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c Como podemos definir o senso comum? Aquilo que assimilamos por tradição. Ideias que nos ajudam a interpretar a vida e a julgar certas situações. Na verdade, estamos mergulhados no senso comum, que geralmente se apresenta como um saber ingênuo, fragmentado e por vezes conservador. O senso comum pode ser caracterizado em: Espontâneo – Primário, simples e elementar. Nasce da tentativa do homem resolver seus problemas no dia a dia. Ametódico – Porque não possui um método, ou seja, um procedimento, uma técnica. Empírico – Se baseia na experiência cotidiana comum. Ingênuo ou Acrítico – Não é crítico, não se coloca como problema e não se questiona enquanto saber. Subjetivo – É relativo ao sujeito do conhecimento. É formado por juízos pessoais a respeito das coisas, ocorrendo o envolvimento emocional e valorativo de quem observa. Um exemplo: Por que o gato preto é considerado mau agouro? “Tal crença surgiu na Inglaterra, no séc. 16, quando um repentino aumento da população de gatos desencadeou uma perseguição aos animais. Numa noite de 1560, um gato preto foi ferido a pedradas. Encurralado, refugiou-se na casa de uma velhinha, que por sinal costumava dar abrigo a gatos de rua. No dia seguinte, a velhinha apareceu toda machucada, o que fez a população achar que ela era uma bruxa e o gato, um disfarce noturno. O episódio bastou para condenar os gatos pretos. A matança se espalhou pela Europa e só diminuiu a partir de 1630, quando o rei Luís 13 proibiu a prática”. Aqui está mais um exemplo de conhecimento que não necessita de comprovação, onde o que se sabe se sabe pelo que se ouviu dizer e pronto, ou seja, o conhecimento empírico determina que o gato preto seja considerado mau agouro. Atenção! É preciso ressaltar que senso comum não é o mesmo que bom senso, uma vez que este revela certo refinamento das ideias, uma elaboração mais coerente do saber comum. No mundo acadêmico, fazer ciência é importante porque nos permite alterar a natureza e a nós mesmos. É da academia que saem o maior número de cientistas- pesquisadores. Você sabe o que significa a palavra religião? A relação entre o conhecimento científico e teológico... Enquanto o conhecimento científico se fundamenta na evidência dos fatos observáveis e a Filosofia na lógica de seus enunciados, o conhecimento teológico se preocupa com a revelação divina. O conhecimento teológico ou religioso passa necessariamente por representações abstratas que influenciam as ações no mundo da vida, bem como conferem sentido às angústias e inquietações da consciência. Neste ponto não só representa uma explicação sobre a origem de todas as coisas como desvela o modo de determinada cultura entender e interpretar a sua própria existência. O Conhecimento Científico está estritamente ligado a Ciência. Mas afinal, o que é Ciência? Ciência é um saber racional e objetivo, que se atém aos fatos podendo transcendê-los. A Ciência depende da investigação metodológica o que a torna analítica e requer exatidão e clareza na busca e aplicação de leis, podendo se usar de predições úteis, porém verificáveis. Quais as características do conhecimento científico? Saber racional que obedece a regras, leis, princípios e se contrapõe ao saber ilusório, às emoções e às crenças; Saber lógico e sistemático porque as ideias formam uma ordem coerente; Saber verificável e metódico, pois é passível de exame para ter sua pretensão confirmada ou não. Para tanto segue uma técnica, um procedimento. O que podemos entender por Filosofia? “A filosofia é um modo de pensar que acompanha o ser humano na tarefa de compreender o mundo e agir sobre ele. Mais que postura teórica, é uma atitude diante da vida, tanto nas condições corriqueiras como nas situações-limites que exigem decisões cruciais.” Veja como caracterizam o conhecimento filosófico: Radical – Originada do Latim radix, radicis significa raiz e, no sentido figurado, “fundamento”, “base”. A filosofia é considerada radical porque busca explicitar os conceitos que estão na base do pensar e do agir. Investiga as raízes, os princípios que orientam nossa existência. Rigorosa – FALTA ESSA PARTE NO SIA Saber de Conjunto – Ter como característica o Saber em conjunto. Significa que a filosofia é globalizante porque, ao examinar, observa os diversos aspectos de um problema e por visar o todo, ela se torna interdisciplinar. Atenção! Conclui-se então, que o conhecimento filosófico... “... nos permite ter mais de uma dimensão (...). É a filosofia que dá o distanciamento para a avaliação dos fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se destinam. (...) Portanto, a filosofia é a possibilidade de transcendência humana, ou seja, a capacidade de superar a situação dada e não escolhida. (...) A filosofia impede a estagnação.”
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