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DOS PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CLESYO KYM DA SILVA SOUTO MAIOR HELLEM PATRICIA SOUSA VERAS BELÉM OUTUBRO - 2015 CLESYO KYM DA SILVA SOUTO MAIOR HELLEM PATRICIA SOUSA VERAS GEORGES GURVITCH E O DIREITO SOCIAL Trabalho apresentado ao Professor JOÃO AZULAY da disciplina DIREITO ADMINISTRATIVO I da turma NB, do curso de DIREITO DOS PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Os poderes da Administração pública surgem como instrumentos outorgados pelo ordenamento jurídico à Administração para preservar o interesse da coletividade. O poder vinculado é aquele no qual o administrador se encontra absolutamente preso ao expresso em Lei, estabelecendo um único comportamento a ser adotado, não existindo espaço para juízo de conveniência e oportunidade, ou seja, o administrador só pode fazer o que a Lei lhe permitir. Ex: Quando o servidor completar 70 anos o Administrador tem que aposentá-lo, pois a Lei prevê este único comportamento. No poder discricionário, não há uma vinculação absoluta ao enunciado da Lei, como observamos no poder vinculado, ou seja, não fica estabelecido um único comportamento a ser adotado em situações concretas, logo, o administrador pode conceder ou não a uma solicitação dependendo da situação em concreto, onde podemos usar como exemplo o pedido de porte de arma por civis. Ora, se no poder vinculado não há espaço para juízo de conveniência e oportunidade, aqui, para que seja analisado o caso em concreto necessita de tal requisito, conforme exemplo citado ao norte, dependendo de cada caso em concreto o porte de arma poderá ser concedido ou não. O poder hierárquico da Administração é aquele de se auto organizar, isto é, distribuir funções aos seus órgãos e fiscalizar seus agentes. É importante conhecer a estrutura da Administração não apenas como um servidor que faça parte dela, mas quem está de fora do arcabouço administrativo também, ora, quando um servidor ingressar na Administração Pública, já saberá quem é o seu superior Hierárquico de quem irá obedecer às ordens, assim como alguém que pretenda litigar com a Administração, pois precisa conhecer a estrutura. O poder disciplinar, atribuído à Administração pública, serve para aplicar sanções administrativas aos seus agentes em caráter de práticas de infrações funcionais, ou seja, no exercício da função ou fora dela desde que se use do seu cargo para prática do ato ilícito. Vale ressaltar que em se tratando de Administração pública, as sanções aplicáveis são: Advertência, multa, suspensão e demissão, outrora, poderão ser aplicadas ao caso concreto a sanção penal e civil, embora ambas não façam parte do poder disciplinar. O poder normativo confere à Administração pública autonomia para expedir decretos e regulamentos. Os decretos podem ser: - Decretos e regulamentos de execução ou decretos regulamentares, os quais dependem de Lei anterior para serem editados, cujo objetivo é oferecer fiel execução à Lei. Esta modalidade de decreto sofrerá um controle de Legalidade caso ultrapasse os limites estabelecidos em Lei. - Decretos e regulamentos autônomos, diferentemente como descrito acima, este depende de Lei anterior para que possam ser editados, pois são regulamentados pela própria Constituição Federal, sofrendo assim controle de Constitucionalidade quando extrapolarem os limites que lhe eram permitidos. E por último e não menos importante, embora , na minha opinião essencial para o bom funcionamento da Administração, tal poder confere à Administração Pública restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de Direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar o interesse da coletividade. O poder de polícia pode se apresentar através de atos gerais ou específicos. Ex: Uma portaria proibindo a venda de bebidas alcoólicas a menores (gerais); Interdição de um restaurante por falta de higiene (específico). Desta forma observamos que o poder de polícia confere à administração pública o poder de fiscalizar e garantir o Direito de coletividade.
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