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Planejamento Estrategico Empresarial II Analise Estrategica da Integracao Vertical

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Disciplina: Planejamento Estratégico Empresarial II
Professor: Moacir Macedo
 
A Análise Estratégica da Integração Vertical 
A integração vertical é a combinação de processos de produção, distribuição, vendas e/ou outros processos econômicos tecnologicamente distintos dentro das fronteiras de uma mesma empresa.
Isso representa uma decisão da empresa no sentido de utilizar transações internas ou administrativas em vez da utilização de transações de mercado para atingir seus propósitos econômicos.
Exemplos:
Uma empresa com sua própria equipe de vendas poderia ter, em vez disso, contratado, por meio do mercado, uma organização de vendas independente que lhe prestasse os serviços de vendas requeridos.
Uma companhia que extrai a matéria prima utilizada na fabricação de seus produtos finais poderia ter contratado uma organização independente de mineração para suprir suas necessidades.
Na maior parte das situações as empresas acham vantajoso executar internamente uma parte relevante dos processos administrativos, produtivos, de distribuição ou de marketing, necessários à fabricação de seus produtos ou serviços em vez de contratar uma série de entidades independentes. Acreditam que seja mais barato, menos arriscado ou mais fácil fazer a coordenação quando essas funções são desempenhadas internamente.
Benefícios e custos estratégicos da integração vertical
A integração vertical tem custos e benefícios genéricos importantes que precisam ser considerados em qualquer decisão, mas cuja relevância depende da empresa em questão.
Em alguns setores, as empresas concluirão que é vantajoso integrar para trás e /ou para frente (integração vertical). Um bom exemplo é o setor petrolífero, em que as principais empresas fazem exploração, prospecção, refino, produção de produtos químicos e operação de postos de gasolina.
 Frequentemente, a integração vertical reduz os custos e exerce um maior controle sobre o fluxo de valor agregado. Além disso as empresas podem manipular seus preços e custos em segmentos diferentes do negócio para obter lucros onde os impostos são mais baixos. Entretanto, a integração vertical pode criar certas desvantagens, como o enfrentamento de custos elevados em certas partes da cadeia de valor e a falta de flexibilidade.
A integração vertical assegura à empresa o recebimento dos suprimentos disponíveis em períodos difíceis de escassez ou que terá um meio de escoamento para seus produtos em períodos de baixa demanda geral. 
Embora a integração vertical possa reduzir a incerteza da oferta e da procura e proteger a empresa contra as flutuações nos preços, isso não quer dizer que os preços de transferência internos não devam refletir as perturbações do mercado. Os produtos devem passar de unidade para unidade dentro da companhia integrada a preços de transferência que reflitam os preços de mercado para assegurar que cada unidade gerenciará apropriadamente seu negócio. Se os preços de transferência divergirem do preço de mercado, uma unidade estará subsidiando a outra em relação ao que poderia obter no mercado aberto ( uma unidade está sendo beneficiada, enquanto a outra é prejudicada).
A integração vertical pode melhorar a habilidade da empresa em diferenciar-se das demais oferecendo uma fatia maior do valor agregado sob o controle da gerência. Esse aspecto pode, por exemplo, permitir melhores controles dos canais de distribuição a fim de oferecer serviços superiores ou proporcionar oportunidades para a diferenciação com base na fabricação interna de componentes patenteados. 
Cada estágio de uma cadeia vertical deve ser estrategicamente sólido para assegurar a saúde do empreendimento como um todo. Se um dos elos estiver adoentado, é mais provável que a doença se espalhe e contamine as outras unidades saudáveis. Existem muitos custos e riscos potenciais escondidos na integração vertical que poderiam ser evitados por meio de negociação com empresas externas.
PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. São Paulo: Atlas, 2006.

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