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1 Filosofia do Conhecimento para Administração Aula 1 Prof. Luciano Stodulny Quais as concepções de homem que nortearam a história da filosofia? � As respostas dadas pela antropologia filosófica ao longo da história são válidas ainda hoje � É um modo de pensar � É uma postura diante do mundo � É um modo de se colocar diante da realidade, procurando refletir sobre os acontecimentos a partir de certas posições teóricas O que é filosofia? � A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo: • a política • a ciência • a técnica • a ética • a economia • a cultura • a arte Interrogações Filosóficas 1. O que é? 2. Por que é? 3. Como é? Crenças Cotidianas X Questões Filosóficas 2 Qual a concepção de homem entre os filósofos gregos? � Nas sociedades primitivas tribais a produção não permitia o acúmulo de bens, não havia excedente econômico � Toda formação histórico-social brota da ruína de uma antiga formação Sócrates (470-399 a.C.) Nascimento da Filosofia Clássica � Origem: o pensamento de Sócrates � Desenvolvimento: Platão e Aristóteles � Dificuldade de acesso ao pensamento socrático: Sócrates nada escreveu � Possível por meio dos “Diálogos de Platão” Sócrates – Atenas (470-399 a.C.) O que preciso fazer para ser feliz? Nosce Te Ipsum Conhece-te a ti mesmo. Ao despedir-se de seus discípulos, antes de beber a cicuta. Pintor francês David, 1787. O Homem em Platão (427-347 a.C.) e o Legado de Sócrates � A vida inteira de Platão constitui uma luta retórica e prática pela renovação da polis, pela restauração da comunidade orgânica e da ética comunitária 3 Anaxágoras Heraclito Tales Anaximandro Anaxímenes Platão Aristóteles Sócrates Empédocles Pitágoras Xenófanes Parménides Zenão Demócrito � Na percepção de Platão, o ideal da sociedade gentílica se converteu em fugaz escravismo � Platão elaborou doutrinas relativas à defesa do permanente e da negação do efêmero � O ideal levou Platão a estabelecer uma oposição entre o corpo e a alma A Herança de Platão � A concepção de homem como um eterno questionador � Qual é a essência do homem? � O que é o conhecimento? � Como delinear um Estado ideal? Teoria do Conhecimento � As ideias são o objeto visado pelo conhecimento racional � Os filósofos são os únicos que procuram o verdadeiro conhecimento, ultrapassando o domínio das aparências sensíveis 4 � A tarefa da filosofia é afastar a alma da investigação feita com os olhos, ouvidos e outros sentidos, levando-a a concentrar-se em si própria, para aí descobrir o ser, aquilo que é � A alma deve, assim, separar-se o máximo possível do corpo (mundo sensível), preparando-se para a morte (o regresso ao mundo das ideias) Platão e a Política “(...) presentemente estamos a modelar, segundo cremos, a cidade feliz (...)”. “(…) a nossa cidade, se de fato foi bem fundada, é totalmente boa […] é sábia, corajosa, temperante e justa”. Platã o “(...) atrair a alma para a verdade e produzir o pensamento filosófico, que leva a começar, a voltar o espírito para as alturas, e não cá para baixo [...]. É essa a minha escolha: falar, perguntar e responder sobretudo para mim mesmo [...] quem for capaz de ter uma vista de conjunto é dialético; quem o não for, não é.” 1 Filosofia do Conhecimento para Administração Aula 2 Prof. Luciano Stodulny Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) Estagira (Macedônia) Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão utilizava os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador. (...) (...) Embora ele também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi apenas uma parte das suas obras, produzidas em forma descritiva e ordenada Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno na corte de Pela, isso facilitou suas pesquisas porque, quando Alexandre expandiu o império Macedônico, (...) o filósofo teve acesso às informações sobre as formas de governo e sobre o mundo natural (do qual Aristóteles fez uma das primeiras classificações conhecidas) O que é o ser? Os indivíduos são compostos de materia (hyle) e forma (eidos) A matéria é o princípio da individuação A forma é a maneira como, em cada indivíduo, a matéria se organiza 2 Matéria e forma, no entanto, são indissociáveis, constituindo o indivíduo Não existem formas ou ideias puras; o intelecto humano separa a forma da materia, como (…) (…) abstração que identifica cada indivíduo Na metafísica encontramos três distinções sobre a teoria aristotélica do ser 1.Essência e acidente: a essência é aquilo que faz com que a coisa seja aquilo que é o acidente é a característica mutável, que explica a mudança O Ser em Aristóteles • Exemplo: Sócrates é um ser humano O elemento humano é a essência de Sócrates, porque ele não pode ser homem se não for humano • Exemplo: Sócrates é calvo Ser calvo é um acidente, porque não interfere na identificação do ser 2.Necessidade e contingência: as características essenciais são necessárias; a coisa não pode deixar de ter, caso contrário deixa de ser o que é ao passo que as contingentes são variáveis 3 • Exemplo: a ilha é cercada por água A água é o elemento necessário, sem água não temos ilha • Exemplo: a ilha é bonita A beleza aqui é contingente, porque a ilha pode ser definida tanto como bonita quanto feia, porém isso não afeta o fato de ser uma ilha 3.Ato e potência: explica a mudança e a transformação uma coisa pode ser una e múltipla • Exemplo: uma semente é, em ato, uma semente • mas a semente possui em potência a árvore Aristóteles define o homem como “animal político” Ser cidadão é participar da administração, da coisa pública Aristóteles – A Cidade e o Cidadão 4 “Todos os homens que diferem de seus semelhantes tanto quanto a alma difere do corpo e o homem da fera são escravos por natureza e, para eles, o melhor partido (...) (...) é submeter-se à autoridade de alguém. [...] os escravos e os animais domésticos são utilizados para os serviços necessários ao corpo.” (Aristóteles) Mas o que é felicidade? • Para a maioria, o prazer • Mas a vida gasta para o prazer é a vida que nos torna “semelhante ao escravo”, uma vida “digna dos animais” Aristóteles e a Felicidade como Fim Supremo do Homem • Para outros, a felicidade é juntar riquezas • Mas essa, para Aristóteles, é a mais absurda das vidas, chegando a ser vida “contra a natureza”, porque a riqueza é meio para outras coisas, não podendo, portanto, valer como fim O bem supremo, realizável pelo homem, consiste em aperfeiçoar-se enquanto homem O homem que quer viver bem deve viver, sempre, segundo a razão A virtude para este autor, será uma espécie de meio-termo, termo médio entre os extremos, evitando, assim por dizer, o excesso e a deficiência, uma vez que a justiça é uma virtude que só pode ser (...) 5 (...) praticada em relação ao outro e de modo consciente. O objeto da justiça é realizar a felicidade na polis, o seu oposto, a injustiça, poderá ocorrer por falta ou por excesso 1 Filosofia do Conhecimento para Administração Aula 3 Prof. Luciano Stodulny O Cristianismo O cristianismo nasceu do mito, de Moisés, das parábolas, das histórias sobre Jesus e de pitadasde misticismo Poderia ter morrido como outro culto qualquer São Paulo salvou o cristianismo juntando-o à filosofia grega Assim, o cristianismo e a filosofia mativeram uma íntima relação por mais de mil anos Diferente da filosofia, o cristianismo tinha resposta para tudo – a resposta, em geral, era Deus Com o tempo a filosofia ficou mais metafísica e mais (…) (…) interessada na estrutura da alma do que na ciência ou na política ou, até mesmo, na ética A filosofia pura fica desiludida O cristianismo, como todas as religiões, desenvolveu-se com o tempo e tornou-se uma ambiciosa síntese de muitos elementos Tendo assimilado o neoplatonismo, o cristianismo dominaria a filosofia até o Renascimento 2 O livre pensar só seria possível se fosse um livre pensar cristão Hipácia (370-415 d.C.) – fim do livre pensar A partir daí a filosofia decaiu e deu início ao que conhecemos como a Idade das Trevas O mundo é explicado por dois princípios autônomos e em conflito entre si: um bom, o da luz, e outro mau, o das trevas Exemplo: Sócrates é calvo. Filosofia Cristã Denomina-se filosofia cristã o período que vai do século I ao século XIV É dividida em duas épocas: • a primeira, conhecida como filosofia Patrística, vai até o século V • a segunda, chamada de Escolástica ou Medieval, data do século X ao XIV 3 Filosofia Patrística São Justino (por volta de 165 d.C.) parte do conceito de logos, estabelecendo uma ponte entre a filosofia pagã e o cristianismo Tertuliano (por volta de 155 d.C.) acredita que existe uma oposição radical entre a fé e a razão – “os antigos adulteraram a verdade” Santo Agostinho (354-430) é o mais marcante desta época. Tornou sensível os grandes temas que preocupam o ser humano: o bem e o mal, (…) (…) a liberdade, o destino humano, a história e a sociedade Santo Agostinho formulou o problema da relação entre fé e razão – “Ao lado da fé, na revelação, o desejo de penetrar e compreender, com a razão, o conteúdo da mesma” Reinterpreta Platão para conciliá-lo com os dogmas do cristianismo. Assim, apresenta uma nova versão da teoria das ideias, modificando-a em sentido cristão, para explicar a criação do mundo. “Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divinas. Essas ideias não existem em um mundo à parte, como afirmava Platão, mas na própria sabedoria divina”. 4 A Escolástica Medieval Tomás de Aquino (1221-1274) • O pensamento de São Tomás de Aquino teve imensa influência em sua época, estendendo-se até os dias atuais • A suma teológica ainda é a filosofia oficial da Igreja Tomás de Aquino apresenta cinco provas da existência de Deus 1.O argumento do movimento: o movimento está em toda parte, logo alguém o causa – portanto, conforme Aristóteles, deve haver um Deus como o motor imóvel 2.O argumento das causas: quem causa as causas? Existiria uma causa primeira, incausada? Aquino diz sim 3.O argumento da contingência: como explicar a contingência na natureza? Um ser necessário, que esteja além da contingência 4.O argumento dos graus de perfeição: notamos graus de perfeição na natureza. Isso implica na noção de perfeição, que, por sua vez, implica no que podemos chamar de um ser perfeito 5 5.O argumento da ordem universal: Aquino assinala que, em tudo que vemos, há “adaptação” ou “acordo” Os peixes precisam nadar, portanto tem nadadeiras e rabo, (...) (...) os cães precisam roer ossos, portanto tem dentes fortes Podemos afirmar isso como “desígnio” – a manifestação de uma inteligência que organiza as coisas Mentalidade medieval • Ideias ligadas ao domínio cultural da Igreja Católica • Apenas alguns padres e monges sabem ler e escrever livros, estes feitos à mão • A cultura não é escrita • Teocentrismo – “Deus é o centro de tudo” • A razão deve estar subordinada à fé • O ser humano é visto com certo desprezo porque é um pecador • Merecemos sofrer porque somos pecadores • A verdade deve ser encontrada nas tradições da sociedade medieval, no que estava escrito na Bíblia, na autoridade da Igreja e dos autores antigos e consagrados (Aristóteles e São Tómas de Aquino) 1 Filosofia do Conhecimento para Administração Aula 4 Prof. Luciano Stodulny Renascimento e Humanismo � Caracterizava-se principalmente pela afirmação dos valores humanistas nas artes e na vida cotidiana � O ser humano é colocado como fonte de objeto e saber � O Teocentrismo Medieval foi substituído pelo Antropocentrismo da Idade Moderna � Teocentrismo: visão de mundo que considera Deus como centro do Universo � Antropocentrismo: visão de mundo que considera o Homem como centro do Universo �Humanismo: valorização do Homem sem perder a importância de Deus, o qual está no fundo da alma de cada ser humano � A história da humanidade alterna períodos obscuros e iluminados, de ignorância e esclarecimentos � Responsáveis pela divisão tradicional da História (Idades Antiga, Média e Moderna) � Valorização da cultura greco-romana 2 O Renascimento Italiano � Surgimento do mecenato: financiamento do movimento artístico por burgueses, nobres e papas � Surgimento da técnica da perspectiva, que representava no desenho e na pintura as diversas distâncias e proporções entre os objetos Nicolau Maquiavel � Maior pensador político de sua época � Escreveu “O Príncipe – Reflexões sobre o poder do Estado”, atacando as tradições medievais e separando a moral da religião � “Os fins justificam os meios” – tudo o que garante o poder é válido Leonardo da Vinci � Arquiteto, matemático, físico, inventor, pintor, estudante de anatomia � Suas principais obras são: Monalisa, Gioconda e A Última Ceia 3 4 � O renascimento espalhou-se para vários países da Europa, sendo eles: • Países Baixos: destaca-se Erasmo de Roterdã, com Ensaios da Loucura, no qual criticou a sociedade da época • França: destacou-se François de Rebelais, que satirizou a Monarquia e o Cristianismo • Inglaterra: o principal representante do renascimento inglês foi Willian Shakespeare � Muitos intelectuais não faziam parte da Igreja; suas obras estavam ligadas à vida ativa e variada das cidades � A invenção da imprensa torna os livros mais baratos e populares, fazendo crescer o número de pessoas alfabetizadas � A verdade sobre a natureza deve ser obtida por meio da experiência da observação, guiada pelo uso da razão 1 Filosofia do Conhecimento para Administração Aula 5 Prof. Luciano Stodulny Mudanças Intelectuais Sujeito do conhecimento � A filosofia questiona a capacidade do intelecto humano para conhecer e demonstrar a verdade dos conhecimentos � É a volta do pensamento sobre si mesmo para descobrir sua capacidade de conhecer Como o intelecto pode conhecer o que é diferente dele? � As coisas exteriores podem ser conhecidas por meio de conceitos, ideias ou representações � A realidade pode ser captada pelas ideias A ideia de conquista científica e técnica de toda a realidade � A realidade é concebida como um sistema racional de mecanismos físico-matemáticos que deu a origem à ciência clássica, ou seja, a mecânica � A mecânica é baseada em relações de causa e efeito 2 � Por meio das relações de causa e efeito são descritos, interpretados e explicados todosos fatos da realidade: astronomia, física, química, psicologia, política, artes etc. � Nasce a ideia de que o homem poderá dominar tecnicamente a natureza e a sociedade � A conquista científica e técnica de toda a realidade aconteceria a partir da explicação mecânica e matemática do Universo, da invenção das máquinas e graças às experiências físicas e químicas As Convicções � Existia a convicção de que a razão humana é capaz de conhecer a origem, as causas e os efeitos das paixões e das emoções e governá-las e dominá-las � Acreditava-se também que a razão é capaz de definir para cada sociedade qual o melhor regime político e como mantê-lo racionalmente Principais Pensadores � Francis Bacon � René Descartes � Galileu � Pascal � Hobbes � Espinosa � John Locke � Newton Empirismo � O conhecimento é visto como resultado da experiência sensível � Limita o conhecimento à vivência, só aceitando verdades que possam ser comprovadas pelos sentidos � Rejeita enunciados metafísicos (extrapolam o mundo físico) 3 � Provoca uma revolução na ciência � Com a valorização da experiência, o conhecimento científico passa a querer dominar a natureza, buscando resultados práticos � Antes, a ciência se contentava em contemplar, observar a natureza O precursor – Francis Bacon (1561-1626) � É o precursor do empirismo moderno � Alia teoria e experiência O fundador – John Locke (1632-1704) � Funda a escola empirista, a segunda mais importante da filosofia moderna � Discorda de Descartes sobre as ideias nascidas com o espírito Método Cartesiano René Descartes � Descartes tornou-se o pai do mundo moderno � Não somente a Ciência e a Filosofia Contemporâneas decorrem do seu pensamento, mas a própria estrutura da nossa civilização se enraíza nele � Descartes fundamenta-se na razão humana, sendo a base desse sistema o Cogito, ergo sum (Penso, logo existo) 4 Renê Descartes (1596-1650) � Sustenta o método matemático dedutivo; pensamento racionalista moderno � Sustenta que os elementos fundamentais do método matemático são expressos em quatro regras: Desenvolvimento Histórico do Método Científico 1. regra da evidência – “Não acolher jamais como verdadeira uma coisa que não se reconheça evidentemente como tal, isto é, evitar a precipitação e o preconceito” 2. regra da análise – “Dividir cada uma das dificuldades em tantas partes necessárias para melhor resolvê-las” 3. regra da síntese – “Ir do mais simples ao mais complexo” 4. regra da enumeração – “Realizar sempre enumerações tão cuidadas e revisões gerais que se possa ter certeza de nada haver omitido” 1 Filosofia do Conhecimento para Administração Aula 6 Prof. Luciano Stodulny A Modernidade Consolidada Trabalho Latim: tripallium Instrumento de tortura formado por três paus Modernidade industrial Êxodo rural Concentração de renda X Aumento da pobreza Formação de cidades Para Marx, o trabalho é uma capacidade exclusivamente humana O trabalho deve satisfazer o homem Porém no sistema capitalista o trabalho gera a alienação A divisão do trabalho torna o trabalhador “cada vez mais unilateral e dependente” por exigir especializações sempre crescentes, que têm como objetivo a adaptação dos sujeitos às máquinas e aos processos industriais. (MARX) 2 Com a automatização o trabalho humano foi substituído pelas máquinas Gerou-se um grande número de desempregados O homem continua perdendo sua “humanidade” “Quanto mais o trabalhador produz, menos tem de consumir; quanto mais civilizado o produto, mais desumano o trabalhador. Mais o trabalhador diminui em inteligência e se torna escravo da natureza.” (MARX) Alienação Salário Operário: indivíduo que é obrigado a sobreviver da sua força de trabalho Salário: valor da força de trabalho Trabalho, Valor e Lucro O capitalismo vê a força de trabalho como mercadoria, porém a única capaz de criar valor O trabalho é reconhecido como a verdadeira fonte de riqueza das sociedades 3 Mais-valia Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho de três horas Meios de produção + salário 120 +30 150 Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho de nove horas Meios de produção 120∙3 = + salário Esse valor excedente, produzido pelo operário, é o que Marx chama de mais-valia 360 +30 390 390 : 3 = 130 Mais-valia absoluta • O capitalista procura aumentar constantemente a jornada de trabalho Mais-valia relativa • Quando a mecanização faz com que a maquinaria desenvolvida produza cada vez mais Materialismo Histórico Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer, reflete a forma como os homens organizam-se para a produção social de bens. Karl Marx É o conjunto de ideias, concepções, pensamentos ou opiniões sobre algum ponto sujeito a discussão. Ideologia: Sentido Amplo Exemplo de Alienação • O trabalhador não se reconhece no produto, ou seja, as condições de trabalho, os fins reais e o valor independem do produtor • O trabalho não depende do próprio trabalhador, mas do proprietário e das condições de trabalho oferecidas por ele 4 Surgimento da Ideologia para Marx Ideias autonomizadas dominantes de uma época Sua origem é a divisão da sociedade em proprietários e não proprietários, explorados e exploradores O que faz a ideologia? Transforma as ideias particulares da classe dominante em ideias universais É, portanto, uma ilusão necessária à dominação Conceito de Ideologia Instrumento de dominação de classe, que tem por função dissimular e ocultar as divisões sociais como divisões de classes Impõe a conveniência (...) (...) daqueles que estão no poder, utilizada pela classe que explora economicamente, por aqueles que mantêm seus privilégios e pela classe que domina politicamente O existencialismo afirma que o homem é inteiramente responsável por aquilo que é Sobre os valores, afirma que o homem é quem os cria E o valor da vida é o sentido que cada homem escolhe para si mesmo Existencialismo VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza Principais Períodos da História da Filosofia 5 VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período Sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco-Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus VII-XIV Filosofia Medieval Teologia VII-V Período Cosmológico Origem domundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus VII-XIV Filosofia Medieval teologia XIV-XVI Renascimento Política, conhecimento técnicas VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus VII-XIV Filosofia Medieval teologia XIV-XVI Renascimento Política, conhecimento técnicas VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus XVI-XIX Filosofia Moderna XVIII-XIX Iluminismo: razão 6 VII-XIV Filosofia Medieval teologia XIV-XVI Renascimento Política, conhecimento técnicas VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus XVI-XIX Filosofia Moderna XVIII-XIX Iluminismo: razão Filosofia Antiga VII-XIV Filosofia Medieval teologia XIV-XVI Renascimento Política, conhecimento técnicas VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus XVI-XIX Filosofia Moderna XVIII-XIX Iluminismo: razão Filosofia Antiga Filosofia Medieval VII-XIV Filosofia Medieval teologia XIV-XVI Renascimento Política, conhecimento técnicas VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus XVI-XIX Filosofia Moderna XVIII-XIX Iluminismo: razão Filosofia Antiga Filosofia Medieval Filosofia Moderna VII-XIV Filosofia Medieval teologia XIV-XVI Renascimento Política, conhecimento técnicas 34 VII-V Período Cosmológico Origem do mundo e as causas das transformações da natureza V-IV Período Antropológico ou Socrático Investiga as questões humanas: a ética política e as técnicas IV-III Período sistemático Sistematização sobre cosmologia e antropologia, mostrando que tudo pode ser objeto do conhecimento filosófico III-ano 0-VII Período Helenístico ou Greco Romano I-VII Patrística: ética, conhecimento, relação homem – natureza – deus XVI-XIX Filosofia Moderna XVIII-XIX Iluminismo: razão Filosofia Antiga Filosofia Medieval Filosofia Moderna Filosofia Contemporânea: meados do século XIX até hoje Slides - Filosofia do Conhecimento para Administração - aula 1 Slides - Filosofia do Conhecimento para Administração - aula 2 Slides - Filosofia do Conhecimento para Administração - aula 3 Slides - Filosofia do Conhecimento para Administração - aula 4 Slides - Filosofia do Conhecimento para Administração - aula 5 Slides - Filosofia do Conhecimento para Administração - aula 6
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