidase (MAO), 
 Aldeído Desidrogenase, 
 Álcool Desidrogenase 
 Citocromo P450. 
 
METABOLIZAÇÃO 
 FATORES QUE MODIFICAM A 
BIOTRANSFORMAÇÃO 
 Fatores Genéticos 
 Idade 
 Estado Nutricional 
 Estado Patológico 
 
METABOLIZAÇÃO 
 
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21 
EXCREÇÃO RENAL 
► As unidades anatômicas funcionais do rim são os 
néfrons. 
► O sangue arterial passa em primeiro lugar pelos 
glomérulos que filtram parte do plasma. 
► Muitas substâncias também são secretadas nos 
túbulos proximais. 
► A maior parte da água é reabsorvida ao longo do 
néfron, seqüencialmente pelos túbulos proximais, 
distais e coletores. 
► Numerosas substâncias também podem ser 
reabsorvidas pelo epitélio tubular e liberadas no 
líquido intersticial renal e, a seguir, no plasma. 
 
► As drogas são, na sua maior parte, removidas do 
corpo através da urina, na forma inalterada ou como 
metabólitos polares (ionizados) 
 
► As substâncias lipofílicas (apolares) não são 
eliminadas suficientemente pelo rim 
 
► As drogas lipofílicas são metabolizadas, em sua 
maioria, em produtos mais polares, que são, então, 
excretados na urina 
EXCREÇÃO 
  pH E ELIMINAÇÃO OU 
REABSORÇÃO DE FÁRMACOS 
 
 REABSORÇÃO E SECREÇÃO 
TUBULAR POR TRANSPORTE ATIVO 
 Ex. penicilina 
 
EXCREÇÃO 
Filtração Glomerular 
EXCREÇÃO 
Filtração Glomerular 
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EXCREÇÃO 
Representação esquemática da 
 reabsorção e secreção no néfron. 
Características da droga (lipossolubilidade, 
peso molecular), reabsorção e secreção. 
Profa. Eli - 2002 
EXCREÇÃO 
Secreção Tubular- transporte ativo 
Reabsorção Tubular 
EXCREÇÃO CÁPSULA DE BOWMAN 
Filtração de todas as 
substâncias de baixo 
peso molecular 
ALÇA DE HENLE 
Reabsorção de água 
TUBOS COLETORES 
Reabsorção de água 
TÚBULO PROXIMAL 
Secreção ativa de algumas drogas 
eletrolíticas fracas, especialmente 
ácidos. 
Reabsorção de água 
TÚBULO DISTAL 
Excreção passiva e 
reabsorção 
de drogas lipossolúveis. 
Reabsorção de água 
URINA 
Esquema de um néfron localizando filtração glomerular, reabsorção e secreção 
tubulares 
Depuração (“Clearance”) 
► Taxa de eliminação, normalizada com a 
concentração de um fármaco 
► volume de líquido biológico (sangue ou 
plasma) que contém a quantidade da droga 
removida pelo rim (na depuração renal) ou 
ainda metabolizada pelo fígado (depuração 
hepática) na unidade de tempo - ml/min ou 
ml/min/kg [Cltot = Clrim + Clhep + Cloutros ] 
► É extremamente relevante para estabelecer a 
dose da droga em tratamento de longo prazo.

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