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administração financeira e orçamentária

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PÓLO: MANAUS
CURSO: ADMINISTRÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Elaboração de um relatório sobre o controle administrativo financeiro de uma organização, e analise dos riscos e impactos da desvalorização da moeda em relação a taxas da inflação, com foco na análise de investimentos.
MANAUS - AM
2015
Atividade Prática Supervisionada (ATPS apresentada à professora de ensino a distância (EAD) do curso de administração do Anhanguera Educacional – UNIDERP da tutora presencial: Sônia Maria Barbosa e professor à distância: Wagner Luiz Villalva, como requisito para obtenção parcial de nota na disciplina de Administração Financeira e orçamentária).
MANAUS – AM
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
2. ETAPA 1 – CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.........................5
3. ETAPA 02 – A INTERFERÊNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDA ....................6
4.ETAPA 03 – AVALIAÇÃO DE AÇÕES E TÍTULOS...............................................10
5.ETAPA 04 – MÉTODOS DE ORÇAMENTOS E CAPITAIS DE RISCO (Brasil)17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................25
INTRODUÇÃO
A Administração Financeira e Orçamentária tem o objetivo de coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da empresa. Influencia em tomadas de decisões estratégicas com relação ao rumo total da empresa, buscando êxito nas suas operações.
Visa identificar os riscos e retornos da empresa. Ao longo deste trabalho será abordado sobre alguns aspectos financeiros, tentando mostrar de uma forma diferente o seu planejamento, suas funções e possibilidades de riscos. Iremos apresentar de forma clara e objetiva Métodos de avaliação, Métodos de Orçamento de Capital sem risco e com risco. Apresentando cálculos e tabelas.
Administradores capazes têm discernimento e instinto para saber quais planos de ação devem implementar e qual o momento de fazê-lo. Sabem quando levantar fundos e como controlar os ativos. Fica claro assim, que o objetivo maior da matéria desta ATPS é coordenar o administrador para traçar melhor seus alvos com segurança e lucratividade (tanto financeiro quanto profissional). 
Etapa 1
PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO
O planejamento financeiro estabelece o modo pelo quais os objetivos podem ser alcançados. Manter o controle financeiro é de suma importância para qualquer empresa.
O controle e o planejamento financeiro se fazem necessários em qualquer tipo de empresa, independente de seu ramo de atuação, em geral, as micros e pequenas empresas, apresentam um quadro crítico, devido ao fato de possuírem baixo conhecimento de técnicas administrativas, associado aos problemas de falta de capital de giro. O planejamento financeiro estabelece o método pelo qual as metas financeiras devem ser atingidas. A meta mais frequente adotada pelas empresas é o crescimento.
Existem empresas que traçam toda sua estratégia num minucioso mecanismo de planejamento. É uma forma de gerenciamento dentre várias. Porém o planejamento financeiro pode contemplar um orçamento gerencial de forma a associá-los às demais necessidade de controle. Por isso, o planejamento financeiro pode ser visto como uma ferramenta ampla no atendimento às necessidades de gerenciamento das empresas.
Ferramentas de Controle Financeiro
Existem diversas ferramentas que podem contribuir para o processo de gerenciamento de uma empresa, aqui restringida a duas ferramentas de grande importância para o controle financeiro das organizações, como fluxo de caixa e orçamento, entende-se como fluxo de caixa o registro e controle sobre a movimentação do caixa de qualquer empresa, expressando as entradas e saídas de recursos financeiros ocorridos em determinados períodos de tempo. O fluxo de caixa é considerado um dos principais instrumentos de análises e avaliação de uma empresa, pode-se afirmar que o fluxo de caixa é demonstração visual das receitas e despesas distribuídas pela linha do tempo futuro. O fluxo de caixa constitui ferramenta de fundamental importância para a boa administração e avaliação das organizações. A sua adoção possibilita uma boa gestão dos recursos financeiros, evitando situações de insolvência ou falta de liquidez que representam sérias ameaças à continuidade das organizações. Orçamento é uma ferramenta de gestão que explicita as intenções da empresa em termos financeiros. O orçamento é uma ferramenta adotada para o controle de suas finanças, sendo que contemplam duas das funções básicas propostas por TAYLOR (1978): o planejamento e o controle. O orçamento é um resumo dos planos da empresa, e estabelece metas específicas das atividades de venda, produção, distribuição, financeira, etc. e, que geralmente, é representado por um orçamento de caixa, uma demonstração de resultado orçada e um balanço patrimonial orçado.
Etapa 2
A INTERFERÊNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDA
As três razões mais importantes pelas quais o valor do dinheiro decresce progressivamente ao longo do tempo são as seguintes:
1. inflação;
2. risco;
3. preferência pela liquidez.
Inflação refere-se ao aumento geral de preços na economia. Quando os preços aumentam, o valor do real diminui, e já que se espera que os preços subam no futuro, o valor do real nos anos futuros será menor do que o atual. Por isso é possível comprar em maior quantidade de bens com um real daqui a um ano do que daqui a dois anos e assim por diante.
Risco ou incerteza a cerca do futuro, também causam um declínio no valor do dinheiro. Como o futuro é incerto, o risco aumenta com o passar do tempo. A maioria das pessoas deseja evitar os risco, assim valorizam mais o dinheiro agora do que a promessa de dinheiro no futuro.
Liquidez é importante tanto para um investidor quanto para uma empresa. Liquidez refere-se ao grau de facilidades com que os ativos podem ser convertidos em caixa. Caixa, obrigações do governo e outros títulos negociáveis (ativos da empresa dados como garantia aos credores para assegurar o pagamento de um empréstimo) aumentam a liquidez de uma empresa.
Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação, com o dobro dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%.Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.
A questão acima procura obter o conhecimento dos retornos futuros de um investidor. Será usada as tabelas de valor futuro (conforme o estudo da matéria orientada no livro texto). Os valores para compor os cálculos serão escolhidos pela equipe, da ATPS.
O valor investido nas ações será de R$1.500.00, por um período de três anos com base nos dados informados, se terá: 
6% = 1,191
12% = 1,405	 
R$ 1.500. (1,191) = R$1.786,50
R$1.500. (1,405) = R$2.107,50
Após os cálculos, fica evidente que a segunda opção (ação de 12%) seria a mais rentável para o investidor.
Realizar os cálculos sobre dois tipos de investimentos e, em seguida, fazer uma análise comparativa indicando qual aplicação é mais rentável e apresenta o menor risco. Realizar os cálculos dos juros reais utilizando os juros nominais (Selic) e inflação:
Atualmente a taxa Selic está em torno dos: 14,15%
Inflação: 6,50%
Calculo do juro real a partir dos dados disponíveis:
Juro real (1+i) = (1+R) x (1+j)
Então: (1+1,415) = (1 + R) x (1+0,0650)
(2,41)=(1+R) x (1,0650)
(1+R)= 2,41
 1,0650
 (1+R) = 1,262
R= 1,262 – 1
R= 0,262 x 100 = 26, 20 %
Com base no juro real 26,20%, o grupo de investidores da ATPS resolveu investir em duas ações. A primeira ação pretendida exigiu um investimento inicial de R$ 5.500,00 com a promessa de retorno de três anos. A segunda ação exigiu o investimento de R$3.550,00 com promessa de retorno de 2 anos. Com base nessas informações serão feitos os seguintes cálculos:
26% em 3 anos= 2,000
26% em 1 ano = 1,260
R$5.550,00 . (2,000)= R$11.000,00
R$3.550,00 . (1,260) = R$4.410,00
Dados os riscos, em três anos os investidores terão um retorno de R$ 5.550,00 (100% do que foi investido). Em um ano terão retorno de R$910,00 (quase 27% do que foi investido). Analisando os cálculos o primeiro investimento é o mais rentável, apesar dos riscos.
Calcular os retornos esperados da companhia Água Doce:
	Investimentos em Ações na Companhia Agua Doce.
	 
	Período
	Aplicação
	Taxa de desconto**
	Taxa nominal (selic)
	Valor Futuro (Taxa de desconto)
	Valor futuro
	1
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$42.121,35
	2
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$60.097,28
	3
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$66.097,28
	4
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$72.541,76
	5
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$79.614,59
	6
	R$50.000,00 
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$87.377,01
	7
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$95.896,27
	8
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$105.246,15
	9
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$115.507,65
	10
	R$ 50.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 50.000,00
	R$126.769,65
	Total
	R$ 500.000,00
	26,20%
	14,15%
	R$ 500.000,00
	R$ 864.022,64
Interpretar o balanceamento entre risco e retorno, usando os números, no qual os desvios-padrão são: 170 para o projeto A e 130 para o projeto B, considerando que o retorno esperado para ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresenta menor risco.
Projeto A = 170/desvio
Projeto B = 130/desvio
Retorno esperado = 280
Projeto A = 170 = 0,607
Projeto B = 130 = 0,464
O risco do Projeto B é menor, e tem um melhor índice de balanceamento entre risco e retorno.
Etapa 3
AVALIAÇÃO DE AÇÕES E TÍTULOS
CONCEITO DE VALOR	
O valor de um ativo, tal como uma ação ordinária ou um título, é influenciado por três fatores principais: fluxo de caixa do ativo, taxa de crescimento do fluxo de caixa e risco ou incerteza do fluxo de caixa.
	O fluxo de caixa de ação ordinária ou ação preferencial é mensurado pelos seus dividendos anuais e pelas alterações nas cotações de seus preços. Os lucros aumentam o preço de um ativo e o risco o reduz todas as três condições seguintes são desejáveis para um crescimento contínuo no valor de qualquer ativo:
O ativo deve produzir fluxo de caixa continuamente;
O fluxo de caixa deve ter uma taxa de crescimento positiva;
O risco deve ser controlado
AVALIAÇÃO DE TÍTULOS
O valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros. Essa regra pode ser aplicada a qualquer ativo financeiro inclusive os títulos. As corporações emitem títulos para captar recursos necessários á expansão de suas operações. Dessa maneira, as corporações e também o governo que tomam empréstimos comprometem-se a pagar certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos. O valor de face de um título é o valor do título na data do seu vencimento. Como determinar o valor de um título:
Calcular o valor presente dos pagamentos de juros;
Calcular o valor presente do valor do face;
Somar os dois valores presentes;
AVALIAÇÃO DE AÇÕES PREFERENCIAS E ORDINÁRIA
Se uma taxa de juro aumentar, o preço de um título com uma taxa de cupom mais baixa declina. Essa relação inversa entre a taxa de juro e o preço do título se mantém verdadeira para ações ordinárias e preferenciais.
	 Os acionistas preferenciais recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos regulares. As ações preferenciais não têm data de resgate; portanto os dividendos pagos por essa ação podem ser considerados uma perpetuidade. 
Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, isto é, tornam-se proprietários da companhia. Os dividendos das ações ordinárias não são garantidos. A política de dividendo de cada companhia depende da lucratividade da empresa e da disponibilidade de fundos.
Calcular o retorno esperado (KS) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon, para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:
Fórmula do cálculo KS = KF + B x (KM – KF)
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
KS = KF + B x (KM – KF)
KS: 9,75 + 1,5 x (14 – 9,75)
KS: 9,75 + 1,5 x (4,25) = 6,37
KS= 9,75 + 6,37 = 16,12
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendo por ação no próximo ano
KS = KF + B x (KM – KF)
KS: 9,75 + 0,9 x (14 – 9,75)
KS: 9,75 + 0,9 x (4,25) = 3,82
KS= 9,75 + 3,82 = 13,57
Localizando a KS de ambas as companhias, a seguir será calculado o preço da ação através da fórmula:
Po = D1 / (Ks – g)
Companhia A:
Po = D1 / (ks-g) = R$ 6,00 / (0,1612 – 0,06) = R$ 59, 28 reais
Companhia B:
Po = D1 / (ks-g) = R$ 8,00 / (0,1357 – 0,05) = 93,34 reais
A companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão á taxa de 18% durante os próximos três anos, e, após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser de R$4,00. “Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinário?”.
Fórmula:
P3 = D3 (1+g)
(Ks – g)
Ano 0 - R$ 4,00
Ano 1 – R$ 4,72 - O último dividendo pago R$ 4,00 x 0,18 (18% da taxa de crescimento) = 0,72 + R$ 4,00 = R$ 4,72
 Ano 2 – R$ 5,57 - O último dividendo pago R$ 4,72 x 0,18 (18% da taxa de crescimento) = 0,85 + R$ 4,72 = R$ 5,57
Ano 3 – R$ 6,57 - O último dividendo pago R$ 5,57 x 0,15 (15% da taxa de crescimento) = 0,18 + R$ 5,57 = R$ 6,57
P³ = 6,57 = (1 + 0,07) = 7,03 = R$ 87,87 reais (Este será o preço mais alto oferecido aos acionistas)
Avaliar dois projetos industriais independentes, sendo que o investimento inicial para o Projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10, 75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos projetos. 
Projeto A = R$ 1.200.000,00. 
Projeção para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75%
Valor presente Líquido
	Ano
	Fluxo de caixa
	Fvpa 10%
	VP para cada ano
	1
	R$ 250.000,00
	0,909
	R$ 227.250,00
	2
	R$ 250.000,00
	1,736
	R$ 434.000,00
	3
	R$ 250.000,00
	2,487
	R$ 621.750,00
	4
	R$ 250.000,00
	3,170
	R$ 792.500,00
	5
	R$ 250.000,00
	3,791
	R$ 947.750,00
	6
	R$ 250.000,00
	4,355
	R$ 1.088.750,00
	7
	R$ 250.000,00
	4,868
	R$ 1.217.000,00
	8
	R$ 250.000,00
	5,335
	R$ 1.333.750,00
	9
	R$ 250.000,00
	5,759
	R$ 1.439.750,00
	10
	R$ 250.000,00
	6,145
	R$ 1.536.250,00
	Total
	R$ 9.638.750,00
VPL = VP – I
VP = R$ 9.638.750,00 – R$ 1.200.000,00
VP = R$ 8.438.750,00
Taxa interna de retorno
	
	Dividir o investimento inicial pelo fluxo de caixa.
R$ 1.200.000,00/R$ 250.000,00 = 4,8 (que é o FVPA de 16%).
A taxa mínima de corte é 10%, se a taxa mínima for maior que 12% o projeto será rejeitado.
Índice de lucratividade
	Ano
	Fluxo de caixa
	Fvpa 10%
	VP para cada ano
	1
	R$ 250.000,00
	0,909
	R$ 227.250,00
	2
	R$ 250.000,00
	0,826
	R$ 206.500,00
	3
	R$ 250.000,00
	0,751
	R$ 187.750,00
	4
	R$ 250.000,00
	0,683
	R$ 170.750,00
	5
	R$ 250.000,00
	0,621
	R$ 155.250,00
	6
	R$ 250.000,00
	0,564
	R$ 141.000,00
	7
	R$ 250.000,00
	0,513
	R$ 128.250,00
	8
	R$ 250.000,00
	0,467
	R$ 116.750,00
	9
	R$ 250.000,00
	0,424
	R$ 106.000,00
	10
	R$ 250.000,000,386
	R$ 96.500,00
	Total
	R$ 1.536.000,00
IL = VPEC/II
IL = R$ 1.536.000,00 / R$ 1.200.000,00 = 1,28
Já que o VPL é acima de 1 pode-se concluir que o projeto pode ser aceito.
Projeto B = R$ 1.560.000,00 
Projeção de anos, com taxa mínima de 10,75%.
Valor presente Líquido
	Ano
	Fluxo de caixa
	Fvpa 10%
	VP para cada ano
	1
	R$ 210.000,00
	0,909
	R$ 190.890,00
	2
	R$ 210.000,00
	1,736
	R$ 364.560,00
	3
	R$ 210.000,00
	2,487
	R$ 522.270,00
	4
	R$ 230.000,00
	3,170
	R$ 729.100,00
	5
	R$ 230.000,00
	3,791
	R$ 871.930,00
	6
	R$ 230.000,00
	4,355
	R$ 1.001.650,00
	7
	R$ 240.000,00
	4,868
	R$ 1.168.320,00
	8
	R$ 250.000,00
	5,335
	R$ 1.333.750,00
	9
	R$ 250.000,00
	5,759
	R$ 1.439.750,00
	10
	R$ 250.000,00
	6,145
	R$ 1.536.250,00
	Total
	R$ 9.158.470,00
VPL = VP – I
VP = R$ 9.158.470,00 – R$ 1.560.000,00
VP = R$ 7.598.470,00
Taxa interna de retorno
Calculo de TIR para fluxo de caixas constantes. O valor da taxa deve ser escolhido aleatoriamente.
	Ano
	Fluxo de caixa
	Fvpa 10%
	VP para cada ano
	1
	R$ 210.000,00
	0,909
	R$ 190.890,00
	2
	R$ 210.000,00
	0,826
	R$ 173.460,00
	3
	R$ 210.000,00
	0,751
	R$ 157.710,00
	4
	R$ 230.000,00
	0,683
	R$ 157.090,00
	5
	R$ 230.000,00
	0,621
	R$ 142.830,00
	6
	R$ 230.000,00
	0,564
	R$ 129.720,00
	7
	R$ 240.000,00
	0,513
	R$ 123.120,00
	8
	R$ 250.000,00
	0,467
	R$ 116.750,00
	9
	R$ 250.000,00
	0,424
	R$ 106.000,00
	10
	R$ 250.000,00
	0,386
	R$ 96.500,00
	Total
	R$ 1.551.780,00
Valor inicial de investimento R$ 1.560.00,00. O valor de 10% no TIR é o máximo que pode ser aplicado. Por esta razão o TIR está aprovado.
Índice de lucratividade
	Ano
	Fluxo de caixa
	Fvpa 10%
	VP para cada ano
	1
	R$ 210.000,00
	0,909
	R$ 190.890,00
	2
	R$ 210.000,00
	0,826
	R$ 173.460,00
	3
	R$ 210.000,00
	0,751
	R$ 157.710,00
	4
	R$ 230.000,00
	0,683
	R$ 157.090,00
	5
	R$ 230.000,00
	0,621
	R$ 142.830,00
	6
	R$ 230.000,00
	0,564
	R$ 129.720,00
	7
	R$ 240.000,00
	0,513
	R$ 123.120,00
	8
	R$ 250.000,00
	0,467
	R$ 116.750,00
	9
	R$ 250.000,00
	0,424
	R$ 106.000,00
	10
	R$ 250.000,00
	0,386
	R$ 96.500,00
	Total
	R$ 1.394.070,00
IL = VPEC/II
IL = R$ 1.394.070,00 / R$ 1.560.000,00 = 0,89
Valor abaixo de 1, índice de lucratividade rejeitado.
O projeto A mostra resultado negativo no TIR, e o projeto B no Índice de Lucratividade. Nestas condições é preciso avaliar ambos os investimentos para saber se são viáveis, ou se será melhor descartá-los para se fazer a busca por outros. 
Etapa 4
MÉTODOS DE ORÇAMENTOS E CAPITAIS DE RISCO (NO BRASIL)
Um investimento é chamado livre de risco se o seu retorno é estável e confiável. Os investidores geralmente consideram as letras do tesouro, emitidos pelo governo norte-americano, como um investimento livre de risco.
Não há projetos de riscos em orçamento de capital. Os fluxos de caixa futuros de um projeto inesperadamente podem aumentar ou diminuir. A perda de participação no mercado, aumento no custo de financiamento são fatores que podem reduzir os fluxos de caixa. A principal tarefa do analista de investimento é selecionar projetos sob condições de incerteza, já que há risco no orçamento de capital.
RISCO
Não há projetos livres de risco, porque os fluxos de caixa futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir.
Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados:
*Perda de participação no mercado
*Aumento no custo dos produtos vendidos
*Novas regulamentações ambientais
*Aumento no custo de financiamento.
LIVRE DE RISCO
Os investidores geralmente, consideram as letras do tesouro, emitidas pelo governo norte-americano, como num investimento livre de risco, sobretudo porque tem retornos certos e garantidos.
CERTEZA
É a de separar a duração dos fluxos de caixa de seu risco.
Os fluxos de caixa são convertidos em fluxos de caixa sem riscos (certos), que são descontados, então, pela taxa livre de risco.
SENSIBILIDADE
É um estudo de hipóteses ou suposições. Você pode estudar interessado em saber o que acontece ao VPL de um projeto se o fluxo de caixa crescer 10%, 20% ou 30% cada ano. Esses são os tipos de perguntas que o analista financeiro elabora quando quer mensurar o risco de um projeto utilizando analise de sensibilidade.
PAPM
O seu calculo é muito simples o retorno sobre um ativo livre de risco, o beta, (B) da ação ou da carteira, e o retorno sobre a carteira do mercado forem conhecidos.
Esse método considera um projeto como sendo uma ação, argumentando que o retorno de um projeto esta ligado ao retorno dos ativos totais da companhia, ou ao retorno de todo um setor.
SIMULAÇAO
Como os fluxos de caixa ou taxa de desconto que existirão de fato no futuro não são conhecidos, admitem-se vários fluxos de caixa e taxas de desconto, e os resultados são estudados. Esses casos baseados em hipóteses são chamados eventos simulados. São usados para estudar os VPL’s e as TIR’s de um projeto para diferentes fluxos de caixa com diferentes taxas de reinvestimento.
INFLAÇAO
Quando a inflação aumenta, o valor real dos fluxos de caixa esperados diminui. Se o analista não ajustar os fluxos de caixa ao risco da inflação, o VPL ou a TIR podem ficar artificialmente altos.
Portanto, as técnicas de orçamento de capital que ignoram a inflação estão sempre desajustadas. Como a inflação, provavelmente, está se tornando um problema econômico permanente, toda vez que uma decisão importante for tomada deve-se planejar como lidar com ela.
Como tratar com a inflação em orçamento de capital?
A resposta é que se deve ajustar tanto o fluxo de caixa como a taxa de desconto à taxa anual de inflação.
O custo total de capital de uma empresa representa as expectativas mínimas de remuneração das diversas fontes de financiamento (próprias e terceiros) lastreando suas operações.
O principio financeiro fundamental de toda empresa é oferecer um retorno de seus investimentos que cubra pelo menos a expectativa mínima de ganho de seus proprietários de capital.
Encontra-se uma impossibilidade de se apurar o custo de capital próprio no Brasil. Pelos parâmetros oferecidos dentro do contexto dos mercados emergentes e sua inconsistência, a que se procura é a adaptação de um modelo de avaliação do custo de capital próprio no Brasil, podendo suprir as dificuldades de cálculo e, da mesma forma, refletir todas as condições de incertezas associadas ao investimento. 
O mercado brasileiro apresenta elevada volatilidade dentre seus diversos índices financeiros. Esse fato impede uma definição mais confiável da tendência de comportamento futuro.
Os principais problemas presentes na realidade brasileira, limitando a qualidade das informações do modelo são: o mercado acionário brasileiro pouco expressivo em termos de companhias de capital aberto participantes do mercado acionário e em quantidade de papeis e volume de negociações.
Diante desses aspectos restritivos, pode-se concluir que não há como apurar-se o custo do capital próprio diretamente dos fundamentos do mercado financeiro brasileiro.
Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do projeto X sejam R$ 70.000,00 para os três primeiros anos , e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 ´para os três primeiros anos, e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual o projeto é o mais arriscado, se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?
PROJETO X
	ANO
	FLUXO DE CAIXA
	TAXA DE DESCONTO DE 10%
	RESULTADO 
	1
	R$ 70.000,00
	0,909
	R$ 63.630,00
	2
	R$ 70.000,00
	0,826
	R$ 57.820,00
	3
	R$ 70.000,00
	0,751
	R$ 52.570,00
	4
	R$ 130.000,00
	0,683
	R$ 88.790,00
	5
	R$ 130.000,00
	0,621
	R$ 80.730,00
	TOTAL GERAL
	R$ 343.540,00ANO
	FLUXO DE CAIXA
	TAXA DE DESCONTO DE 14%
	RESULTADO 
	1
	R$ 70.000,00
	0,877
	R$ 61.390,00
	2
	R$ 70.000,00
	0,769
	R$ 53.830,00
	3
	R$ 70.000,00
	0,675
	R$ 47.250,00
	4
	R$ 130.000,00
	0,592
	R$ 76.960,00
	5
	R$ 130.000,00
	0,519
	R$ 67.470,00
	TOTAL GERAL
	R$ 306.900,00
 TAXA DE 10% = R$ 343.540,00 – TAXA DE 14 % = R$ 306.900,00
DIFERENÇA DE R$ 36.640,00
PROJETO Z
	ANO
	FLUXO DE CAIXA
	TAXA DE DESCONTO DE 10%
	RESULTADO 
	1
	R$ 180.000,00
	0,909
	R$ 163.620,00
	2
	R$ 180.000,00
	0,826
	R$ 148.680,00
	3
	R$ 180.000,00
	0,751
	R$ 135.180,00
	4
	R$ 130.000,00
	0,683
	R$ 88.790,00
	5
	R$ 130.000,00
	0,621
	R$ 80.730,00
	TOTAL GERAL
	R$ 617.000,00
	ANO
	FLUXO DE CAIXA
	TAXA DE DESCONTO DE 14%
	RESULTADO 
	1
	R$ 180.000,00
	0,909
	R$ 157.860,00
	2
	R$ 180.000,00
	0,826
	R$ 138.420,00
	3
	R$ 180.000,00
	0,751
	R$ 121.500,00
	4
	R$ 130.000,00
	0,683
	R$ 76.960,00
	5
	R$ 130.000,00
	0,621
	R$ 67.470,00
	TOTAL GERAL
	R$ 562.210,00
TAXA DE 10% = R$ 617.000,00 – TAXA DE 14 % = R$ 562.210,00
DIFERENÇA DE R$ 54.790,00
Fica evidente que se a taxa de desconto mudar de 10% para 14% o projeto Z será o mais arriscado para se fazer um investimento.
Supor que vocês desejem encontrar o VPL (Valor Presente Líquido) de um projeto, mas não têm ideia de qual taxa de desconto utilizar. Vocês sabem, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa de risco é de 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Vocês acreditam também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.
Beta da companhia: 1,5
Taxa livre de risco: 8%
Dow Jones: 16%
Kp = Rf + Bp (km – fr)
Kp = 0,08 + 1,50 (0,16 – 0,08) = 0,20 ou 20 % (este é o nível de risco do investimento).
Calcular a viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y e Z.
Projeto X
	Ano
	VPL 
	Desvio Padrão
	Porcentagem
	1
	200
	12
	11%
	2
	300
	17
	5,7%
	3
	400
	21
	5,3%
	4
	500
	20
	4%
	5
	600
	33
	5,5%
Projeto Y
	Ano
	VPL 
	Desvio Padrão
	Porcentagem
	1
	150
	34
	22,9%
	2
	300
	41
	13,7%
	3
	450
	27
	6%
	4
	550
	30
	5,6%
	5
	670
	20
	3%
Projeto Z
	Ano
	VPL 
	Desvio Padrão
	Porcentagem
	1
	250
	10
	4%
	2
	380
	35
	9,2%
	3
	430
	54
	12%
	4
	640
	68
	10,7%
	5
	720
	62
	8,6%
Como se pode analisar a companhia Doce Sabor usou técnicas de simulação para levantar dados. Depois dos cálculos fica claro que o Projeto X é o mais viável.
CONCLUSÃO
	
	Para ter êxito, os administradores financeiros precisam se envolver com as mudanças que ocorrem constantemente no campo das finanças. Eles devem adotar os métodos que foram repassados nesta ATPS, para poder planejar melhor num ambiente de crescente competitividade.
	O conhecimento da administração financeira e orçamentaria é útil para produzir oportunidades impas para todo administrador que procura crescimento em seu negócio. Esta matéria auxiliam os administradores a tomar decisões envolvendo o melhor uso do caixa, a realização de operações eficientes, a melhor alocação de fundos entre os ativos e o financiamento eficaz de operações e investimentos. Para interpretar os demonstrativos financeiros usam-se, em parte, índices financeiros, relatórios gerenciais, demonstrativos de origens e aplicações de recursos e orçamentos de caixas, daí vem a importância da administração financeira na vida do gestor e de sua empresa.
BIBLIOGRÁFIA
https://administradores.com
https://bcb.gov.br
GROPPELLI, A. A. Administração Financeira. 3. Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. PLT 204
KUSTER, Edison; NOGACZ, Nilson Danny. Fundamentos básicos da Administração Financeira
NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio. Metodologia de Cálculo dos Custo do Capital do Brasil

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