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Aula 4 - A MARCHA E SEUS DETERMINANTES

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A MARCHA E SEUS DETERMINANTES:
- Locomoção: Locus: Lugar; Movere: Mover;
- Engatinhando;
- Patins;
- Meio de transporte;
- Locomoção dos seres humanos na posição bípede = Deambulação
Conceito: Mudança de um lugar para outro!
Marcha normal consiste:
	Deambulação com movimentos rítmicos, alternados e sem esforço consciente, em que obrigatoriamente, um pé se encontre em contato com o solo, com um padrão cíclico que se repete indefinidamente a cada passo, passando por um período de duplo apoio, o qual varia conforme a velocidade da marcha de cada indivíduo.
Pode ser alterada quando houver interferências;
	Consequentemente:	Aumento o gasto energético;
		Alteração padrões normais; Ex.: Amputação
Durante a deambulação:
	Alteração de velocidade a cada passo;
	Deslocamentos do centro de massa corpórea nos planos frontal e sagital;
	A marcha só é obtida pelos deslocamentos angulares dos vários segmentos do corpo em torno dos eixos localizados próximos às articulações...
A pelve se inclina, gira e oscila conforme se move anteriormente. Os segmentos do membro inferior apresentam deslocamentos nos três planos, enquanto os ombros giram e os braços balançam em fase contrária aos deslocamentos da pelve e das pernas.
Planos Anatômicos:
Um ciclo de marcha é definido pelo intervalo de tempo compreendido entre dois toques sucessivos do calcanhar do mesmo pé.
	Durante este ciclo ocorrerão 3 fases:
		Apoio;
		Balanço.
		Duplo apoio?
FASE DE APOIO:
	Responsável por 60% do ciclo da marcha normal.
	Dividida em 5 fases:
		Apoio duplo inicial:
			Contato inicial;
			Resposta a carga / Apoio total.
		Apoio simples:
			Apoio Médio;
		Apoio duplo final:
			Apoio terminal;
			Pré-balanço / Impulso.
Contato inicial:
Toque do calcâneo no solo e absorção do impacto.
Objetivos: O membro é posicionado para iniciar o apoio com o rolamento do calcanhar.
Resposta a carga / Apoio total:
Todo o pé encontra-se apoiado no solo, com transferência de peso nesse membro.
Objetivos: Absorção do choque; Estabilidade para recepção do peso; Preservação da progressão.
Apoio Médio:
O pé encontra-se em posição neutra, com descarga de peso total. O membro contralateral, em balanço, encontra-se na mesma direção.
Objetivos: Progressão sobre o pé estacionário; Estabilidade do tronco e do membro.
Apoio terminal:
Fase final do apoio com desprendimento do retropé.
Objetivos: Progressão do corpo além do pé de sustentação.
Pré-balanço / Impulso:
Desprendimento do hálux do solo.
Objetivos: Posicionar o membro para o balanço.
FASE DE BALANÇO:
	Compreendida entre o impulso e o contato inicial, ocorre avanço do membro.
	Responsável por 40% do ciclo da marcha normal.
Divide-se em 3 fases:
		Balanço inicial / Aceleração;
		Balanço médio / Balanço pendular;
		Balanço terminal / Desaceleração.
Balanço inicial / Aceleração:
Membro subindo para chegar de encontro com o membro contra-lateral. Flexão quadril e flexão de joelho.
Objetivos: Liberação do pé do solo; Avançar o membro a partir de sua posição de queda.
Balanço médio / Balanço pendular:
Mesma direção do membro contra lateral.
Objetivos: Avanço do membro; Liberação do pé do solo.
Balanço terminal / Desaceleração:
Membro preparado para toque de calcâneo.
Objetivos: Completar o avanço do membro; Preparar o membro para o apoio.
Fase de apoio duplo!
Dois pés em contato com o solo...
DETERMINANTES DA MARCHA:
	São combinações de pequenos movimentos que minimizam as excursões do centro de gravidade e consequentemente reduzem o gasto energético durante a realização da marcha.
		Rotação pélvica;
		Inclinação pélvica;
		Flexão de joelho na fase de apoio;
		Movimentos do pé e tornozelo;
		Deslocamento lateral da pelve.
ROTAÇÃO PÉLVICA:
	A pelve roda alternadamente para frente e para trás em torno de um eixo vertical.
Quando a perna de balanceio move-se para frente, a bacia roda 4º a frente (rotação pélvica anterior) neste lado do eixo central e 4º para trás no outro lado (rotação posterior), um total de 8º.
O quadril do membro em balanço inclina-se para baixo para minimizar um deslocamento vertical durante a marcha.
DESLOCAMENTO LATERAL DA PELVE:
Enquanto o peso é mudado alternadamente de uma perna para a outra, a bacia move-se lateralmente.
FLEXÃO DE JOELHO:
	A perna entra em fase de apoio com o joelho quase em completa extensão. Este inicia imediatamente uma flexão (15º) e continua a fazer assim até que o pé esteja todo apoiado no chão. O joelho passa a estender-se logo após o médio apoio.
MECANISMO DO PÉ E DO TORNOZELO:
	O pé, logo após o contato do calcanhar com o solo, entra em extensão e se apóia totalmente no solo.
Recursos sofisticados permitem analisar, durante o ciclo da marcha, desvios e compensações:
Avaliação cinemática: Descrições espaciais e temporais de um movimento.
Avaliação cinética:	Avalia as forças e os movimentos.
Eletromiografia dinâmica:	Atuação de cada músculo ou grupo muscular.
Baropodometria computadorizada: Avalia as pressões segmentares dos pés.
- Terminologia para descrever medidas lineares do ciclo de marcha:
Cadência: número de passos em um intervalo de tempo (passos/minutos);
Comprimento do passo: medido entre dois pontos de referencia (ex.: calcanhares) durante o duplo apoio.
Defeitos na marcha e suas causas...
Protética:
	Mau alinhamento da articulação do joelho;
	Comprimento excessivo da prótese ou contrário (curta);
	Irregularidade dos componentes;
	Pé com amortecimento inadequado.
Biológicas:
	Fraqueza muscular;
	Dor (espícula óssea, neuroma, descarga de peso).
Outras causas:
	Edema que desaparece;
	Musculatura que se atrofia ligeiramente;
	Emagrecimento do paciente.
Marcha de base alargada:
Descrição: A largura da base de marcha é maior do que a da marcha normal excedendo-se de até 12 cm. Há deslocamento lateral exagerado da pelve e inclinação lateral do tronco.
Quando observar: Fase de duplo apoio.
Como observar: Por trás do paciente, em marcha.
Causas:
	Insegurança do paciente;
	Dor ou desconforto na área do períneo;
	Contratura dos abdutores de quadril;
	Prótese muito longa;
	Encaixe alinhado em valgo (defeito).
Comum: Transfemoral e transtibial.
Marcha com inclinação lateral do tronco
Descrição: O tronco inclina-se para o lado da prótese e para trás, quando esta estiver na fase de apoio. Este movimento desloca o centro de gravidade para o lado da sua prótese, facilitando o equilíbrio momentâneo.
Como observar: Por trás do paciente, andando.
Causas:
	Dor ou desconforto na área do períneo;
	Contratura dos abdutores de quadril;
	Prótese muito curta;
	Prótese alinhada com a base larga;
	Insegurança;
	Equilíbrio insuficiente;
	Apoio insuficiente na região lateral do encaixe.
Comum: Transfemoral e transtibial.
Marcha com circundução (Marcha Ceifante)
Descrição: A prótese segue uma linha curva lateral, na fase de passagem.
Como observar: Por trás do paciente, andando.
Causas:
	Contratura dos abdutores de quadril;
	Prótese muito comprida;
	Controle inadequado do joelho protético;
	Suspensão inadequada da prótese;
	Fraqueza de flexores de quadril.
Chicotada da fase de passagem
 
Descrição:
Chicotada medial:
	Quando o artelho se descola do chão, o calcanhar move-se medialmente.
Chicotada lateral:
	Quando o artelho se descola do chão, o calcanhar move-se lateralmente.
Como observar: No deslocamento dos artelhos, por trás, na marcha.
Causas:
	Rotação interna exagerada do eixo do joelho (Chicotada lateral);
	Rotação externa exagerada do eixo do joelho (Chicotada medial);
	Encaixe muito apertado;
	Excessivo valgismo do joelho protético.
Rotação do pé quando do contato do calcanhar com o chão
Descrição: Quando o calcanhar entra em contato com o solo, o pé roda rapidamente para fora, algumas vezes tendo movimento vibratório.
Como observar: A frente do paciente, em marcha.
Causas:
	Borracha amortecedora do calcâneo muito tensa;
	Paciente que usa sucção muito tempo; a rotação do pé é o resultado do controle escasso do coto dentro do encaixe;
	Excessiva força ao descolar o artelho.
Levantamento desigual dos calcanhares
Descrição: O calcanhar da próteselevanta mais do que o do membro são, logo após o deslocamento do artelho.
Como observar: De lado ou por trás.
Causas:
	Fricção inadequada do joelho protético;
	Flexão brusca e forçada do coto, a fim de assegurar livre passagem da perna e extensão total da prótese.
Comum: Transtibial.
Choque terminal no final da extensão
Descrição: Durante a última fase de balanceio para a frente, a perna da prótese move-se rapidamente e pára bruscamente com impacto forte no encosto limitador, quando o joelho entra em extensão total.
Como observar: De lado.
Causas:
	Fricção inadequada do joelho protético;
	Extensão forçada do joelho.
Batida de sola
Descrição: Depois que o peso foi transferido para a prótese, depois do contato do calcanhar, o antepé desce rapidamente e atinge o solo como um tapa, fazendo ruído.
Como observar: De lado ou de frente.
Causas: Borracha amortecedora do calcanhar muito mole.
Pé SACH: difícil acontecer.
Comprimento desigual dos passos
Descrição: O comprimento dos passos da prótese é diferente daquele da perna sã (lado amputado, o passo é curto).
Como observar: De lado.
Causas:
	Suspensão inadequada da prótese / Encaixe largo;
	Fricção inadequada do joelho protético;
	Contratura em flexão quadril;
	Dor no local de descarga de peso;
	Fraqueza dos flexores de quadril;
	Insegurança.
Hiperlordose lombar
Descrição: Excessiva curvatura lombar anteroposterior quando a prótese está na fase de apoio.
Como observar: De lado.
Causas:
	Contratura em flexão quadril;
	Apoio isquiático inadequado e dor;
	Fraqueza de extensores de quadril e abdominal.
Comum: Transfemoral.
“Vaulting” (Saltitamento)
Como observar: De lado ou por trás.
Descrição: O amputado anda oscilando seu corpo para cima e para baixo durante a marcha;
	Na fase de apoio médio, estende totalmente seu pé sadio ficando na “ponta do pé”. Esta manobra encomprida seu membro são, possibilitando sua prótese a passar, sem ter que dobrar o joelho. Tão logo a perna com a prótese “passa”, ele apóia todo o pé bom no solo oscilando para baixo.
Causas:
	Fricção inadequada do joelho;
	Prótese muito longa;
	Suspensão inadequada (movimento de pistão: coto movimenta dentro do encaixe);
	Controle inadequado do joelho protético.

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